SELECCIÓN DE BRASIL * PARTE 1
Superficie Puesto 5.º
• Total
8 515 770 km²
Población total Puesto 5.º
• Estimación (2020) 212 216 052 hab.
• Censo (2019) 210 385 000 hab.
• Densidad (est.) 24,92 hab./km²
· IDH (2020) Crecimiento 0,7656 (84.º) – Alto
· Forma de Gobierno: República Federal
Presidencialista
Brasil,
oficialmente la República Federativa de Brasil
(en portugués: República Federativa do Brasil), es un país soberano de
América del Sur que comprende la mitad oriental del subcontinente y algunos
grupos de pequeñas islas en el océano Atlántico.
El
origen del nombre se remonta a la palabra celta barkino y que escribió en
español como barcino. Hace referencia a un colorante rojo utilizado por la
civilización fenicia cuyo nombre posteriormente fue modificado por los
genoveses y se volvió abrazi o brasil en castellano. Ese mismo nombre le fue
atribuido a una madera de color rojizo utilizada para teñir textiles y que fue
encontrada en grandes cantidades por los portugueses a su llegada a lo que hoy
es Brasil. Incluso, durante el
descubrimiento de América, en Portugal se habló de la “Isla Brasil” para hacer
referencia a la región atlántica de América del Sur donde se encontraban estos
árboles, ahora conocidos como “Palo Brasil”.
BRASIL
· Gigante
por su propia naturaleza (5to país del Mundo)
·
Entre los países más
ricos del mundo se encuentra en el lugar 9
·
El “Cristo Redentor” en
el Corcovado Rio de Janeiro es una de las 7 Maravillas del Mundo.
·
El nombre deriva de un árbol el “Pau
Brasil”
·
Carnaval de Río el más famoso
·
Fiestas: Peao
Boiadeiro, Oktoberfest, Yemanjá, Cirio de Nazaré, Festival de Parintins,
Juninas.
·
La capital Brasilia fue construida en
1960
·
Diversidad cultural, influencias
europeas, africanas e indígenas.
·
Rio Amazonas el mayor del Mundo, su
selva es considerada como “Pulmón del Planeta”
·
La Estatua del Cristo Redentor es
considerada una de las Maravillas del Mundo
·
El lema del país es “Ordem e Progresso”
·
Biodiversidad amplía
·
Baia do Sancho en Fernando de Noronha es
considerada la mejor Playa del Mundo.
·
Fernando de Noronha: 21 islas de origen
volcánico cohabitan delfines y tortugas marinas.
·
Fútbol y samba son las pasiones
nacionales
·
Hay diversidad religiosa, son comunes
las creencias de origen africano.
·
La vestimenta suele ser colorida,
vibrante, llamativa y sugestiva
·
Platos: Moqueca,
Pao de Queijo, Feijoada, Bebidas: Cachaça, Caipirinha, Guaraná
·
Brasil e o país
do futebol
·
El tráfico de drogas, el turismo sexual
y la inseguridad es problema em algunas ciudades.
·
Son ciudades peligrosas: Natal, Fortaleza,
Belem, Vitoria.
·
Las cárcel de Curado en Pernambuco es
una de las peores del mundo.
·
La tribu Yanomami come las cenizas del
fallecido incinerado para salvar su alma
·
46,4% de la población es de origen
europeo, 42,3% es mulato/zambo
· Indice
de desarrollo humano (IDH), lugar en el mundo:
79
Celebridades: Sonia Braga (Actriz), Roberto Carlos (Cantante), Princesa Isabel (Gobernante), Santos Dumont (Inventor), Chico Xavier (Religioso), Paulo Coelho (Escritor), Giselle Bundchen (Modelo), Jorge Amado (Escritor), Osvaldo Cruz (Cientifico), Chico Mendes (Ambientalista), Luiz Gonzaga (Músico), Renato Russo (Cantante), Padre Cicéro (Religioso), Renato Aragao (Actor), Ivete Sangalo (Cantante), Ayrton Senna (Automovilista), Gétulio Vargas (Político), Dom Pedro II (Rey), Monteiro Lobato (Escritor), Tom Jobim (Músico), Xuxa (Conductora), Visconde de Maua (Empresario), Raúl Seixas (Cantante), Paulo Freire (Pedagogo), Carlos Drummond de Andrade (Escritor), Roberto Marinho (Jornalista), Duque de Caxias (Gobernante), Machado de Assis (Escritor), Juscelino Kubitschek (Político), Oscar Niemeyer (Arquitecto), Tiradentes (Revolucionario), Irma Dulce (Religiosa) Ruy Barbosa (Escritor), Zumbi dos Palmares (Lider), Chacrinha (Conductor), Adriana Lima (Modelo), Cazuza (Cantante)
FUTEBOL
NO BRASIL
Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) é a entidade máxima do futebol no Brasil. Fundada
em 8 de junho de 1914, sob a denominação Federação Brasileira de Sports (FBS),
a CBF, tal como existe hoje, foi fundada em 24 de setembro de 1979, quando
ocorreu a desmembração da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), entidade
sucessora da FBS, que além de comandar o futebol, aglutinava os demais esportes
olímpicos praticados em território brasileiro. A CBF é responsável pela
organização de campeonatos de alcance nacional. Também administra a Seleção
Brasileira de Futebol Masculino, cinco vezes campeã mundial, e a Feminina,
vice-campeã mundial.
A CBF é uma
associação privada cuja principal atividade econômica é a produção e promoção
de eventos esportivos. A ela respondem as Federações estaduais, responsáveis
pelos campeonatos em cada Unidade da Federação. Sua sede localiza-se na Barra
da Tijuca, no Rio de Janeiro. À Confederação também pertence um centro de
treinamento localizado no bairro Granja Comary, em Teresópolis no Rio de
Janeiro
Títulos
conquistados
Masculino
Mundial
5 - Copas do
Mundo: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002
4 - Copas das
Confederações: 1997, 2005, 2009 e 2013
5 - Mundiais
Sub-20: 1983, 1985, 1993, 2003 e 2011
4 - Mundiais
Sub-17: 1997, 1999, 2003 e 2019
Olimpíadas: Medalha de ouro 2016, Medalha de prata 1984, 1988 e 2012,Medalha de
bronze 1996 e 2008
Jogos Pan-Americanos: Medalha de ouro 1963, 1975, 1979 e 1987, Medalha de prata 1959, 2003,
Medalha de bronze 1983, 2015
Copas América: 9 - 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019
Superclássico das Américas: 10/1914, 1922, 1945, 1957,1960, 1963, 1971, 1976, 2011, 2012 e 2014
Campeonatos Sul-Americano Sub-20: 11 - 1974, 1983, 1985, 1988, 1991, 1992, 1995, 2001,
2007, 2009 e 2011
Campeonatos Sul-Americano Sub-17: 12 - 1988, 1991, 1995, 1997, 1999, 2001, 2005, 2007,
2009, 2011, 2015 e 2017
Campeonatos Sul-Americano Sub-15: 4 - 2005, 2007, 2011, 2015
Origens
Os registros
mais antigos sobre o Futebol praticado no Brasil datam de 1875, em Curitiba.
