Monday, December 26, 2016

PARANÁ CLUBE * PARTE 1

PARANÁ * PARTE 1

O Paraná Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná, fundado em 19 de dezembro de 1989[1] , após uma fusão entre Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros.
Chamado de Tricolor da Vila em referência às suas cores e ao apelido da sua principal praça esportiva, a Vila Capanema (Estádio Durival Britto e Silva), o Paraná Clube foi campeão brasileiro da Série B em 1992 e 2000 e manteve-se na 1ª divisão nacional até 2007, mesmo ano em que disputou a Copa Libertadores da América.

COLORADO : Surgiu em 29 de junho de 1971[1] , como resultado da fusão de três times: o Britânia Sport Club (fundado em 1914), o Palestra Itália Futebol Clube (fundado em 1921) e o Clube Atlético Ferroviário (fundado em 1930).
Após várias reuniões com as diretorias destas três agremiações, nasceu o Colorado Esporte Clube.
O clube foi extinto em 19 de dezembro de 1989, quando uniu-se ao Esporte Clube Pinheiros e deu origem ao Paraná Clube.
Tinha como suas cores, o vermelho e o branco e sua alcunha de "boca negra" foi uma herança do Clube Atlético Ferroviário[1] .
Ary Marques foi o jogador que mais vestiu a camisa do clube na história do Colorado EC[2] .

PINHEIROS: O clube nasceu em 12 de agosto de 1971, por plebiscito, quando modificou o nome para Esporte Clube Pinheiros, do antigo Esporte Clube Água Verde
O Pinheiros inaugurou a Vila Olímpica do Boqueirão (Estádio Érton Coelho de Queiroz), em jogo contra o Coritiba, válido pelo Campeonato Paranaense de 1983, quando ganhou por 1 a 0, com um gol de cobrança de falta de Toninho Vieira.
A história do Pinheiros termina no dia 19 de dezembro de 1989, quando o clube uniu-se ao Colorado Esporte Clube, dando origem ao Paraná Clube.


PARANA CLUBE
Nome                     Paraná Clube
Alcunhas               Tricolor da Vila
Timaço da Vila
Tricolaço da Vila
Tricolor
Torcedor/Adepto  Paranista
Mascote                 Gralha-azul
Fundação              19 de dezembro de 1989 (26 anos)
Estádio                  Durival Britto
Capacidade           20.083 pessoas


História
Histórico das fusões
PINHEIROS + COLORADO : PARANÁ

O Paraná Clube nasceu da fusão do Colorado Esporte Clube e do Esporte Clube Pinheiros em 1989 e o resultado dela foi o sucesso do clube que nos primeiros 10 anos de vida, pois venceu seis vezes o Campeonato Paranaense de Futebol. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em nível nacional, pois em apenas 3 anos, o tricolor saiu da terceira para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, conquistando o título nacional da Série B em 1992[2] .
Em 1988, dirigentes de Colorado e Pinheiros já cogitavam a possibilidade de fusão para formar um novo clube e em setembro do mesmo ano, compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini, do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho, do Pinheiros. Nesta reunião foi aprovado, oficialmente, o nome Paraná Clube, além as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Para mobilizar a torcida, ficou definido como local oficial dos jogos o Estádio Durival Britto e Silva e a sede oficial na Avenida Kennedy e em 19 de dezembro de 1989 nascia oficialmente o Paraná Clube.
1990: O início do Paraná Clube
A primeira participação em campeonatos envolvendo o Paraná Clube foi o Campeonato Paranaense de Futebol de 1990, que iniciou-se em fevereiro. Depois de um longo campeonato, o Paraná foi eliminado nas semifinais, terminando a competição em terceiro lugar.
A primeira conquista paranista foi em 1990, quando o clube terminou em primeiro lugar em um quadrangular denominado Seletiva Qualificatória Paranaense para a Série C. Essa foi a alavanca que levou o Tricolor a Série C do Campeonato Brasileiro de onde, novamente, acabou eliminado na semifinal, mas a equipe conquistou o acesso para a Série B em 1991 terminando em 3º lugar na classificação final, quando 4 equipes subiam.
A primeira equipe
O primeiro treinador do clube foi Rubens Minelli, tricampeão brasileiro pelo Internacional em 1975 e 1976 e pelo São Paulo em 1977, o qual trouxe sua comissão técnica. O primeiro elenco tinha cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base.
1991-1992: O começo das conquistas
PARANÁ 1991 - CARICATURE

