O Clube Atlético
Juventus (conhecido
popularmente como o Juventus da
Mooca) é um clube poliesportivo, recreativo e social da cidade de São Paulo, fundado dia 20 de abril de 1924, por
membros da colônia
italiana do
bairro da Mooca.
Sua sede
social fica na Rua Juventus e o seu Estádio fica na Rua Javari
(ambos localizados no bairro da Mooca, zona
leste da cidade de São Paulo).
BAIRRO DA MOOCA - LESTE DE SAO PAULO
ESTADIO CONDE RODOLFO CRESPI
CLUBE JUVENTUS
O Juventus-SP
é um dos clubes mais tradicionais da capital paulista. Cofundador da Federação
Paulista de Futebol, é o sexto clube
que mais vezes participou do Campeonato Paulista Série A.
A nível estadual O Juventus-SP foi Campeão Paulista em 1934,
pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (que na época era a Liga Oficial
do Futebol de São Paulo). Também foi Campeão da Segunda Divisão Paulista em 1929 e foi
Campeão da Copa Paulista de Futebol em 2007 (Competição organizada pela FPF).
A nível nacional o Juventus-SP foi Campeão Brasileiro da Série B de 1983 (Na época a competição era
conhecida como Taça de Prata).
Atualmente
o Juventus tem disputado as
divisões de acesso do Campeonato Paulista (Série A2 e Série A3) e
também disputa a Copa
Paulista de Futebol.
Nome Clube
Atlético Juventus
Alcunhas Juve
Grená
Moleque Travesso
Grená
Moleque Travesso
Torcedor/Adepto Juventino
Mascote Moleque Travesso
História do Juventus
Itália - São Paulo
A frase
do industrial e mecenas ítalo-brasileiro Ciccillo
Matarazzo, resume,
o quão importante foi a participação da colônia italiana no desenvolvimento da cidade de São Paulo, nos primeiros anos do século XX. Os italianos influenciaram no caráter e nos costumes do paulistano, que até hoje mantém viva essa "italianidade",
principalmente em bairros tradicionais da capital paulista como: Mooca, Brás e Bixiga.
Um mineiro, ao visitar São Paulo em 1902, não
pode dominar seu espanto, e o historiador: Aureliano Leite reproduziu as suas impressões:
O mesmo
aconteceu com o jornalista Português Sousa Pinto, que na mesma época, ao chegar na estação, não
conseguiu se fazer entender por vários cocheiros de tílburis, que falavam os mais diversos dialetos italianos, com predominância do dialeto
napolitano de falar gesticulando, característica marcante do povo da Itália meridional.
Durante
anos, pelas ruas da cidade, se escutava mais italiano (ou antes, mais os vários dialetos italianos) do que o próprio português.[4]
A
influência Italiana na cidade de São Paulo era tanta, que certo dia o
próprio governador do Estado de São Paulo confessou que:
No dia 1
de janeiro de 1900, nascia
no município de Sorocaba (interior do Estado de São Paulo) o primeiro clube de italianos do Brasil: O Sport Club
Savoia. O Savoia foi fundado por operários italianos de uma fábrica da cidade de Votorantim. Esses imigrantes queriam representar o "Calcio" e a Itália, que acabara de se tornar um país unido. O nome Savoia e o uniforme em azul, era em
referência a Famiglia
Saboia, que de
1861-1946, foi a família Real da Itália Unificada. O distintivo do Savoia de Sorocaba era a Cruz de Savóia, símbolo da Itália unificada, que posteriormente
também foi adotado como distintivo da Palestra
Italia (atual Palmeiras).
Depois do
Savoia, muitos clubes foram fundados
por imigrantes italianos e pelos seus descendentes, principalmente na cidade e no Estado de São Paulo. Entre eles: Savoia F.B.C, Duca degli Abruzzi FBC, Italo
Foot-ball, Italia Foot-ball Club, Roma Foot-ball Club.[6] entre outros.
