ATLÉTICO MINEIRO * PARTE 1
O Clube Atlético Mineiro (conhecido apenas por Atlético e cujo acrônimo é CAM) é um
clube multi-esportivo brasileiro sediado na cidade de Belo
Horizonte, Minas
Gerais.[4] [5] [6] Fundado em 25 de março de 1908 por um grupo de estudantes, tem como
suas cores tradicionais o preto e o branco. Contudo, o clube teve como primeiro
nome Athlético Mineiro Football Club e suas primeiras cores foram verde
e branco.[7] Seu símbolo e alcunha mais popular é o Galo, mascote oficial no final
da década de 1930.[8] [9]
Embora tenha atuado em
outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas
principais conquistas foram alcançados no futebol. O clube é o maior campeão do
Estado de Minas Gerais, com 43 títulos do Campeonato Mineiro,[10] além de ser o maior vencedor do Clássico Mineiro,[11] com uma grande vantagem contra seu rival, o Cruzeiro. A nível nacional, foi Campeão Brasileiro uma vez,
em 1971, e conquistou outros quatro títulos nacionais oficiais: a Copa dos Campeões Estaduais em 1937,[12] [13] [14] [15] a Copa dos Campeões Brasileiros em 1978,[16] [17] [18] [19] o Campeonato Brasileiro de
Futebol - Série B em 2006,[20] e a Copa do Brasil, em 2014
[21] . Na esfera internacional, possui quatro títulos
internacionais oficiais:[22] uma Copa Libertadores da América,[23] duas Copas Conmebol [nota
1] [29] e uma Recopa Sul-Americana.[30]
O Galo é um dos clubes mais populares do Brasil.[31] [32] Seu maior rival é o Cruzeiro, com quem faz um dos grandes clássicos do futebol brasileiro.[11] Em menor grau, também tem uma rivalidade com o América Mineiro.
De modalidades esportivas
importantes ao longo da história atleticana, destacam-se o voleibol, onde o clube é ainda hoje, o segundo maior campeão estadual (apenas
atrás do Minas Tênis Clube). O atletismo rendeu ao clube três conquistas na Corrida Internacional de São
Silvestre, conquistados por João da Mata (1983) e
Robert Cheruiyot (2007)
no masculino, e Alice Timbilili (2007) no feminino.[33] No futsal, o Atlético Pax de Minas, através
de craques como Manoel Tobias e Falcão, dominou o Brasil e o mundo, conquistando títulos como a Taça Brasil em 1985, a Liga
Futsal em 1997 e 1999, e a Copa Intercontinental em 1998.
O Clube Atlético Mineiro foi fundado em 25 de março de 1908 por um grupo de estudantes de classe média em Belo Horizonte.[1] Quase um ano após seu
surgimento o Atlético disputou sua primeira partida oficial: em 21 de março de 1909 venceu o Sport Club
Foot-Ball por 3x0. O autor do primeiro gol foi Aníbal Machado, que anos mais tarde
se transformaria em um dos grandes escritores da Literatura Brasileira por meio de sua obra principal: Viagem aos Seios de Duília.[2] Alguns anos se passaram até
que em 1914 a Liga Mineira de Esportes realizou a primeira
competição oficial em Minas Gerais: a Taça Bueno Brandão.[3] O torneio foi patrocinado
pelo governador Júlio Bueno Brandão, o Atlético foi o campeão.[4] [5] No ano seguinte, foi
realizado o primeiro Campeonato Mineiro da história, também vencido pelo Atlético.[6] As duas grandes conquistas
não significaram o prenúncio de uma hegemonia, pois foi o América Futebol Clube o dominador do futebol local por aqueles anos
conquistando dez campeonatos estaduais consecutivos (1916 a 1925).
Também Foi por essa época que Atlético e América passaram a protagonizar o Clássico das Multidões.
Também Foi por essa época que Atlético e América passaram a protagonizar o Clássico das Multidões.
Para voltar a ser o
protagonista do futebol mineiro, o Atlético reuniu uma grande equipe dirigida
por Chico Neto e posteriormente por Eugênio Medgyessy e que
contou com jogadores renomados como Carlos
Brant,[7] Nariz,[8] Mário de Castro, Jairo e Said; sendo que os três últimos formaram uma das mais famosas linhas de
ataque do período amador do futebol brasileiro: o Trio
Maldito.[9] [10] Foi com esse time que o Atlético conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 1926, 1927, 1931 e 1932. O clube passou a experimentar um crescimento dentro e fora de campo:
em 30
de maio de 1929 o Atlético inaugurou o Estádio Antônio Carlos,[11] o primeiro estádio de Minas
Gerais a possuir iluminação para jogos noturnos.[11] A iluminação foi inaugurada em 9 de
agosto de 1930 e contou com a presença do presidente da FIFA, Jules
Rimet.[11] Em 1 de setembro de 1930 o Atlético disputou a primeira partida internacional realizada em Minas
Gerais.[12] O time mineiro derrotou por 3 a 1 o Vitória de Portugal, campeão do Campeonato de Setúbal nas temporadas de 1927/1928 e 1928/1929, e do Campeonato de Lisboa nas
temporadas de 1923/1924 e 1926/1927.
No final da década de 1930 o Atlético - que tinha Kafunga,[13] Zezé Procópio[14] e Guará[15] - conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 1936, 1938 e 1939; os primeiros na fase profissional do futebol brasileiro.[16] Por esse tempo a rivalidade entre Atlético e Cruzeiro transformou-se no Clássico Mineiro. As
décadas de 1940 e 1950 foram ainda mais gloriosas para o clube: em 20 anos o time conquistou
12 campeonatos - incluindo um pentacampeonato (1952 a 1956) - graças a craques
como Murilo Silva,[17] Bigode,[18] Mexicano,[19] Barbatana,[20] Zé
do Monte,[21] Alvinho,[22] Nívio Gabrich,[23] Vaguinho,[24] Carlyle,[25] Orlando,[26] Ubaldo Miranda, Paulo
Valentim e Lucas Miranda,[27] entre muitos. As duas décadas seguintes não foram tão prósperas: de 1960 a 1978 o Atlético conquistou apenas os títulos do Campeonato Mineiro de 1962, 1963, 1970 e 1976; no time estiveram nomes como Veludo,[28] Mussula,[29] Marcial de Mello,[30] Djalma
Dias,[31] Procópio Cardoso, Grapete, Vanderlei Paiva, Ronaldo, Buglê,[32] Buião,[33] Lola, Dadá
Maravilha e Tião,[34] além de técnicos como Fleitas Solich.
