O Paraná Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná, fundado em 19 de dezembro de 1989[1] , após uma fusão entre Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros.
Chamado de Tricolor da Vila em
referência às suas cores e ao apelido da sua principal praça esportiva, a Vila
Capanema (Estádio
Durival Britto e Silva), o Paraná Clube foi campeão
brasileiro da Série B em 1992 e 2000
e manteve-se na 1ª divisão nacional até 2007,
mesmo ano em que disputou a Copa
Libertadores da América.
COLORADO : Surgiu em 29 de
junho de 1971[1] , como resultado da fusão de três times:
o Britânia Sport Club
(fundado em 1914), o Palestra
Itália Futebol Clube (fundado em 1921)
e o Clube
Atlético Ferroviário (fundado em 1930).
Após várias reuniões com as
diretorias destas três agremiações, nasceu o Colorado Esporte Clube.
O clube foi extinto em 19 de dezembro de 1989,
quando uniu-se ao Esporte
Clube Pinheiros e deu origem ao Paraná Clube.
Tinha como suas cores, o vermelho e
o branco e sua alcunha de "boca negra" foi uma herança do Clube
Atlético Ferroviário[1] .
PINHEIROS: O clube nasceu
em 12 de agosto de 1971,
por plebiscito, quando modificou o nome para Esporte Clube Pinheiros, do antigo Esporte Clube Água Verde
O Pinheiros inaugurou a Vila
Olímpica do Boqueirão (Estádio
Érton Coelho de Queiroz), em jogo contra o Coritiba,
válido pelo Campeonato
Paranaense de 1983, quando ganhou por 1 a 0, com um gol
de cobrança de falta de Toninho Vieira.
A história do Pinheiros termina no
dia 19 de dezembro
de 1989, quando o clube
uniu-se ao Colorado Esporte Clube,
dando origem ao Paraná Clube.
PARANA CLUBE
Nome Paraná
Clube
Alcunhas Tricolor da Vila
Timaço da Vila
Tricolaço da Vila
Tricolor
Timaço da Vila
Tricolaço da Vila
Tricolor
Torcedor/Adepto Paranista
Capacidade 20.083
pessoas
História
O Paraná
Clube nasceu da fusão do Colorado Esporte Clube e do Esporte Clube Pinheiros em 1989 e o
resultado dela foi o sucesso do clube que nos primeiros 10 anos de vida, pois
venceu seis vezes o Campeonato Paranaense de Futebol. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em
nível nacional, pois em apenas 3 anos, o tricolor saiu da terceira para a
primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, conquistando o título nacional da Série B em 1992[2] .
Em 1988,
dirigentes de Colorado e Pinheiros já cogitavam a possibilidade de fusão para
formar um novo clube e em setembro do mesmo ano, compareceram três
representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini, do
Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho, do
Pinheiros. Nesta reunião foi aprovado, oficialmente, o nome Paraná Clube, além as cores, a
camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Para mobilizar a torcida,
ficou definido como local oficial dos jogos o Estádio Durival Britto e Silva e a sede oficial na Avenida Kennedy e em 19 de dezembro de 1989 nascia
oficialmente o Paraná Clube.
1990: O início
do Paraná Clube
A
primeira participação em campeonatos envolvendo o Paraná Clube foi o Campeonato Paranaense de Futebol de 1990, que iniciou-se em fevereiro.
Depois de um longo campeonato, o Paraná foi eliminado nas semifinais,
terminando a competição em terceiro lugar.
A
primeira conquista paranista foi em 1990, quando o clube terminou em primeiro
lugar em um quadrangular denominado Seletiva Qualificatória Paranaense para a
Série C. Essa foi a alavanca que levou o Tricolor a Série C do Campeonato
Brasileiro de onde, novamente, acabou eliminado na semifinal, mas a equipe
conquistou o acesso para a Série B em 1991 terminando em 3º lugar na
classificação final, quando 4 equipes subiam.
A
primeira equipe
O
primeiro treinador do clube foi Rubens Minelli,
tricampeão brasileiro pelo Internacional em 1975 e 1976 e pelo São Paulo em 1977, o qual
trouxe sua comissão técnica. O primeiro elenco tinha cerca de 50 jogadores,
vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e
garotos revelados nas categorias de base.
