General Severiano
Sede social
General Severiano é um palacete erguido em um terreno cedido pela prefeitura em 1912 para ser a sede do Botafogo. Construída como um amplo casarão em estilo eclético pintado de cor salmão, a foi inaugurado com um baile de gala para a alta sociedade do Rio de Janeiro. Novas obras da sede social na avenida Venceslau Brás foram iniciadas em 1927 e o casarão foi inaugurado definitivamente no ano seguinte.
Em 1976, presidido por Charles Macedo Borer, o clube vendeu a sede para a Companhia Vale do Rio Doce. Assim, o Botafogo mudou-se para o Mourisco Mar e para Marechal Hermes, onde ficou de 1977 até 1992. Em 1994, na gestão do presidente Carlos Augusto Montenegro, o alvinegro retornou ao palacete. Parte da área original, entretanto, se perdeu devido à construção de um shopping center, atualmente chamado Rio Plaza, em parte do antigo terreno e no sub-solo do clube.
Além da parte esportiva, a sede concentra também a diretoria do clube, bem como sua parte administrativa.[31]
Estádio
O campo do antigo estádio do clube foi inaugurado na primeira partida do Campeonato Carioca de 1913, em jogo contra o rival Flamengo, vencido pelo Botafogo por 1 a 0. Em 1937, iniciou-se a implantação de arquibancadas de concreto no estádio, obra concluída e inaugurada em 1938. Na partida de reinauguração, vitória por 3 a 2, dessa vez sobre o Fluminense. Contudo, o estádio foi demolido quando o clube perdeu a posse do terreno na década de 1970 e nunca mais foi reconstruído.[32]
CT João Saldanha
Em 2004, ano do centenário do futebol do clube, foi inaugurado o centro de treinamentos da equipe profissional. O Centro de Treinamento João Saldanha concentra o alojamento do time principal, espaço para treinos, vestiários, refeitório e salas de lazer, além de um campo de grama natural e outro de grama sintética. O CT ainda conta com a moderna sala de imprensa Armando Nogueira.[31]
Em 2010, em ranking feito pelo canal SporTV em parceria com o curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa, o CT João Saldanha ficou entre os dez melhores centros de treinamento do país, sendo considerado o melhor do Rio de Janeiro.[33]
Complexo Sócio Esportivo Paulo Azeredo
O complexo esportivo de General Severiano possui ampla estrutura de lazer, com três piscinas (duas recreativas e uma semi olímpica), um ginásio poliesportivo, duas quadras, churrasqueira e sauna. O espaço abriga os treinamentos das equipes de vôlei e basquete, além de escolinhas de vários esportes, como natação, futsal e futebol society.[31]
Mourisco Mar
Inaugurado em 1969, o Mourisco Mar fica situado na Praia de Botafogo e é a sede de esportes aquáticos do clube. O local, onde treinam as equipes de natação e polo aquático do Glorioso, dispõe de uma piscina olímpica e arquibancada coberta para 1.200 pessoas, além de salas especializadas para as alas médica e nutricional, palestras, fisiologia e musculação.[31]
Sacopã
Situada na Lagoa Rodrigo de Freitas, a sede do Botafogo de remo, conhecida pelo nome de Sacopã, concentra o departamento de regatas do clube. O local é destinado para os treinamentos dos atletas profissionais e para a escolinha de remo. O espaço conta com uma garagem para cinquenta barcos, tanque em solo com capacidade para oito remadores, sala de musculação e alongamento, alojamentos e uma pequena oficina.[31]
Marechal Hermes
Em 1977, ao perder sua sede de General Severiano, o Botafogo transferiu as atividades do futebol para o bairro de Marechal Hermes, na zona norte do Rio de Janeiro. A mudança aconteceu no dia do aniversário de 73 anos de fundação do Botafogo Football Club. O estádio, chamado Mané Garrincha, só foi utilizado oficialmente pela primeira vez em 22 de outubro de 1978, com vitória de 2 a 1 sobre a Portuguesa-RJ, pelo Campeonato Estadual.[34]
Nos anos 1990, o Botafogo voltou à sua sede tradicional na zona sul da cidade. A partir de então, a sede de Marechal Hermes passou a abrigar as categorias de base do clube. Atualmente, o local encontra-se abandonado, mas há um projeto para a construção de um Centro de Treinamento para as categorias de base.[35]
Caio Martins
Localizado na cidade de Niterói, no complexo esportivo Caio Martins, o estádio recebeu muitos jogos do Botafogo da década de 1980 até 2004. Inaugurado em 1941 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, foi construído, originalmente, para ser utilizado pelo Canto do Rio, mas está sob concessão Botafogo.