Em 1924 nasceu o
Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol
Clube, clube de futebol fundado por operários italianos, que trabalhavam no Cotonifício Crespi. No dia 19 de fevereiro de 1930, em
Assembléia Geral Extraordinária, a diretoria do clube da Mooca resolveu
mudar o nome da agremiação. Saía de cena o Cotoníficio Rodolfo Crespi F.C e nascia o imortal Clube Atlético Juventus.[7]
O
italiano Andrea Ruggeri, disse
que em seu país o Juventus é o time que representa a Itália em terras brasileiras:
O MITO JUVENTINO
1920 a 1924
Embora
existam algumas dúvidas com relação às origens do Juventus, a versão mais
provável é a seguinte:
Em meados
dos anos 20, o italiano Vicente Romano, juntamente com o
seu amigo português Manoel Vieira de Souza (chefe da
contabilidade do Cotonifício
Rodolfo Crespi)
resolveram fundar um clube de futebol, com a intenção de participar de jogos amistosos
na várzea paulista.[9]
Ao novo
clube foi dado o nome de “LA GRECA” que significa oriundo da Grécia. Este nome tinha ligação com a origem de Vicente
Romano, que era imigrante
italiano nascido
na região de Campânia (Sul da Itália) que a muitos
anos foi colonizada pelos gregos antigos, e que muitos antes da Itália existir, foi parte da Magna Grécia.
O clube
teve como primeiro presidente Vicente Romano, e como vice presidente Manoel
Vieira de Souza (teoricamente) os verdadeiros fundadores, do futuro, CA Juventus. Anos depois, tanto os
diretores quanto os jogadores do clube, eram funcionários do Cotonifício
Crespi.
Aqui,
abrimos parênteses para falar da história de um outro clube, o "EXTRA
SÃO PAULO" :
Muitos
afirmam que o "Extra São Paulo" é a verdadeira origem do Juventus, e
outros entendem ser mesmo o sucessor do “La Greca”.
Por isso,
não podemos deixar de citar a existência do Extra São Paulo; Que ostentava as
cores da bandeira do Estado em seu uniforme: Preto, Vermelho e branco. Porém o
exito do clube, despertou a atenção do Conde Rodolfo Enrico Crespi, proprietário do Cotonifício Crespi, onde trabalhavam os fundadores
do Extra São Paulo, e do La Greca.
Conde
Rodolfo Crespi recebia da Itália o título de “ Cavaliere Del Lavoro”
(Cavalheiro do Trabalho) [10] , outorgado pela Ordem de Cavalheiro ao Mérito do
Trabalho na Itália. A diretoria do Extra São Paulo,
homenageando-o, mudou o nome da agremiação para Cavalheiro Crespi F.C, lisonjeado pela homenagem, O Conde Rodolfo Crespi, dá um espaço de sua propriedade ao funcionários,
para que ali se construísse o campo de futebol; Na área que ficava entre a Rua
Javari (à época rua Javry) e Rua dos Trilhos, local onde ainda hoje está o Estádio
Conde Rodolfo Crespi, o
Estádio do CA Juventus, apelidado de " O Estádio da Rua Javari".
BUSTO A PELÉ NA SEDE DO JUVENTUS
1924 – Fundação
O
Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube foi fundado no ano de 1924 em uma
modesta salinha, fruto da fusão do Extra São Paulo Futebol Clube e do
Cavalheiro Crespi Futebol Clube, tradicionais clubes da várzea do bairro da Mooca formado
por operários italianos, empregados da fábrica de tecidos da família Crespi.
Na
ocasião decidiu-se por manter as cores do Extra São Paulo - vermelho, preto e branco - como sendo as oficiais da nova agremiação,
aproveitando deste clube a maioria dos jogadores que já gozavam de certo
prestígio nos "campinhos do bairro". Em contrapartida, o Cavalheiro
Crespi F.C. cedeu a sua sede social - localizada na Rua dos Trilhos, nº 42
(antigo), preservando como data simbólica de fundação do clube o dia
20/04/1924.