Logo apos
a fusão, o clube começou a dar resultados, conquistando o Campeonato Paranaense de Futebol de 1991, em sua segunda participação,
após um empate contra o Coritiba por 1 a 1 no Couto Pereira. Foram 17 vitórias em 26 jogos e
a goleada contra o Londrina por 6 a 1, iniciava seu período
de triunfos.
Após ser
derrotado nas semifinais do estadual de 1992, o clube
jogou sua força na Série B de 1992, quando
conquistou o título após eliminar, nas semifinais, o Santa Cruz fora de casa, no Estádio do Arruda, e derrotar o Vitória, em Salvador, por 1 a 0 no Estádio da Fonte Nova. A partir de então, o clube
paranista entrou na elite do futebol brasileiro.
Ainda em
1992, o Paraná disputou sua primeira competição nacional, a Copa do
Brasil de Futebol. Na
estreia, 1 a 1 contra o Democrata em Governador Valadares, e em Curitiba, o time venceu
por 2 a 1. No dia 18 de setembro, já pelas oitavas de final, uma
vitória sobre o Grêmio,
primeira derrota da história dos gaúchos jogando em casa pela competição. O 1 a 0, contudo,
foi ofuscado pela derrota na volta, quando o placar de 2 a 1 sofrido em Curitiba, custou a eliminação pelo critério dos gols fora
de casa.
1993-1997: A era
do Pentacampeonato
O Paraná
abriu uma grande dinastia no estado, sagrando-se
pentacampeão do estado nos anos seguintes, entre 1993 a 1997. O
terceiro título consecutivo, em 1995 (e
quarto de sua história), foi contra o rival Coritiba, com placar de 1 a 0 e gol aos
45 minutos do 2º tempo no Estádio do Pinheirão, com quase 30 mil torcedores
presentes.
No tetra,
em 1996, o Paraná repetiu o feito: vitória sobre o Coxa
por 1 a 0, com um gol aos 43 minutos da etapa final por Ricardinho, no estádio
do rival. Sob o comando de Rubens Minelli, em 1997, o clube paranista veio a conquistar o
quinto título seguido, quando derrotou o União Bandeirante por 3 a 0.
A equipe
participou da Copa do Brasil em 1994, quando
empatou na estreia contra o Sport Club Internacional, em pleno Estádio Beira-Rio, por 1 a 1. Em Curitiba, perdeu
pelo placar mínimo e saiu ainda na primeira fase. Em 1995, o Paraná obteve, na
primeira fase, duas vitórias por 1 a 0 sobre o Esporte Clube Juventude do RS.
Na sequência, mais dois triunfos pela contagem mínima sobre o Internacional.
Nas quartas de final, empate sem gols na ida, com o Corinthians e no Pacaembu, o tricolor segurava o 1 a 1 que lhe garantia a
vaga a menos de dez minutos do final, contudo, um cochilo da zaga custaria a
classificação.
Em 1996,
o Paraná novamente chegaria às quartas de final, dessa vez, marcando um só gol
nos quatro jogos. Na primeira fase, 0 a 0 em Salvador e vitória por 1 a 0 sobre
o Vitória Futebol Clube em Curitiba e diante do Botafogo, 180 minutos sem gols. quando a vaga foi disputada
nos pênaltis, onde o tricolor fez 4 a 2.
A seguir,
o tricolor enfrentou o Palmeiras, tido então como melhor time do país, e jogou
muito bem em São Paulo, sendo prejudicado pela
arbitragem com um pênalti inexistente contra, mas no final, perdeu por 2 a 0.
No jogo de volta, fraca atuação do tricolor, derrotado por 3 a 1. Esse jogo
ficou marcado por Saulo ter marcado seu 100º gol pelo Paraná.
Já em
1997, o então tetracampeão paranaense voltou a tropeçar contra o Colorado
gaúcho, no empate em 1 a 1 em Curitiba e derrota por 3 a 0 no Estádio Beira
Rio.
Em 1994,
o Paraná Clube foi vice-campeão da Copa Cidade de Curitiba e, em 1996, levantou
o troféu de campeão do Torneio de Verão de Paranaguá, em disputa de penalidades
contra seu rival, Coritiba.
1998: O fim da
hegemonia
Em 1998,
o Paraná perdeu a chance do hexa-campeonato estadual, terminando a competição
em terceiro e no Campeonato Brasileiro, o clube conseguiu se manter na elite na
última rodada, vencendo o Flamengo na Vila Olímpica do Boqueirão.
Em 1998,
o tricolor do Paraná estreou contra o recém-rebaixado Fluminense, com vitória por 2 a 0 no Maracanã e eliminando a necessidade de jogo de volta.
