MIXTO
Mixto Esporte Clube é um clube brasileiro de futebol da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Suas cores são preto e branco.
Nome Mixto
Esporte Clube
Alcunhas Alvinegro da Getúlio Vargas
Tigre da Vargas
Tigre da Vargas
Torcedor/Adepto Mixtense
Capacidade 44.000
pessoas
Presidente Paulo
Cesar Gatão
Treinador Gilson
Paulino
HISTORIA DO MIXTO
Introdução
Considerado o clube mais popular de Mato Grosso,
possuindo a maior torcida do estado, é também o maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense, com 24 conquistas, além de ser o único a ter
conquistado o tetracampeonato (em duas oportunidades, de 1951 a 1954 e de 1979 a 1982).
Participou dos Campeonatos Brasileiros de 1976 a 1986. Seu
maior rival é o Operário
Futebol Clube com quem
faz o Clássico dos Milhões.
História
Em plena Cuiabá da década de 1930 do século XX, no centro
geodésico da América Latina, nascia o clube que tempos depois se tornaria o
mais querido do estado do Mato Grosso, símbolo esportivo e cultural da
"Cuiabania".
A história do Mixto Esporte Clube se confunde com a
história da Cuiabá do século passado, sendo parte
das tradicionais marchas carnavalescas e festas populares, o Mixto se tornou o
orgulho dos cuiabanos levando o nome da cidade por vários cantos do Brasil. Até
os dias de hoje fortificando-se como um clube das massas, do sotaque, da
culinária, das crenças e do modo de vida do cuiabano.
Uma História Emocionante
No dia 20 de maio de 1934, na Rua
Sete de Setembro no centro de Cuiabá, quase em frente da Igreja Senhor dos Passos, mais
especificamente na antiga Livraria Pepe (um casarão construído em estilo
colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é fundado o
‘Mixto Sport Club’ (Assim era a grafia original do nome do clube).
Reunidos no casarão de estilo colonial, Ranulfo
Paes de Barros, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira,
Avelino Hugueney de Siqueira (maninho), e Zulmira Dandrade Canavarros,
decidiram fundar um clube esportivo, mas estavam determinados na construção de
um clube diferente: Um clube que reunisse homens e mulheres para o
entretenimento cultural e esportivo, algo incomum para a época, no qual os
clubes esportivos era majoritariamente somente para homens.
As Raízes do clube
O clube que se transformou em Mixto Esporte Clube
foi outrora o Clube Esportivo Feminino, dedicado a discussões e saraus sobre a
literatura mato-grossense, brasileira e européia. Que se misturou com o Clube
Esporte Pelote, liderado por Nali Hugueney e também por Zulmira Canavarros.
O Pelote era um time de Vôlei feminino que surgiu para por fim à invencibilidade
da equipe do Bosque, funcionava numa quadra de esportes, no bairro da Boa
Morte, próximo a antiga sede do Mixto, entre as ruas Cândido Mariano e Campo
Grande. Ao final dos jogos de vôlei eram realizados no mesmo local,
tradicionais bailes, que continuaram como tradição na vida do clube alvi-negro.
O Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928 pela professora Zulmira
Canavarros, que liderando um grupo de moças cuiabanas, criou um clube composto
somente por mulheres, onde buscavam promover recreação, esporte e cultura. Após
a fundação do Mixto ambos se separaram em suas trajetórias, tornando-se o Mixto
um clube centrado no lazer esportivo, e o Clube feminino no lazer músical. O
Clube Feminino possui sua sede na Rua Barão de Melgaço esquina com a rua Campo
Grande, próximo à antiga sede do Mixto, num casarão tombado pelo Patrimônio
Histórico de Mato Grosso.
Nas origens do Mixto uma mescla de cultura
literária, tradicões regionais, e esportes praticados por homens e mulheres,
assim começa o legado do clube considerado o mais querido clube de Mato Grosso.
A origem do nome e as cores
Os fundadores, logo debruçaram-se então a escolher
um nome e as cores para o novo clube. Várias opções de nomes surgiram mais o
consenso era com o nome Mixto, pois essa palavra tem o significado de mistura
de coisas diferentes, ou opostas. O nome representava perfeitamente a ideologia
do novo clube, um clube formado sem preconceitos, por mulheres e homens.