1925 – Campo da Rua Javari
No dia 24
do 04 de 1925, o Conde Rodolfo Crespi, cede um espaço de sua propriedade para que ali se
construísse o campo de futebol, na área que ficava entre a Rua Javari
1929 – Campeão Paulista 2ª Divisão
Uma
campanha fantástica realizou o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. na conquista do
título de Campeão Paulista da 2º Divisão no ano
de 1929. Foram 16 partidas, 13 vitórias, 02 empates e 01
derrota, com 46 gols marcados e apenas 13 gols sofridos. No dia 26/01/1930 o
Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. venceu por 1 x 0 a A.A. Republica no Estádio da Rua Javari, gol marcado por Piccinin. Com
esta conquista, o clube fora convidado a participar da Divisão Principal do Futebol
Paulista.
1930 – Mudança de nome: Nasce o imortal Clube
Atlético Juventus
No dia
19/02/1930, em Assembleia Geral Extraordinária, a diretoria do clube da Mooca resolveu
mudar o nome da agremiação. Saía de cena o romântico Cotonifício Rodolfo
Crespi F.C. e surgia o Clube Atlético Juventus. O nome Juventus
é uma homenagem à Juventus de Turim na Itália. A ideia partiu do cofundador da equipe, o
benemérito empresário Italiano Conde Rodolfo Crespi, que era originário da cidade de
Busto Arsizio (Província de Varese), e que acabara de regressar de
viagem ao seu país de origem, onde (de passagem pela região
do Piemonte) assistiu a uma partida da Juventus de Turim, com a
qual se entusiasmou, levando-o a sugerir que a agremiação da Mooca passasse
a se chamar Clube Atlético Juventus.[13]
Juventus provém do Latim, e
significa "Jovem". A letra "J" não é considerada parte do
alfabeto padrão da língua italiana. Porém no caso da Juventus de Turim, seu nome começa com tal letra, porque o
"J" é usado no dialeto Piemontês; linguá falada na região de Piemonte, região onde foi fundada a Juventus de Turim.
1930 – Uniforme do C. A. Juventus
Originalmente,
os diretores do C.A. Juventus pretendiam usar as mesmas cores do uniforme da Juventus da Itália - preto e branco. Este fato criou um impasse, pois
grande parte dos filiados dessa divisão - Corinthians, Santos, Ipiranga e outros - já
ostentavam estas mesmas cores. Diante dessa situação o C. A. Juventus, sem
opção, procurou não aderir às cores já existentes nas demais agremiações, muito
menos as suas cores tradicionais: o preto, vermelho e branco, cores estas
também adotadas pelo extinto São Paulo da Floresta e S.C.
Internacional.
Procurou-se
então uma cor sem semelhantes em São Paulo, e por sugestão de seu maior benfeitor, O Conde Rodolfo Crespi, O clube da Mooca optou
pelas cores "Grená e Branco" cuja semelhança tratava-se justamente da
outra equipe Italiana de Turim, o Torino Football Club, principal rival da "Vecchia Signora".
1930 – Estreia na elite
O
histórico dia 16 de março de 1930 marcou a
estreia na elite do futebol estadual. Clube Atlético Juventus e Santos F.C. se enfrentaram no Estádio da Vila Belmiro, em Santos-SP em partida válida pelo Campeonato Paulista da Divisão Principal. O resultado não foi dos
melhores para os juventinos: derrota por 6 x 1. Porém, não havia motivo para
desânimo ou tristeza. O sonho maior de estar entre os grandes já era uma doce
realidade para aquele grupo de abnegados e apaixonados juventinos. O C.A.
Juventus entrou em campo com a seguinte formação: José (G), Berti, Segalla,
Romeu, Tullio (capitão), Rafael, Raul, Balista, Moacyr, Bellacosa, Pedro.
Técnico: Anniello Annunziato. O primeiro gol juventino na história do Paulistão
foi marcado pelo avante Piccinin.
1930 – Surge O Moleque Travesso
No dia 14 de setembro de 1930, um fato
marcante entraria para todo sempre na história do Clube Atlético Juventus.
Disputando pela primeira vez a elite do futebol profissional, o Garoto - como o
Juventus era apelidado pelo jornalista italiano Tomás Mazzoni- surpreendeu a todos ao vencer a forte equipe corintiana em pleno Parque São Jorge por 2 a 1, gols marcados por
Nico e Piola. Nascia ali um fatalismo, um apelido e um mascote para o clube.