Porém, ele se popularizou após ser introduzido à burguesia paulistana por
Charles Miller, um jovem brasileiro que, em 1885, após viagem pela Inglaterra,
trouxe consigo duas bolas de futebol e passou a tentar converter a comunidade
de expatriados britânicos da cidade de São Paulo de jogadores de críquete para
futebolistas, criando um clube de futebol no Brasil.
O futebol se
tornou rapidamente uma grande paixão para os brasileiros, quase uma religião,
que frequentemente referem-se ao país como "a pátria de chuteiras" ou
o "país do futebol", muito por conta das conquistas internacionais da
Seleção Brasileira, que é a seleção mais vitoriosa do futebol mundial.
Segundo pesquisa
feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano,
tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total),
800 clubes profissionais, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados.
Em 2018, um
estudo realizado pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES Football
Observatory) revelou que o Brasil era o maior exportador de futebolistas no
mundo, com mais de 1.200 brasileiros jogando fora de seu país de origem.
Desde 1976,
celebra-se, no dia 19 de julho, o Dia Nacional do Futebol. Esta data foi
escolhida pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) em homenagem ao time
mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, fundado no dia 19 de
julho de 1900
Introdução
do esporte do futebol
Como em muitos países, o futebol chegou ao Brasil nos pés de ingleses
expatriados. No Brasil, é amplamente considerado que o pai do futebol foi
Charles Miller, o filho de um empregado de uma empresa ferroviária. Miller, que
era nascido no Brasil, foi à Inglaterra para estudar na Banister Court School.
Lá, se tornou um admirador do futebol e quando retornou ao Brasil, em 1894,
trouxe com ele duas bolas na mala.
Em 1895 houve o que é considerado o primeiro jogo de futebol no país. Na
Várzea do Carmo, em São Paulo, em 14 de abril, uma partida entre ingleses e
anglo-brasileiros, formados pelos funcionários da São Paulo Gaz Company e da
Estrada de Ferro São Paulo Railway Company.
O amistoso terminou em 4 a 2, com vitória do São Paulo Railway
Outras versões
No entanto, há registros que afirmam que o esporte já havia sido
praticado no país anteriormente. Em 1874, marinheiros estrangeiros disputaram
uma partida em praias cariocas. Em 1878, tripulantes do navio Criméia
enfrentaram-se em uma exibição para a Princesa Isabel. Em 1886, o Colégio
Anchieta, em Nova Friburgo, impunha regularmente a prática do futebol, por
influência dos padres jesuítas.
O pioneirismo de Miller também é contestado pelo Bangu Atlético Clube,
que afirma ser o escocês Thomas Donohoe quem introduziu o esporte em terras
brasileiras. Thomas, que era um técnico da firma inglesa Platt Brothers and
Co., de Southampton, tinha sido contratado para ajudar na implantação da
fábrica têxtil de Bangu. Em 1894, teria ido a Inglaterra e de lá trazido uma bola,
dando pontapé ao primeiro jogo de futebol brasileiro, em maio de 1894, quatro
meses antes de Miller. Já para o historiador Loris Baena Cunha, haveria
registros de uma partida entre funcionários ingleses da Amazon Steam Navigation
Company Ltd., da Parah Gaz Company e da Western Telegraph, no Pará, em 1890
Há também outras histórias não comprovadas. É dito que, em 1882, um
homem chamado Mr. Hugh teria introduzido o futebol em Jundiaí, entre seus
funcionários. Diz-se também que entre 1875 e 1876, no campo do Paissandu
Atlético Clube, na cidade do Rio de Janeiro, funcionários de duas companhias
teriam jogado uma partida. Contudo, a hipótese a partir de Charles Miller é a
mais aceita e difundida no cotidiano brasileiro.
Logo após a sua introdução, o esporte começou a se difundir por outros
estados. Em 1897 o estudante Oscar Cox, regressando da Suíça, introduziu o
futebol no Rio de Janeiro. A primeira equipe do estado foi o Rio Team, formada
por Cox em 1901. No Rio Grande do Sul a tarefa coube a Johannes Minerman e
Richard Woelckers, em 1900, fundadores do Sport Club Rio Grande no mesmo ano.
Na Bahia, a José Ferreira Filho, o Zuza Ferreira, que retornara da Inglaterra
após cinco anos de estudos, em 28 de outubro de 1901. Em 1903 Guilherme de
Aquino Fonseca após estudar na Hooton Lown School, na Inglaterra, voltou a
Pernambuco e em 1905 fundou o Sport Club do Recife. Vito Serpa trouxe o esporte
a Minas Gerais em 1904 e Charles Miller Wright ao Paraná em 1908.
O São Paulo Athletic Club foi a primeira equipe de futebol do Brasil,
formada em 1894 por Charles Miller. Já o Associação Atlética Mackenzie College
foi o primeiro time voltado para brasileiros, em 1898. O primeiro clube
destinado só ao futebol foi o paulista Sport Club Internacional, fundado em
1899 e já extinto. Logo depois, no mesmo ano, foi fundado o Sport Club Germânia
pelo alemão Hans Nobiling, hoje com o nome de Esporte Clube Pinheiros.
Devido a extinção do departamento de futebol do Germânia, o Sport Club
Rio Grande é considerado primeiro clube de futebol, ainda em atividade, a ser
fundando no Brasil . Está localizado na cidade do Rio Grande no Estado do Rio
Grande do Sul.
A Associação Atlética Ponte Preta (AAPP) de Campinas, São Paulo, é o
clube mais antigo em atividade depois do Sport Club Rio Grande, fundado em 11
de Agosto de 1900, 23 dias depois.
Em 1901 o primeiro confronto entre paulistas e cariocas, que viria a ser
consolidado em 1933 com o surgimento do Torneio Rio-São Paulo. Entusiasmado com
o time formado pelo Rio Team, Oscar Cox, que como indica no site do Fluminense
Football Club esse seria o seu definitivo nome, começou a se corresponder com
Renê Vanorden, do extinto Sport Club Internacional, Charles Miller e Antonio
Casemiro da Costa, que viria a ser o fundador da Liga Paulista de Football,
sobre a ideia de um jogo entre paulistas e cariocas.
O mesmo ocorreu no dia 19 de outubro, no campo do São Paulo Athletic
Club. O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1. No dia seguinte outra
partida, que também acabou em um empate de 2 a 2.
No mesmo ano foi fundado a Liga Paulista de Football, em 19 de dezembro.
Em 1902, foi realizado o primeiro campeonato oficial no Brasil, o Campeonato
Paulista de Futebol, onde o extinto São Paulo Athletic Club sagrou-se campeão.
Pouco a pouco, novos clubes foram surgindo no estado paulista, como o SC
Americano, AA São Bento, SC Internacional, Ypiranga e o Paulistano, clubes este
que tiveram forte atuação nos primeiros anos do século XX, mas logo deixaram de
praticar o futebol em São Paulo.