No entanto, de 1978 a 1989 o Atlético conquistou nada menos que 11 campeonatos em 14 anos -
incluindo um hexacampeonato (1978 a 1983) - sendo comandado magnificamente por
estrelas como João
Leite, Vantuir, Luisinho, Nelinho, Toninho Cerezo, Elzo, Palhinha, Zenon, Renato Morungaba, Ângelo, Marcelo
Oliveira, Paulo Isidoro, Ziza,[35] Éder
Aleixo, Éverton Nogueira, Sérgio Araújo e Reinaldo.[36] Nas décadas de 1990 e 2000 o clube viveu momentos variados e conquistou apenas os títulos de 1991, 1995, 1999, 2000 e 2007; os destaques do período foram Carlos, Taffarel, Velloso, Cléber, Caçapa, Galván, Mancini, Paulo Roberto, Doriva, Gallo, Gilberto
Silva, Robert, Belletti, Lincoln, Gérson, Euller, Renaldo, Marques e Guilherme; além de
Diego
Alves, Danilinho e Éder
Luís, responsáveis pelo título de 2007.[37] Na presente década, o Atlético conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 2010, 2012, 2013 e 2015; tendo em seu time grandes estrelas como Victor, Bernard, Jô, Diego
Tardelli e Ronaldinho; além de técnicos de fama
internacional como Vanderlei Luxemburgo.
De Minas Gerais para o Brasil
Em 1937 a FBF reuniu os campeões estaduais de 1936 para uma competição de carácter oficial.[38] Ao todo foram seis equipes de cinco estados e duas regiões do Brasil: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Espírito Santo, estados
da Região Oriental;[39] e São
Paulo, estado da Região Meridional.[39] Os participantes foram: Fluminense, campeão
carioca de 1936; a Portuguesa, campeã
paulista de 1936; o Atlético, campeão mineiro de 1936; o Rio Branco, campeão
capixaba de 1936; o Aliança, campeão campista de 1936; e a Liga Sportiva da
Marinha, equipe dirigida pelo famoso técnico Nicolas
Ladanyi.
O Fluminense foi apontado
pela mídia esportiva da época como o candidato absoluto ao título.[40] O Tricolor Carioca possuía um time extraordinário, formado por
jogadores de muita categoria como Batatais, Carlos
Brant, Preguinho, Russo, Romeu
Pellicciari e Hércules, entre outras estrelas.
Para muitos, esse foi o melhor time da história do Fluminense:[41] foi com esse esquadrão que o clube conquistou o Torneio Aberto de 1935 e o Campeonato Carioca de 1936, derrotando na final o Flamengo de Leônidas da Silva e Domingos
da Guia. A imprensa também ressaltava que o principal rival do time carioca na
briga pelo título seria o Atlético,[40] que também contava com jogadores de renome nacional como Kafunga,[42] Zezé Procópio,[43] Luiz Bazzoni[44] e Guará.[45]
Como era esperado por
todos, Atlético e Fluminense protagonizaram a grande rivalidade do torneio. Na
primeira rodada, os cariocas derrotaram os mineiros por 6x0 no Estádio das Laranjeiras; no returno, em partida realizada no Estádio de Lourdes, o
Atlético vencia por 4x1 quando o Fluminense abandonou o jogo aos 18 minutos do
segundo tempo.[46] Após seis rodadas o time mineiro conseguiu quatro vitórias, um empate e
sofreu apenas uma derrota, sagrando-se campeão do torneio.[46] O título teve grande repercussão nacional,[40] e vários anos depois continuou sendo bastante valorizado. Um claro
exemplo foi em 1971, quando o Atlético conquistou o título do Campeonato Brasileiro e diversos meios de comunicação ressaltaram que se tratava do segundo
título nacional do clube.[47] Em 2010 - quando a CBF unificou os títulos da Taça Brasil, Robertão e Brasileirão - cogitou-se a inclusão do título de 1937.[48] No entanto, o próprio Atlético rejeitou a possibilidade.
Em 1950 uma comissão formada sob a chancela da Federação Alemã (DFB) viajou
ao Brasil para escolher um clube de futebol para realizar uma série de amistosos
na Alemanha contra algumas das principais esquipes daquele país. O trauma do Maracanazo e a proximidade com a Segunda Guerra Mundial (em que
Brasil e Alemanha estiveram em lados opostos) pode ter feito com que os clubes
do Rio de Janeiro e de São
Paulo - historicamente os centros futebolísticos do país - recusassem a
participação nessa turnê abrindo espaço para um convite oficial ao Atlético, que por aquele tempo
possuía um grande plantel dirigido pelo técnico Ricardo
Díez e que contava com craques de renome como Kafunga,[49] Barbatana,[50] Zé
do Monte,[51] Nívio Gabrich,[52] Alvinho,[53] Vaguinho[54] e Lucas Miranda.[55]
A delegação atleticana
chegou em Frankfurt em 27 de outubro onde foi recebida pela
mídia esportiva alemã com entusiasmo, uma vez que o time mineiro era o primeiro
clube brasileiro a jogar naquele país.[56] O Atlético seguiu para Munique onde realizou sua primeira partida em solo europeu: o time brasileiro
enfrentou o TSV 1860 München da
Oberliga Süd, e venceu pelo placar de 4x3 diante de 35.000 espectadores no
Grünwalder Stadion.[56] Hamburgo foi a segunda parada, onde jogou contra o Hamburger
SV da Oberliga Nord, que tinha em seu time nomes como Fritz
Laband e Josef Posipal: o jogo terminou 4x0 para
o Atlético diante de 20.000 pessoas no Rothenbaum, foi a primeira vez que o
time alemão perdeu em casa para uma equipe estrangeira.[56]
Apenas 24 horas depois do
jogo em Hamburgo e o time viajou para Bremen para jogar no mesmo dia contra o Werder
Bremen, e com a presença de 26.000 pessoas no Weserstadion o Atlético foi derrotado por 3x1.[56] Após uma semana de repouso, a equipe viajou para Gelsenkirchen para enfrentar o FC
Schalke 04 de Bernhard Klodt, Hermann
Eppenhoff e Paul Matzkowski, entre outros grandes jogadores. O jogo também
marcou a despedida de Ernst Kuzorra e Fritz
Szepan. Aos vinte minutos do primeiro tempo a partida foi paralisada para que
essas duas lendas do futebol alemão fossem homenageadas pelos mais de 30.000
torcedores presentes no Glückauf-Kampfbahn.[57] Reiniciada a partida o Atlético venceu por 3x1.[56] O time partiu para Viena e enfrentou o Rapid
Viena diante de 60.000 pessoas no Pfarrwiese, a partida terminou 3x0 a favor
dos austríacos.[58] Cabe ressaltar que o clube vienense possuía a base da Seleção Austríaca, em
outras palavras, um grande time com nomes como Walter
Zeman, Gerhard Hanappi, Alfred
Körner, Robert Körner, Robert
Dienst, Erich
Probst e Ernst
Happel.