Segundo a grafia atual da língua portuguesa, o
vocábulo "misto" deve ser escrito com "S", no entanto o uso
da letra "X" no lugar do "S" se deve ao fato de que na
época da criação do clube a palavra era grafada dessa forma. Os tempos mudaram,
houve reformas ortográficas na língua portuguesa alterando a grafia de diversas
palavras, inclusive dessa, mas preservou-se a grafia original do nome do time,
como o de registro, alterando com o tempo o restante do nome: de Sport Club,
para Esporte Clube.
As cores do Mixto não podiam ser outra se não o
preto e branco. Duas cores opostas mais ao mesmo tempo essências, base para a
formação de qualquer outra cor. Branco e preto, homens e mulheres, assim nasce
as cores do alvinegro mais querido do Centro Oeste.
A Construção da Sede Mixtense
O Patrimônio Mixtense era a prioridade dos
fundadores e de seus recém associados, que crescia rapidamente. Logo os
associados do 'Mixto Sport Club' levantaram os recursos e o investiram na
construção de uma sede física e de espaços recreativos e esportivos.
2001
Uniforme novo, campo de treinamento e alojamentos;
as novidades na apresentação do elenco do Mixto pararam por aí. A comissão
técnica é a mesma que esteve à frente do Berga no Estadual do ano passado, com
Éder Taques como treinador, Gilmar Ferreira na preparação física, Wanderley da
Hora como treinador de goleiros e Luís Carlos Tingo como dublê de supervisor.
Com exceção do volante Manu e do atacante Polaco, indicados pelo próprio Éder
Taques, os novos "contratados" já são velhos conhecidos da torcida
cuiabana: Chiba (lateral-esquerdo que defendeu o Operário e o Palmeiras de
Barra do Bugres); Hugo (zagueiro e médio volante que jogou no Operário e no
Berga), Renatinho (lateral-direito, ex-Operário) e Alexandrinho, do próprio
Mixto e é só.
Time: Denilson; Odair, Sirley, Hugo e Renatinho;
Láudio, Cícero, Manu e Anderson; André e Wilson. Treinador: Éder Taques
2002
O presidente era Wilson Bregunci que chegou com
promessas de priorizar a reestruturação do patrimônio do clube, o que incluia a
construção do esperado Centro de Treinamento. Mas não foi feito. No entanto o Mixto decidiu
que a melhor alternativa seria não participar do estadual.
2003
Em busca de recuperar o tempo perdido,quando em
anos alternados se licenciou do Campeonato Mato-grossense, o Mixto Esporte Clube
quer recuperar o prestígio junto a sua torcida. A nova diretoria substituiu o
presidente licenciado,Wilson Begunbci. Para este ano,a base do time será de
garotos das divisões de base do clube."Queremos ver um Mixto forte.Que
participe de todas competições organizadas pela federação.Não aquela política
que estava sendo implantada, a de se formar um time só para três
meses",afirmou o treinador Hélio Machado. Time: Wesley; Márcio, Paulão,
Alisson e Da Cota; Ariel, Serginho, Wesley e Welington;Rafael e Edson ou Kanu
2004 - Treinador: Elzo Coelho
Time: Daniel; Babalu, Marcão, Márcio e Jocimar;
Chicão, Cícero, Casinha e Iúca; Márcio ou Rincon Baiano e Niltinho Goiano.
Treinador: Elzo Coelho.
2005
Na semana em que completou seu 71º aniversário - no
último dia 20 de maio -, o Mixto, clube
mais tradicional e de maior torcida da capital, não teve nada a festejar. O
clube que fez o maior investimento de sua história para a disputa do Campeonato Estadual - algo em torno de 300 mil reais - se despediu do atual certame, após
um dos maiores fiascos, desde a fundação do clube.
Entre as 14 equipes que iniciaram a competição, o
alvinegro foi o primeiro eliminado. E pelo meio mais ridículo: um sorteio, com
pedrinhas, na FMF, tirou o time da competição e materializou o azar que
acompanhou o time, em todo o certame.
2008 - Campeão Mato-grossense
Em 2008, depois
de altos e baixos no estadual, o clube conseguiu e forma heroica, na primeira
fase, foi líder do grupo com cinco vitórias e três empates em oito jogos, e
assim se classificou para a segunda fase, lá ficou em segundo no grupo com três
vitórias, um empate e duas derrotas em seis jogos, assim o clube se classificou
para a terceira fase, fez bem o foi líder o grupo, com novamente três vitórias,
um empate e duas derrotas em seis jogos, sendo assim foi para a final contra o
União Rondonópolis, no primeiro jogo em casa, acabou em empate sem gols, no
segundo, venceu por um a zero, com gol de Evandro, a torcida adversária ficou
revoltada e começou em quebra-quebra, mas isso não estragou a festa do Mixto,
com esse foi o seu 24º título estadual.