Logo apos a fusão, o clube começou a dar resultados, conquistando o Campeonato Paranaense de Futebol de 1991, em sua segunda participação, após um empate contra o Coritiba por 1 a 1 no Couto Pereira. Foram 17 vitórias em 26 jogos e a goleada contra o Londrina por 6 a 1, iniciava seu período de triunfos.
Após ser derrotado nas semifinais do estadual de 1992, o clube jogou sua força na Série B de 1992, quando conquistou o título após eliminar, nas semifinais, o Santa Cruz fora de casa, no Estádio do Arruda, e derrotar o Vitória, em Salvador, por 1 a 0 no Estádio da Fonte Nova. A partir de então, o clube paranista entrou na elite do futebol brasileiro.
Ainda em 1992, o Paraná disputou sua primeira competição nacional, a Copa do Brasil de Futebol. Na estreia, 1 a 1 contra o Democrata em Governador Valadares, e em Curitiba, o time venceu por 2 a 1. No dia 18 de setembro, já pelas oitavas de final, uma vitória sobre o Grêmio, primeira derrota da história dos gaúchos jogando em casa pela competição. O 1 a 0, contudo, foi ofuscado pela derrota na volta, quando o placar de 2 a 1 sofrido em Curitiba, custou a eliminação pelo critério dos gols fora de casa.
1993-1997: A era do Pentacampeonato
O Paraná abriu uma grande dinastia no estado, sagrando-se pentacampeão do estado nos anos seguintes, entre 1993 a 1997. O terceiro título consecutivo, em 1995 (e quarto de sua história), foi contra o rival Coritiba, com placar de 1 a 0 e gol aos 45 minutos do 2º tempo no Estádio do Pinheirão, com quase 30 mil torcedores presentes.
No tetra, em 1996, o Paraná repetiu o feito: vitória sobre o Coxa por 1 a 0, com um gol aos 43 minutos da etapa final por Ricardinho, no estádio do rival. Sob o comando de Rubens Minelli, em 1997, o clube paranista veio a conquistar o quinto título seguido, quando derrotou o União Bandeirante por 3 a 0.
A equipe participou da Copa do Brasil em 1994, quando empatou na estreia contra o Sport Club Internacional, em pleno Estádio Beira-Rio, por 1 a 1. Em Curitiba, perdeu pelo placar mínimo e saiu ainda na primeira fase. Em 1995, o Paraná obteve, na primeira fase, duas vitórias por 1 a 0 sobre o Esporte Clube Juventude do RS. Na sequência, mais dois triunfos pela contagem mínima sobre o Internacional. Nas quartas de final, empate sem gols na ida, com o Corinthians e no Pacaembu, o tricolor segurava o 1 a 1 que lhe garantia a vaga a menos de dez minutos do final, contudo, um cochilo da zaga custaria a classificação.
Em 1996, o Paraná novamente chegaria às quartas de final, dessa vez, marcando um só gol nos quatro jogos. Na primeira fase, 0 a 0 em Salvador e vitória por 1 a 0 sobre o Vitória Futebol Clube em Curitiba e diante do Botafogo, 180 minutos sem gols. quando a vaga foi disputada nos pênaltis, onde o tricolor fez 4 a 2.
A seguir, o tricolor enfrentou o Palmeiras, tido então como melhor time do país, e jogou muito bem em São Paulo, sendo prejudicado pela arbitragem com um pênalti inexistente contra, mas no final, perdeu por 2 a 0. No jogo de volta, fraca atuação do tricolor, derrotado por 3 a 1. Esse jogo ficou marcado por Saulo ter marcado seu 100º gol pelo Paraná.
Já em 1997, o então tetracampeão paranaense voltou a tropeçar contra o Colorado gaúcho, no empate em 1 a 1 em Curitiba e derrota por 3 a 0 no Estádio Beira Rio.
Em 1994, o Paraná Clube foi vice-campeão da Copa Cidade de Curitiba e, em 1996, levantou o troféu de campeão do Torneio de Verão de Paranaguá, em disputa de penalidades contra seu rival, Coritiba.