Na Bahia, é fundada a liga de futebol do estado, em 1905. A Liga Bahiana
de Sports Terrestres teve quatro clubes fundadores: São Paulo Clube (que não
participou do campeonato), Clube Internacional de Cricket, Sport Club Victoria
e Sport Club Bahiano. O Clube de Natação e Regatas São Salvador filiou-se à
liga pouco antes do começo do primeiro certame, que consagraria o Internacional
de Cricket como campeão. Destes, apenas o Victoria, atual Esporte Clube Vitória
e fundado em 1899 como Club de Cricket Victoria, mantém contatos com o esporte
atualmente.
No Rio de Janeiro, no dia 21 de Julho de 1902 foi fundado o Fluminense
Football Club, primeiro clube de futebol do estado que estimularia a criação de
uma liga carioca e organizaria o futebol na cidade. A partir de 1904, novos
clubes surgiram, entre eles, destacam-se o Botafogo Football Club (atual
Botafogo de Futebol e Regatas) e o América, esses do Rio de Janeiro. Em 1906, o
primeiro Campeonato Carioca foi disputado, no qual o Fluminense foi campeão. Em
30 de maio de 1909, depois de cinco anos de sua criação, o Botafogo estabeleceu
o recorde de maior goleada da história do futebol brasileiro, vencendo o Sport
Club Mangueira por 24 a 0, pelo Campeonato Carioca daquele ano. O artilheiro da
partida foi Gilbert Hime, que fez nove gols, recorde até 1976, quando Dario
marcou dez no jogo Sport 14 a 0 Santo Amaro, pelo Campeonato Pernambucano. O
Mangueira acabou desistindo da disputa a quatro rodadas do final.
Entre 1910 e 1919, mais times e federações surgiram. O esporte tornou-se
cada vez mais popular. Em 1910, por exemplo, após uma visita do Corinthian FC
de Londres ao Brasil, surgiu em São Paulo o atual Sport Club Corinthians
Paulista.Outro futuro grande clube seria fundado dois anos depois: o Santos
Futebol Clube, com sede em Santos, SP. Em 1912, o Clube de Regatas do Flamengo
começaria a jogar futebol, assim como Club de Regatas Vasco da Gama faria em
1915, clubes estes que existiam desde o século XIX, mas que iniciaram com a
prática do remo no Rio de Janeiro.
Inicialmente, apenas pessoas de pele branca podiam jogar futebol no
Brasil como profissionais, dado o fato de a maioria dos primeiros clubes terem
sido fundados por estrangeiros. Em jogo contra o seu ex-clube, o America do Rio
de Janeiro, o mestiço Carlos Alberto no Campeonato Carioca de 1914, por conta
própria, chegou a cobrir-se com pó-de-arroz para que ele parecesse branco.
Porém, com o decorrer da partida, o suor cobriu a maquiagem de pó-de-arroz e a
farsa foi desfeita. A torcida do América, que o conhecia - ele havia sido um
dos jogadores que saíram do clube na cisão interna de 1914, tendo sido campeão
carioca em 1913 - começou a persegui-lo e a gritar "pó-de-arroz",
apelido que acabou sendo absorvido pela torcida do Fluminense, que passou a
jogar pó-de-arroz e talco à entrada de seu time em campo.
Surgem os campeonatos regionais, e público e imprensa, interessados cada
vez mais pelo esporte, difundiram-no pelo país. Separa-se do tênis e do
críquete, esportes da elite, para despertar o interesse de toda a massa, principalmente
na década de 1920, quando os negros começaram a ser aceitos em outros clubes. O
Vasco foi o primeiro dos clubes grandes a vencer títulos com uma equipe repleta
de jogadores negros e pobres.
Com a fundação da Federação Brasileira de Sports (FBS) em 1914, a
Seleção Brasileira tem sua estreia em um jogo considerado não oficial pela FIFA
contra a equipe britânica do Exeter City. Realizado no Estádio do Fluminense
Football Club nas Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro, os anfitriões
ficaram com a vitória por 2 a 0. O primeiro título do país veio dois meses mais
tarde, quando o Brasil venceu a seleção da Argentina no campo do Club de
Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires, por 1 a 0, trazendo a Copa Roca para casa.
Críticas: Apesar de ter se consolidado como o esporte preferido dos
brasileiros já na década de 1920, o futebol não foi visto com bons olhos
durante sua popularização pelo país. As mais pesadas críticas vieram de setores
da elite intelectual. O escritor Graciliano Ramos escreveu em sua crônica
"Traças a Esmo" que o futebol era a prova da superioridade européia
sobre o brasileiro, afirmando que sua popularidade seria apenas passageira
(fogo de palha) pelo frágil biotipo dos que habitavam o Brasil.
As críticas mais contundentes, contudo, partiram do escritor Lima
Barreto. Barreto via no futebol um fator de dissensão, e nos clubes,
agremiações comandadas por descendentes dos senhores de escravos. Em seu artigo
"Como Resposta, Careta", na publicação "Marginalia", o
escritor afirma ser o futebol "primado da ignorância e da
imbecialidade". Por tais opiniões Lima Barreto chegou a criar a
""Liga Contra o Foot-ball", no qual tentava a proibição do
esporte no país usando como justificativa supostos malefícios da prática do mesmo,
como brigas e mortes. Apesar de nunca ter sido proibido no Brasil, chegaram a
ser discutidas limitações para o exercício do futebol. Em 1916, a Academia
Nacional de Medicina estudou a hipótese da proibição do jogo para menores de 18
anos. Em 1919 a prática foi vetada no Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro.
Da mesma forma que não fora recebido com simpatia pela elite
intelectual, o mesmo acontecera em relação a classe trabalhadora. As lideranças
sindicais da época, compostas em sua maioria por anarquistas e comunistas, viam
o esporte com desconfiança, por acharem-o uma forma de alienação produzida
pelos donos das fábricas para desviar a atenção do proletariado em relação à
causa operária. Para tais lideranças, o futebol era "mera expressão da
manipulação consumista e alienante da burguesia".
A relação com os líderes sindicais começou a mudar a partir da década de
1910, quando as lideranças passaram a perceber que poderiam angariar membros a
causa anarquista/comunista por meio do esporte. Assim, se tornaram comum
eventos que, para divulgar a doutrina trabalhadora, usavam como pretexto
partidas entre times operários. Foi assim que em 1919 criou-se o Festival
Operário de 1919, onde equipes formadas pelos operários disputavam amistosos
entre si.
A década de 1920 é considerada como o marco para a popularização do
futebol no Brasil. O exemplo mais claro do fenômeno que se tornara ocorreu na
final do terceiro campeonato Sul-Americano de Futebol (hoje Copa América),
quando a seleção brasileira enfrentou o seleção uruguaia, em 29 de maio de 1919.
Era a primeira vez que a seleção brasileira chegava tão longe no torneio. A
expectativa para a partida era tamanha que o presidente da época, Delfim
Moreira, decretou ponto facultativo nas repartições públicas, enquanto que o
comércio do Rio de Janeiro não abriu as portas naquele dia. Mesmo em outros estados a partida ganhou
contornos patrióticos.