Surgia a mística do Moleque Travesso,
imortalizada nas palavras do inesquecível jornalista esportivo Tomás Mazzoni, que batizou o feito do novato time da Mooca como:
"Uma travessura de um moleque, que ousou vencer um gigante, em seus
próprios domínios".
Nesta
data histórica o Juventus atuou com: José (G), Berti, Segalla, Luizinho, Dudu.
Raphael, Vazio, Nico, Raul, Piccinin e Piola.
1932 – Máquina Juventina
A melhor
campanha do Juventus em toda história do Campeonato Paulista da Divisão
Principal
aconteceu em 1932. O Juventus figurou como um fortíssimo candidato
ao título. Sua equipe formada por: José (G), Segalla, Piola, Joãozinho,
Brandão, Rafael, Vazio, Nico, Orlando, Moacyr, Hércules. Técnico: Raphael
Liguori.
Os
juventinos e a imprensa do passado batizaram esta equipe grená como "Os
Inesquecíveis" ou "Máquina Juventina".
1950 – Família Crespi se afasta
No inicio
dos anos 50, o Juventus passou por um dos momentos mais
difíceis de sua história. Após quase trinta anos, a família Crespi se afasta da diretoria do clube após a cogitar uma
fusão com a Ponte Preta de Campinas, fusão essa que foi
recusada pelo conselho deliberativo Grená.
1953 – Excursão a Europa
Pela
primeira vez na sua história o Clube Atlético Juventus realizava uma
excursão internacional. Essa excursão foi realizada na Europa central e Leste Europeu. Disputou partidas na Italia, Áustria , Suíça , Espanha, Suécia, Alemanha e na antiga Iugoslávia.
Dessas
partidas, as mais memoráveis foram as partidas contra os times Italianos, por razões óbvias. O resultado final contra os Fratelli D'Italia foi favorável
ao clube dos Italianos da Mooca: 3 partidas,
6 gols, 2 vitórias e apenas uma derrota, para o Napoli 3 a 2.
1956 – Nova temporada internacional
O
Juventus realiza uma marcante excursão à Argentina. Lá enfrentou importantes clubes, entre eles, o
campeoníssimo, e mais famoso no Brasil:
Club
Atlético Boca Juniors.[14]
1962 – Surge um grande Clube Social
No ano de
1960, apesar das dificuldades financeiras, o Juventus
não se contentava em ser apenas o time do coração do tradicional bairro da Mooca e se
restringir à rua Javari, ele precisava crescer para não morrer.
Na época,
o presidente Roberto Ugolini reunido com a sua diretoria resolve lançar um
grande empreendimento, através da construção de um moderno espaço poliesportivo
em um terreno adquirido da Companhia Imobiliária Parque da Mooca. Os recursos
para a aquisição do imóvel e construção do Clube viriam da venda de títulos
patrimoniais, cujo planejamento e operacionalização ficaram a cargo da
Companhia Santa Paula Melhoramentos.
E assim o
sonho foi concretizado. Em 15 de abril de 1962 foi
lançada a pedra fundamental do parque poliesportivo onde hoje está localizada a
sede social do Clube Atlético Juventus numa área de aproximadamente 80 mil m²,
no Parque da Mooca.
1977 – Juventus volta a Europa
O Clube
Atlético Juventus, que já tinha feito uma excursão a Europa em 1953, resolveu
fazer novamente uma nova excursão ao velho continente. Lá enfrentar importantes
equipes da Itália, e aproveitando que estava na
Europa, o Juventus ainda
enfrentou equipes da Romênia, França e Bulgária.
1982 – A melhor campanha juventina em Campeonatos
Paulistas na era profissional
O
Juventus fez sua melhor campanha em Campeonatos Paulistas na era do
profissionalismo em 1982 (sem contar o terceiro lugar de
2002, mas num torneio sem os grandes do estado). Após dois turnos, os grenás
conquistaram o 5º lugar do torneio, ficando atrás apenas de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Ponte Preta. A
campanha do time foi de 38 jogos, com 14 vitórias, 14 empates e 10 derrotas. O
Juventus marcou 38 gols e sofreu 35. Essa fantástica campanha credenciou o time
a jogar a Taça de Ouro em 1983, a principal divisão do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez na história.