1998: O fim da hegemonia
Em 1998, o Paraná perdeu a chance do hexa-campeonato estadual, terminando a competição em terceiro e no Campeonato Brasileiro, o clube conseguiu se manter na elite na última rodada, vencendo o Flamengo na Vila Olímpica do Boqueirão.
Em 1998, o tricolor do Paraná estreou contra o recém-rebaixado Fluminense, com vitória por 2 a 0 no Maracanã e eliminando a necessidade de jogo de volta. Depois, a vitória por 1 a 0 em casa e o 1 a 1 em Belo Horizonte bastaram para eliminar o Atlético Mineiro na Copa do Brasil, porém, o sonho acabou nas quartas de final, com duas derrotas pelo placar mínimo e diante do Santos.
1999-2000: Contra tudo e todos, a volta por cima
Foi no começo da década de 2000 que o clube recuperou seu momento de glórias, após uma estiagem de títulos estaduais que se iniciou em 1998. Pela Copa do Brasil, o Paraná ficou nas fases finais.
Em 1999, o Paraná foi eliminado da Copa do Brasil ainda na 1ª fase, pelo inexpressivo Camaçari, com derrota por 2 a 0 na Bahia e vitória por 2 a 1 em casa.
Em 2000, o Paraná estreou contra o Americano, classificando-se com o placar de 1 a 1 em Campos dos Goytacazes-RJ e vitória de 2 a 1 em Curitiba. Na 2ª rodada, derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em casa, sem direito sequer a jogo de volta.
Pelo Campeonato Brasileiro de 1999, com diversas intervenções da CBF para beneficiar os chamados "grandes" ou os integrantes do Clube dos 13 a se livrarem de uma segunda divisão, foi feito uma média de pontos do Brasileirão de 1998 e 1999, onde o Paraná terminou na 17º colocação em um torneio de 24, fazendo com que o clube fosse para a Segunda Divisão, que no ano seguinte, devido a esse e outros critérios, foi unificada como sendo a Copa João Havelange, dividida por módulos. Porém, foi na Copa João Havelange, realizada em 2000, que o Paraná retornaria ao cenário nacional.
Com a confusão armada pelo Gama contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Botafogo de Futebol e Regatas, o Campeonato Brasileiro acabou não sendo realizado, entrando em seu lugar a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos Treze e com a inclusão de clubes como Fluminense Football Club, Bahia, Juventude, América Mineiro e o próprio Botafogo, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão, caso este campeonato tivesse sido organizado pela CBF, impedida pela justiça desta tarefa. Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo Amarelo.
Com o terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do módulo após as fases eliminatórias e assim, como em 1992, o título veio fora de casa contra o São Caetano, com um gol de Frédson aos 41 minutos do 2º tempo, sacramentando a volta Paranista à "Elite" do futebol brasileiro pela porta da frente e jogando inclusive à elite no mesmo ano, essa que seria uma das melhores participações paranistas em Campeonatos Brasileiros, chegando as quartas de finais e eliminado pelo Vasco da Gama, que foi o melhor clube paranaense no Brasileirão daquele ano.
Copa Sul e Copa Conmebol
Também nessa época, o Paraná participou da Copa Sul e aa primeira fase, 3 quadrangulares, passando os dois melhores de cada para as semifinais. O tricolor, pelo grupo B, classificou-se em 2º lugar, atrás do Internacional-RS, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, marcando e sofrendo 11 gols. Nas semifinais, dois triangulares e de um lado, os três principais gaúchos (a dupla Grenal e o Juventude), do outro, o trio de ferro paranaense. O tricolor estreou mal, apenas empatando em casa, contra o Atlético-PR. No jogo seguinte, no Couto, novo empate, dessa vez contra o Coxa, com os dois jogos terminando em 1 a 1. Na sequência, duas vitórias rubro-negras nos Atletibas (3 a 0 e 3 a 1) colocaram os atleticanos com a mão na vaga.
Paraná e Atlético jogaram no Couto pereira, no dia 28 de março, e o tricolor ganhou por 1 a 0, naquela que é considerada como uma das mais dramáticas vitórias da história do Paraná Clube. O resultado, contudo, não bastava e com 5 pontos, contra sete do Atlético, o Paraná precisava ainda vencer o já eliminado Coritiba para levar a vaga. No dia 4 de abril, o tricolor goleou por 4 a 2 e garantiu a classificação, e com melhor campanha ao longo do torneio, o Paraná ficou com a vantagem de mando na decisão.
O primeiro jogo contra o Grêmio seria em Porto Alegre e o segundo em Curitiba e, havendo necessidade, o terceiro seria novamente de mando paranista. No dia 13 de abril, o Paraná acabando sendo batido pelos gaúchos por 2 a 1 e cinco dias depois, o tricolor paranaense ganhou, fazendo 2 a 0 e graças ao saldo de gols dos dois jogos, o Paraná ficou, além da já adquirida vantagem de mando, também podendo jogar pelo empate. Mas naquele 25 de abril, o Grêmio ganhou do Paraná, jogando no Pinheirão, por 1 a 0 e com o resultado, o Paraná, vice-campeão, acabou ganhando o direito de disputar a Copa Conmenbol.