A popularização do esporte iniciou a briga entre o amadorismo, a
realidade da época, e o profissionalismo. Os primeiros indícios de jogadores
assalariados vêm do futebol operário. Inicialmente usado como lazer e fonte de
disciplinarização para seus funcionários, os donos de fábricas logo perceberam
que o sucesso das equipes que levavam o nome da fábrica era um ótimo meio de
divulgação dos seus produtos. Os trabalhadores que se destacavam com a bola nos
pés começaram então a gozar de vários benefícios, como prêmios por vitória (o
'bicho'), dispensa para treinos e trabalhos mais leves. Ocorria assim, pela
primeira vez, a valorização do 'capital esportivo'. Surgia então o que foi
chamado do 'operário-jogador'. Sobre isso, o escritor Mário Filho, abordando o
caso específico do Bangu, fala no livro O Negro no Futebol Brasileiro:
“Operário que jogasse bem futebol, que garantisse um lugar no primeiro time, ia
logo para a sala do pano. Trabalho mais leve.(...) Os garotos que jogavam no
largo da igreja sabiam que, quando crescessem, se fossem bons jogadores de
futebol, teriam lugares garantidos na fábrica. (...) Depois de trabalhar muito,
e principalmente, de jogar muito, o operário-jogador ganhava o prêmio da sala
do pano. E podia ser ainda melhor se continuasse a merecer a confiança da
fábrica, do Bangu. Havia o escritório, o trabalho mais suave do que na sala do
pano. E o ordenado maior.”
O aparecimento do 'operário-jogador' proporcionou aos operários a possibilidade de o esporte ser uma segunda fonte de renda, além de uma relativa mobilidade social dentro da fábrica. A prática começou então a ser vista como possibilidade de ascensão social. Exemplo claro desse processo, o jogador Domingos da Guia, que fez muito sucesso na década de 1930, relatou numa entrevista que seu início no futebol começou muito mais por necessidade do que por vontade própria. Seu interesse na atividade se dava pelos lucrativos 'bichos' que recebia após cada vitória.
O profissionalismo começou a ganhar ares de realidade com o Vasco da
Gama, em 1923. Com o departamento de futebol criado em 1915, desde essa época o
Vasco, junto com alguns outros clubes do subúrbio, reuniam jogadores de baixa
renda, baixa escolaridade até mesmo desempregados, o que inquietava a elite
carioca. Esta jogava pela ideologia do que foi chamada ethos amador. Isto é, o principal aspecto do esporte seria
a sua prática por divertimento, sem qualquer interesse pecuniário. A participação
esportiva seria um direito de tal classe, e portanto, dirigida a mesma e com
regras egocêntricas. Assim, a entrada no futebol de jogadores que jogavam pela
renda proporcionada, e não por uma busca de divertimento, seria uma ameaça a
tal ideologia dominante. Sendo assim, a inserção das camadas mais baixas no
futebol era visto como uma potencial ameaça aos clubes elitistas da Zona Sul do
Rio de Janeiro.
Tal ameaça, contudo, nunca foi seriamente combatida, já que os clubes
que adotavam entre suas fileiras esportistas pouco abastados disputavam
divisões inferiores aos que os 'grandes clubes' disputavam. Assim, por algum
tempo o futebol da cidade viu-se divido entre o amadorismo da divisão principal
e o semi-profissionalismo, ou 'profissionalismo marrom', presente em divisões
mais baixas.
Isso até 1923, quando o Vasco ascendeu a primeira divisão do Campeonato
Carioca de Futebol, após ter vencido a segunda divisão estadual. No elenco
vascaíno, a clara mistura que existia nos times do subúrbio: a equipe era
composta pelo chofer de táxi Nelson da Conceição, o estivador Nicolino, o
pintor de parede Ceci e o motorista de caminhão Bolão, todos negros, além de
quatro brancos analfabetos.
O escrete cruzmaltino, apesar da descrença em seu potencial, terminou o
primeiro turno com uma campanha muito a frente dos seus rivais, com seis
vitórias e um empate em sete jogos disputados.[ A boa campanha continuou no
segundo turno e levou ao clube a vitória do Campeonato Carioca. Se por um lado
negros e analfabetos até aquela época não tinham incomodado, a vitória vascaína
não podia ser suportada pela elite, já que havia uma clara invasão de
indivíduos sem status social numa prática até então restrita aos setores mais
abastados da sociedade.
O amadorismo, contudo, não podia resistir ainda por muito tempo, seja
pelo situação interna do futebol no Brasil e até mesmo no mundo. Em 1923, na
Itália, a Juventus pagou pela transferência do atleta Viri Rosetta. Os
dirigentes do seu antigo clube entraram na justiça pedindo a anulação dos
pontos conquistados com ele em campo. O tribunal italiano deu ganho de causa à
Juventus, abrindo o precedente para que as equipes tirassem jogadores de outras
agremiações à custa de dinheiro, iniciando assim o profissionalismo no país. De
modo semelhante, desde 1924 diversas outras nações adotaram o profissionalismo,
como Espanha e Áustria, na Europa, além dos vizinhos sul-americanos Argentina e
Uruguai. A difusão do profissionalismo fez com que a FIFA em 1930 autorizasse
na primeira Copa do Mundo a participação de atletas que recebiam ordenados.
Em 1932 um grupo de jogadores publicaram no jornal Gazeta Esportiva um
manifesto onde pediam pelo direito de exercer sua profissão de jogador de
futebol.
Em 1933 o jogador Floriano Peixoto Correa, conhecido como Marechal da
Vitória, publica o livro "Grandezas e Misérias do Nosso Futebol",
onde aborda de forma crítica o amadorismo.
Sem pagar salários a seus jogadores, os clubes amadores não conseguiam
disputar com estrangeiros, que viam ao país com interessantes propostas
financeiras para os atletas que se destacavam. Esse foi o caso de Fausto dos
Santos, que em 1931 se transferiu para o Barcelona, da Espanha.
A subida ao poder de Getúlio Vargas, em 1930, também teve forte impacto
no fim das práticas amadoras. O governo de Vargas impulsionou um projeto de
integração da identidade brasileira e a criação de uma cidadania brasileira, de
forma a estender direitos e deveres para uma maior parcela da população. Para
tal, regulamentou muitos aspectos da sociedade, entre elas a criação de uma
política de esportes mais organizada, estruturada e centralizada.
Resultado desse conjunto de fatores, em 1933 os presidentes de Vasco,
Fluminense, América e Bangu romperam com a AMEA e fundaram a Liga Carioca de
Football (LCF), primeira entidade a aceitar oficialmente a inscrição de atletas
profissionais.
Em agosto do mesmo ano a Associação Paulista de Esportes Atléticos
(APEA) toma o mesmo rumo que a LCF. Ambas então se desfiliam da CBD e criam a
Federação Brasileira de Futebol (FBF), que apoiava o profissionalismo e por
isso obteve da FIFA o direito de representar o Brasil em competições
internacionais.
Com o profissionalismo começando a ganhar forma, a CBD passou então a
ser a grande antagônica do processo, o último bastião do amadorismo. As
freqüentes brigas entre a mesma e a FBF fez com que na Copa do Mundo de 1934 o
Brasil enviasse apenas jogadores amadores, o que resultou na desclassificação
da equipe na competição. Em 1937, contudo, a CBD aceita o profissionalismo em
troca da manutenção do seu poder sobre o futebol nacional. Era a extinção das
práticas amadoras.