Depois, a vitória por 1 a 0 em casa e o 1 a 1 em Belo Horizonte bastaram para
eliminar o Atlético Mineiro na Copa do Brasil, porém, o
sonho acabou nas quartas de final, com duas derrotas pelo placar mínimo e
diante do Santos.
1999-2000:
Contra tudo e todos, a volta por cima
Foi no
começo da década de 2000 que o clube recuperou seu momento de glórias, após uma
estiagem de títulos estaduais que se iniciou em 1998. Pela
Copa do Brasil, o Paraná ficou nas fases finais.
Em 1999, o
Paraná foi eliminado da Copa do Brasil ainda na 1ª fase, pelo inexpressivo Camaçari, com derrota por 2 a 0 na Bahia e
vitória por 2 a 1 em casa.
Em 2000, o
Paraná estreou contra o Americano, classificando-se com o placar
de 1 a 1 em Campos dos Goytacazes-RJ e vitória de 2 a 1 em Curitiba. Na 2ª rodada,
derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em casa, sem direito sequer a
jogo de volta.
Pelo
Campeonato Brasileiro de 1999, com diversas intervenções da CBF para beneficiar
os chamados "grandes" ou os integrantes do Clube dos 13 a se livrarem
de uma segunda divisão, foi feito uma média de pontos do Brasileirão de 1998 e
1999, onde o Paraná terminou na 17º colocação em um torneio de 24, fazendo com
que o clube fosse para a Segunda Divisão, que no ano seguinte, devido a esse e
outros critérios, foi unificada como sendo a Copa João Havelange, dividida por
módulos. Porém, foi na Copa João Havelange, realizada em 2000, que o
Paraná retornaria ao cenário nacional.
Com a
confusão armada pelo Gama contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Botafogo de Futebol e Regatas, o Campeonato
Brasileiro acabou não sendo realizado, entrando em seu lugar a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos Treze e com a inclusão de clubes como Fluminense
Football Club, Bahia, Juventude, América Mineiro e o
próprio Botafogo, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão,
caso este campeonato tivesse sido organizado pela CBF, impedida pela justiça
desta tarefa. Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes
divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a
presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo
Amarelo.
Com o
terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do
módulo após as fases eliminatórias e assim, como em 1992, o
título veio fora de casa contra o São Caetano, com um gol de Frédson aos 41 minutos do 2º tempo,
sacramentando a volta Paranista à "Elite" do futebol brasileiro pela porta da frente e jogando inclusive à elite
no mesmo ano, essa que seria uma das melhores participações paranistas em
Campeonatos Brasileiros, chegando as quartas de finais e eliminado pelo Vasco
da Gama, que foi o melhor clube paranaense no Brasileirão daquele ano.
Copa Sul e Copa
Conmebol
Também
nessa época, o Paraná participou da Copa Sul e aa primeira fase, 3 quadrangulares, passando os
dois melhores de cada para as semifinais. O tricolor, pelo grupo B, classificou-se
em 2º lugar, atrás do Internacional-RS, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas,
marcando e sofrendo 11 gols. Nas semifinais, dois triangulares e de um lado, os
três principais gaúchos (a dupla Grenal e o Juventude), do outro, o trio de
ferro paranaense. O tricolor estreou mal, apenas empatando em casa, contra o
Atlético-PR. No jogo seguinte, no Couto, novo empate, dessa vez contra o Coxa,
com os dois jogos terminando em 1 a 1. Na sequência, duas vitórias rubro-negras
nos Atletibas (3 a 0 e 3 a 1) colocaram os atleticanos com a mão na vaga.
Paraná e
Atlético jogaram no Couto pereira, no dia 28 de março, e o tricolor ganhou por
1 a 0, naquela que é considerada como uma das mais dramáticas vitórias da
história do Paraná Clube. O resultado, contudo, não bastava e com 5 pontos,
contra sete do Atlético, o Paraná precisava ainda vencer o já eliminado
Coritiba para levar a vaga. No dia 4 de abril, o tricolor goleou por 4 a 2 e
garantiu a classificação, e com melhor campanha ao longo do torneio, o Paraná
ficou com a vantagem de mando na decisão.