O Atlético ainda foi até o Protectorado de Sarre jogar
contra o 1.FC Saarbrücken, base da
Seleção do Sarre que
jogou as Eliminatórias da Copa de 1954: a partida terminou 2x0 para o Atlético com uma grande atuação do
goleiro rival, o lendário Erwin Strempel. O Atlético seguiu para Bruxelas onde encarou no Constant Vanden Stock Stadium o RSC Anderlecht do
famoso goleador Joseph Mermans: vitória
por 2x1. O clube retornou à Alemanha para enfrentar o Eintracht Braunschweig da
Gauliga Süd no Eintracht-Stadion, a
partida terminou empatada em 3x3.[56] Nesta etapa da excursão, os jogadores alvinegros já demonstravam sinais
de desgaste físico devido as rigorosas condições climáticas. O próximo destino
foi o Grão-Ducado
de Luxemburgo, onde time mineiro jogou com o Union Luxemburgo, novo
empate em 3x3. A turnê terminou em Paris com uma partida contra o Stade
Français no Parc des Princes: vitória
brasileira por 2x1.[59] Outros dois jogos que já estavam agendados foram desmarcados devido ao
estado de saúde dos atletas: contra o Arsenal
FC em Londres, e contra o Lille em Paris.[60]
De 1950 até o presente momento, o Atlético já realizou 26 excursões pelas Américas, Europa, África e Ásia.
No final da década de 1960 o Atlético protagonizou duas grandes façanhas. Em 18
de dezembro de 1968 o time mineiro representou a Seleção Brasileira em um
amistoso contra a Seleção Iugoslava.[61] Os Azuis viviam uma década dourada, e naquele mesmo ano haviam
alcançado o vice-campeonato da Eurocopa. O técnico Rajko
Mitić escalou para o jogo um grande time: Ivan Ćurković, Andjelko Tesan,
Miroslav (Rudolf Belin), Rajko Aleksiv e Dujković; Blagoje Paunović, Nenad
Bjeković (Dragan Holcer), Spasovski e Vahidin Musemić (Ilija Katić); Jovan
Aćimović (Fikret Mujkić) e Josip Bukal. O Atlético saiu perdendo por 2x0, com
gols de Bukal (5') e Bjeković (8'); mas empurrado pelos quase 40 mil torcedores
presentes no Mineirão o time buscou o empate e a virada com gols de Vaguinho (32'), Amaury Horta (45') e Ronaldo (53').
No ano seguinte o Atlético
representou a Seleção Mineira contra ninguém menos que a Seleção Brasileira. A
partida ocorreu no dia 03
de setembro de 1969. O técnico João
Saldanha escalou para o jogo: Félix, Carlos Alberto, Djalma
Dias, Joel e Rildo (Everaldo); Wilson
Piazza, Gérson (Rivelino), Pelé e Jairzinho; Tostão (Zé Maria) e Edu (Paulo Cézar Caju), time
considerado o melhor da história pela World
Soccer.[62] A Seleção vinha de finalizar com brilhantismo sua campanha nas Eliminatórias da Copa de 1970, quando ganhou todos os jogos que disputou. No entanto, diante de mais
de 70 mil atleticanos no Mineirão foi derrotada pelo Atlético com gols de Amaury Horta (42') e Dadá
Maravilha (65'), Pelé impedido fez o gol da Canarinha (50'). Um ano
depois, a mesma Seleção se consagraria tricampeã mundial no México.[63]
Um clube de Série A
m dezembro de 2010 a CBF anunciou a unificação dos títulos nacionais: a Taça Brasil, o Robertão e o Brasileirão passaram a ter o status
de Série A.[64] O Atlético foi o primeiro
clube mineiro a disputar a Série A, e desde então transformou-se em um dos
clubes mais importantes na história da competição:[65] é um dos recordistas de
participações (53 presenças),[65] partidas disputadas (1.306
jogos),[65] vitórias (552 triunfos)[65] e gols marcados (1.888
tentos).[65] O clube esteve presente nas
edições da Taça Brasil de 1959, 1963, 1964 e 1967 quando conquistou os títulos simbólicos da Taça Brasil Sudeste Central em 1959, 1963, 1964 e 1967 e a Taça Brasil Zona Sul em 1964. Também jogou todas as edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1967, 1968, 1969 e 1970; nesta última edição chegou às semifinais. A partir
de 1971, passou a jogar o Campeonato Brasileiro tal como se conhece hoje: foi o campeão da primeira
edição em 1971; vice em 1977, 1980, 1999, 2012 e 2015; sendo que em 17 ocasiões finalizou entre os quatro
melhores colocados.
Para ser o campeão brasileiro
de 1971 o Atlético teve que desbancar o favoritismo de times como o Santos de Pelé, o Corinthians de Rivelino, o Botafogo de Jairzinho e o São Paulo de Gérson; onde os dois últimos
foram derrotados pelo time no triangular final da competição. O plantel campeão
tinha nomes como Renato, Humberto
Monteiro, Grapete, Vantuir, Oldair, Humberto Ramos, Vanderlei, Ronaldo, Lola, Dadá
Maravilha (artilheiro da competição com 15 gols), Tião, Careca, Romeu
Cambalhota e Ângelo, além do técnico Telê
Santana. No entanto, anos mais tarde o Atlético reuniria um time ainda mais
brilhante que o de 1971: nomes como João
Leite, Luisinho, Toninho
Cerezo, Palhinha, Ângelo, Marcelo
Oliveira, Paulo Isidoro, Ziza,[66] Éder
Aleixo e Reinaldo - considerado por muitos
como o melhor jogador da história do Atlético[67] - foram os responsáveis por levar o time às finais do Brasileirão de 1977 e 1980. Infelizmente, essa geração de grandes craques foi derrotada pelo São
Paulo FC e pelo CR
Flamengo em finais bastante polêmicas.[68] A final de 1980 é considerada até hoje a Final de Todos os Tempos,[69] onde se gerou uma grande rivalidade entre Atlético e Flamengo.[70] [71] [72] [73]
Depois de muitos anos, o
Atlético - liderado por Cláudio Caçapa, Mancini, Alexandre
Gallo, Belletti, Marques e Guilherme
(artilheiro com 28 gols) - chegou à final do Brasileirão de 1999 sendo derrotado pelo SC
Corinthians em jogos marcados pelo equilíbrio entre as
duas equipes. A partir de 2003, a Série
A passou a ser disputada no sistema de pontos corridos. Desde então, o
Atlético alcançou o segundo lugar, e consequentemente o vice-campeonato, em
duas ocasiões: em 2012 - com um time recheado de estrelas como Victor, Bernard, Jô e Ronaldinho - e em 2015 - com nomes como Jemerson, Rafael Carioca, Jesús
Dátolo e Lucas
Pratto, entre outros.
A primeira participação do
Atlético em uma competição internacional oficial ocorreu na Copa Libertadores da América de 1972: liderado por Ladislao Mazurkiewicz o time
foi eliminado ainda na primeira fase. O Atlético voltou a jogar a Copa
Libertadores em 1978 - quando chegou até a fase
semifinal e foi eliminado em um grupo que tinha a CA
River Plate e CA
Boca Juniors - e em 1981 - quando foi eliminado em
uma partida extra contra o CR
Flamengo que ficou marcada pela polêmica arbitragem de José Roberto Wright.[74] [75]
Foi tão somente nos anos 1990 que o Atlético conquistaria seus primeiros títulos internacionais
oficiais. Em 1992 o time conquistou a primeira edição da Copa
Conmebol (uma das precursoras da atual Copa Sul-Americana),[76] [77] [78] [79] [80] que foi uma competição criada pela CONMEBOL para ser o equivalente regional da Copa da UEFA. O time
campeão era composto por jogadores como João
Leite, Paulo Roberto Prestes, Sérgio Araújo e Aílton
Delfino, entre outros; e teve que superar equipes como Fluminense
FC, Júnior da Colômbia, El Nacional do Equador e na final o Club
Olimpia do Paraguai. Sete anos depois, o Atlético - dirigido pelo técnico Emerson
Leão e com Cláudio Taffarel, Dedê, Lincoln, Marques e Valdir
Bigode como principais estrelas - conquistou seu segundo título da Copa
Conmebol derrotando a times como Portuguesa de Desportos, América da Colômbia, Universitario do Perú e o CA Lanús da Argentina. Com o título de 1997 o Atlético tornou-se recordista da competição.[81]
Neste período, o Atlético
foi também vice-campeão da Copa
Ouro de 1993, da Copa Conmebol de 1995 e da Copa Master da Conmebol de 1996.