Vice-campeão da Copa Sul, o Paraná ganhou direito de disputar a Copa Conmebol (que seria extinta no final daquele ano) graças a desistência do campeão da copa regional, o Grêmio de Porto Alegra e assim, o Paraná Clube foi o segundo time do estado a participar de uma competição oficial internacional, antes mesmo de clubes quase centenários do estado, contudo, o Paraná desprestigiou por completo a competição, pois, nos meses finais de 1999, o clube estava envolvido com a disputa do brasileirão, o time principal foi poupado. Assim, acabaram inscritos reservas e juniores e na primeira fase, diante do San Lorenzo paraguaio, vitória em Curitiba por 1 a 0 (gol de Juliano) e derrota no Paraguai por 2 a 1 (Evandro). Nas quartas de final, derrota em Córdoba, Argentina, por 1 a 0 e vitória em Curitiba pelo mesmo placar (Deivison) diante do Talleres que nos pênaltis, 3 a 1 para os argentinos, o clube foi eliminação. O próprio Talleres acabaria campeão da Copa.
2001-2005: Época de vacas magras
Entre 2001 e 2005, o Paraná foi por duas vezes vice-campeão Paranaense, em 2001 e 2002. Em 2004 um quase rebaixamento no estadual que rendeu a disputa e o "título" do Torneio da Morte.
Em 2002, uma excursão para a Ucrânia foi realizada, com vitórias sobre o Karpaty (1 a 0), combinado da Galitchna em Tchervonograd (2 a 0) e a mais importante de todas, vitória sobre a Seleção Olímpica da Ucrânia por 1 a 0, renderam um troféu simbólico pela passagem vitoriosa em terras estrangeiras. No Campeonato Brasileiro foi o 10° colocado em 2003, com um elenco forte, obteve vaga da sua primeira Copa Sul Americana. Já em 2005, outra boa campanha e a 7º colocação no brasileirão
Na Copa Sul Americana de 2004, segunda participação oficial paranista em torneios internacionais, o desempenho foi fraco. No primeiro jogo realizado no Pinheirão, vitória sobre o Santos por 2 a 1, mas na Vila Belmiro a equipe santista bateu o tricolor por 3 a 0.
Neste período, o tricolor conquistou a Copa Vila Velha em 2004 e o Torneio Quadrangular em Tangará da Serra-MS, com o clube utilizando os jogadores das categorias de base.
2006-2007: Título estadual, Libertadores e rebaixamento
Neste período, houve divergências com a tabela da Copa do Brasil, divulgada sem a participação do Paraná, e após duas semanas de contestação, o Bandeirante-DF, convenientemente desistiu de participar, abrindo vaga para o tricolor. Incluído na competição, o clube foi derrotado por 3 a 1 no Ceará e empate por 2 a 2 em Curitiba, sendo eliminado logo na estréia.
Ainda pela Copa do Brasil de Futebol, no ano de 2002, o Paraná estreou com uma vitória de 3 a 1 sobre o Clube Atlético Bragantino, em Bragança Paulista, eliminando o jogo de volta. A seguir, o Paraná fez 2 a 0 sobre o Guarani e em Campinas, empate em 1 a 1, classificando-se. Pelas oitavas de final, vitória, de virada, por 3 a 1 sobre o Botafogo em pleno Maracanã. Novo empate em 1 a 1, em Curitiba, no jogo de volta, foi suficiente para seguir adiante. Nas quartas de final, derrota Corinthians por 3 a 1, São Paulo e no jogo de volta, o tricolor ganhou por 1 a 0 mas foi desclassificado
Em 2004, o clube da Gralha-Azul voltou a participar de uma competição continental, a Copa Sul-Americana de 2004, após a 10º colocação no Brasileirão, porém, foi eliminado logo na 1ª rodada do torneio, ainda em sua fase nacional. O adversário paranista foi o Santos Futebol Clube, que seria Campeão Brasileiro daquela ano, com o primeiro jogo no Pinheirão, o Paraná vencendo por 2 a 1, gols de Fernando e Maranhão. Na partida de volta, vitória dos paulistas por 3 a 0 e consequente eliminação. Ainda pelo ano de 2004, no Paranaense, o clube brigou para não ser rebaixado.
No ano seguinte, um Campeonato Paranaense sem títulos, mas em contra-partida, o 7º lugar no Brasileirão levou o clube paranista para a Copa Sul-Americana de 2006, quando o Paraná não passou da primeira fase após duas derrotas para o rival, Atlético-PR. Ainda em 2006, o Paraná conquistou o 7º título estadual, com apenas 2 derrotas, após 9 anos sem títulos. No Brasileirão de 2006, o clube conquistou a vaga na Taça Libertadores da América de 2007.
Em 2007, no estadual, o Paraná perdeu o bicampeonato para Paranavaí, após empate sem gols, ficando com a segunda colocação. e na Taça Libertadores, enfrentou, na 1ª fase, o Cobreloa do Chile em duas partidas eliminatórias. A primeira, em Calama, terminou com uma vitória paranista por dois gols a zero. A segunda, em Curitiba, terminou num empate de um a um e consequentemente, a equipe do Paraná se classificou para a fase de grupos, onde enfrentou Flamengo, Real Potosí e Maracaibo. Com uma campanha razoável, terminou a fase em 2º lugar, com 9 pontos, à frente de Real Potosí, que fez 6 pontos, e Maracaibo, que fez apenas 2, e atrás do Flamengo, que fez 16 pontos, classificando-se, assim, para as oitavas de final, onde enfrentou o Libertad, do Paraguai, perdendo em Curitiba por 2 a 1 para os paraguaios e empatando, em 1 a 1, no Paraguai, sendo eliminado.
No final do ano de 2007, o Paraná foi rebaixado para a Série B do Brasileirão, ficando na penúltima colocação da Série A.