Ainda assim, alguns historiadores atribuem a uma heróica vitória do
Brasil sobre o Uruguai na final do Campeonato Sul-Americano de 1919, disputado
no estádio do Fluminense, construído especialmente para a competição, em 29 de
maio daquele ano, como o início da paixão brasileira pelo esporte. A partida,
ganha com um gol de Friedenreich na terceira prorrogação, fez com que ele fosse
carregado nos ombros da torcida pelas ruas da cidade e sua chuteiras, expostas
em uma joalheria, além de ganhar o apelido de El Tigre de seus adversários.
Além de importante para o futebol, esta partida foi marcante para a
música brasileira . Inspirado nela, ninguém menos que Pixinguinha compos o
choro "1x0", primeiro registro de música sobre futebol no Brasil.
Se por um lado, a profissionalização do futebol no Brasil fez com que
grandes potências nos torneios estaduais fossem extintas, o processo acabou
abrindo espaço definitivo para que os primeiros gênios do esporte nacional
entrassem em campo para substituir El Tigre: Fausto dos Santos, Domingos da
Guia, Leônidas da Silva, Waldemar de Brito e depois uma longa e ilustre galeria
de Zizinho a Pelé.
O Brasil foi sede da Copa do Mundo de 1950 e, por ser o anfitrião, havia
a expectativa por parte da população de uma primeira conquista. Contudo, na
final da competição, a Seleção Brasileira foi derrotada por 2 a 1, de virada,
para a Seleção Uruguaia, que obteve seu segundo título.
A derrota provocou uma grande mudança no futebol brasileiro, a iniciar
pela troca do uniforme da seleção nacional, que passou de branco (nunca mais
usado) para amarelo, azul, branco e verde.
O episódio entrou para a história como "Maracanazo", uma das
maiores zebras de todos os tempos.
Para ajudar a acabar com a tristeza nacional após a derrota, ainda em
1950, o jornalista Mario Filho promove a volta da disputa do Torneio Rio-São
Paulo, que agora passa a acontecer de maneira regular, anualmente, envolvendo
as principais equipes de Rio de Janeiro e São Paulo. Este campeonato serviria
de base para a criação de um campeonato nacional anos depois.
Logo em seguida, surge a Copa Rio Internacional de 1951 e a de 1952,
tendo Palmeiras e Fluminense como os seus vencedores respectivamente.
A partir do final da década de 1950, o futebol brasileiro foi criando
uma série de grandes jogadores ao mesmo tempo. Destacaram-se Pelé, Garrincha,
Nílton Santos, Didi, Vavá, Zagallo, Djalma Santos o capitão Bellini, entre
outros que participaram da campanha vencedora da Copa de 1958 pela Seleção
Brasileira. A dose foi repetida na Copa de 62, desta vez Amarildo, Coutinho e
Pepe somados ao elenco campeão.
Em 1959, a CBD inovou, e finalmente resolveu criar uma competição entre
clubes para substituir o deficitário Campeonato Brasileiro de Seleções
Estaduais. Essa competição foi nomeada como Taça Brasil, primeira competição
com abrangência nacional do país, criada para definir o clube campeão
brasileiro de futebol que representaria o Brasil na Taça Libertadores da América,
que na época contava apenas com os campeões nacionais de cada país (campeão
argentino, campeão chileno, campeão uruguaio, campeão paraguaio, campeão
colombiano, campeão boliviano e campeão brasileiro).
O primeiro campeão foi o Bahia, porém foi o Santos, de Pelé, a equipe
que mais vezes a conquistou a Taça Brasil, cinco seguidas. Nesta época, o
Santos fazia com o Botafogo, de Garrincha e companhia, o principal clássico do
Brasil, tanto em competições regionais, nacionais e até internacionais, uma vez
que a Taça Libertadores da América começou a ser disputada em 1960, ainda com
pouco interesse das equipes brasileiras. O Santos, em 1962, foi o primeiro
clube do país a conquistar a Libertadores e a ser campeão da Copa
Intercontinental.
Apesar de não ter feito boa campanha na Copa de 1966, em 1970, a Seleção
Brasileira sagrou-se campeã pela terceira vez da Copa do Mundo, recebendo
definitivamente a Taça Jules Rimet (troféu que viria a ser roubado e derretido
treze anos depois) por ter sido o primeiro país a conquistar a Copa pela
terceira vez.
Em 1967, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (o "Robertão") foi
criado para ser o campeonato nacional em um novo formato, possibilitando a
participação de um número maior de clubes. Oriundo do Torneio Rio-São Paulo,
essa competição logo ganhou status de Campeonato Nacional, recebendo
oficialmente da CBD a denominação de 'Taça de Prata'. O Torneio Rio-São Paulo
foi interrompido, bem como a Taça Brasil dois anos depois, incumbindo ao
Robertão definir os novos campeões brasileiros até 1970.
Após quatro edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, a CBD decidiu
organizar definitivamente o primeiro Campeonato Nacional de Clubes em 1971,
tradicionalmente referido como Campeonato Brasileiro de Futebol. Seu primeiro
vencedor foi o Atlético Mineiro.
De curioso, o fato de Guarani ter vencido o campeonato em 1978, sendo o
primeiro clube com sede fora de uma capital a conquistar o título. A hegemonia
dos estados citados só foi quebrada com a conquista do Coritiba em 1985,
abrindo vez para conquistas dos nordestinos Sport e Bahia em 1987 e 1988
respectivamente.
Ainda que timidamente, os clubes brasileiros foram pegando feição pelo
campeonato continental, a Taça Libertadores da América. O Cruzeiro foi o
segundo time do Brasil a vencer a competição, em 1976, sendo seguido por
Flamengo e Grêmio em 1981 e 83 respectivamente. Estes dois últimos clubes,
conquistaram também o título da Copa Intercontinental nestes anos.
A esta época, a Seleção Brasileira ficou 24 anos sem vencer a Copa do
Mundo. Em 1982, o time montado por Telê Santana era tido como candidato ao
título, apresentando o melhor futebol da época e baseada nos jogadores como
Zico, Falcão, Sócrate, Júnior, Oscar, Toninho Cerezo, entre outros, acabou
sendo eliminada nas quartas-de-final da competição para a Itália da Copa. Na
Copa América, o Brasil conquistaria seu primeiro título desde 1949 em 1989.
A grande novidade do calendário do futebol brasileiro na década de 1980
foi a criação da Copa do Brasil em 1989, que teve o Grêmio como o campeão de
estreia.
Neste mesmo ano de 1992, era disputada pela primeira vez a Copa
Conmebol, que tinha como objetivo ser a segunda principal competição do
continente sul-americano, atrás da Libertadores. Seus primeiros campeões foram
do Brasil, o Atlético Mineiro, na primeira edição, o Botafogo, na segunda e o
São Paulo, na terceira. A Conmebol foi apenas mais um dos títulos
internacionais vencidos pelo São Paulo. Em 1992 e 1993, a equipe foi bicampeã
da Libertadores e do Intercontinental.