Crise e rebaixamento
Depois de disputar a Copa Libertadores e a Copa Mercosul, ambos
no ano de 2000, com relativo destaque[82] [83] o Atlético desempenhou um ótimo papel no Brasileirão de 2001 - quando Velloso, Cicinho, Gilberto Silva, Valdo, Marques e Guilherme
levaram o time até a semifinal - o Atlético passou a conviver com altos e
baixos. Depois de fazer campeonatos regulares nos anos de 2002 e 2003 o time
fez péssimas apresentações nos anos 2004 e 2005, sendo que nesta última edição
foi rebaixado por primeira e única vez em sua historia. A recuperação foi
rápida e o time voltou à Série A na primeira tentativa, conquistando o título
de campeão da Série B no ano seguinte, graças a nomes como Diego
Alves, Éder
Luís e Danilinho.
De 2008 a 2010, na obsessão de conquistar um título de grande expressão, a direção
atleticana investiu exageradamente em contrações de peso. Foram contratados
neste período goleiros como Aranha, Fábio
Costa e Fabián Carini; defensores como Jayro
Campos, Cáceres, Pedro
Benítez, Réver, César Prates e Júnior; meio-campistas como Corrêa, Ricardinho, Petković, Daniel Carvalho, Diego
Souza e Édison Méndez; e atacantes como Alfredo
Castillo, Diego Tardelli e Wason
Rentería; e ainda técnicos badalados como Vanderlei Luxemburgo. Em 26
de março de 2008 o Atlético celebrou o seu centenário. Dentro de campo, o time teve um
péssimo desempenho.
Mesmo com tantos reforços e
contratações caras o Atlético foi muito mal nas principais competições que
disputou entre 2010 e 2011 como o Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana; talvez
o único consolo foi que o time pela primeira vez chegou à instância
internacional da Sul-Americana na edição de 2010, sendo eliminado nas
quartas-de-finais. Ironicamente, a virada na historia recente do clube
ocorreria depois de um fato trágico. A equipe alvinegra foi humilhada por seu
rival na última rodada do Brasileirão de 2011, quando saiu de campo derrotado por 6x1 na Arena do Jacaré.[84]
Veio o ano de 2012 e a diretoria do clube passou a conviver com muita pressão dos
torcedores. Foi dentro desse contexto que o clube começou a reunir um time que
todo torcedor brasileiro passaria a saber de cor: Victor; Marcos
Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior
César; Pierre e Ronaldinho Gaúcho; Danilinho, Jô e Bernard; técnico Cuca. Com esse grande time, o Atlético se tornou um favorito natural ao
título de campeão brasileiro. Infelizmente, mesmo depois de liderar várias
rodadas e conquistar grandes vitórias, o time ficou com o vice-campeonato. Por
ter perdido o título o clube passou a conviver com o estigma de Cavalo
Paraguaio.[85]
Classificado para a Copa Libertadores de 2013 a
diretoria manteve a mesma base do ano anterior e contratou alguns jogadores
experientes como Gilberto Silva, além de
promover a volta do grande ídolo Diego
Tardelli.[86] O time teve um excelente desempenho em campo terminando a primeira fase
como o melhor time do torneio.[86] Nas quartas-de-finais o Atlético eliminou o São Paulo FC com um placar
agregado de 6x2.[86] Depois do grande duelo contra os paulistas o time mineiro eliminou o Club
Tijuana[86] e o Newell's[86] com bastante sofrimento. Na finalíssima contra o Club
Olimpia do Paraguai o Atlético conseguiu o título ao vencer os rivais nos pênaltis.[87] A alegria só não foi maior porque a equipe não teve a mesma atuação na Copa do Mundo da FIFA no Marrocos no fim daquele ano quando teve que se conformar apenas com o 3º lugar.
Veio 2014 e o Atlético ratificou sua posição de campeão sul-americano,
conquistando a Recopa contra o CA
Lanús, campeão no ano anterior. Ainda em 2014, o clube finalmente pagaria uma
“dívida” com sua historia na Copa do Brasil.
Disputada desde 1989, o Atlético é o recordista de participações, com 23 presenças;[88] é o quarto time com mais partidas disputadas, 140;[88] é o quinto com maior número de vitórias, 72;[88] é o terceiro time que mais marcou gols, 290;[88] além de manter a maior goleada da competição, 11x0 contra o Caiçara na edição de 91. Mesmo com tantas
estatísticas favoráveis, o clube jamais havia conquistado o título de campeão.
Porém, a historia mudou na competição de 2014; numa campanha emocionante
o time eliminou Palmeiras,[89] Corinthians[90] e Flamengo,[91] e na grande final venceu seu clássico rival para
ficar com a taça.[9
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato
Mineiro 43 1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007, 2010, 2012, 2013 e 2015
MUNICIPAIS
Competição Títulos Temporadas
OUTROS
Competição Títulos Temporadas
Campanhas
de destaque
Clube Atlético Mineiro
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro
colocado Quarto colocado
Campeonato Brasileiro 1 (1971) 5 (1977, 1980, 1999, 2012, 2015) 7 (1970, 1976, 1983, 1986, 1987, 1991, 1996) 4 (1985, 1994, 1997, 2001)
Retrospecto em competições
atuais
Competição Títulos J V E D GP GC
Competição Títulos J V E D GP GC
Competição Títulos J V E D GP GC
J Jogos, V Vitórias, E Empates, D
Derrotas, GP Gols Pró e GC Gols Contra Retrospecto do Clube
Atlético Mineiro em competições oficiais atuais.[62] Última atualização: 31 de dezembro de 2013
Temporadas
Participações
em 2016
Competição Temporadas Melhor
campanha Estreia Última P
R
Ídolos
Possuir grandes jogadores, sempre foi uma tradição no Galo. O maior
artilheiro do clube é Reinaldo, com a incrível marca de
255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais
vezes defendeu o clube foi João
Leite, com 684 jogos, à frente de Vanderlei
Paiva (559), Luizinho (537), Vantuir, Paulo Roberto (507) e Kafunga (504).
O Atlético também já foi comandado por treinadores de renome como Abel
Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson
Leão, Yustrich, Jair
Pereira,Geninho , Levir
Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo
Diéz, Rubens Minelli, Telê
Santana (considerado um dos maiores treinadores da história do Brasil) e Vanderlei Luxemburgo, entre
outros. Campeão Brasileiro de 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434
partidas.