1983 – Campeão Brasileiro da Taça da Prata
O time
começou o ano credenciado a disputar a Taça de Ouro junto aos mais tradicionais
times do Brasil. A chave juventina não era fácil, e contava com as equipes do Atlético/MG, Vila Nova/GO, América/RJ e Rio Branco (ES). Após turno e returno, os
grenás ficaram na quarta posição da chave, e disputaram uma repescagem contra o
Goiás para ver quem permaneceria na
Taça de Ouro e quem seria 'rebaixado' para a Taça de Prata. Em jogo disputado
no dia 9 de março de 1983, o
Juventus perdeu para o onze esmeraldino por 3x2 no Estádio Serra Dourada, mas apenas na prorrogação.
Restava ao clube a disputa da Taça de Prata. Mas poucos poderiam imaginar que
aquilo se tornaria no maior feito da história do Moleque Travesso.
Após
eliminar Itumbiara (GO), Galícia (BA) e Joinville (SC), o Juventus chegou ao
final da competição contra o CSA de Alagoas. Numa emocionante final, o Juventus obteve aquela
que é a sua maior conquista: o título da Taça de Prata, hoje equivalente ao
título do Campeonato Brasileiro da Série B. O caneco veio após derrotar a
equipe alagoana no dia 4 de maio de 1983 por 1 a
0, gol de Paulo Martins no Estádio do Parque São Jorge.
1985 - Copa São Paulo de Futebol Juniores
Como um
dos membros fundadores da FPF, e um dos principais clubes da
cidade de São Paulo o Clube Atlético Juventus sempre foi um grande clube formador; Já
revelou diversos grandes jogadores, que atuaram e atuam, pela Seleção
Brasileira de Futebol e até
pela Seleção Italiana.
Sendo um
clube formador, o Juventus já
participou diversas vezes da Copa São Paulo de Futebol Júnior e também já venceu a competição, em 1985.
No dia 21
de janeiro de 1985, venceu a partida contra o Guarani de Campinas por 1 a 0, no Estádio do Pacaembu; Gol marcado por Paulo Roberto de cabeça.
O assim o
Moleque Travesso sagrou-se Campeão, pela primeira vez, da Copa São Paulo de
Futebol Juniores. O Juventus atuou na finalíssima com a seguinte formação:
Omar (G),
Dorval, Paulo Roberto, Amarildo, Flávio, Corina, Diogo, Rui, Paulinho
(Divaldo), Raudnei (Betinho) e Marquinhos. Técnico: Borracha.
1993 – A queda após 38 anos na elite
Após uma
campanha muito fraca na Primeira Divisão, o Juventus é rebaixado depois de 38
anos. A equipe terminou na 14ª colocação entre 16 participantes e foi obrigada
a disputar a recém-criada Série A-2 em 1994. Mas a equipe nem chegou a esquentar lugar no
segundo nível estadual, já que o vice-campeonato em 1994 fez com que o time
voltasse à elite em 1995.
1997 – O fantástico vice-campeonato brasileiro da
Série C
A equipe
grená foi tradicional participante da Série B do
Campeonato Brasileiro nos anos
80 e começo dos anos 90. O time
passou a disputar a Série C em meados dos anos 90, e em 1997 teve a
sua melhor campanha na história do torneio. Num campeonato em que a agremiação
mooquense chegou a ficar 12 jogos invicto, o time foi promovido à Série B
graças ao vice-campeonato nacional. Durante a campanha, a equipe eliminou Atlético Sorocaba (SP), Portuguesa Santista (SP), Rio Branco (SP), Social (MG), Caxias (RS), Ji-Paraná (RO), Tupi (MG) e Francana (SP). O Moleque Travesso só não
superou o Sampaio Corrêa (MA), campeão invicto daquele
torneio.
1998 – Um ano para se esquecer
Depois de
um ano de 1997 inesquecível, o Juventus teve em 1998 um dos
piores anos de sua história. No Campeonato Paulista a equipe foi novamente
rebaixada após ficar em último lugar do "Torneio da Morte", que
reuniu também as equipes da Inter de Limeira, Araçatuba e Portuguesa Santista. O time só voltaria à elite
novamente em 2002. No Campeonato
Brasileiro da Série B, uma
campanha pífia e o último lugar do seu grupo, o que culminou na volta do time
para a Série C apenas um ano depois do acesso. De positivo apenas uma histórica
vitória contra o Fluminense em jogo pela competição nacional
e a primeira visita do time ao Estádio do Maracanã.