2009 - Rebaixamento
No estadual passou na primeira fase, mas parou na
segunda, sendo assim deu adeus ao bicampeonato. No campeonato brasileiro série
C o clube inovou e contratou jogadores experientes como por exemplo Finazzi, que teve passagens pelo Corinthians, São Caetano e Mirassol, mas não adiantou, o clube acabou rebaixado para a
quarta divisão do campeonato nacional com apenas duas vitórias e um empate em oito jogos, e
a maior contratação, Finazzi, deu adeus ao clube sem sequer
marcar um gol.
2010 - Planos ambiciosos
Em 2010, o clube, acertou a contratação do
treinador Roberto Cavalo, vindo do Paraná, e jogadores experientes, como o meia-atacante Adriano Gabiru (marcador do gol que deu o título mundial ao Internacional/RS), o volante Perdigão que teve passagens, pelo Corinthians e São Caetano e o lateral Luizinho Neto. Com um elenco
reformulado para 2010, o clube quer o título mato-grossense, e o acesso a série C do campeonato nacional. Mas
depois de três rodadas do estadual, o time não teve um bom rendimento, então Adriano Gabiru, Perdigão e Luizinho Neto foram
dispensados.
2010 - Série D
O Mixto teve uma boa participação no campeonato
brasileiro série D com 6 vitórias, um empate e uma derrota sendo eliminado
apenas por saldo de gol, o Mixto teve o melhor aproveitamento dos 100 clubes de
todas as divisões.
2014- Ano sombrio
O ano começara promissor ao maior de Mato Grosso,
que tinha um novo presidente Éder Moraes e
promessa de investimentos, Centro de treinamento e elenco qualificado; no
início, foram feitas contratações de jogadores tarimbados como Furlan, ídolo do time, mas,
infelizmente, o desempenho em campo foi pífio, resultando em um quinto lugar
geral no campeonato. Fora de campo, o clima esquentou, o presidente foi preso
no dia do aniversário do clube, e, assim, outros problemas como o atraso de
salário apareceram, jogadores com salários mais elevados, como Ruy cabeção lideraram greves de treinamentos como protestos, e
o último jogo do time foi uma goleada em Santos. Ao final do ano, o presidente
foi deposto, e assumiu em seu lugar Paulo César Gatão.
2015 Sob nova
presidência, a promessa de novos frutos e controle de gastos foi renovada, mas
logo provou-se que o planejamento que o presidente havia prometido era somente
promessa, pois o clube disputou o campeonato, ficando nas últimas posições,
escapando na última rodada, graças a uma vitória no Clássico dos milhões contra o Ceov. Os problemas financeiros se
ampliaram, e o presidente se negou a entregar um balanço do clube, o que
resulta em um desconhecimento do tamanho da dívida.
Quem foi Zulmira Canavarros
Era exímia musicista e também escrevia peças de
teatro. Projetou-se numa época em que a mulher não tinha muitas chances de
mostrar o seu valor.
Uma das mulheres mais marcantes da história da
cultura cuiabana, Zulmira Canavarros, umas das fundadoras do Mixto Esporte
Clube, e criadora da obra de arte que é o hino do clube alvi-negro, Zulmira
dirigiu 18 peças entre elas a peça “Branca de Neve” em Cuiabá e “Cala a boca
Etelvina” (os arquivos estão localizados no Instituto Histórico e Geográfico de
Mato Grosso).
“A considero como um esteio das manifestações
culturais do século 20”, relata Adriana Nascimento, que estudou sobre Zulmira.
Um dos trabalhos de Zulmira que mais chama a atenção é a peça “ A noiva e a
égua”, em que a artista mostra em sua visão como eram as mulheres “noivas”,
criadas para serem submissas e as mulheres “égua”, que eram as rebeldes na
época. Personalidades que, segundo Viviane, Canavarros sabia dosar muito bem.
Todo o trabalho pode ser conferido na Biblioteca Central da UFMT.