Reinaldo
O maior craque do Galo foi Reinaldo,[63] [64] que por 12 anos jogou pelo time. Reinaldo ficou consagrado por sua
genialidade, seus dribles desconcertantes e sua vocação para o gol. Conseguiu
levar o Atlético a sete títulos mineiros em oito anos (1976, 78, 79, 80, 81, 82 e 83)[65] sendo artilheiro do time e do campeonato inúmeras vezes. Em 1977, Reinaldo estabeleceu um recorde que só foi batido 20 anos depois: o de
artilheiro do Campeonato Brasileiro com 28 gols em apenas 18 partidas disputadas.[66] Pelo Atlético, o Rei -
como era chamado pela massa atleticana - marcou 255 gols em 475 partidas.[67] Reinaldo abandonou os campos em decorrência das contusões que o
perseguiam, frutos da violência com que era marcado pelos adversários.[67]
Os dez
maiores artilheiros
Artilharia
Jogador Gols
|
Duplas
de ataque
Atrávés das décadas, o Atlético vem demonstrando tradição em revelar
duplas de ataque que se destacam no cenário nacional.
Maiores Duplas
Dupla de Ataque Década
|
Maiores
treinadores
O primeiro grande treinador do Galo foi Floriano Peixoto, um dos
primeiros estrategistas do futebol brasileiro. Floriano era chamado pelos
jornalistas de Marechal das Vitórias e foi Campeão dos campeões em 1937.
O uruguaio Ricardo
Diéz viveu dias de muitas glórias. Foi contratado pela primeira vez em 1950,
e comandou a equipe na excursão à Europa, quando o Galo voltou consagrado como
campeão do Gelo. Outro feito inesquecível no clube alvinegro foi a conquista do
tricampeonato mineiro de 1952-1953-1954. Ele dirigiu o time na decisão de 1954,
já no ano seguinte. O Atlético havia sido bicampeão por seis vezes, mas sempre
perdia a chance de conquistar o terceiro estadual consecutivo. Na sequência,
Ricardo Diéz completou o penta, com os títulos de 1955 e 1956, quando iniciou a
campanha, mas deixou o clube antes do fim.
Nas décadas seguintes o Atlético teve outros ótimos treinadores como Barbatana, por vários anos
funcionário do clube e Iustrich, o iugoslavo linha dura. O Atlético Mineiro apostou na década de 1970
em Telê
Santana. No Galo, Telê se tornou Mestre, venceu um Campeonato Brasileiro de
Futebol e alguns estaduais.
Procópio Cardoso, Émerson
Leão e Levir
Culpi também são reverenciados pelos torcedores pois conquistaram os últimos
títulos do clube ou conseguiram contornar situações críticas nos últimos anos. Cuca também é um dos grandes
queridos da Torcida do Galo, após conseguir a 1ª Copa Libertadores da
história do Galo.
Mais
atuantes
Técnico Jogos
Procópio Cardoso 328
Levir
Culpi 288
Barbatana 227
Ricardo
Diéz 168
Iustrich 159
Cuca 153
|
Goleiros
Na memória recente do clube, alguns nomes se destacam como: Diego; Velloso e Taffarel (goleiro do título Mundial de 94) dentre
outros já consagrados no cenário esportivo mundial, grandes nomes como: Kafunga, nas décadas de 30 a 50 (Campeão do Gelo e
recordista de temporadas jogadas pelo clube, 19 anos); Mazurkiewicz, na
década de 70 (maior goleiro uruguaio, defendeu o que seria o
gol mais bonito de Pelé) e João Leite, nas
décadas de 70 e 80 (recordista de partidas pelo clube, 684 jogos, campeão da Copa
Conmebol [equivalente à atual Copa Sul-Americana] em 92, campeão dos campeões do Brasil em 1978, além de Vice campeão brasileiro invicto
em 77).
Desde os primórdios, vários jogadores ganharam uma importância
fundamental na história do Atlético, e por isso são considerados ídolos. Desde
o Trio
Maldito, formado por Jairo, Mário de Castro e Said, passando pelo grande
goleiro Kafunga, Guará, Nivio e Zé do Monte nas décadas de 40, 50 e 60. Já na década
de 1970, a conquista do Campeonato Brasileiro de 1971 eternizou nomes como
Vantuir, Grapete, Humberto Ramos, Dario e Careca. Reinaldo, João Leite, Cerezo,
Paulo Isidoro, Marcelo Oliveira, Luisinho, Éder, Paulo Roberto Prestes se
destacaram defendendo o Atlético Mineiro nas décadas de 70 e 80. Já na década
de 1990, grandes jogadores como Taffarel, Velloso, Beletti, Mancini, Gallo,
Euller, Marques, Guilherme e Gilberto Silva ocuparam espaço de grande destaque
nas conquistas da Copa Conmebol.[70] Ídolos recentes da torcida são os jogadores: Diego Tardelli, Bernard,
Réver, Victor e Ronaldinho Gaúcho.
Ronaldinho
No dia 4 de junho de 2012, o jogador acertou com o clube mineiro. Antes
mesmo do anúncio oficial da contratação, o SporTV mostrou imagens ao vivo do jogador treinando com o restante do elenco
atleticano, na Cidade do Galo, centro
de treinamentos do clube.[71] O contrato inicial foi válido por 6 meses (junho a dezembro) e o
jogador recebeu cerca de 300 mil reais por mês, 1/4 do que o
jogador recebia no Flamengo.[72]
A sua estreia foi em 10 de junho, no Pacaembu, contra o Palmeiras. No
jogo, Ronaldinho teve boa movimentação, com passes precisos e boas jogadas.[73] Em 23 de junho de 2012, na vitória por 5 a 1 diante do Naútico marcou seu primeiro gol
defendendo a equipe atleticana.[74] Ronaldinho marcou 10 gols pelo Atlético-MG durante o Campeonato Brasileiro de 2012, com destaque para o golaço marcado contra com arquirrival Cruzeiro no
clássico disputado no dia 26 de agosto no estádio Independência, em Belo
Horizonte.[75] Ainda no Brasileiro de 2012 Ronaldinho fez seu primeiro Hat-trick
no time alvinegro, com excelente participação goleada de 6x0 sobre o Figueirense marcando
3 gols e dando 2 assistências, sendo um dos gols, o primeiro de falta dele pelo
Galo.
Foi um dos principais responsáveis pela campanha da equipe, que terminou
a competição em 2º lugar. Em 3 de dezembro de 2012, ganhou a Bola de Ouro da
revista Placar.[76] Seu contrato com o Clube Atlético Mineiro foi renovado até dezembro de
2013.[77]
Ainda em 2013 Ronaldinho foi Campeão da Libertadores da América de 2013 com o Galo tendo grande participação principalmente na fase de grupos
da competição.
Estaduais
- O
maior rival do Atlético é o Cruzeiro, clube popular que divide a preferência dos
torcedores de Minas Gerais.