No início dos anos 2000, seu nome sofreu alteração pela Câmara de Vereadores da cidade, passando a se chamar Mestre Ziza, em homenagem ao ex-jogador niteroiense Zizinho. Entretanto, alteração não foi de agrado da maioria do torcedores alvinegros, já que Zizinho fez sua carreira jogando pelo rival Flamengo. O nome original ainda continua para o complexo esportivo administrado pela SUDERJ e homenageia o escoteiro Caio Vianna Martins.[36]
Em 2003, o estádio foi reformado e sua capacidade aumentou para 15 mil espectadores. A partir de 2005, porém, as obras foram desfeitas e o Botafogo deixou de utilizar o estádio para jogos e treinos de sua equipe profissional. Atualmente, o local recebe partidas e treinos dos juniores e juvenis do clube.[31]
Estádio Nilton Santos
Construído pela prefeitura para os Jogos Pan-Americanos de 2007 no bairro do Engenho de Dentro, é oficialmente denominado Estádio Olímpico João Havelange, porém conhecido popularmente como Engenhão ou Estádio Nilton Santos, a partir de 2015.[37] Foi arrendado pelo Botafogo em 2007 pelo prazo de vinte anos. O estádio possui capacidade para cerca de 45 mil espectadores e é o local onde a equipe manda suas partidas. A arena conta ainda com uma pista de atletismo dentro dos padrões internacionais e um campo de aquecimento no exterior do estádio, onde o time profissional também treina.[38]
O Botafogo participou do jogo de abertura, contra o Fluminense, no dia 30 de junho de 2007, vencendo por 2 a 1. No dia 19 de setembro do mesmo ano, o clube fez seu primeiro jogo como gestor do local, contra o River Plate, em confronto válido pela Copa Sul-Americana, ganhando a partida por 1 a 0.[39] [40]
ESTADIO CAIO MARTINS
Símbolos
Estrela Solitária
A Estrela Solitária, presente no escudo, na bandeira e na flâmula do clube, era o símbolo máximo do Club de Regatas Botafogo. Originalmente, possuía um formato diferente: tinha em cada ponta uma tonalidade, dividindo-as em preto e branco, dando efeito de sombra. Contudo, foi substituída nos primeiros anos pelo famoso modelo da estrela de cinco pontas branca em um fundo preto.
A Estrela Solitária representa a Estrela D'Alva e foi adotada porque os remadores do clube, que cedo madrugavam na Enseada de Botafogo, frequentemente viam o planeta Vênus brilhando no ceú. Com a fusão dos dois clubes, a estrela apontada para o Zênite também foi adotada como símbolo do futebol. O Botafogo de Futebol e Regatas recebeu como um dos apelidos "clube da Estrela Solitária".[41]
Escudo
O Club de Regatas Botafogo não possuía um escudo oficial. Havia, porém, um escudo usado popularmente que continha a Estrela Solitária, remos e o monograma do clube, com as iniciais CRB. No uniforme, o clube usava apenas um monograma com a estrela no topo. Em 1919, a estrela se sobrepôs às iniciais, que passaram para dentro dela.
Já o escudo do Botafogo Football Club foi desenhado a nanquim por um de seus fundadores, Basílio Viana Júnior. Era um escudo branco no estilo suíço, com o contorno em preto. Ao centro, as iniciais do clube BFC, entrelaçadas em preto.
Em 1942, com o surgimento do Botafogo de Futebol e Regatas, manteve-se o formato do escudo do Botafogo Football Club, com a Estrela Solitária branca, do Club de Regatas Botafogo, no lugar das letras, em um fundo preto. Além disso, o escudo recebeu dois contornos: o de dentro branco e o de fora negro.[42]
Em 2008, a revista japonesa T Sports Magazine elegeu os 100 escudos de futebol mais bonitos do mundo e o símbolo do Botafogo foi escolhido como o primeiro colocado.[43] No ano seguinte, foi novamente considerado o escudo mais bonito do mundo, dessa vez pelo site Esporte Info, atual Esporte Final. O time de jurados consistiu de jornalistas, uma designer gráfica e um historiador brasileiros.[44] [45] Em 2013, o site norte-americano Bleacher Report também incluiu o escudo alvinegro entre os 20 mais bonitos do mundo.[46]
Estrelas
Entre 1981 e 2003, acima do escudo oficial do Botafogo havia quatro estrelas menores, que representavam o tetracampeonato carioca conquistado entre os anos de 1932 e 1935. Atualmente, porém, o clube não utiliza mais essas estrelas complementares, fazendo jus ao apelido de Estrela Solitária.[26] [47]
Bandeira
A bandeira do Botafogo de Futebol e Regatas surgiu após a fusão do Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo. O clube de futebol possuía uma bandeira com faixas horizontais pretas e brancas, com o escudo do clube ao centro. Foi bordada pela primeira vez pelas irmãs do ex-presidente Edwin Elkin Hime Júnior: Ruth, Hilda, May, Leah e Miriam.[48] Já a bandeira do clube de regatas era branca, com um quadrilátero preto no canto superior esquerdo e a tradicional Estrela Solitária em branco. Com a fusão, em 1942, permaneceram as faixas horizontais e o quadrilátero preto, com a Estrela Solitária branca no canto superior esquerdo.
O formato oficial da bandeira é de 1,28 metro de largura e 90 centímetros de altura. As listras horizontais têm 10 centímetros de largura cada. São cinco listras pretas e quatro brancas. O retângulo preto, que contém a Estrela Solitária, mede 56 x 40 cm.