O
primeiro jogo contra o Grêmio seria em Porto Alegre e o segundo em Curitiba e,
havendo necessidade, o terceiro seria novamente de mando paranista. No dia 13
de abril, o Paraná acabando sendo batido pelos gaúchos por 2 a 1 e cinco dias
depois, o tricolor paranaense ganhou, fazendo 2 a 0 e graças ao saldo de gols
dos dois jogos, o Paraná ficou, além da já adquirida vantagem de mando, também
podendo jogar pelo empate. Mas naquele 25 de abril, o Grêmio ganhou do Paraná, jogando
no Pinheirão, por 1 a 0 e com o resultado, o
Paraná, vice-campeão, acabou ganhando o direito de disputar a Copa Conmenbol.
Vice-campeão
da Copa Sul, o Paraná ganhou direito de disputar a Copa Conmebol (que seria
extinta no final daquele ano) graças a desistência do campeão da copa regional,
o Grêmio de Porto Alegra e assim, o Paraná Clube foi o segundo time do estado a
participar de uma competição oficial internacional, antes mesmo de clubes quase
centenários do estado, contudo, o Paraná desprestigiou por completo a
competição, pois, nos meses finais de 1999, o clube estava envolvido com a
disputa do brasileirão, o time principal foi poupado. Assim, acabaram inscritos
reservas e juniores e na primeira fase, diante do San Lorenzo paraguaio, vitória em Curitiba por 1 a 0 (gol de
Juliano) e derrota no Paraguai por 2 a 1 (Evandro). Nas quartas de final,
derrota em Córdoba, Argentina, por 1 a 0 e vitória em Curitiba pelo mesmo placar
(Deivison) diante do Talleres que nos pênaltis, 3 a 1 para os
argentinos, o clube foi eliminação. O próprio Talleres acabaria campeão da
Copa.
2001-2005: Época
de vacas magras
Entre
2001 e 2005, o Paraná foi por duas vezes vice-campeão Paranaense, em 2001 e
2002. Em 2004 um quase rebaixamento no estadual que rendeu a disputa e o
"título" do Torneio da Morte.
Em 2002,
uma excursão para a Ucrânia foi realizada, com vitórias sobre o Karpaty (1 a
0), combinado da Galitchna em Tchervonograd (2 a 0) e a mais importante de
todas, vitória sobre a Seleção Olímpica da Ucrânia por 1 a 0, renderam um
troféu simbólico pela passagem vitoriosa em terras estrangeiras. No Campeonato
Brasileiro foi o 10° colocado em 2003, com um elenco forte, obteve vaga da sua
primeira Copa Sul Americana. Já em 2005, outra boa campanha e a 7º colocação no
brasileirão
Na Copa
Sul Americana de 2004, segunda participação oficial paranista em torneios
internacionais, o desempenho foi fraco. No primeiro jogo realizado no
Pinheirão, vitória sobre o Santos por 2 a 1, mas na Vila Belmiro a equipe
santista bateu o tricolor por 3 a 0.
Neste
período, o tricolor conquistou a Copa
Vila Velha em 2004 e o Torneio Quadrangular em Tangará da Serra-MS, com o clube
utilizando os jogadores das categorias de base.
2006-2007:
Título estadual, Libertadores e rebaixamento
Neste
período, houve divergências com a tabela da Copa do Brasil, divulgada sem a
participação do Paraná, e após duas semanas de contestação, o Bandeirante-DF,
convenientemente desistiu de participar, abrindo vaga para o tricolor. Incluído
na competição, o clube foi derrotado por 3 a 1 no Ceará e empate por 2 a 2 em Curitiba, sendo eliminado
logo na estréia.
Ainda
pela Copa do Brasil de Futebol, no ano de 2002, o Paraná estreou com uma vitória
de 3 a 1 sobre o Clube Atlético Bragantino, em Bragança Paulista, eliminando o jogo de volta. A
seguir, o Paraná fez 2 a 0 sobre o Guarani e em Campinas, empate em 1 a 1, classificando-se. Pelas oitavas
de final, vitória, de virada, por 3 a 1 sobre o Botafogo em pleno Maracanã. Novo empate em 1 a 1, em Curitiba, no jogo de
volta, foi suficiente para seguir adiante. Nas quartas de final, derrota
Corinthians por 3 a 1, São Paulo e no jogo de volta, o tricolor ganhou por 1 a
0 mas foi desclassificado
Em 2004, o clube
da Gralha-Azul voltou a participar de uma competição continental, a Copa
Sul-Americana de 2004, após a
10º colocação no Brasileirão, porém, foi
eliminado logo na 1ª rodada do torneio, ainda em sua fase nacional. O
adversário paranista foi o Santos Futebol Clube, que seria Campeão Brasileiro
daquela ano, com o primeiro jogo no Pinheirão, o Paraná vencendo por 2 a 1,
gols de Fernando e Maranhão. Na partida de volta, vitória dos paulistas por 3 a
0 e consequente eliminação. Ainda pelo ano de 2004, no Paranaense, o clube
brigou para não ser rebaixado.