2008-presente: oito anos na Série B

Em 2008, o Paraná voltou a participar da Copa do Brasil e estreou na competição contra o Trem Desportivo Clube, jogando em Macapá, num empate sem gols. Na partida de volta, na Vila Capanema, o Paraná ganhou por 4 a 0. No final da partida, o então diretor de futebol Durval "Vavá" Lara Ribeiro surpreendeu em anunciar a contratação do veloz atacante Diego Ratinho, do time amapaense. Na fase seguinte, o Paraná enfrentou o Esporte Clube Vitória, com a primeira partida em Curitiba, onde o tricolor derrotou o time baiano pelo placar mínimo, com um gol anotado por Joelson. O jogo foi marcado pela primeira aparição, em campo, do novo mascote do Paraná Clube, a renovada Gralha Azul. O segundo jogo foi disputado no estádio Barradão, em Salvador, e acabou com o resultado de 2 gols a 1 a favor do time rubro-negro, mas, o resultado classificou o tricolor.
O próximo adversário era o Sport Club Internacional e na primeira partida, em Curitiba, o Paraná Clube ganhou por 2 a 0. No Beira-Rio, em Porto Alegre, o tricolor foi eliminado numa derrota por 5 a 1.
No ano de 2010, o clube lutou para permanecer na segunda divisão do campeonato nacional, mas a mesma sorte não ocorreu na temporada de 2011 no campeonato regional. O clube fez um péssimo primeiro turno no Campeonato Paranaense de 2011 e, mesmo após uma pequena reação no segundo turno, o tricolor paranaense foi rebaixado[3] para a divisão de acesso em 2012 ao empatar, na tarde de sábado, dia 22 de abril de 2011, com o Arapongas em 2 a 2 dentro de seu próprio estádio[4] [5] [6] .
Após o campeonato, o Paraná tentou escapar do rebaixamento investindo em um julgamento do Rio Branco por escalação irregular de um jogador, mas depois de vários julgamentos, o clube de Paranaguá foi inocentado e o Paraná continuou na Divisão de Acesso do estadual em 2012. Com Ricardinho como técnico, o clube subiu de divisão em 2012, no regional.
Nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015, na Série B do Campeonato Brasileiro, o clube jogou para manter-se neste divisão, sem chegar a brigar por uma vaga a elite do brasileirão.
GRALHA AZUL MASCOTE DO PARANÁ