Camisa 7
A camisa 7 é considerada a mais importante da história do Botafogo. Diversos jogadores do clube se destacaram tanto pelo alvinegro quanto pela Seleção Brasileira vestindo o número místico nas costas. A história de sucesso começou com o atacante Paraguaio, em 1948. O jogador foi um dos grandes responsáveis pelo título carioca daquele ano, conquistado após uma vitória sobre o Expresso da Vitória vascaíno.[42]
Nos anos 1960, a camisa 7 vestiu Garrincha, um dos maiores ídolos do clube e da Seleção Brasileira. Com diversos títulos conquistados pelo alvinegro, além de duas Copas do Mundo com a Seleção, o jogador consagrou de vez o número. A partir de então, a camisa sempre foi reservada ao jogador considerado de maior qualidade do time. Na década de 1970, Jairzinho, Rogério e Zequinha mantiveram a mística do 7.[49] A camisa ainda voltaria a ter destaque em 1989: após 21 anos sem vencer o Campeonato Carioca, o atacante Maurício, vestindo o número mágico, fez o gol do título por 1 a 0 sobre o rival Flamengo.[42]
Nos anos 1990, foi a vez de Túlio Maravilha fazer sucesso com a camisa. Em 1995, com o patrocínio da marca de refrigerante Seven Up, o atacante deixou de lado o número 9 e passou a vestir a camisa 7, graças a uma ação de marketing.[50] Como resultado, a conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano, com Túlio sendo o artilheiro da competição.[51] Nos anos 2000, o jogador de maior relevância a usar o número 7 foi o atacante Dodô. Após vestir a camisa 10 nas passagens anteriores pelo clube, trocou de número justamente em 2007. Mesmo sem conquistar títulos naquele ano e após um polêmico caso de doping, a camisa do jogador foi a mais vendida da temporada.[52] [53]
Hino popular
O hino mais difundindo na mídia e no conhecimento popular, apesar de não ser o oficial, foi composto por Lamartine Babo em 1942. Os versos iniciais "Botafogo, Botafogo campeão desde 1910" estão na cabeça dos torcedores, sendo frequentemente cantado nos jogos do time.[54]
Há uma polêmica na letra. Como foi composta na década de 1940, seu registro traz "Campeão desde 1910". Contudo, o primeiro título oficial do Botafogo foi o Campeonato Carioca de 1907, que, devido a divergências entre Botafogo e Fluminense, só foi oficializado em 1996, com a divisão do título pelos dois clubes. Por conta disso, é comum ouvir torcedores cantando uma versão modificada: "Botafogo, Botafogo campeão desde 1907".[55] Neste hino, encontra-se também dois dos principais lemas do clube. São eles: "Foste herói em cada jogo" e "Não podes perder, perder pra ninguém".
Hino oficial do futebol
O hino oficial do Botafogo Football Club, com letra de Octacílio Gomes e música de Eduardo Souto, não é muito difundido entre a mídia e os torcedores.[54] Isto se deve ao fato de a canção de Lamartine Babo ter sido criada no ano da fusão dos dois clubes e possui, também, um vocabulário menos complexo do que o oficial. Além disso, os hinos oficiais dos outros clubes cariocas também são ofuscados pelas canções de Lamartine, que compôs músicas para, além do Botafogo, América, Flamengo, Fluminense, Vasco, Bangu, Olaria, São Cristóvão, Madureira, Bonsucesso e Canto do Rio.[56]
Hino oficial do remo
O hino do antigo Club de Regatas Botafogo foi escrito por Alberto Ruiz, que foi presidente do clube em 1930.[54]
Mascotes
Manequinho
Atualmente, em frente à sede de General Severiano, há uma estátua apelidada de "Manequinho", que faz parte do folclore alvinegro. Tombada em 2002 como patrimônio cultural, representa, de maneira bem-humorada, um menino urinando. É uma reprodução da estátua Manneken Pis, da Praça de Bruxelas, na Bélgica. Com um metro de altura, foi esculpida originalmente por Belmiro de Almeida, em 1908, e esteve instalada na Praça Marechal Floriano, no Rio de Janeiro, até 1927. Nessa ocasião, foi transferida, por ser considerada um desrespeito aos bons costumes, para a Praia de Botafogo, próxima ao Mourisco Mar.
A imagem passou a ser associada ao Glorioso quando, na comemoração do Campeonato Carioca de 1957, um torcedor vestiu a escultura com a camisa do Botafogo. Os alvinegros, então, passaram a considerá-la um símbolo do clube. Em todas as conquistas de títulos, o Manequinho recebe carinhosamente um uniforme do time.