No ano
seguinte, um Campeonato Paranaense sem títulos, mas em contra-partida, o 7º
lugar no Brasileirão levou o clube paranista para a Copa
Sul-Americana de 2006, quando
o Paraná não passou da primeira fase após duas derrotas para o rival,
Atlético-PR. Ainda em 2006, o Paraná conquistou o 7º título
estadual, com apenas 2 derrotas, após 9 anos sem títulos. No Brasileirão de 2006,
o clube conquistou a vaga na Taça Libertadores da América de 2007.
Em 2007, no estadual, o
Paraná perdeu o bicampeonato para Paranavaí, após empate sem gols, ficando
com a segunda colocação. e na Taça Libertadores, enfrentou, na 1ª fase, o Cobreloa do Chile em duas
partidas eliminatórias. A primeira, em Calama, terminou com uma vitória
paranista por dois gols a zero. A segunda, em Curitiba, terminou num empate de
um a um e consequentemente, a equipe do Paraná se classificou para a fase de
grupos, onde enfrentou Flamengo, Real Potosí e Maracaibo. Com uma campanha razoável, terminou a fase em 2º
lugar, com 9 pontos, à frente de Real Potosí, que fez 6 pontos, e Maracaibo,
que fez apenas 2, e atrás do Flamengo, que fez 16 pontos, classificando-se,
assim, para as oitavas de final, onde enfrentou o Libertad, do Paraguai, perdendo em Curitiba por 2 a 1 para os paraguaios
e empatando, em 1 a 1, no Paraguai, sendo eliminado.
No final do ano de 2007, o Paraná
foi rebaixado para a Série B do Brasileirão,
ficando na penúltima colocação da Série A.
2008-presente:
oito anos na Série B
Em 2008,
o Paraná voltou a participar da Copa do Brasil e estreou na competição contra o
Trem Desportivo Clube,
jogando em Macapá, num empate sem gols. Na partida de volta,
na Vila Capanema, o Paraná ganhou por 4 a 0. No final da partida, o então
diretor de futebol Durval "Vavá" Lara Ribeiro surpreendeu em anunciar
a contratação do veloz atacante Diego Ratinho, do time amapaense. Na fase seguinte,
o Paraná enfrentou o Esporte Clube Vitória, com a primeira partida em Curitiba, onde o tricolor derrotou o time baiano
pelo placar mínimo, com um gol anotado por Joelson. O jogo foi marcado pela
primeira aparição, em campo, do novo mascote do Paraná Clube, a renovada Gralha
Azul. O segundo jogo foi disputado no estádio Barradão, em Salvador, e acabou com o resultado de
2 gols a 1 a favor do time rubro-negro, mas, o resultado classificou o
tricolor.
O próximo adversário era o Sport
Club Internacional e na primeira partida, em Curitiba, o Paraná Clube ganhou
por 2 a 0. No Beira-Rio, em
Porto Alegre, o tricolor foi eliminado numa derrota por 5 a 1.
No ano de 2010, o clube lutou para
permanecer na segunda divisão do campeonato nacional, mas a mesma sorte não
ocorreu na temporada de 2011 no campeonato regional. O clube fez um péssimo
primeiro turno no Campeonato
Paranaense de 2011 e, mesmo após uma pequena reação no segundo
turno, o tricolor paranaense foi rebaixado[3] para a divisão de acesso em 2012 ao
empatar, na tarde de sábado, dia 22 de abril de 2011, com o Arapongas em 2 a 2
dentro de seu próprio estádio[4] [5] [6] .
Após o campeonato, o Paraná tentou
escapar do rebaixamento investindo em um julgamento do Rio Branco por escalação
irregular de um jogador, mas depois de vários julgamentos, o clube de Paranaguá foi inocentado e o Paraná continuou na
Divisão de Acesso do estadual em 2012. Com Ricardinho como técnico, o clube
subiu de divisão em 2012, no regional.