MAURO BETING TORCEDOR JUVENTINO
2005 – Campeão Paulista da Série A2
Numa
campanha memorável, o Juventus venceu o Noroeste de Bauru por 2 a
1 no Estádio da
Rua Javari, no dia
26/06/2005, gols marcados por Johnson e Luis Carlos sagrando-se Campeão
Paulista da Série A2, o que
garantiu o retorno do time da Mooca a divisão principal do futebol estadual.
2007 – Campeão da Copa FPF
Dramática.
Assim pode ser definida a conquista mais importante do Juventus no século XXI
até então. Com um gol marcado pelo lateral-esquerdo João Paulo no último minuto
dos acréscimos no segundo tempo, o Moleque Travesso tornou-se Campeão da Copa Federação Paulista de Futebol, em partida diante do Linense no Estádio da
Rua Javari no dia
25/11/2007. A conquista garantiu uma primazia inédita na vida do clube:
disputar a Copa do Brasil, a segunda competição nacional
mais importante do país.
2008 e 2009 – Dois Rebaixamentos seguidos e crise
sem fim
Mais
dramático ainda, o Juventus acabou rebaixado para a Série A2 do Campeonato Paulista em 2008, e no ano seguinte acumulou mais
um rebaixamento, agora para a Série A3 do Campeonato Paulista, a divisão mais baixa alcançada
pelo clube em campeonatos paulistas na sua história.
2012 – Acesso à Série A2
Em 2012,
após ficar 3 anos na Série A3, o Juventus garantiu o acesso à Série A2 de 2013.
2013 - Queda para a Série A3
Em 2013,
o Juventus foi rebaixado novamente para a Série A3 do Campeonato Paulista, a
terceira divisão estadual. A equipe Mooquense perdeu para o Guaratinguetá por 3
a 1, em seu estádio na Rua Javari, na presença de pouco mais de 1 mil
torcedores. Restava ao time grená ficar a espera de uma combinação de
resultados de adversários que não veio. O Juventus havia sido promovido da A3
em 2012.
2015 - Retorno à Serie A2
Após
amargar dois anos na terceira divisão do Campeonato Paulista, o Moleque
Travesso mostrou sua força e conseguiu o sonhado acesso para a Série A2.
Comandado pelo jovem técnico Rodrigo Santana, a equipe montou um elenco bem
balanceado com jogadores experientes como o atacante Gil e meio-campista Adiel, que ao
lado do goleiro André Dias e do lateral-direito e capitão Rafael Ferro foram os
destaques da equipe que terminou em terceiro lugar na Série A3 do Campeonato
Paulista. Também se destacaram nessa campanha os atacantes Nathan e Daniel
Costa, além do volante Derli e o lateral-esquerdo Lucas Pavone. O segundo
semestre foi discreto, com jogadores mais jovens, a equipe da Mooca fez fraca
campanha na Copa Paulista, terminando apenas em 4° lugar no Grupo 04, sendo
eliminada ainda na primeira fase da competição.
2016 - A Invasão ao Canindé
Mantendo
a base que subiu para a Série A2 em 2015, o Moleque Travesso trouxe poucos
reforços para a competição. Destaque para o zagueiro André Astorga e os meias Elder Granja e Adriano Paulista. Na segunda rodada do torneio,
a equipe da Mooca reviveu o tradicional Dérbi dos Imigrantes e enfrentou a Portuguesa no
estádio do Canindé. Com um público total superior a
7 mil pessoas, o Juventus saiu como vencedor pelo placar mínimo de 1x0, gol de
Adriano Paulista, quebrando um tabu de mais de 50 anos sem vencer o rival
naquele estádio. A torcida grená recebeu grande cobertura da mídia após invadir o Canindé com cerca de 2 mil pessoas,
calando a maioria lusitana presente ao estádio.