- Também
chamado de Clássico Mineiro, o confronto trava a maior rivalidade do
estado desde o início dos anos
1960 com a inauguração do Mineirão.
- A
primeira partida ocorreu no dia 17
de abril de 1921 em um amistoso realizado em Belo
Horizonte, onde o Cruzeiro derrotou o Galo por 3 a 0. Entretanto, o
Atlético carrega consigo a vantagem histórica nas estatísticas dos
clássicos há décadas, além de possuir a maior vitória dos confrontos, na
qual destruiu o Cruzeiro por 9
a 2 no dia 27
de novembro de 1927 no Campeonato Citadino de Belo Horizonte.
- Em Campeonatos Brasileiros, o Atlético teve a oportunidade de eliminar o
maior rival em duas oportunidades: nas quartas-de-finais de 1986 (dois empates bastaram para a classificação
às semifinais) e em 1999, também nas quartas-de-finais (4 a 2 na ida e
3 a 2 na volta).
- Na
Copa do Brasil, Atlético Mineiro venceu os dois jogos contra o Cruzeiro. O
primeiro, no Estádio Independência por 2x0, gols de Luan e Dátolo. E no jogo de volta, Atlético bateu o time
celeste pelo placar mínimo, gol de Tardelli, assim, se sagrado campeão da Copa do Brasil.
Outros clássicos estaduais
O clássico entre Atlético e América, também
chamado de Clássico das Multidões
foi considerado o confronto de maior rivalidade de Minas
Gerais por muitas décadas na história do futebol mineiro. A primeira partida
ocorreu em 1913 após empate em 1 a 1. O Galo possui uma notória vantagem histórica nos
confrontos contra o América Mineiro. No século
XXI, Atlético e América travaram duas finais de Campeonato Mineiro: em 2001, vitória do América (4 a 1 na ida e 1 a 3 na volta), e em 2012, título atleticano após empate no primeiro jogo por 1 a 1 e goleada por
3 a 0 no jogo da volta.
Clássico mais antigo e aquele que envolve os dois clubes mais antigos do
futebol de Minas Gerais ainda em atividade
Nacionais
O Atlético também possui uma rivalidade interestadual com o Flamengo, intensificada
principalmente nos anos
1980 quando os dois clubes travaram partidas que mobilizaram milhares de
torcedores no Brasil. Dentre elas, pode-se citar a final do Brasileiro de 1980, os polêmicos confrontos da Libertadores de 1981, as
oitavas de final do Brasileiro de 1986 e a semifinal da Copa
União de 1987. O primeiro confronto foi em 16
de junho de 1929, com vitória do Flamengo por 3 a 2.
Outros clássicos nacionais
A inesquecível conquista do título do Campeonato Brasileiro de 1971, eliminatórias da Taça
Brasil e da Copa do Brasil, em um
duelo entre os alvinegros mineiro e carioca, desde 1923.
Duas finais de Campeonato Brasileiro, duelos pela Copa
do Brasil e pela Copa Libertadores da América, em um confronto marcado pela superioridade atleticana nas
arquibancadas.
Copa dos Campeões de 1937, Torneio Roberto Gomes Pedrosa
de 1970, três eliminatórias em competições da Conmebol e uma da Copa do Brasil, além da
disputa intensa do Campeonato Brasileiro de 2012, fazem parte da história de um clássico que em sua história já levou
mais de 100.000 pessoas ao Mineirão e também ao Maracanã.
Internacionais
Outros
confrontos internacionais
Cores e símbolos
O escudo do Atlético é utilizado pelo clube desde 1922, tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual. A
estrela amarela representa o único Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo
em 1971. O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: na
conquista do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da 1ª Copa Conmebol, em 1992. As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.
Mascotes
O principal mascote do Atlético Mineiro é o Galo, que foi desenvolvido pelo chargista Fernando Pierucetti, o
Mangabeira, no final dos anos
1930 e redesenhado em 1945 com a justificativa de que o "O Atlético sempre foi um time de
raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até
morrer". A popularização do mascote se tornou forte a partir dos anos
1950 e logo após a inauguração do Mineirão, na qual os torcedores do Atlético adotaram como grito de guerra o
mascote do clube. A intensa identificação entre o mascote e a torcida pôde ser
vista já em 1976, quando o Atlético se tornou o primeiro clube do mundo a utilizar
mascotes mirins fantasiados de Galo na entrada em campo do time. Em uma partida
válida pelo Campeonato Brasileiro de 2005 contra o Flamengo, outra novidade: nasce o
personagem Galo Doido, o famoso
mascote que acompanha os jogos do Atlético[78] .
Hino
O hino foi composto por Vicente
Motta, em 1969. Já o primeiro hino oficial do clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira
(música) e Djalma Andrade
(letra).[79]
O
primeiro hino
10 de fevereiro de 1928 é a data oficial de entrega do hino. Com letra do poeta Djalma Andrade
e música do maestro e professor Augusto César Moreira, foi entregue em festa na
residência do maestro pelo engenheiro Adhemar Moreira. Cantado por um coral de
garotas, sua música encantou a todos os presentes. Ele foi dedicado pelo
maestro ao nosso então presidente, Leandro Castilho de Moura Costa.
Moura Costa era baiano, seus pais vieram para Barbacena em 1889, quando ele tinha somente um ano de idade. Formou-se em Direito na cidade de Belo
Horizonte e foi dono do jornal Diário de Minas. Presidente entre 1926 e 1930, Moura Costa morreu de ataque cardíaco em 1931. Ele somente vestia roupas das cores preto e branca e, devido a doença,
assistia aos jogos do Galo do lado de fora do Estádio Antônio Carlos. Andava de
um lado para o outro, acompanhando a partida através dos gritos da torcida
alvinegra.[80]
O
hino atual
* O hino heróico de um clube guerreiro
Em 1969, um mineiro natural de Montes
Claros, chamado Vicente Motta,
foi convidado por Alberto Perini,
membro da diretoria do Galo para que compusse um novo hino para o Atlético
Mineiro.
Motta, que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de Belo Horizonte, recebeu algumas exigências: o hino
deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa e a conquista do título de Campeões
dos Campeões em 1937. O lado vingador do Galo
também não deveria ficar de fora.
Imediatamente ele aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine
Babo - autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio
de Janeiro e o mestre do assunto - começou a compor o hino. Motta disse uma vez:
Eles queriam, que o hino falasse de conquistas, como o título de
Campeão dos Campeões de 1937 e da vitoriosa excursão à Europa em 1950, quando
o time voltou com o título de Campeão do Gelo
|
— Vicente
Motta
|
O hino é um dos mais belos do futebol mundial e constata-se que é o mais
cantado no futebol brasileiro nos estádios (um verdadeiro "hit"). Por
ser cantado na 1ª pessoa do plural ("Nós somos do Clube Atlético
Mineiro/jogamos com muita raça e amor"), consegue contagiar
coletivamente a massa atleticana, apaixonada e fiel ao seu clube e às suas
cores , apesar de ser cantado errado por boa parte da torcida confundindo
alguns versos.