Nos anos de 2012, 2013, 2014 e
2015, na Série B do Campeonato Brasileiro, o clube jogou para manter-se neste
divisão, sem chegar a brigar por uma vaga a elite do brasileirão.
GRALHA AZUL MASCOTE DO PARANÁ
Títulos
Nacionais
Competição Títulos Temporadas
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Torneios Internacionais
Competição Títulos Temporadas
Maiores goleadas
da história
- 15/05/1990 - Paraná 9-1 Paranavaí - Vila Capanema.
- 01/05/2002 - Paraná 8-0 Associação Serrana - Edgar Schneider.
- 29/01/1997 - Paraná 7-0 União Bandeirante - Vila Capanema.
- 08/02/1992 - Paraná 7-0 Santa Quitéria - Maurício Fruet.
- 24/07/1993 - Paraná 7-0 Matsubara - Regional Cambará.
Estádio
Durival Britto e Silva: A Vila Capanema
O Estádio Durival de Brito foi
inaugurado em 23 de janeiro
de 1947 com o jogo Ferroviário 1 a 5 Fluminense-RJ
e o primeiro gol foi marcado por Careca, do Flu, clube que sempre cultivou
relações fraternas com o Paraná, desde os seus primórdios. A renda desta
partida foi de Cr$ 132.653,00, vultosa para os padrões desta época no Paraná.
Depois de inaugurado em 23 de
janeiro de 1947, ele passou a ser o terceiro maior estádio do país, com
capacidade inferior apenas ao Pacaembu, em São Paulo e ao São Januário,
no Rio de Janeiro.
Quando o Brasil ganhou o direito de
sediar a Copa do Mundo de futebol em 1950, a primeira após 12 anos de
paralisação por causa do grande conflito mundial, a cidade de Curitiba
credenciou-se para ser uma das sub-sedes. A Federação
Paranaense de Futebol ofereceu à CBD - então Confederação
Brasileira de Desportos - o recém inaugurado Estádio Durival Britto.
A CBD incluiu Curitiba no circuito
da Copa, graças à existência do estádio do Ferroviário, e uma comissão de
vistoria veio até a cidade para analisar o estádio da Vila. O estádio foi
aprovado por unanimidade e, no dia 25 de junho de 1950,
ficou lotado para o jogo entre Espanha e Estados Unidos. O segundo jogo da Copa
em Curitiba aconteceu no dia 29 de junho:
entre Paraguai e Suécia. O estádio Durival Britto e Silva entrava para a
história das grandes praças esportivas do mundo.
Vila, Tá na Hora
Após o arrendamento do Pinheirão, o
Paraná passou a relegar a Vila Capanema
para jogos eventuais e partidas das categorias de base. Entre os profissionais,
o estádio tinha sido usado pela última vez durante o campeonato paranaense de 2004.
No final de 2005,
após muitos pedidos da torcida, o Paraná iniciou a campanha de retorno ao seu
estádio. Capitaneada pelo Diretor de Marketing, Neto Gayer, iniciaram-se uma
série de obras de ampliação e de adequação ao Estatuto do Torcedor.
Além de reformas no gramado, bares, banheiros etc., e a construção da curva
norte, com capacidade para 8.000 pessoas, a principal obra foi a construção de
72 camarotes sobre a arquibancada da reta do relógio.
Vendidos rapidamente a preços entre
R$26.000,00 e R$39.000,00, o valor arrecadado foi de R$1.820.000,00 (quase dois
milhões de reais), alavancando as obras, orçadas em dois milhões e meio de
reais. Além disso, uma série de produtos, como canecas, pulseiras e chaveiros
foram lançados. Com excelente resposta da torcida, a reconstrução da Vila foi
toda feito por esses recursos.
A reinauguração do Estádio, com
capacidade para 20.083 pessoas, aconteceu dia 20 de setembro de 2006,
às 19:30, quando o Paraná ganhou do Fortaleza por 2 a 0, em partida válida pelo
Campeonato Brasileiro.
Está sendo planejado a construção
de uma cobertura sobre toda a Curva Norte, as obras ainda não iniciaram.
Estádio
Erton Coelho de Queiroz: A Vila Olímpica do Boqueirão
Situada na região Sul de Curitiba,
com capacidade para 15.000 pessoas, o estádio foi palco dos títulos estaduais
de 1994 e 1997. No título de 1997, a torcida do Paraná estabeleceu o recorde de
público deste estádio, 18.245 torcedores, no jogo Paraná 3 a 0 União Bandeirante.
