PORTUGUESA DE
DESPORTOS * PARTE 1
Associação
Portuguesa de Desportos DmC • MHIH • MHM é um clube
poliesportivo brasileiro com sede em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal
o futebol.
Nome Associação
Portuguesa de Desportos
Alcunhas
Lusa
Fabulosa
Barcelusa
Fabulosa
Barcelusa
Presidente Jorge Manuel Marques Gonçalves
Treinador Sem
Treinador
Patrocinador
É um dos cinco grandes do futebol paulista, sendo o quinto colocado nos
diversos rankings paulistas
entre as equipes de futebol em atividade.
O Campeonato Brasileiro Série B de 2011, o vice-campeonato do Brasileiro de 1996, as conquistas dos Torneio Rio-São Paulo de 1952 e 1955, numa época em que esta competição era a mais importante do Brasil, e as 3 conquistas do Campeonato Paulista (a
última em 1973), ficaram marcados como os seus mais célebres momentos.
Fundada em 1920, a Lusa, como também é conhecida, já contou com grandes
jogadores da história do futebol brasileiro. Djalma
Santos, Julinho Botelho, Leivinha, Marinho Peres, Enéas, Roberto Dinamite e Dener, foram só alguns dos
grandes futebolistas que jogaram pela equipe paulistana, em seus mais de 4.700 jogos.[2]
Atualmente, compete pela Série A2 do Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Série C do Campeonato
Brasileiro.
No dia 14 de agosto de 1385, as tropas portuguesas, lideradas por D. João, mestre de Avis,
derrotaram as tropas de D. João I de Castela em
Aljubarrota. A batalha de Aljubarrota é um dos
acontecimentos mais importantes da história de Portugal e marcou o início da dinastia
de Avis, ligada aos descobrimentos que permaneceria no poder até 1580.
Quase cinco séculos mais tarde, no dia 14 de agosto de 1920, o jornal O Estado de S. Paulo
anunciava em sua página esportiva:
No salão nobre da Câmara Portuguesa de Commercio, à rua de São Bento,
29-B, deve realizar-se hoje às 20 e 1/2 horas a eleição e tomada de posse da
diretoria da novel Associação Portuguesa de Esportes…
A Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já
existentes: Luzíadas Futebol Club,
Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal
e Portugal Marinhense. O pedido
de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes
Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia
mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se
ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.
A Associação Atlética Mackenzie
College foi o primeiro clube de futebol brasileiro para brasileiros. Fundada em
1898 por estudantes do Mackenzie College, era formada apenas por alunos do
colégio. A Portuguesa-Mackenzie disputou os certames pela APEA até 1922.
Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a
disputar jogos com sua antiga denominação. Em 1940 a Associação Portuguesa de Esportes alterou seu nome para Associação
Portuguesa de Desportos.
Portuguesa de 1933
Principais jogadores deste ano, em que a Lusa foi a terceira colocada no
Campeonato Paulista e também
no Torneio Rio-São Paulo: Batatais, Neves e Machado.
No Torneio Rio-São Paulo, a
competição mais acirrada do ano de 1933 no Brasil, a Lusa fez 30 pontos em 22 jogos, com 12 vitórias, 6 empates e apenas
4 derrotas, 57 gols pró e 33 contra, saldo favorável de 24 gols.
Portuguesa do biênio 1935/1936
Em 1935, a Portuguesa tinha quinze anos de história e venceu o campeonato
paulista daquele ano com certa facilidade, tendo sido líder absoluta durante
toda a competição, só não sendo campeã invicta daquele ano, pois tropeçou no
último jogo da competição contra o Ypiranga, na rua dos Ituanos. Por causa de
seu tropeço a Portuguesa voltou a enfrentar a equipe do Ypiranga numa
melhor-de-três pontos, empatando com a equipe do Ypiranga por 2 a 2, mas
impondo a sua melhor categoria na segunda partida, quando impôs uma goleada por
5 a 2, se tornando campeã paulista de 1935, naquele que foi seu primeiro título estadual.
No ano seguinte veio o bicampeonato, com certa facilidade, pois a
Portuguesa chegou na final contra o mesmo Ypiranga que enfrentou no ano
anterior, só que desta vez não foi preciso uma melhor de três, pois a Lusa
goleou a equipe do bairro do Ipiranga por 6 a 1.
Escalação: Rossetti, Fiorotti e Oswaldo; Duílio, Barros e Mandico;
Arnaldo, Frederico, Paschoallino, Carioca e Adolpho.
No último ano da década de 1930, em 1940, primeiro ano da Era Pacaembu, a Lusa se sagraria vice-campeã paulista.