Em 1990, vândalos roubaram e destruíram o monumento. Uma réplica, de autoria de Amadeu Zani, foi instalada no local para substituí-lo. No ano de 1994, a estátua foi transferida para a praça em frente à sede de General Severiano. Em 2008, após novo ato de vandalismo, o Manequinho teve a peça de seu pênis roubada. A estátua novamente foi restaurada e, no início de novembro desse mesmo ano, o Botafogo assumiu a posse e guarda oficial do monumento.[42]
Pato Donald
Lorenzo Mollas, chargista argentino que trabalhou no Rio de Janeiro nas décadas de 1940 e 50, vestiu o Pato Donald com a camisa do Botafogo nos anos 1940. Logo, a personagem de desenhos da Walt Disney foi adotada como mascote pela torcida. Mollas escolheu o Pato Donald porque ele reclama seus direitos, luta, briga e defende-se, como eram os dirigentes alvinegros da época, e, ainda, sem perder a sua elegância ao deslizar pelas águas, aludindo à prática do remo. Apesar do carisma, o mascote nunca foi oficializado por conta de direitos autorais.[57]
No final dos anos 1940, o supersticioso presidente do clube Carlito Rocha transformou o cachorro Biriba, que pertencia ao zagueiro Macaé, em mascote do clube. Em partida contra o Madureira, válida pelo Campeonato Carioca de 1948, o vira-lata invadiu o gramado no momento da comemoração de um gol alvinegro. A partir de então, Rocha passou a levar o animal em todas as partidas do clube, acreditando que trazia sorte.[58] Em certa ocasião, a diretoria do Vasco da Gama tentou barrar a entrada de Biriba em São Januário, mas Carlito Rocha colocou o cachorro debaixo do braço e desafiou os rivais, permitindo a entrada do animal. Com a presença de Biriba, em 19 jogos, o Botafogo venceu 17 partidas e empatou duas, sagrando-se campeão estadual daquele ano.[59] O simpático mascote botafoguense morreu aos 12 anos, em 1958.[60]
Com a popularidade de Biriba, a figura do cachorro foi adotada como mascote não-oficial do clube. A torcida Fúria Jovem, inclusive, tem o animal como símbolo e divide seus grupos por "canis".[61]
Em 2008, a tradição do cachorro como mascote alvinegro foi revivida quando o cão Perivaldo (nomeado em homenagem ao ex-jogador do clube nos anos 1970) entrou junto com time em uma partida da Copa do Brasil. Em suas costas negras, o beagle trazia uma marca de nascença em formato de estrela na cor branca, remetendo ao símbolo máximo do clube, a Estrela Solitária.[58] Neste mesmo ano, o clube lançou os cachorros Biriba & Biruta como mascotes oficiais.[62]
BIRIBA
Uniformes
O Club de Regatas Botafogo dispunha, inicialmente, de dois uniformes diferentes. O primeiro, com camisetas e calções inteiramente negros, era utilizado para as competições em si. O segundo, com camisa alvinegra listrada na horizontal e calções negros, era utilizado somente nos treinamentos. Posteriormente, o clube passou a utilizar como segundo uniforme o traje inteiramente branco.
Já o Botafogo Football Club, em seus primeiros anos, usava camisas e calções brancos, com meias cor de abóbora, antes de trocar para as meias pretas.[63] Somente em 1906 a equipe adotaria a tradicional camisa listrada, encomendadas junto à Benetfink & Company, de Londres.[64] A inspiração para as cores veio da Juventus, tradicional equipe da Itália, onde um dos fundadores do Botafogo, Itamar Tavares, havia estudado.[65]
Mesmo com a fusão entre os dois clubes e a formação do Botafogo de Futebol e Regatas, cada esporte manteve seu uniforme: o remo continuou a vestir negro e o futebol usava camisa listrada com calções e meias pretos. Porém, em 1948, o Botafogo passou a utilizar calções e meias brancos, fato que durou sete anos. De 1954 a 1956, devido ao suicídio do presidente do Brasil Getúlio Vargas, o Botafogo usou novamente calção e meias negros. Em 1956, voltou a usar os dois equipamentos inferiores em branco novamente, por um curto período de tempo. Em 1957, passou a usar também meiões na cor cinza.[66]
Estatuto
A camisa do Botafogo deve possuir nove listras verticais de igual tamanho, conforme o estatuto do clube.[67] [68] Normalmente, a listra central é da cor preta, porém, em algumas oportunidades, foram utilizadas na cor branca.[69] Detalhes nas mangas e na altura do ombro também são aceitos para facilitar a diversidade ano a ano. De acordo com o estatuto do clube, o uniforme deve ser nas cores alvinegras. Portanto, suas camisas reservas são predominantemente brancas ou pretas, tal qual são as cores dos calções e das meias. O uniforme de goleiro não precisa seguir o regulamento do clube.[68]
Principais títulos
Continentais
Competição Títulos Temporadas
Nacionais
Competição Títulos Temporadas
Interestaduais
Competição Títulos Temporadas
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Carioca 20 1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934, 1935, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997, 2006, 2010 e 2013
Municipais
Competição Títulos Temporadas
Torneios amistosos internacionais
- Torneio Internacional da Colômbia: 1960
- Torneio Triangular da Costa Rica: 1961
- Torneio Pentagonal do México: 1962
- Torneio Internacional de Paris: 1963*
- Torneio Íbero-americano: 1964
- Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz: 1964*
- Panamaribo Cup: 1964
- Taça Círculo de Periódicos Esportivos: 1966
- Copa Carranza de Buenos Aires: 1966*
- Troféu Triangular de Caracas: 1967*, 1968 e 1970
- Torneio Hexagonal do México: 1968
- Torneio de Genebra: 1984
- Torneio de Berna: 1985*
- Torneio Pentagonal da Costa Rica: 1986
- Troféu Cidade de Palma de Mallorca: 1988*
- Torneio da Amizade de Veracruz: 1990
- Torneio Internacional Triangular Eduardo Paes: 1994*
- Troféu Teresa Herrera: 1996*
- III Torneio Presidente da Rússia: 1996*
- Copa Nippon Ham: 1996*
- Copa Peregrino: 2008*
* Invicto.
Torneios amistosos nacionais
- Torneio Triangular de Porto Alegre: 1951*
- Torneio Quadrangular Interestadual: 1954*
- Torneio Quadrangular de Belo Horizonte (Governador Magalhães Pinto): 1964*
- Torneio Quadrangular de Teresina: 1966
- Torneio Ministro Ney Braga (Belém): 1976
- Torneio 23.° Aniversário de Brasília: 1983*
- Copa Rio-Brasília: 1996*
* Invicto.