Na Copa do Mundo de 1994, a Seleção Brasileira liderada por Romário,
finalmente conquistaria o título outra vez, a quarta de sua história, recorde
até então. Em 1998, o Brasil chegaria a final de novo, porém, seria derrotado
pela França por 3 a 0.
Na segunda metade da década, times do país conquistariam quatro vezes a
Copa Libertadores da América, em 1995, o Grêmio, e de 1997 a 1999, na ordem,
Cruzeiro, Vasco e Palmeiras, porém nenhum deles ficaria com o título mundial.
Em 1999, a Copa Conmebol, passava a estar em terceiro plano, sendo substituída,
desde 98, pela Copa Mercosul, vencida por Palmeiras, Flamengo e Vasco em suas
primeiras edições.
Com a chegada do século XXI, nota-se uma forte tendência de saída de
atletas brasileiros para clubes da Europa. Os clubes ficavam cada vez mais
enfraquecidos, além de terem perdido a autonomia e os direitos sobre o
"passe" dos jogadores a partir da Lei Pelé. Ano após ano, aumentava
em todas as regiões do mundo a quantidade de futebolistas brasileiros em
atuação por outros países economicamente mais fortes. Atualmente, uma média de
800 jogadores saem do Brasil para jogador profissionalmente em outras nações.
No ano de 2007, 1085 jogadores foram envolvidos em transferências
internacionais.
O ano 2000 começou com disputa do Campeonato Mundial de Clubes de 2000
no Rio e em São Paulo. Teve como vencedor o Corinthians, que derrotou o Vasco
na final, no estádio do Maracanã.
Em 2002, a Seleção Brasileira chegava desacreditada à Copa do Mundo.
Porém, com os fracassos precoces de Argentina e França, o Brasil teve menos
dificuldades do que o esperado e, guiado por Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho
Gaúcho, entre outros, o país conquistou o seu quinto título mundial.
Neste mesmo ano, a Copa Sul-Americana foi inaugurada em lugar da
Mercosul, porém, a nova competição continental só teve adesão brasileira em
2003. Até hoje, somente os clubes Internacional e São Paulo venceram. Foi em
2008 e a vitória foi sobre o Estudiantes de La Plata.
Em 2003, o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos
corridos, em dois turnos em que todos os times jogavam contra todos. Esta
mudança afetou o calendário do esporte no país, extinguindo competições
regionais e encurtando as estaduais. O São Paulo FC venceu o torneio em três
oportunidades dentro do novo formato, fazendo da equipe a mais vitoriosa na
"era dos pontos corridos" até o final da década.
O Campeonato Mundial de Clubes ganhou um novo formato em 2005, inspirado
na edição de 2000 no Brasil, envolvendo equipes vencedoras de todas as
competições continentais. Tendo as primeiras edições (de 2005 a 2008)
disputadas no Japão, São Paulo e Internacional venceram nos dois primeiros
anos, e o Corinthians foi vencedor do torneio no ano de 2012.
Em 2014 na Copa jogada no Brasil o selecionado foi derrotado pela
Alemanha por 7–1 na semi-final, numa partida que posteriormente ficou conhecida
como Mineiraço. E na disputa pela terceira colocação, perdeu para os Países
Baixos por 3–0, e acabou ficando com o quarto lugar na competição.
Na Copa de 2018, realizada na Rússia, a seleção comandada por Tite
terminou a fase de grupos em primeiro lugar no grupo E, empatando em 1–1 com a
Suíça e vencendo Costa Rica e Sérvia (ambas por 2–0), passando para a segunda
fase de forma invicta. Eliminou o México por 2–0 nas oitavas de final e perdeu
para a Bélgica por 2–1, nas quartas de final.
Seleção Brasileira de Futebol
Alcunhas : Seleção Canarinho, Verde-Amarela,
Pentacampeões
Associação : Confederação Brasileira de
Futebol (CBF)
Confederação
: CONMEBOL (América do Sul)
Material desportivo
: Estados Unidos Nike
Treinador : Tite
Capitão Danilo
Mais participações Cafu
(142)
Melhor artilheiro Pelé
(77)
Jogos
1ª partida internacional : Argentina. 3 – 0 Brasil. Buenos Aires, 20 de setembro
de 1914
Melhor resultado: Brasil 14 – 0 Nicarágua, Cidade do México, 17 de outubro de 1975
Pior resultado: Uruguay 6 – 0 Brasil, Viña del Mar, 18 de setembro de 1920, Brasil 1 – 7
Alemanha, Belo Horizonte, 8 de julho de 2014
Depois do Mundial na Rússia, a seleção ainda fez seis jogos em 2018,
vencendo todos. No entanto, o futebol apresentado pelo time nessas partidas não
foi considerado convincente.
Em 2019, as críticas ao futebol da seleção aumentaram muito após o
Brasil empatar com o Panamá por 1 a 1 em um amistoso.
De olho na Copa América de 2019, que seria disputada em casa, a seleção
ainda fez mais três amistosos, contra República Tcheca, Qatar e Honduras,
vencendo todos. Mas, no amistoso contra o Qatar, Neymar sofreu uma lesão no
tornozelo que o cortou da Copa América.
Assim, sem convencer totalmente depois da Copa do Mundo e sem seu
principal jogador, a seleção chegou para a disputa do torneio continental sob
pressão.
Mesmo sem Neymar, a seleção fez valer o fator de jogar em casa e foi
campeã da Copa América de 2019 realizada no Brasil. No começo da competição, a
seleção ainda demonstrou irregularidades e, nos dois primeiros jogos, venceu a
Bolívia por 3 a 0 sem convencer e só empatou sem gols com a Venezuela. Mas
depois disso, o time melhorou e, com o apoio da torcida em casa, foi ganhando
bem as partidas seguintes até se sagrar campeão. O título veio com uma vitória
por 3 a 1 sobre o Peru e a final foi disputada no Rio de Janeiro, no estádio do
Maracanã. Foi o primeiro título de Tite com a seleção principal.
Uniformes
da Seleção Brasileira de Futebol
Camisa Branca:
Em 1914, quando oito associações se reuniram para a criação da Federação
Brasileira de Sports (FBS), o Brasil disputou sua primeira partida da história
jogando com um uniforme todo branco e com faixas azuis na região dos cotovelos,
gola cadarço, calção branco e meias pretas com listras brancas.
Em 1916, a FBS
deu lugar à CBD (Confederação Brasileira de Desportos), que manteve a base do
uniforme da equipe. A primeira vez que o escudo da CBD foi usado foi no
Campeonato Sul-Americano de 1917.
Em 1916 houve a
primeira aparição das cores da bandeira nacional no uniforme da Seleção: maxi
listras verticais combinadas com a gola cadarço. A experiência não agradou e
acabou com a concepção de um modelito alvinegro, convertido mais tarde em
alviverde.
A seleção
conquistou a Copa América pela primeira vez em 1919, e a camisa usada naquela
época se fixou. Era branca e azul com cordinhas na gola, e foi usada durante 15
anos com pouquíssimas alterações.