SEDE DE CAMBUCCI
Portuguesa da década de 1950
O time da década
de 1950 é considerado a melhor equipe
de toda a história da Portuguesa, não só por ter conquistados títulos
importantes dentro e fora do País, mas também por ter levado muitos jogadores
para a seleção brasileira.
A Lusa conquistou um torneio disputado na cidade de Salvador no ano de 1951, torneio este disputado contra as equipes baianas do Esporte Clube Bahia, Esporte Clube Vitória e Esporte Clube Ypiranga, este
último sendo na época, um dos grandes clubes da capital baiana, como os outros
dois, que formam a conhecida dupla Ba-Vi[3] , e também o Torneio de Belo
Horizonte neste mesmo ano, disputado contra os clubes mineiros América, Atlético e Cruzeiro.[4]
Além do Torneio San Izidro
1951, conquistado na Espanha, a Portuguesa também ganhou a Fita
Azul por 3 vezes, por ter feito três expedições fora do País invictas,
nos anos de 1951, 1953 e 1954.
A Portuguesa dos anos 1950 também foi por duas vezes campeã do Torneio Rio-São Paulo, nos
anos de 1952, na final contra o Clube de Regatas Vasco da Gama e em 1955, na final contra a Sociedade Esportiva Palmeiras.[6]
No último ano da década de 1950, a Lusa foi vice campeã paulista de 1960, terminando o campeonato dois pontos atrás do Santos Futebol Clube, do Rei
Pelé. Uma derrota para o surpreendente Noroeste, que terminaria o campeonato
estadual na quinta colocação, em Bauru, na penúltima rodada, em 11
de dezembro, foi determinante para separar os dois
clubes na tabela de classificação final.[7]
Principais jogadores da Lusa na década de 1950: Brandãozinho, Djalma Santos, Ipojucan, Simão, Julinho
Botelho e Pinga.
ANTIGO ESTADIO "ILHA DA MADEIRA", BAIRRO DO PARI PERTO DO RÍO TIETÉ
Portuguesa de 1971 a 1975
Terceira colocada do Paulista em 1971, a Lusa ainda chegaria em quarto em 1974, em duas belas campanhas estaduais.
No ano de 1971, a rubro verde conquistou o Torneio
Oswaldo Teixeira Duarte, em Goiás, contra Goiânia, Goiás e Vila Nova,
vencendo na final o Goiânia por 2 a 1.[8]
Em 1972 a Portuguesa venceu o Torneio
Quadrangular de Istambul[9] , prenúncio da glória que viria a seguir.
A Portuguesa de 1973 será lembrada por um título estadual polêmico, quando foi co-campeã
paulista com o Santos Futebol Clube, após um
erro do árbitro Armando Marques na contagem dos pênaltis, perante cerca de
116.000 torcedores, mas poucos citam o fato de que a Lusa teve um gol anulado
neste mesmo jogo, um gol legítimo de seu centroavante Cabinho. Para se
classificar para final, a Portuguesa foi campeã invicta da Taça São Paulo, com 7 vitórias e 4
empates, vindo a vencer o Palmeiras na partida decisiva disputada no Pacaembu por 3 a 0, perante 29.600
torcedores pagantes.
Era um time jovem que jogava de maneira irregular, mas com muita
qualidade, tanto na defesa, quanto no ataque, que tinha ainda o centroavante
Cabinho, que mais tarde seria ídolo no México.
Escalação: Zecão, Izidoro, Pescuma, Badeco, Calegari, Cardoso, Xaxá, Eneas, Wilsinho, Cabinho e Basílio.
A Lusa manteve a base nos anos seguintes, sagrando-se vice-campeã
paulista em 1975, perdendo o título nos pênaltis para o São Paulo, após uma vitória de 1
a 0 para cada um dos oponentes nos dois jogos decisivos.
CONSTRUCAO DO ESTADIO DO CANINDÉ NOS ANOS 70
Portuguesa de 1984 a 1986
O time rubro-verde era liderado por Edu
Marangon, criado nas categorias de base da Lusa, tendo estreado na equipe
principal no ano de 1984, ano em que a Lusa foi sétima colocada no Campeonato Brasileiro. Edu foi
o maestro do time vice-campeão paulista em 1985, assim como na quinta colocação do Paulistão 1986, vindo a deixar o clube em 1988.