Uniforme
O uniforme do Atlético Mineiro é composto por faixas verticais
alvinegras (pretas e brancas) com o escudo no peito acima do coração. O número
na parte de trás da camisa é dourado, vermelho, preto ou branco, dependendo da
coleção. O calção é preto e as meias são brancas com listras pretas na
horizontal ou totalmente brancas. Os uniformes reservas podem ser compostos por
camisas brancas, calções brancos e meias pretas; ou por camisas pretas e
calções brancos e meias pretas. O atual fabricante de material esportivo é a
marca alemã Puma.
Em 25 de novembro de 2006 durante a disputa da série B, o Atlético imortalizou a camisa 12, que representa o torcedor
atleticano e portanto, não será mais utilizada por nenhum atleta. A iniciativa
atleticana em homenagem à torcida foi pioneira no Brasil.
Em 23 de fevereiro de 2009, o Atlético Mineiro teve a camisa do centenário eleita como a mais
bonita do mundo, segundo o site Football Shirts, da Inglaterra.[81]
Em 17 de Janeiro de 2010, a camisa do Atlético Mineiro é eleita a mais bonita do Brasil, através
do "S.E.E Trivela" que fez uma pesquisa entre jornalistas e
blogueiros das camisas dos times brasileiros mais bonitas de 2009.[82]
Uniforme dos jogadores
- Uniforme principal - Preto com listras verticais em branco;
- Uniforme reserva - Branco com detalhes e números em preto.
- Uniforme reserva - Preto com detalhes e números em branco.
- Patrocinadores
- O Atlético utiliza patrocínios em suas camisas alvinegras desde 1982 quando a Credireal estampou o seu logotipo. Em 1987, a Coca-Cola se tornou a patrocinadora oficial do Galo, assim como todos os clubes envolvidos na Copa União. No dia 25 de março de 2000, aniversário de 92 anos do clube, o marketing inovou na camisa ao estampar um patrocínio master denominado "Galo". Atualmente o patrocínio Master do Atlético é do Banco BMG, enquanto que o Premium é realizado pela construtora MRV Engenharia. No início da temporada 2014 o fornecedor de material esportivo do Galo passou a ser fornecido pela empresa alemã Puma.
Sede social
A sede de Lourdes é um
prédio de dois andares no bairro Lourdes em Belo Horizonte, onde
funciona o setor diretivo e administrativo do C.A.M. Foi fundado em 1962, na data do aniversário do clube. Também abriga a Sala de Troféus
Vilibaldo Alves e o Auditório Elias Kalil.[106]
Clube
Labareda
Conjunto arquitetônico moderno, com quadras de esporte, piscinas,
restaurantes e salão social panorâmico. Localizado às margens da Avenida Pedro
I e ao lado da cabeceira do Aeroporto da Pampulha, com uma
área de 150 mil métros quadrados.[107] 19°
50′ S 43° 57′ W
Loja do Galo
Em dezembro de 2001 o Clube Atlético Mineiro iniciou a parceria com a Roxos e Doentes,
empresa responsável pela administração da Loja do Galo, inaugurando, assim, uma
loja temática própria. Com um projeto moderno, a Loja do Galo constitui o
principal canal de varejo do clube, atuando hoje com seis unidades na cidade de
Belo Horizonte. Em 2003, surgiu a Galo Express,
primeira loja móvel de artigos de futebol do país, e iniciou-se a
comercialização de produtos oficiais através da internet, na loja virtual.
Em maio de 2007, em mais uma iniciativa pioneira, o Clube Atlético Mineiro lançou o
projeto de expansão da Loja do Galo em parceria com a empresa Francap
(Franchising Capital Parters), responsável pela seleção dos franqueados. Desde
então, já foram criados quatro contratos de franquia. Assim, também há mais
cinco lojas espalhadas pela Grande Belo Horizonte.
Centro
de Treinamento: a Cidade do Galo
A Cidade do Galo é o maior e mais completo centro de treinamento e
concentração da América do Sul e foi construido na cidade de Vespasiano.
Em uso desde 1999, encontram-se em execução as obras do alojamento das
categorias de base, com estrutura completa inclusive para acompanhamento
escolar, e capacidade para 60 (sessenta) jovens. A etapa seguinte, será a
conclusão das obras da concentração da equipe profissional com vinte apartamentos
duplos, restaurante, cozinha industrial, auditório completo e área de lazer com
piscina e salão de jogos.
Em maio de 2010, após a realização de estudo com bases científicas
rigorosas e respaldado por acadêmicos da mais alta especialização, a Cidade do
Galo foi apontada o
melhor centro de treinamento do Brasil.[108] [109] [110]
Em 2014, a Cidade do Galo foi o centro de treinamento da Seleção Argentina de Futebol durante a Copa do Mundo.[111]
A emissora de televisão Eurosport considerou a Cidade do Galo um dos
cinco melhores centros de treinamento do Mundo, único fora da Europa.[112]
Diamond
Mall
Localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede social do clube,
o Diamond
Mall é um dos mais modernos e luxuosos shoppings do estado de Minas
Gerais. Inaugurado em 1996, possui mais de 200 lojas, praça de alimentação e seis salas de cinema.
Ocupa um quarteirão inteiro na região central de Belo Horizonte (21.386 m²),[113] dos quais quatro andares são destinados a estacionamentos.[113]
O terreno do shopping foi construído na área do Estádio Presidente Antônio Carlos[114] , antigo campo do Atlético entre 1929 e 1969, tendo sido arrendado mediante contrato[115] e acordo comercial firmados em 28
de julho de 1992 junto do consórcio MTS/IBR.[116] [117] O shopping é a segunda maior fonte de receitas para o Atlético, e
segundo o contrato, a edificação pertencerá totalmente ao clube depois de 30
anos à contar da inauguração.[118]
Vila Olímpica
A Vila Olímpica foi construída em 1973 e foi palco da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1982, e do
Atlético Mineiro principalmente na década
de 1970. Fazem parte da sua estrutura: campo de futebol com um gramado de alta
qualidade, departamento médico, salão social, moderna e confortável sauna,
academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.[119]
Segundo dados da ADEMG, o Atlético é o clube que
mais levou torcedores ao campo em toda história do estádio.[120]
Estádio Antônio Carlos
O extinto estádio foi construído onde hoje se localiza o Shopping
Diamond Mall. Era o grande palco do Galo e foi lá que o
time fez grandes apresentações. Foi demolido em 1990.
A partida de inauguração do Estádio
Antônio Carlos foi Atlético
4 x 2 Corinthians, no dia 29
de maio de 1929, onde houve recorde de público. Porém, a capacidade de apenas 5 mil
pessoas rapidamente passou a não comportar a torcida. Após a inauguração do Estádio Independência, em 1950, o Atlético Mineiro quase não jogou mais em Lourdes. Por muito tempo, o
"Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Hoje, no local,
está instalado um shopping center chamado Diamond Mall, que pertence ao
Atlético Mineiro, é considerado um dos mais luxuosos de Minas Gerais.