TORCIDA
Historicamente, a torcida do Botafogo era formada por moradores dos bairros próximos ao clube, como Botafogo, Copacabana e Urca.[373] A popularização botafoguense teve início apenas na década de 1940, especialmente com a presença do craque Heleno de Freitas. A geração seguinte, nas décadas de 1950 e 1960, é inspirada pela chamada "época de ouro" do clube, liderada por Garrincha.
Historicamente, a torcida do Botafogo era formada por moradores dos bairros próximos ao clube, como Botafogo, Copacabana e Urca.[373] A popularização botafoguense teve início apenas na década de 1940, especialmente com a presença do craque Heleno de Freitas. A geração seguinte, nas décadas de 1950 e 1960, é inspirada pela chamada "época de ouro" do clube, liderada por Garrincha.
De acordo com as pesquisas Datafolha, Lance!-Ibope e Pluri Stochos, o Botafogo possui a 12.ª maior torcida do Brasil, por vezes empatado com a 10.ª e a 13.ª maior.[374] [375] [376] Segundo a Pluri Stochos, o Botafogo possui a 8.ª maior torcida das regiões Norte e Centro-Oeste, a 10.ª maior torcida da região Sudeste e a 15.ª maior do Nordeste.[377] [378] A estimativa é que o clube tenha cerca de 3,4 milhões de torcedores em todo o Brasil.[375]
São muitos os movimentos de torcedores ligados ao Botafogo. A primeira a ser formada, década de 1960, foi a Torcida Organizada do Botafogo, ou apenas TOB, que já não existe mais. No final dos mesmos anos 1960, surgiu a Torcida Jovem do Botafogo, também conhecida como TJB. Esta é a mais antiga e tradicional torcida organizada do Botafogo. Porém, ela teve sua atuação diminuída em 2001, após a criação da Fúria Jovem do Botafogo. Torcedores dissidentes da TJB foram responsáveis pela sua criação. A Fúria Jovem é, hoje, a maior torcida organizada do clube, cujo mascote é o cachorro pitbull, os torcedores da FJB são conhecidos também como Furiosos ou Cachorrada,suas sedes são denominadas de Canil. Outras torcidas tradicionais famosas, porém já extintas, são a Raça Alvi-Negra, a Folgada do Russão e a Mancha Alvinegra.
Contudo, atualmente, há outros grupos que também participam ativamente das partidas do clube, como a Torcida Botachopp, e, em menor expressão, a Torcida Estrela Solitária e a Torcida Vanguarda. Além desses, surgiu, em 2006, o movimento Loucos pelo Botafogo, que não se considera uma torcida organizada, mas sim uma barra brava pacífica, por não possuir uniforme e seus cantos serem direcionados exclusivamente ao Botafogo. Há também grupos de torcedores localizados em outros estados, como a Fogo Horizonte, da capital de Minas Gerais, além da torcida feminina Guerreiras Alvinegras, a primeira torcida feminina do Botafogo, criada em 2007.
CELEBRIDADES QUE TORCEM PARA O BOTAFOGO
ZECA PAGODINHO BOTAFOGUENSE DA GEMA
MAITÉ PROENCA REPRESENTANDO AS MULHERES BOTAFOGUENSES
HÉLIO DE LA PEÑA
MUITO PAGODE NO FOGAO: ZECA PAGODINHO
FERNANDO VANUCCI
TEM SAMBA EM BOTAFOGO: BETH CARVALHO
Maiores públicos
Nº Público Mandante Placar Visitante Estádio Data Competição Ref.
Clássicos
O primeiro grande rival histórico do Botafogo foi o Fluminense, com o qual fez sua primeira partida em 1905. As duas equipes, por estarem entre as mais antigas do futebol brasileiro, fazem o chamado Clássico Vovô.[9] Na década de 1900, travavam duelos entre jovens adolescentes, do alvinegro, contra homens de mais idade, do tricolor.[382] A rivalidade entre os dois clubes, localizados em bairros próximos, aumentou cada vez mais com o passar dos anos, já contando com maior variação e equidade etária de seus futebolistas a partir da década de 1910. As disputas entre os dois clubes não acontecem somente nos gramados, mas também nos bastidores, entre os dirigentes.[383] [384] [385]
Outro clube considerado um dos maiores adversários do Botafogo é o Flamengo, formando o Clássico da Rivalidade. Originalmente de bairros vizinhos, os dois clubes já competiam entre si no remo, desde o final do século XIX, na Baía de Guanabara. No futebol, o Flamengo só iniciou suas atividades em 1912, um ano antes de fazer seu primeiro jogo contra o Botafogo. Os dois clubes, que contaram, em momentos distintos, com dois dos principais jogadores de futebol do Brasil, Garrincha, pelo alvinegro, e Zico, pelo rubro-negro, fizeram partidas históricas, entre elas finais de campeonatos estaduais e uma final de Campeonato Brasileiro, em 1992.[8] Assim como no duelo contra o Fluminense, a rivalidade entre alvinegros e rubro-negros também se estende aos cartolas.[386] [387]
Já Botafogo e o Vasco da Gama, outro clube originário do remo, ficaram conhecidos como co-irmãos, fazendo o Clássico da Amizade.[10] Em 1977, assim como a dupla Fla-Flu, formaram até um combinado para enfrentar a Seleção Brasileira.[388] O Vasco, que só começou a participar do futebol em 1916 em divisões inferiores, fez sua primeira partida contra alvinegro em 1923. Contra o time da cruz de malta, o Botafogo possui seu pior retrospecto diante de um rival, com uma diferença de vitórias um pouco maior a cinquenta partidas. Em finais de campeonato, porém, o retrospecto é amplamente favorável ao alvinegro, com oito títulos do Botafogo contra apenas três do Vasco.[389] [390] [391]