Zulmira Canavarros é uma personagem que realmente
merece a redescoberta de sua obra. Era exímia musicista e nos tempos do cinema
mudo, atuava como pianista do Cine Parisiense. Compunha músicas e hinos para
solenidades numa época em que a mulher não tinha muitas chances de mostrar seu
valor. Marcou a história de Mato Grosso onde, juntamente com Dunga Rodrigues,
começou a desenvolver o rasqueado no piano solo. Zulmira ainda foi a fundadora
do primeiro clube feminino (1928), depois o Mixto Esporte Clube e a rádio A Voz
do Oeste.
fonte: Adaptado por
Mixtonet do texto de Adriana Nascimento/Diário de Cuiabá
Curiosidades
- Em
1973, a Seleção Boliviana foi a primeira seleção a enfrentar um time de
Mato Grosso, sendo escolhido o Mixto como adversário. O confronto ocorreu
em 3 de junho de 1973. A Seleção da Bolivia, que estava preparando
para as eliminatórias da Copa de 74, havia perdido para a Bosnia por 5 a 0
e também para o Operário de Campo Grande por 1 a 0. Em Cuiabá, o resultado final foi uma vitoria por em 9 a
1.
Mixto 9 x 1 Seleção Boliviana.
Estádio -
Presidente Dutra, em Cuiabá
Árbitro:
Arnaldo César Coelho. Auxiliares: Airton de Souza Franco e Aguinaldo Lopes.
Renda:
Cr$ 33.495,00 (cruzeiros)
Gols -
Filinto, 3x Rômulo, 4x Tomate e Oregano(Mixto), Tomate (contra).
Mixto: Zé
Rondonópolis (Juarez); Tomate, Felizardo, Gato (Ivan) e Luziano Adão; Rômulo
(Mauro) e Filinto; Cardozinho, Cecílio (Wilson), Nato (Jaburu) e Oregano.
Seleção
Bolíviana: Jimenez; Oliveira, Antlo (Lima), Péricles e Iriondo; Vargas, Rocha
(Cortez) e Jimenez (Cayo); Blacolth (Sanchez), Linhares, Mezza e Fernandez.
Torcedores ilustres
O Mixto ainda tem em seus quadros torcedores
‘ilustres’, que, apesar da humildade, não negam esforços para assistir a um
jogo da equipe.
Destacam-se: Nhá Barbina (torcedora símbolo),
Chincharrinha, Dézinho, Frank Sabiá, Diego DK, entre outros.
Estrutura
O Mixto, que já foi chamado de alvinegro da Getúlio
Vargas, devido à sua sede ser localizada nessa avenida, no centro da cidade.
Hoje está desativada. As decisões administrativas e do futebol são tomadas no
escritório do clube.
Localização: Edifício American Business Center,
localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça, no 10 andar, sala 1005,
em Cuiabá - MT.
Atualmente, o time conta com novas estruturas para
os Centros de treinamento e possui um ônibus personalizado.
O DUTRINHA ESTADIO DO MIXTO
Títulos
Torneios regionais
Estaduais
Campeão
(24): 1943, 1945, 1947, 1948, 1949, 1951, 1952, 1953, 1954, 1959, 1961, 1962, 1965, 1969, 1970, 1979, 1980, 1981 1982, 1984, 1988, 1989, 1996 e 2008.
Símbolos
O Mixto Esporte Clube é alvinegro e em sua camisa
destaca-se uma faixa diagonal, descendo da esquerda para a direita, lembrando
os uniformes da Ponte Preta e do Vasco da Gama. Tem como mascote um tigre. Devido
a isso, e sua antiga sede na avenida Getúlio Vargas, o Mixto é conhecido como
"Tigrão da Vargas" e "Alvinegro da Getúlio Vargas".
A TORCIDA DO MIXTO
Uniformes
Jogadores
IDOLOS
- Mingote, Luis Carlos Beleza, Miro, Pastoril, Douglas, Kiko, Thiago Furlan, Juan Sosa (argentino)
|
MIXTO 1969 FUTEBOL DE BOTAO
MIXTO 1970
MIXTO 1970
MIXTO 1970
MIXTO 1969
MIXTO 1970
MIXTO ANOS 70
MIXTO 1972
MIXTO 1974 Romulo Fernandão Felizardo Goleiro NI Luziano Adão JK e Henrique Gory AGACHADOS Renê Cecílio Nato Filinto e Arnô
MIXTO 1976
GOL OLÍMPICO DE PELEZINHO - MIXTO X VASCO DA GAMA 1976
MIXTO 1978
MIXTO 1980
MIXTO 1980
MIXTO 1980
MIXTO 1981
MIXTO 1982
MIXTO 1984
MIXTO 1985
MIXTO 1986
MIXTO 2008
MIXTO 2009
MIXTO 2009
MIXTO 2016
BIFÉ
GONCALVES
MARCINHO
MIRÓ
RÓMULO
TOSTAO
TRAIRA, EDSÓN
MIRO
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