Títulos

Nacionais
              Competição                                  Títulos    Temporadas
              Campeonato Brasileiro - Série B               2        1992 e 2000*
                                                                                   
Estaduais
              Competição       Títulos      Temporadas
Campeonato Paranaense    7      1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997 e 2006
Campeonato Paranaense - Série Prata   1              2012
                                                                                   
Torneios Internacionais
              Competição                                  Títulos    Temporadas
               Torneio Internacional Rei Dadá                1        1995
Maiores goleadas da história
  1. 15/05/1990 - Paraná 9-1 Paranavaí - Vila Capanema.
  2. 01/05/2002 - Paraná 8-0 Associação Serrana - Edgar Schneider.
  3. 29/01/1997 - Paraná 7-0 União Bandeirante - Vila Capanema.
  4. 08/02/1992 - Paraná 7-0 Santa Quitéria - Maurício Fruet.
  5. 24/07/1993 - Paraná 7-0 Matsubara - Regional Cambará.

Estádio Durival Britto e Silva: A Vila Capanema


O Estádio Durival de Brito foi inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o jogo Ferroviário 1 a 5 Fluminense-RJ e o primeiro gol foi marcado por Careca, do Flu, clube que sempre cultivou relações fraternas com o Paraná, desde os seus primórdios. A renda desta partida foi de Cr$ 132.653,00, vultosa para os padrões desta época no Paraná.
Depois de inaugurado em 23 de janeiro de 1947, ele passou a ser o terceiro maior estádio do país, com capacidade inferior apenas ao Pacaembu, em São Paulo e ao São Januário, no Rio de Janeiro.
Quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de futebol em 1950, a primeira após 12 anos de paralisação por causa do grande conflito mundial, a cidade de Curitiba credenciou-se para ser uma das sub-sedes. A Federação Paranaense de Futebol ofereceu à CBD - então Confederação Brasileira de Desportos - o recém inaugurado Estádio Durival Britto.
A CBD incluiu Curitiba no circuito da Copa, graças à existência do estádio do Ferroviário, e uma comissão de vistoria veio até a cidade para analisar o estádio da Vila. O estádio foi aprovado por unanimidade e, no dia 25 de junho de 1950, ficou lotado para o jogo entre Espanha e Estados Unidos. O segundo jogo da Copa em Curitiba aconteceu no dia 29 de junho: entre Paraguai e Suécia. O estádio Durival Britto e Silva entrava para a história das grandes praças esportivas do mundo.

Vila, Tá na Hora

Após o arrendamento do Pinheirão, o Paraná passou a relegar a Vila Capanema para jogos eventuais e partidas das categorias de base. Entre os profissionais, o estádio tinha sido usado pela última vez durante o campeonato paranaense de 2004.
No final de 2005, após muitos pedidos da torcida, o Paraná iniciou a campanha de retorno ao seu estádio. Capitaneada pelo Diretor de Marketing, Neto Gayer, iniciaram-se uma série de obras de ampliação e de adequação ao Estatuto do Torcedor. Além de reformas no gramado, bares, banheiros etc., e a construção da curva norte, com capacidade para 8.000 pessoas, a principal obra foi a construção de 72 camarotes sobre a arquibancada da reta do relógio.
Vendidos rapidamente a preços entre R$26.000,00 e R$39.000,00, o valor arrecadado foi de R$1.820.000,00 (quase dois milhões de reais), alavancando as obras, orçadas em dois milhões e meio de reais. Além disso, uma série de produtos, como canecas, pulseiras e chaveiros foram lançados. Com excelente resposta da torcida, a reconstrução da Vila foi toda feito por esses recursos.
A reinauguração do Estádio, com capacidade para 20.083 pessoas, aconteceu dia 20 de setembro de 2006, às 19:30, quando o Paraná ganhou do Fortaleza por 2 a 0, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.
Está sendo planejado a construção de uma cobertura sobre toda a Curva Norte, as obras ainda não iniciaram.