Formando o complexo da Vila
Olímpica, de grande estrutura esportiva e recreativa, a Sub-Sede Boqueirão
ainda conta com um Parque Aquático que faz inveja a qualquer clube. Tem extensa
área verde e churrasqueiras, compondo cenário ideal para confraternizações.
Atualmente o Estádio Érton Coelho
de Queiroz, mais conhecido como Vila Olímpica, era utilizada pela categoria de
base, que agora passa a ocupar o CFA Ninho da Gralha e os profissionais
ocuparão as instalações da Vila Olímpica como Centro de Treinamento.
Pinheirão
No final do século passado, o
Paraná firmou um polêmico contrato com a Federação
Paranaense de Futebol (FPF), arrendando o Estádio do Pinheirão. O acordo não foi visto com bons olhos
pela torcida e parte da diretoria, isto porque, o ato foi visto como uma
desvalorização do patrimônio do clube, uma vez que o clube já possuía seu
estádio, a Vila Capanema,
além disso, o Pinheirão é um estádio malvisto pela torcida. Outros fatores
também contribuíram para a rejeição do projeto, uma vez que a torcida alega que
a visão de campo não é boa e o gramado sempre foi, no mínimo, sofrível. Em 2002
o contrato foi revisto e o Pinheirão voltou a ser alugado.
Em 2006, o estádio Durival de
Britto foi reformado, com o apoio da torcida ao projeto "Vila, tá na
hora", que voltou a ser a casa do Paraná Clube, já que no dia 30 de Maio
de 2007 om Pinheirão foi interditado conforme solicitação do Ministério Público
do Paraná, que cobrava diversas dívidas com o INSS, com o IPTU da Prefeitura de
Curitiba e outros credores que podem ultrapassar R$50 milhões[8] .
Em 2012, mais especificamente no
dia 28 de Junho, o estádio foi a leilão, sendo arrematado pelo empresário João
Destro ao valor de R$ 57,5 milhões. Esta foi a segunda tentativa de leilão, uma
vez que no dia 14 de Junho ele foi colocado a um preço mínimo de R$ 69 milhões,
entretanto não apareceu nenhum interessado.[9] .
Competições Internacionais
O Tricolor disputou quatro
competições sul-americanas oficiais: a antiga Copa Conmebol, em 1999,
a Copa Sul-americana, em 2004 e 2006
e também a Copa Libertadores da América de 2007, além de um Torneio
Internacional realizado na Costa Rica em 1994,
naquela que seria a primeira aparição Tricolor no cenário internacional.
Torneio
Internacional KLM 1994
Ocimar Batista Bolicenho fez
questão de chefiar a delegação que iria realizar a primeira excursão
internacional do Clube e após definidos os detalhes e datas veio a confirmação
da participação do Paraná Clube no Torneio KLM Airlines de Aviación em San Jose
na Costa Rica.
O primeiro jogo no torneio foi
contra a Liga Deportiva Alajuelense, no Estádio na Província de Alajuela -
região metropolitana de San Jose e o Paraná perdeu por 2 a 1 para os donos da
casa e Saulo novamente entrou para a história do clube, marcando o primeiro gol
internacional do Paraná[10] . No dia seguinte, o Paraná Clube
enfrentou o Deportivo Saprissa, clube mais popular de San Jose e o resultado
foi 2 a 2. O último jogo do torneio foi contra o Borússia Dortmund, no Estádio
Municipal de San Jose e o resultado foi 1 a 1.
Terminado o quadrangular, houve um
amistosa em Lemon, distante 100 quilômetros da Capital San Jose, e o resultado
foi uma nova derrota para o clube local por 1 a 0, com um público diminuto. Na
chegada ao Brasil, muitas críticas ao Paraná Clube, que deixara de realizar a
pré-temporada, para uma aventura que não dera certo.
Símbolos
Cores
Em função da escolha do nome Paraná
Clube, a primeira sugestão era de uma bandeira verde e branca, com as cores
do Estado, porém foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Foot-Ball Club.
A segunda alternativa eram as cores
azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida
ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo.
Tal águia foi substituída pela gralha-azul,
para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no
emblema e o nome Paraná Clube e que até hoje, tornou-se identidade do Tricolor.
Mascote
O mascote do Paraná Clube é a Gralha Azul, ave
símbolo do Estado. Foi desenvolvida pelo Depto. de Marketing do clube em 2008,
com sua reestreia (pois o clube já teve outro mascote de campo) no jogo Paraná
1 x 0 Vitória/BA pela Copa do Brasil de 2008
em 19 de março do mesmo ano.