San Gennaro (em pt-BR: São Januário de Benevento) é um
santo católico que tem um grande número de devotos no Sul da Itália, em especial na cidade de Nápoles, e demais cidades da região da Campânia.
San Gennaro também tem muitos devotos no italiano bairro da Mooca, em
outras partes da cidade de São Paulo e em algumas outras cidades do estado como: São Caetano do Sul, Batatais[15] , Itatiba[16] etc.
A
primeira e única igreja em homenagem a San Gennaro no Brasil, foi fundada em fevereiro de 1914, no bairro da Mooca. No
Brasil San Gennaro é padroeiro do Juventus e do
bairro da Mooca. Na Itália San
Gennaro é o padroeiro de Nápoles e do clube da cidade: Società Sportiva Calcio Napoli.
A devoção
ao santo italiano veio na bagagem dos tantos imigrantes, vindos de Nápoles e Sul da Itália (Calábria, Sicilia, Puglia etc), que ao longo do século XX se estabeleceram principalmente na capital paulista (em especial) nos bairros: da Mooca, Brás, Bixiga, Belém, Belenzinho, Tatuapé, Vila Alpina, Jardim Avelino entre outros bairros da Zona Leste de São Paulo, e da região do grande ABC Paulista.
San Gennaro é tão especial para a Mooca e para o CA Juventus, que anualmente acontece uma
festa no bairro, em sua homenagem. A Festa de San Gennaro[17] começa no mê
O MOLEQUE TRAVESSO DA MOOCA
Títulos
Nacional
Competição Títulos Temporadas
Estadual
Competição Títulos Temporadas
Jogadores
Famosos que atuaram pelo Clube Atlético Juventus:
Luisão, revelado pelo Juventus.
Antoninho
Minhoca Agustín Zeola Armando Colonezzi Barbirotto Buzzone Brecha
Brida César Luis Menotti (argentino) Clóvis Nori César César Pappiani
Carlos
Pracidelli Deola Djalma Sena Marques Elvis
Elias Edélcio Federicci Gino Orlando Gérson Andreotti Geraldo Scotto Homero Oppi Hidalgo Ivan Johnson
Macaba
(angolano) Lima Lanzoninho Lúcio Wágner Luizinho Manfrini Mão-de-Onça Marcelo
Milton Buzetto Naves
Oberdan Cattani Orestes Ferri Oscar
Amaro Piccinin Pando
Picasso Rafael Chiarella Raul Soares Reinaldo Xavier Rocha
Sidnei Périco Silva[19] Vampeta Tuta
Lima
Jogadores Revelados pelo Juventus
Os principais jogadores, revelados pelo Clube
Atlético Juventus (ao longo da história):
Nico I (João Batista Chiereghim) Pinga Paulinho Raudinei
Sérgio Vertello Thiago Motta Tiago
Campagnaro Wellington Paulista
Ídolos
Nico I (João Batista Chiereghim) - Trabalhou no Cotonifício Crespi, Se tornou jogador profissional
no Juventus-SP, nunca atuou profissionalmente por outra equipe e foi o 1º
atleta do Juventus-SP convocado para a Seleção
Brasileira.[20]
Clóvis Nori - 11 anos no Juventus-SP.
Encerou sua carreira de zagueiro no Juventus, treinou o time
profissional e quase todas divisões de base do clube.[21]
Buzzone - Atacamte nos anos 50-60, foi
vice artilheiro do Paulistão de 1958 com 28 gols. Só ficou atrás do Pelé (que marcou 58 gols).
Ataliba - Artilheiro nos anos 70-80, que não
se cansava de marcar gols contra o rival Corinthians. Nos início dos anos 80, Ataliba
marcou 9 gols em 12 jogos, contra os alvinegros.[22]
Alex Alves - Revelado pelo Juventus-SP é o
único atleta Juventino (na história), que foi artilheiro de uma edição do Campeonato Paulista de Futebol.
Thiago Motta - O Ítalo-brasileiro Thiago Motta foi o primeiro
jogador revelado pelo Juventus-SP convocado pra a Seleção
Italiana de Futebol.[23]
Milton Buzetto- 17 anos no Juventus-SP. 10 anos
como zagueiro e Capitão nos anos 60 e 7 anos
como treinador nos anos 70.