Estádio Erton Coelho de Queiroz: A Vila Olímpica do Boqueirão

Situada na região Sul de Curitiba, com capacidade para 15.000 pessoas, o estádio foi palco dos títulos estaduais de 1994 e 1997. No título de 1997, a torcida do Paraná estabeleceu o recorde de público deste estádio, 18.245 torcedores, no jogo Paraná 3 a 0 União Bandeirante.
Formando o complexo da Vila Olímpica, de grande estrutura esportiva e recreativa, a Sub-Sede Boqueirão ainda conta com um Parque Aquático que faz inveja a qualquer clube. Tem extensa área verde e churrasqueiras, compondo cenário ideal para confraternizações.
Atualmente o Estádio Érton Coelho de Queiroz, mais conhecido como Vila Olímpica, era utilizada pela categoria de base, que agora passa a ocupar o CFA Ninho da Gralha e os profissionais ocuparão as instalações da Vila Olímpica como Centro de Treinamento.

Pinheirão

No final do século passado, o Paraná firmou um polêmico contrato com a Federação Paranaense de Futebol (FPF), arrendando o Estádio do Pinheirão. O acordo não foi visto com bons olhos pela torcida e parte da diretoria, isto porque, o ato foi visto como uma desvalorização do patrimônio do clube, uma vez que o clube já possuía seu estádio, a Vila Capanema, além disso, o Pinheirão é um estádio malvisto pela torcida. Outros fatores também contribuíram para a rejeição do projeto, uma vez que a torcida alega que a visão de campo não é boa e o gramado sempre foi, no mínimo, sofrível. Em 2002 o contrato foi revisto e o Pinheirão voltou a ser alugado.
Em 2006, o estádio Durival de Britto foi reformado, com o apoio da torcida ao projeto "Vila, tá na hora", que voltou a ser a casa do Paraná Clube, já que no dia 30 de Maio de 2007 om Pinheirão foi interditado conforme solicitação do Ministério Público do Paraná, que cobrava diversas dívidas com o INSS, com o IPTU da Prefeitura de Curitiba e outros credores que podem ultrapassar R$50 milhões[8] .
Em 2012, mais especificamente no dia 28 de Junho, o estádio foi a leilão, sendo arrematado pelo empresário João Destro ao valor de R$ 57,5 milhões. Esta foi a segunda tentativa de leilão, uma vez que no dia 14 de Junho ele foi colocado a um preço mínimo de R$ 69 milhões, entretanto não apareceu nenhum interessado.[9] .

Competições Internacionais

O Tricolor disputou quatro competições sul-americanas oficiais: a antiga Copa Conmebol, em 1999, a Copa Sul-americana, em 2004 e 2006 e também a Copa Libertadores da América de 2007, além de um Torneio Internacional realizado na Costa Rica em 1994, naquela que seria a primeira aparição Tricolor no cenário internacional.

Torneio Internacional KLM 1994

Ocimar Batista Bolicenho fez questão de chefiar a delegação que iria realizar a primeira excursão internacional do Clube e após definidos os detalhes e datas veio a confirmação da participação do Paraná Clube no Torneio KLM Airlines de Aviación em San Jose na Costa Rica.
O primeiro jogo no torneio foi contra a Liga Deportiva Alajuelense, no Estádio na Província de Alajuela - região metropolitana de San Jose e o Paraná perdeu por 2 a 1 para os donos da casa e Saulo novamente entrou para a história do clube, marcando o primeiro gol internacional do Paraná[10] . No dia seguinte, o Paraná Clube enfrentou o Deportivo Saprissa, clube mais popular de San Jose e o resultado foi 2 a 2. O último jogo do torneio foi contra o Borússia Dortmund, no Estádio Municipal de San Jose e o resultado foi 1 a 1.
Terminado o quadrangular, houve um amistosa em Lemon, distante 100 quilômetros da Capital San Jose, e o resultado foi uma nova derrota para o clube local por 1 a 0, com um público diminuto. Na chegada ao Brasil, muitas críticas ao Paraná Clube, que deixara de realizar a pré-temporada, para uma aventura que não dera certo.