O clube tem ainda no seu brasão o
Pinheiro-do-Paraná (Araucária),
árvore que também simboliza o estado do Paraná.
A gralha azul é o principal animal
disseminador da araucária. Durante o outono, quando as araucárias frutificam, bandos de
gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar
posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em
troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes
aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma
nova árvore.
No folclore do estado do Paraná
atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro,
como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam
fogo quando para elas apontadas.
Talvez por esta razão a Lei
Estadual n. 7957 de 21 de novembro
de 1984 a consagra como "ave símbolo" do
Estado do Paraná. Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul,
Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do
meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa
sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do
Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico.
Desse modo, tanto a gralha azul,
como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no
coração de todos os paranaenses.
Uniformes
Uniformes
dos jogadores
- 1º - Camisa
com metade azul, metade vermelha, calção e
meias brancas;
- 2º - Camisa branca com detalhes
vermelhos, calção e meias azuis;
- 3º - Camisa azul com detalhes
vermelhos, calção e meias azuis;
- 3º - Camisa vermelha com detalhes
azuis, calção e meias vermelhas.
Jogadores
históricos
Jogador
que mais marcou gols pelo clube
- Saulo: 104 gols
Jogador
que mais vezes jogou pelo clube
- Ageu: 324 jogos
O mascote do Paraná Clube é a Gralha Azul, ave
símbolo do Estado. Foi desenvolvida pelo Depto. de Marketing do clube em 2008,
com sua reestreia (pois o clube já teve outro mascote de campo) no jogo Paraná
1 x 0 Vitória/BA pela Copa do Brasil de 2008
em 19 de março do mesmo ano.
O clube tem ainda no seu brasão o
Pinheiro-do-Paraná (Araucária),
árvore que também simboliza o estado do Paraná.
A gralha azul é o principal animal
disseminador da araucária. Durante o outono, quando as araucárias frutificam, bandos de
gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar
posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em
troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes
aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma
nova árvore.
No folclore do estado do Paraná
atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro,
como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam
fogo quando para elas apontadas.
Talvez por esta razão a Lei
Estadual n. 7957 de 21 de novembro
de 1984 a consagra como "ave símbolo" do
Estado do Paraná. Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul,
Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do
meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa
sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do
Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico.
Desse modo, tanto a gralha azul,
como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no
coração de todos os paranaenses.
Uniformes
Uniformes
dos jogadores
- 1º - Camisa
com metade azul, metade vermelha, calção e
meias brancas;
- 2º - Camisa branca com detalhes
vermelhos, calção e meias azuis;
- 3º - Camisa azul com detalhes
vermelhos, calção e meias azuis;
- 3º - Camisa vermelha com detalhes
azuis, calção e meias vermelhas.
Jogadores
históricos
TIME DOS SONHOS DO PARANÁ : Régis; Balu Reis, Marcão, Edinho Baiano e Ednélson Hélcio, João Antônio, Adoílson e Ricardinho Maurílio e Saulo. Técnico Otacílio Gonçalves.
TIME IDEAL DO PARANÁ CLUB :edinho baiano edinelson balu marcao regis elcio saulo joao antonio ricardinho adoilson maurilio
Jogador
que mais marcou gols pelo clube
- Saulo: 104 gols
Jogador
que mais vezes jogou pelo clube
- Ageu: 324 jogos
PARANÁ 1989
PARANÁ X CORITIBA 1989 - Primeiro jogo do Paraná
PARANÁ X LONDRINA 1990
PARANÁ 1990
PARANÁ 1991
PARANÁ 1991 castro gralak joao antonio celso cajuru balu ednelson carlinhos adoilson saulo marquinhos ferreira serginho
PARANÁ 1991
PARANÁ 1991
PARANÁ 1991
PARANÁ 1991 SAULO EM JOGO COM O CORITIBA
PARANÁ 1992
PARANÁ 1992
PARANÁ 1992
PARANÁ 1992
PARANÁ X VITORIA EM 1992
Nossa, quanta informação (tirando a parte de nunca ter falado sobre "o outro mascote em campo").
ReplyDeleteMuito obrigado em falar sobre o tricolor da vila, e nisso no seu blog ULTRA-URUGUAIO. 😄
Que aliás, mau sei por que. 😁😀