Jogadores cedidos para Seleção
Alguns
dos tantos jogadores, que iniciaram suas carreiras no CA Juventus, e que
posteriormente, foram convocados para Seleções:
- Nico I (João Batista Chiereghim)
- Julinho Botelho
- Nenê
- Félix
- Luisão
- Juninho Paulista
- Alex
- Lucas
ESCUDOS JUVENTINOS
Partidas históricas
- Juventus 1 x 0 CSA 1983 – Jogo Final do Campeonato Brasileiro Série B de 1983.
- Juventus 4 x 1 São Paulo 1986 – Campeonato Paulista
- Santos 1 x 3 Juventus 1986 – Campeonato Paulista
- Juventus 1 x 0 Fluminense 1998 – Campeonato Brasileiro Série B
(disputado em Osasco - gol de Ramos)
- Juventus 2 x 1 Noroeste 2005 – Final do Campeonato Paulista (A-2)
- São Paulo 0 x 1 Juventus 2006 – Campeonato Paulista
(Juventus "carimba a faixa" de Campeão Mundial, do rival, em pleno Morumbi)
- Juventus 2 x 3 Linense 2007 – Final da Copa FPF (Campeão da Copa Federação Paulista de 2007)
- Juventus 5 x 1 Coruripe 2008 – Primeira vitória do clube na Copa do Brasil (que ainda reverteu o placar do 1º jogo: 4x1,
e deu ao Juventus-SP a vaga para a 2ª Fase da Copa do Brasil de 2008).
- Juventus 3 x 2 Portuguesa 2008 - Ultimo Derby dos Imigrantes na primeira divisão do Campeonato Paulista.
- Juventus 4 x 3 Taboão 2012 - Arranque para o acesso Série A-3, virada histórica Campeonato Paulista
Principais Rivais
- O maior rival do Juventus-SP
é a Portuguesa de Desportos. O clássico acontece desde 1930, é um dos clássicos mais antigos do futebol paulistano, paulista e Brasileiro, e é conhecido como o Derby dos Imigrantes.[25] O clássico leva este nome pelo fato dos
clubes terem sido fundados por imigrantes, e por ambos terem em suas torcidas muitos
descendentes de imigrantes italianos e imigrantes portugueses.
- Outros rival histórico do Juventus-SP é o Nacional-SP - com quem faz o "Juvenal Paulista".
- O Juventus-SP também tem a Ferroviária de Araraquara como rival - com quem faz o "Clássico
Grená".
Curiosidades
- O cantor e compositor Chico Buarque, quando adolescente queria ser jogador de
futebol e chegou a fazer testes juvenis do Juventus.[26]
- O famoso professor de língua
portuguesa Pasquale Cipro Neto é torcedor do Clube Atlético Juventus.[27]
- Uma das grandes tradições
dos torcedores juventinos no Estádio Conde Rodolfo Crespi na Mooca é o cannoli, um doce Italiano de origem Siciliana que é vendido nos intervalos das partidas do
Juventus, na Rua Javari, pelo senhor Antônio García.[28]
JUVENTUS SP 1938
RUA JAVARÍ 1940 : JUVENTUS SP X CORINTHIANS
JUVENTUS SP 1940 COM CARBONE E JULINHO BOTELHO
JUVENTUS 1951 Mão de Onça, Clóvis, Homero, Lima e Pando. Lanzoninho, Zeola, Buzzone, Cássio e Rodrigues Tatu.
JUVENTUS 1954
JUVENTUS 1954 elias passaro, ademar, oberdan, oswaldo, arnaldo geancoli, mendonca, mangaritiba, tito, orlando, riberto, maruce
JUVENTUS 1954 milton dario claudinei hidalgo clovis diogenes valdir rodarte quarentinha rafael gelson
JUVENTUS 1955
JUVENTUS 1956
JUVENTUS 1956
JUVENTUS 1959
JUVENTUS 1959 Mão de Onça, Clóvis, Homero, Lima e Pando. Lanzoninho, Zeola, Buzzone, Cássio e Rodrigues Tatu.
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