Símbolos

Cores

Em função da escolha do nome Paraná Clube, a primeira sugestão era de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, porém foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Foot-Ball Club.
A segunda alternativa eram as cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo.
Tal águia foi substituída pela gralha-azul, para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube e que até hoje, tornou-se identidade do Tricolor.

Mascote




O mascote do Paraná Clube é a Gralha Azul, ave símbolo do Estado. Foi desenvolvida pelo Depto. de Marketing do clube em 2008, com sua reestreia (pois o clube já teve outro mascote de campo) no jogo Paraná 1 x 0 Vitória/BA pela Copa do Brasil de 2008 em 19 de março do mesmo ano.
O clube tem ainda no seu brasão o Pinheiro-do-Paraná (Araucária), árvore que também simboliza o estado do Paraná.
A gralha azul é o principal animal disseminador da araucária. Durante o outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.
No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas.
Talvez por esta razão a Lei Estadual n. 7957 de 21 de novembro de 1984 a consagra como "ave símbolo" do Estado do Paraná. Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico.
Desse modo, tanto a gralha azul, como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no coração de todos os paranaenses.

Uniformes

Uniformes dos jogadores

  • 1º - Camisa com metade azul, metade vermelha, calção e meias brancas;
  • 2º - Camisa branca com detalhes vermelhos, calção e meias azuis;
  • 3º - Camisa azul com detalhes vermelhos, calção e meias azuis;
  • 3º - Camisa vermelha com detalhes azuis, calção e meias vermelhas.
Jogadores históricos
Jogador que mais marcou gols pelo clube
Jogador que mais vezes jogou pelo clube

O mascote do Paraná Clube é a Gralha Azul, ave símbolo do Estado. Foi desenvolvida pelo Depto. de Marketing do clube em 2008, com sua reestreia (pois o clube já teve outro mascote de campo) no jogo Paraná 1 x 0 Vitória/BA pela Copa do Brasil de 2008 em 19 de março do mesmo ano.
O clube tem ainda no seu brasão o Pinheiro-do-Paraná (Araucária), árvore que também simboliza o estado do Paraná.
A gralha azul é o principal animal disseminador da araucária. Durante o outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.
No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas.
Talvez por esta razão a Lei Estadual n. 7957 de 21 de novembro de 1984 a consagra como "ave símbolo" do Estado do Paraná. Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico.
Desse modo, tanto a gralha azul, como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no coração de todos os paranaenses.

Uniformes

Uniformes dos jogadores

  • 1º - Camisa com metade azul, metade vermelha, calção e meias brancas;
  • 2º - Camisa branca com detalhes vermelhos, calção e meias azuis;
  • 3º - Camisa azul com detalhes vermelhos, calção e meias azuis;
  • 3º - Camisa vermelha com detalhes azuis, calção e meias vermelhas.
Jogadores históricos
TIME DOS SONHOS DO PARANÁ : Régis; Balu Reis, Marcão, Edinho Baiano e Ednélson Hélcio, João Antônio, Adoílson e Ricardinho Maurílio e Saulo. Técnico Otacílio Gonçalves.

TIME IDEAL DO PARANÁ CLUB :edinho baiano edinelson balu marcao regis elcio saulo joao antonio ricardinho adoilson maurilio

Jogador que mais marcou gols pelo clube
Jogador que mais vezes jogou pelo clube

PARANÁ 1989

PARANÁ X CORITIBA 1989 - Primeiro jogo do Paraná

PARANÁ X LONDRINA 1990

PARANÁ 1990

PARANÁ 1991

PARANÁ 1991 castro gralak joao antonio celso cajuru balu ednelson carlinhos adoilson saulo marquinhos ferreira serginho

PARANÁ 1991

PARANÁ 1991

PARANÁ 1991

PARANÁ 1991 SAULO EM JOGO COM O CORITIBA

PARANÁ 1992

PARANÁ 1992

PARANÁ 1992

PARANÁ 1992

PARANÁ X VITORIA EM 1992

1 comment:

  1. Nossa, quanta informação (tirando a parte de nunca ter falado sobre "o outro mascote em campo").
    Muito obrigado em falar sobre o tricolor da vila, e nisso no seu blog ULTRA-URUGUAIO. 😄
    Que aliás, mau sei por que. 😁😀

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