No Rio de Janeiro, o Botafogo também tem outros adversários de relevância histórica, como o America, o Bangu, o Americano, dentre outros. Porém, por disputarem, por muito tempo, torneios em divisões inferiores ao alvinegro, não são considerados clássicos e as partidas não possuem o mesmo fervor das disputadas contra Flamengo, Fluminense e Vasco
Fora do estado do Rio de Janeiro, o clube contra quem o Botafogo fez mais partidas históricas foi o Santos. Na década de 1960, a disputa entre o Santos de Pelé e o Botafogo de Garrincha era tratada como o maior clássico do país.[392] Em 1962, os dois esquadrões mediram forças na final da Taça Brasil, que acabou vencida pelos santistas.[393] Posteriormente, os dois times ainda fizeram a final do Brasileirão de 1995, que dessa vez terminou com título para o time carioca.[394]
O time da Estrela Solitária também possui certa rivalidade contra outros clubes paulistas em virtude dos constantes duelos no extinto Torneio Rio-São Paulo. São eles, além do Santos, o Corinthians, o Palmeiras e o São Paulo. O Botafogo também tem rivalidades moderadas contra os times de Minas Gerais, especialmente o Atlético Mineiro, que também veste um uniforme alvinegro e sofreu diversas eliminações em torneios nacionais e continentais pelos botafoguenses.[395] [396] [397] [398]
Goleiros
Defensores
Meias
Atacantes
Jogadores campeões pela Seleção
Jogadores campeões da Copa do Mundo
Jogadores que, durante sua passagem pelo Botafogo, foram campeões da Copas do Mundo. O Botafogo teve 9 jogadores campeões do mundo, somando 12 títulos no total.
- Zagallo (1962)
- Jairzinho (1970)
- Paulo César Caju (1970)
- Roberto Miranda (1970)
- Rogério (1970)
O Botafogo já teve 48 convocados pra Copa do Mundo. O uruguaio Loco Abreu foi o único estrangeiro a representar o clube na competição pela sua seleção, em 2010. Nílton Santos e Jefferson foram os únicos jogadores do clube a participar de uma Copa no Mundo no Brasil. Curiosamente, o polonês-brasileiro Patesko foi o único estrangeiro a jogar uma Copa do Mundo pelo Brasil em 1938. O Botafogo é o recordista de bolas de ouro em copas do Mundo com 3 jogadores premiados: Didi em 1958, Garrincha em 1962 e Jairzinho em 1970. Jairzinho nunca foi artilheiro da Copa do Mundo, mas é o único jogador na história a marcar gol em todos os jogos de uma edição do torneio. Ele marcou 7 gols (número da camisa vestida por ele) em apenas 6 partidas. Já Garrincha foi o artilheiro em 1962.[399] Zagallo ganhou a Copa do Mundo de 1962 como jogador do Botafogo, mas também foi campeão em 1958 como jogador, 1970 como técnico e 1994 como coordenador técnico, sendo assim o único homem tetracampeão do mundo. Antes de virar técnico da seleção em 1970, Zagallo era técnico do Botafogo. Esse fato também se encaixa em jogadores que participaram de uma Copa do Mundo antes ou depois de suas passagens pelo Botafogo como Gérson que jogou a Copa do Mundo de 1966 representando o clube, mas que foi campeão em outro clube. Em 2014, o uruguaio Lodeiro participou oficialmente do Mundial como atleta do clube, mas não é contabilizado, pois já estava com sua transferência acertada para o Corinthians antes mesmo do início do torneio.
Jogadores campeões de outros torneios de seleções
(Copa América, Copa das Confederações, Copa Ouro da Concacaf, Superclássico das Américas, Copa Rio Branco, etc.)
- Arlindo (1919)
- Luís Menezes (1919)
- Nílton Santos (1949)
- Loco Abreu (2011)
- Gonçalves (1997)
Contando as convocações na Copa América, o desempenho do Botafogo também é interessante nos números, ajudando com 7 jogadores campeões pelo Brasil(todos os títulos em casa) e com Heleno de Freitas artilheiro em 1945, além de inúmeros jogadores convocados representando o clube na competição. Outro jogador artilheiro é Bebeto, em 1989, que conseguiu o feito alguns anos antes de jogar no clube. Na Copa das Confederações, o zagueiro Gonçalves e o goleiro Jefferson foram campeões representando o Botafogo em 1997 e 2013, respectivamente. Jefferson se tornou o primeiro jogador do clube a ser campeão de um torneio da FIFA no Brasil. O zagueiro canadense Tony (2001) e o meia uruguaio Lodeiro (2013) também representaram o clube durante a competição. O mais curioso é que o canadense foi campeão da Copa Ouro da CONCACAF de 2000 representando o Botafogo, mesmo sendo um torneio de uma federação sem ligação com o clube. Já o primeiro estrangeiro campeão de um torneio de seleção de uma federação que o Botafogo faz parte foi o uruguaio Loco Abreu, na Copa América de 2011. O Botafogo ainda possui diversos jogadores campeões no Superclássico das Américas e na Copa Rio Branco, entre outros torneios decididos através de apenas um clássico.