Nas duas décadas
seguintes – 1920 e 1930 – o selecionado aderiu à moda europeia, escolhendo
trajes bicolores para as suas vestes: camisa branca e bermuda azul.
Essa base foi
mantida até o Mundial de 1950, quando ocorreu o ‘Maracanazo’. Aquela derrota
para o Uruguai em pleno Maracanã na final representaria a aposentadoria da
camisa branca, que virou sinônimo de azar.
Antes de ser
definitivamente "aposentada" após a derrota para o Uruguai em 1950, a
referida camisa branca ainda foi utilizada no Campeonato Panamericano de 1952,
onde a Seleção brasileira, basicamente formada pelos mesmo jogadores da copa de
1950, derrotou o mesmo Uruguai por 2 a 0, e em seguida sagrou-se campeã do
torneio jogando com o mesmo uniforme branco de 1950.Também foi utilizada no
Campeonato Sul-Americano de 1953.
O uniforme
branco ainda seria utilizado em mais algumas oportunidades, antes de ser
aposentada definitivamente ainda em uma
partida pelo Campeonato Sul-americano de 1957, no Peru.
Até mesmo para
uma Copa a camisa branca voltou a ser levada. Segundo o jornalista Mario Neto,
por conta de uma confusão causada pela falta de um segundo uniforme na Copa de
1958, a CBD foi precavida para a Copa de 1962 no Chile, tendo levado além do
Kit oficial com a camisa canarinho, também o kit azul (como segundo uniforme) e
o kit branco (como terceiro uniforme).
A Seleção
Brasileira voltou a utilizar uniformes brancos em um amistoso, que marcou as
comemorações dos 100 anos da FIFA e reuniu as duas últimas seleções campeãs do
mundo até então, disputado no Stade de France no dia 19 de Maio de 2004 contra a
França.
Camisa Canarinho
Após a Copa de
1950, em que o uniforme branco virou sinônimo de azar, a cor branca daria lugar
à amarela, após o jornal carioca Correio da Manhã, em parceria com a CBD,
idealizar um concurso, em 1952, para escolher o novo uniforme do Brasil.
Após o envio de
mais de 200 desenhos, o vencedor foi Aldyr Garcia Schlle, um gaúcho de 19 anos,
que sugeriu “camisa amarelo-ouro com frisos verdes nas golas e punhos, calção
azul-cobalto com uma listra branca ao lado e meias brancas com listras verdes e
amarelas”.
O novo uniforme
foi apresentado ao País após ser reproduzido na capa do Correio da Manhã.
Depois de
estrear nos Jogos Olímpicos de 1952, o novo uniforme canarinho teve seu
primeiro grande momento na Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
Uma curiosidade
é que foi o uniforme da Seleção Brasileira que "introduziu" o uso das
estrelas em cima dos escudos das equipes brasileiras.
Outras Cores
Em 1918, a
Seleção vestiu uma camisa com detalhes em vermelho e azul em um amistoso contra
o Dublin-URU.
Em 1919, o manto
aurinegro do Peñarol foi usado em um duelo contra a Argentina.
No Campeonato
Sul-Americano de 1937, na Argentina, o Brasil, em 2 partidas, teve de jogar com
cores diferentes da que estava acostumado.
A 1a em uma
partida válida pela primeira fase: Brasil e Peru entraram em campo usando
uniformes brancos. Como na época não existia uniforme reserva, um sorteio
definiu o Brasil como o incumbido de trocar de uniforme para a disputa deste
jogo jogos. Assim, a equipe brasileira entrou em campo com uma camisa vermelha,
que foi emprestada pelo Independiente.
A 2a ocorreu na
2a fase, quando a Seleção teve que vestir a camisa do Boca Juniors, já que os
adversários chilenos também usavam a cor branca em seus uniformes titulares.
Símbolo
de Patriotismo
Desde que o
Brasil começou a ser conhecido como "O País do Futebol", a camisa
verde-amarela virou uma espécie de "símbolo" e até um passaporte
informal do Brasil pelo mundo. Só para se ter uma ideia, entre os símbolos
nacionais brasileiros, oficiais ou não, nenhum é tão popular como a camisa
amarela da seleção.
Identidade
de Manifestações Populares
Por ser "o
símbolo brasileiro mais popular", a simbologia da camisa pesa na
construção da identidade de muitas manifestações populares no Brasil. Nas
Diretas Já, o amarelo (cor da camisa da seleção) deu cor para os milhões que
foram à ruas, mas os manifestantes não saíram as ruas com camisas da seleção.
BRASIL
NATIONAL TEAM
Brazil
- Record International Players
Appearances
for Brazil National Team
Marcos Evangelista de Morais
"CAFU" 1990-2006 142 5
ROBERTO CARLOS da Silva 1992-2006 125 11
DANIEL ALVES da Silva 2006-2019 * 118 8
Lucimar da Silva Ferreira
"LÚCIO" 2000-2011 105 4
NEYMAR da Silva Santos
Júnior 2010-2019 * 101 61
Cláudio André Mergen
TAFFAREL 1988-1998 101 0
Robson de Souza
"ROBINHO"
2003-2017 * 100 28
DJALMA dos SANTOS 1952-1968 98
3
RONALDO Luís Nazário de
Lima 1994-2011 98 62
Ronaldo de Assis Moreira
"RONALDINHO" 1999-2013
97 33
"GILMAR" Gylmar
dos Santos Neves
1953-1969 94 0
GILBERTO Aparecido da
SILVA 2001-2010 93 3
Ricardo Izecson dos Santos
Leite "KAKÁ" 2002-2016
* 92 29
Edson Arantes do Nascimento
"PELÉ"
1957-1971 92 77
Roberto RIVELLINO 1965-1978 92 26
Nélson de Jesús Silva
"DIDA"
1995-2006 91 0
Carlos Caetano Bledorn Verri
"DUNGA" 1987-1998 91 6
THIAGO Emiliano da
SILVA 2008-2019 * 89 7
JÚLIO CÉSAR Soares de
Espinola 2004-2014 * 87 0
José Roberto da Silva Jr.