- Nome Oficial:
Estádio Presidente Antônio Carlos
- Capacidade: 5.000
- Inauguração: 30/05/1929
- Primeiro Jogo:
Atlético Mineiro 4 x 2 Corinthians
- Primeiro
Gol:
Valeriano (Corinthians)
- Demolição: 1990
- Recorde
de Público:
5.000 pessoas
- Dimensões do Gramado:
110m x 75m
- Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1600, Lourdes.
O Mineirão
O Atlético já mandou seus jogos no Estádio
do Mineirão e atualmente, o clube manda seus jogos no Estádio Independência. O
Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, é o quarto maior estádio de futebol do Brasil, ficando atrás dos tradicionais Maracanã e Morumbi e do reformado Estádio Nacional de Brasília.[121]
Independência
Segundo pesquisa IBOPE de 2014, o Atlético é considerado o clube de fora do Eixo Rio-São Paulo mais popular do Brasil.[122]
Segundo os dados do Mineirão, a Massa, como é conhecida a torcida
atleticana, possui as maiores médias de público e o maior público pagante do Mineirão.
A Massa é conhecida internacionalmente por seu fanatismo, criatividade e
bom humor. A torcida é, consagradamente, o maior patrimônio do clube, tendo
como forma de reconhecimento a camisa
12 aposentada em sua homenagem.
Torcidas organizadas
A primeira torcida organizada que se conhece, foi fundada em Belo
Horizonte, ainda nos meados dos anos de 1920. Dona Alice Neves, mãe
de Mário
Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para
que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o
coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o hino original foi entoado nos campos pela primeira vez. A torcida
organizada mais antiga ainda em atividade é a Dragões da F.A.O. (Força
Atleticana de Ocupação), que acompanha o clube desde 1969.
Atualmente a maior torcida organizada do Atlético Mineiro é a GCRTOES
Galoucura. Fundada em 11
de novembro de 1984, a Galoucura é considerada uma torcida popular. Hoje ela conta com mais
de 40 mil associados.
Dia
do Atleticano
Em 2007 a prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do
Município uma lei instituindo o dia 25 de março como o Dia do Atleticano
A Lei é originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador
Reinaldo Lima.[123]
Recordes
Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo
dos 100 anos de história do Galo:
- 1 - Campeão de público
em dez das 43 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001)
- 2 - Segunda maior média
de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6
mil torcedores por partida. Fonte: "É disso que o povo gosta"
- Estudo realizado pela empresa de Gestão
Esportiva Golden Goal em 2007.
- 3 - Recorde absoluto de
público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no
Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.
- 4 - Maior público
pagante da história do Mineirão (Atlético x Flamengo - 13 de fevereiro de 1980 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos
regionais.
- 5 - Segunda maior média
de público em uma única edição do Campeonato Brasileiro. (55.664 pagantes por jogo no
Brasileiro de 1977).
Médias de público no Brasileirão
O Atlético foi o primeiro clube a ter alcançado a marca dos dez milhões
de torcedores levados ao seu estádio no Campeonato Brasileiro,
somando-se todas as suas participações desde o primeiro campeonato, em 1971. Ao final de 2006, 12.350.287 torcedores foram torcer pelo Galo na principal competição
nacional.
O Atlético é o segundo colocado no ranking geral de médias de público em
casa no Campeonato Brasileiro, contando todas as edições, atrás apenas do Flamengo. Possui a melhor media de
público em 10 das 37 edições do campeonato brasileiro. Essas são as médias de
público do Atlético ano a ano:
Relação de contemplados com a honraria máxima do Clube Atlético Mineiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aqui segue uma lista da relação de contemplados com a honraria máxima do
Atlético, o Galo de Prata[1] [
Esportistas do clube
- Ronaldinho
Gaúcho - atleta e
Pentacampeão do Mundo pela Seleção Brasileira
- Bibi - Ex-atleta
- Ângelo - Ex-atleta
- Bibi - Ex-atleta
- Careca - Ex-atleta
- Cincunegui - Ex-atleta
- Dadá Maravilha - Ex-atleta
- Éder Aleixo - Ex-atleta
- Fileto de Oliveira Sobrinho - Ex-atleta dos anos de 1921 a 1923
- Gilberto
Silva - atleta e Pentacampeão do Mundo pela Seleção
Brasileira
- Grapete - Ex-atleta
- Guará - Ex-atleta
- João Leite - Ex-atleta
- Lauro Claurindo da Silva - Ex-atleta
- Lola - Ex-atleta
- Lucas Miranda - Ex-atleta
- Mazurkiewicz - Ex-atleta
- Mussula - Ex-atleta
- Nelinho - Ex-atleta
- Normandes - Ex-atleta
- Oldair - Ex-atleta
- Pedrilho - Ex-atleta
- Raul
Fernandes Olivera -
Ex-atleta
- Reinaldo - Ex-atleta
- Renato - Ex-atleta
- Ronaldinho - Atleta, eleito por duas vezes o Melhor
Jogador do Mundo
- Ronaldo - Ex-atleta
- Spencer - Ex-atleta
- Ubaldo Miranda - Ex-atleta
- Zé
Maria -
Ex-atleta
Personalidades do Clube
- Beto Arantes -
Ex-atleta e Diretor de Futebol do Clube Atlético Mineiro
- Dom Serafim - Cardeal
- Joaquim José dos Santos Júnior - (in memorian) Ex-diretor e
ex-secretário do Conselho
- José
Cabral -
Ex-Presidente
- José
Ramos Filho -
Ex-presidente
- Mangabeira - Cartunista
- Nelson Campos -
Ex- Presidente do Clube Atlético Mineiro
- Rodrigo Lasmar -
Médico Pentacampeão do Mundo pela Seleção Brasileira
- Ronaldo
Vasconcellos Novais - Político e
Vice-Presidente do Clube Atlético Mineiro
- Telê Santana - Ex-treinador
- Vicente Motta -
Criador do hino do Clube Atlético Mineiro
Artistas
- Aislan Gomes -
Tecladista do Capital Inicial
- Banda Jota Quest
- Banda
Sepultura
- Banda Skank
- Banda Tianastácia
- Beth Carvalho - Cantora
- Cássia Eller - Cantora
- Celso Adolfo - Músico
- Daniel
de Oliveira -
Ator
- Daniela
Cicarelli -
Modelo
- Hebe Camargo - Apresentadora
- Índia
Aigo -
Modelo
- Lelo - Integrante da banda Skank
- Marcos Frota - Ator
- Priscila
Fantin -
Atriz
- Raul Seixas - Cantor
- Roberto Carlos - Cantor
- Rita Lee - Cantora
- Wilson Sideral - Cantor
Clubes de Futebol
- Ajax - Clube da Holanda
- Öis Örgryte Gotemburgo - Clube da Suécia
- Borussia Dortmund - Clube da Alemanha
Esportistas
- André Sá - Tenista
- Bernardo
Alves -
Cavaleiro
- Bruno
Junqueira -
Piloto
- Cristiano
da Matta -
Piloto
- Fernando
Meligeni -
Tenista
- Oscar Bernardi - Ex-Jogador
- Tiago e João Lucas Laborne - Pilotos
- Vitor
Alves Teixeira -
Cavaleiro
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