O Botafogo sempre contribuiu com a seleção formando e emprestando vários jogadores da Copa do Mundo a amistosos. O Botafogo é o recordista de jogadores diferentes convocados pela Seleção Brasileira com 130 jogadores(96 deles entraram em campo) e é também o clube recordista em número de convocações somadas de todos os seus jogadores para o Brasil.
Jogadores estrangeiros
Por ano
Período Jogador(es) Ref.
C. Calvert
C. G. Mutzenbecher
Edgard Pullen
H. W. J. Monk
Eduardo Beheregaray (Uru)
Luis Monti
G. Clapshol
P. C. Mason
S. N. Edrupt
W. H. Teague
Francisco Pollice
Vieira
Eustachio Ruiz
Engel
Chemp
Armando Graham Bell (Uru)
Gutiérrez (Uru)
Américo Alfredo Spinelli
Carlos Santamaría
Héctor Papetti
José Díaz
Luiz Laidlaw
Roque Valsecchi
Cid
Pakosdi
Carvallo
Rogério Lantres
Cileno Cuello (Uru)
Franquito (Uru)
Pacheco (Uru)
Sebástian Berascochea (Uru)
Elger Alarcón
Juan Lugano
Rubén Bravo
Pereyra Natero (Uru)
De Lima (Uru)
Fernando Álvez (Uru)
Varela (Uru)
Javier Artero López
Hugo de León (Uru)
Niki (Uru)
Vlad Petković
Juan Castillo (Uru)
Arévalo Ríos (Uru)
Lodeiro (Uru)
Por nacionalidade
Nº de Jogadores Nacionalidade Ref.
- a. ^ Com dupla nacionalidade, Eduardo Beheregaray e Luis Monti entram na lista como argentinos.
- b. ^ Com dupla nacionalidade, Artigas entra na lista como uruguaio.
- c. ^ Com dupla nacionalidade, Ernest H. Coggin entra na lista como inglês.
- d. ^ Com dupla nacionalidade, Dino da Costa entra na lista como estrangeiro e italiano por ter atuado pela Itália.
- e. ^ Com dupla nacionalidade, Francisco Pollice entra na lista como italiano.
- f. ^ Com dupla nacionalidade, Damián Lizio entra na lista como boliviano por ter atuado pela Bolívia.
- g. ^ Com dupla nacionalidade, Emerson Sheik entra na lista como qatariano por ter atuado pelo Qatar.
- h. ^ Com dupla nacionalidade, Seedorf entra na lista como holandês por ter atuado pela Holanda.
- i. ^ Com dupla nacionalidade, Patesko entra na lista como polonês.
- j. ^ Nascido na antiga Iugoslávia, Vlad Petković entra na lista como sérvio.[415]
Grandes treinadores
O Botafogo já contou com uma enorme quantidade de técnicos em seu comando. O cargo foi exercido primeiramente por Octávio Werneck, em 1906, como chefe da comissão técnica. Até 1922, o Botafogo não possuía um treinador que comandasse a equipe sozinho. Era formada um comissão encabeçada por indivíduos pré-determinados.
Na década de 1930, o húngaro Nicolas Ladanyi foi o treinador botafoguense nas conquistas estaduais de 1930, 1932, 1933 e 1934, ano em que deixou o cargo. Quem assumiu seu lugar foi Carlito Rocha, que já havia sido líder de comissão técnica em 1917, ao lado de Oldemar Murtinho, e treinado a equipe em outras quatro ocasiões na década de 1920. Carlito comandou em 1935, na conquista do quarto título seguido de campeão carioca, e de 1936 a 1939. Carlito, que já havia sido também jogador, viria também a ser presidente do Botafogo na década de 1940.
Outro técnico que entrou para a história como um dos principais treinadores do Botafogo foi o jornalista João Saldanha, que foi o técnico campeão Carioca de 1957. Na década de 1960, Marinho Rodrigues destacou-se ao ser campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1962 e bicampeão Carioca em 1961 e 1962. No mesmo período, Zagallo entrou para a história conquistando o Campeonato Brasileiro de 1968, o bicampeonato carioca de 1967 e 1968 e o tricampeonato do Troféu Triangular de Caracas, em 1967, 1968 e 1970. Na década de 1970, o cargo também foi ocupado por uma série de ex-jogadores, assim como Zagallo. Foram eles: Paraguaio, técnico do Campeonato Brasileiro de 1971, quando o Botafogo foi o terceiro colocado, e Sebastião Leônidas, treinador vice-campeão brasileiro de 1972. Além dos já citados, outros ex-jogadores que treinaram o alvinegro foram Carvalho Leite, Geninho, Martim Silveira, Sylvio Pirillo, Paulistinha, Joel Martins, Carlos Roberto, entre outros.
Em 1989, quando o Botafogo pôs fim a uma sequência de 21 anos sem vencer o Campeonato Carioca, Valdir Espinosa era o treinador. Em outras conquistas importantes nos anos 1990, aponta-se Paulo Autuori, o técnico Campeão Brasileiro de 1995, e Carlos Alberto Torres, campeão da Copa Conmebol de 1993. Torres também treinou a equipe alvinegra em situações ruins em três oportunidades, quando o time precisava escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, entre 1997 e 2002. Nesta última, não conseguiu evitar o descenso do time nos jogos finais. Na Série B de 2003, Levir Culpi foi o encarregado de treinar o Botafogo e levou a equipe de volta à Série A.