"ZÉ ROBERTO" 1995-2006 84 6
ALDAIR Nascimento dos
Santos 1989-2000 81 3
Jair Ventura Filho
"JAIRZINHO"
1964-1982 81 33
Émerson LEÃO
1970-1986 80 0
JUAN Silvera dos Santos 2001-2010 79 7
MAICON Douglas
Sisenando
2003-2014 * 76 7
José Roberto Gama de
Oliveira "BEBETO"
1985-1998 75 39
NÍLTON dos SANTOS 1949-1962 75 3
"RIVALDO" Vito
Borba Ferreira
1993-2003 74 35
EMERSON Ferreira da
Rosa
1997-2006 73 6
Cláudio Ibraim Vaz Leal
"BRANCO" 1985-1995 72 9
Arthur Antunes Coimbra
"ZICO"
1976-1989 71 48
GÉRSON de Oliveira
Nunes
1961-1972 70 14
ROMÁRIO de Souza Faria 1987-2005 70 55
WILLIAN Borges da Silva 2011-2019 * 70 9
Leovegildo Lins da Gama
JÚNIOR 1979-1992 69 6
Waldir Pereira
"DIDI"
1952-1962 68 20
Jorge de Amorim Campos
"JORGINHO"
1987-1995 64 3
DENÍLSON de Oliveira
1996-2003 61 9
PHILIPPE COUTINHO
Correia 2010-2019 * 61 16
Antônio de Oliveira Filho
"CARECA"
1982-1993 60 29
SÓCRATES B.S.Souza Vieira de
Oliveira 1979-1986 60 22
José OSCAR Bernardi 1978-1986 59 2
MARCELO Vieira da Silva
Junior 2006-2018 * 58 6
MAURO da Silva
1991-2001 58 0
João MIRANDA de Souza
Filho 2009-2019 * 58 3
PAULO CÉSAR Lima
1967-1977 58 8
DAVID LUIZ Moreira
Miranda 2010-2017
* 57 3
Antônio Carlos TONINHO
CEREZO 1977-1985 57 5
Luís Antônio Corrêa da Costa
"MÜLLER" 1986-1998 56 12
José Paulo Bezerra Maciel
Jr. "PAULINHO" 2011-2018
* 56 13
LEONARDO Nascimento de
Araújo 1990-2001 55 7
Crisan César de Oliveira
Filho "ZINHO"
1989-1997 55 7
Eduardo Gonçalves de Andrade
"TOSTÃO" 1966-1972 54 32
CARLOS ALBERTO Torres 1964-1977 53 8
Fernando Luiz Rosa
"FERNANDINO"
2011-2019 * 53 2
Thomaz Soares da Silva
"ZIZINHO"
1942-1957 53 30
Hideraldo Luiz BELLINI 1957-1966 51 0
ÉDER Aleixo de Assis 1979-1986 51 8
Wilson da Silva PIAZZA 1967-1976 51 0
RAMIRES Santos do
Nascimento 2009-2014 * 51 4
ELANO Blumer 2004-2011 50 9
Manoel Francisco dos Santos
"GARRINCHA" 1955-1966
50 12
Oswaldo Giroldo Jr.
"JUNINHO PAULISTA"
1995-2002 50 5
RAÍ Souza Vieira de
Oliveira 1987-1998 49 15
ADRIANO Leite Ribeiro 2000-2010 48 27
Alexsandro de Souza
"ALEX"
1998-2005 48 12
OSCAR dos Santos Emboada
Junior 2011-2015 * 48
12
José Vitor ROQUE JÚNIOR 1999-2005 48 2
Carlos CÉSAR SAMPAIO
Santos 1990-2000 47 6
Giovanildo Vieira de Souza
"HULK" 2009-2016 * 47 11
JÚLIO César BAPTISTA 2001-2010 47 5
Marcos Aoas Correa
"MARQUINHOS" 2013-2019 * 47 1
José Maia Rodrigues Alves
"ZÉ MARIA"1968-1978
47 0
Carlos Henrique
CASEMIRO 2011-2019
* 46
3
José Ely Miranda
"ZITO"
1955-1963 46 3
Hércules BRITO Ruas 1964-1972 45 0
Edino Nazareth Filho
"EDINHO"
1977-1982 45 3
FLÁVIO da CONCEIÇÃO 1995-2000 45 4
LUIS FABIANO Clemente 2003-2013 45 28
RICARDO GOMES Raymundo 1984-1994 45 4
VALDO Cãndido Filho 1987-1993 45 4
ALISSON Ramses Becker 2015-2019 * 44 0
FILIPE LUIS Kasmirski 2009-2019 * 44 2
Anderson Luis da Silva
"LUISÃO" 2001-2011 * 44 3
ROBERTO FIRMINO Barbosa de
Oliveira 2014-2019 * 44
13
Jonas Eduardo Américo
"EDU"
1966-1974 41 8
LUIZ GUSTAVO Dias 2011-2016 * 41 2
Renato Portaluppi
"RENATO GAÚCHO" 1983-1993
41 5
João Justino AMARAL dos
Santos 1975-1980 40 0
Antonio A. Ribeiro Reis
"JUNINHO PERNAMB." 1999-2006
40 6
MÁRCIO Roberto dos
SANTOS 1990-1997 40 5
ADEMIR Marques de
Menezes 1945-1953 39 32
EDMÍLSON José Gomes
Moraes 2000-2007 39 1
Frederico Chaves Guedes
"FRED" 2005-2014 * 39 18
GABRIEL Fernando de
JESÚS 2016-2019 * 39 17
JAIR Rosa Pinto
1940-1956 39 22
Marcos André Batista Santos
"VAMPETA" 1998-2002 39
2
João BATISTA da Silva 1978-1983 38 0
CLODOALDO Tavares de
Santana 1969-1974 38 1
FÉLIX Mielli Venerando 1965-1972 38 0
RICARDO Roberto Barreto
ROCHA 1987-1994 38 0
RILDO Costa Menezes 1963-1969 38 1
Carlos Roberto Oliveira
"ROBERTO DINAMITE" 1975-1984
38 20
Goalscoring
for Brazil National Team
Edson Arantes do Nascimento
"PELÉ" 1957-1971 77
RONALDO Luís Nazário de
Lima 1994-2011 62
NEYMAR da Silva Santos
Júnior 2010-2019 * 61
ROMÁRIO de Souza Faria 1987-2005 55
Arthur Antunes Coimbra
"ZICO"
1976-1989 48
José Roberto Gama de
Oliveira "BEBETO"
1985-1998 39
RIVALDO Vito Borba
Ferreira 1993-2003 35
Jair Ventura Filho
"JAIRZINHO"
1964-1982 33
Ronaldo de Assis Moreira
"RONALDINHO"
1999-2013 33
ADEMIR Marques de
Menezes 1945-1953 32
Eduardo Gonçalves de Andrade
"TOSTÃO" 1966-1972 32
Thomaz Soares da Silva
"ZIZINHO"
1942-1957 30
Antônio de Oliveira Filho
"CARECA" 1982-1993 29
Ricardo Izecson dos Santos
Leite "KAKÁ" 2002-2016
* 29
LUIS FABIANO Clemente 2003-2013 28
Robson de Souza
"ROBINHO"
2003-2017 * 28
ADRIANO Leite Ribeiro 2000-2010 27
Roberto RIVELLINO 1965-1978 26
JAIR Rosa Pinto 1940-1950 22
SÓCRATES B.S. Souza Vieira
de Oliveira 1979-1986 22
LEÔNIDAS da Silva 1932-1946 21
Waldir Pereira
"DIDI"
1952-1962 20
Carlos Roberto Oliveira
"ROBERTO DINAMITE" 1975-1984
20
Frederico Chaves Guedes
"FRED" 2005-2014
* 18
GABRIEL Fernando de JESÚS 2016-2019 * 17
Oswaldo da Silva
"BALTAZAR"
1950-1956 16
José Macia
"PEPE"
1956-1963 16
PHILIPPE COUTINHO
Correia 2010-2019 * 16
RAÍ Souza Vieira de
Oliveira 1987-1998 15
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