Nos anos 2000, Cuca se destacou como um dos técnicos mais importantes da história recente do Botafogo. Chegou a ser considerado ídolo por dirigentes e torcedores e teve uma série de produtos lançados com seu nome.[416] [417] Cuca assumiu o cargo em maio de 2006 e ficou, inicialmente, até setembro de 2007, quando pediu demissão e foi substituído por Mário Sérgio até ser readmitido nove dias depois.[418] Durante a sua passagem pelo Botafogo, montou o time apelidado de Carrossel Alvinegro, com um esquema tático ofensivo e de muita movimentação que liderou o Campeonato Brasileiro de 2007 por 11 rodadas.[195] [196] O Botafogo de Cuca venceu a Taça Rio em 2007 e 2008, além da Copa Peregrino. Contudo, sua passagem ficou marcada por não ter conquistado títulos relevantes e pelas derrotas traumáticas.[419]
Em 2010, Joel Santana, que havia sido campeão carioca em 1997 pelo Fogão, retornou ao clube.[223] Sua nova passagem ficou marcada por seu jeito folclórico e pela conquista do Carioca de 2010.[226] Para o ano de 2012, o clube acertou com Oswaldo de Oliveira, que estava há cinco anos no Kashima Antlers do Japão.[237] Em dois anos no Botafogo, Oswaldo conquistou o Campeonato Carioca de 2013 e a vaga na Libertadores de 2014, competição que a equipe não disputava havia 18 anos.[249] [257]
Recordes individuais
Atualizado em 20 de março de 2016
Jogadores que mais vestiram a camisa do clube
Nº Jogador Período Jogos Ref.
Jogadores estrangeiros que mais vestiram a camisa do clube
Nº Jogador Período Jogos Ref.
Nº Jogador Período Gols Ref.
Maiores artilheiros estrangeiros do clube
Nº Jogador Período Gols Ref.
6.° Alfredo González 1942–1943 26
7.° Elger Alarcón 1955–1957 25
12.° Chemp 1937–1938 15
13.° Rubén Bravo 1952–1953 10
Artilheiros em competições oficiais
Competição Ano Jogador Gols Ref.
Maiores artilheiros do clube em cada competição
Competição Jogador Gols Ref.
Maiores artilheiros do clube em cada estádio
Estádio Jogador Gols Ref.
Rua São Clemente Villaça 10
Maiores artilheiros nos clássicos
Rival Jogador Gols Ref.
Patrocinadores e material esportivo
Até 1985, o Botafogo não fez qualquer tipo de publicidade de empresas em seu uniforme de jogo, embora a Adidas fornecesse o material esportivo desde 1976 sem estampar sua marca. O primeiro patrocinador do clube foi a Atlantic, por um curto período de tempo. A partir de 1987, a Coca-Cola passou a estampar sua marca no uniforme de diversas equipes brasileiras.[460] No Botafogo, permaneceu de 1987 a 1994, sendo até hoje o patrocínio mais longevo da história do clube, seguido pela Guaraviton (de 2010 a 2014) e pela Liquigás (de 2007 a 2009).
Um dos patrocinadores de maior sucesso no Botafogo é, até os dias hoje, o refrigerante Seven Up, marca da gigante norte-americana PepsiCo. No clube em 1995 e 1996, a empresa estampava sua marca na camisa alvinegra durante a campanha do título do Campeonato Brasileiro de 1995. Em uma ação de marketing, o atacante Túlio Maravilha, principal ídolo daquele time, passou a usar a camisa 7 ao invés da 9 e se tornou garoto propaganda da empresa. Segundo dados do Instituto Nielsen, em oito meses a marca conquistou 35,4% do segmento limão do mercado nacional de refrigerantes. De acordo com José Talarico, diretor de Assuntos Corporativos da Pepsi-Cola do Brasil à época, o Botafogo foi um dos principais responsáveis por alavancar as vendas de Seven Up no país.[50] [461] [51]
Dentre os fornecedores de material esportivo, a marca que permaneceu durante mais tempo foi a italiana Kappa, entre os anos de 2004 e 2009.[462] [463] A marca alemã Puma fornece o material para o futebol do clube desde 2012, mas será substituída em 2016 pela Topper.[464] [465] Atualmente, duas empresas estampam suas marcas no uniforme de jogo: Voxx Suplementos e Ramada.[3] [4] Entretanto, o clube não possui um patrocinador principal.
Valor de mercado
De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube era a décima segunda de maior valor no Brasil em 2014, com 172,2 milhões de reais.[466]
Homenagens
O Dia do Botafogo é o dia 16 de maio, sancionado pelo governo de estado do Rio de Janeiro. A data foi escolhida em homenagem ao ex-jogador Nilton Santos, nascido em 16 de maio de 1925.[480]
O nome do clube serviu de inspiração para a fundação de outros clubes homônimos, como por exemplo o Botafogo da Paraíba, o Botafogo Sport Club de Salvador-BA, o Botafogo de Brasília, o Botafogo de Cabo Verde, na África, entre outros. O time já jogou em mais de 100 cidades pelo mundo todo, em quatro continentes.[7
BOTAFOGO DOS SONHOS , BOTAFOGO DE TODOS OS TEMPOS
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