Outro grande jogador neste período, foi o experiente zagueiro Luís
Pereira, que comandava a defesa do time que teve apenas 4 derrotas em 36 jogos
do Paulistão 1985, ano em que a Lusa não teve os seus jogos transmitidos pela TV que
detinha dos direitos desse campeonato, inclusive a final, por não concordar em
receber quantia menor pelos direitos de transmissão do que Corínthians,
Palmeiras, Santos e São Paulo.[10]
A 23 de Abril de 1987 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[11]
CAPA DA REVISTA PLACAR COM A LUSA
Portuguesa de 1996
A Portuguesa de 1996 não ganhou nenhum título de expressão, mas ficou marcada por estar
entre as melhores equipes do País. Naquele ano, a Portuguesa conquistou o
Torneio Início do Campeonato Paulista e foi vice-campeã brasileira.
A Lusa foi valente. Terminou a fase classificatória na 8ª colocação com
36 pontos. Um a mais do que o 9º, 10º e 11º colocados (Internacional-RS, Sport
Recife e São Paulo, respectivamente. A Portuguesa, seguindo o regulamento da
competição, pegaria o 1º colocado, o Cruzeiro nas quartas de finais. Perguntado
por jornalistas na sala de imprensa do Mineirão, logo após o jogo do Cruzeiro,
o Presidente do clube ironizou: "Pegamos a Portuguesa? Então já estamos na
semifinal"! Mas a Portuguesa cresceu, não se intimidou e despachou o
Cruzeiro para Belo Horizonte com uma vitória convincente por 3 a 0 no estádio
do Canindé. No jogo de volta a Lusa perdeu por 1 a 0, mas avançou.
Já nas semifinais a Lusa enfrentou outro time mineiro, o Atlético, mas o
respeito era nítido. A Portuguesa fez o primeiro jogo no Canindé e venceu por 1
a 0 a equipe mineira. Já no jogo da volta conseguiu um empate por 2 a 2 e
avançou pela primeira vez em sua história, a uma final de um campeonato
brasileiro. O adversário, dessa vez seria um gaúcho.
O Grêmio 6º colocado na fase de classificação. E a Lusa começou muito
bem. No dia 11 de Dezembro de 1996, ocorreu o primeiro jogo da grande final, no
estádio do Morumbi. A Lusa venceu por 2 a 0, gols de Gallo e Rodrigo. O título
estava encaminhado. Mas no 2º jogo, dia 15 de dezembro de 1996, a Lusa não se
encontrou nos primeiros minutos e logo aos 3' minutos tomou gol do atacante
Paulo Nunes. Depois, foi entrando no jogo gradativamente. Perdeu grandes
oportunidades e o futebol puniu. Aos 39' minutos do 2º tempo, Aílton marcou o
segundo gol do Grêmio, gol esse que valeu o títulos aos gaúchos, pois o
regulamento previa que em caso de 2 placares iguais, não haveria um 3º jogo, e
o título deveria ser dado ao time de melhor campanha na fase de classificação.
Como a Lusa ficou em 8ª e o Grêmio em 6º, o título foi parar no Sul,
trazendo revolta ao torcedor lusitano. Sentimento de injustiças pelas belas
atuações, são lembrados pelos lusitanos que viveram essa fase, e tiveram
orgulho de ser Lusa.
Escalação: Clemer, Walmir, Émerson, César e Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto, Alex Alves (Tico) e
Rodrigo Fabri. Técnico: Candinho.
A 18 de Agosto de 1997 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[12]
O GRUPO MAMONAS ASSASINAS E SEU "VIRA VIRA" TEMPOS EM QUE A PORTUGUESA DISPUTOU O TÍTULO NACIONAL
Portuguesa de 2002
No Campeonato Brasileiro de
Futebol de 2002, a Portuguesa de Desportos sofreu um
rebaixamento pela primeira vez na sua história, inédito, em seus até então, 82
anos. Posteriormente, em 2006, a equipe sofreria o primeiro rebaixamento no Campeonato Paulista.
A Portuguesa na Série A2 paulista
O maior clube a ser campeão da série A2 até hoje, é a Portuguesa, Campeonato Paulista de Futebol
de 2007 - Série A2, mostrando claramente sua
grandeza na campanha realizada. Em 27 jogos disputados ao todo, somou 16 vitórias,
8 empates e apenas 3 derrotas. Foi a melhor equipe da primeira fase do
campeonato, com 38 pontos em 11 vitórias e apenas 3 derrotas. Na segunda fase,
no Grupo A, composto por Portuguesa, Guarani, Bandeirante e São José, foi líder
absoluta de forma invicta no grupo e garantiu a vaga na série A do Paulistão na
4ª rodada, após bater o Guarani por 1 a 0 e a vaga para a final na 5ª rodada,
após um empate por 2 a 2 com o São José.
O time, em 6 jogos na segunda fase, conquistou 4 vitórias e 2 empates,
sendo disparada a melhor equipe da segunda fase nos dois grupos e a única
invicta, com 14 pontos, somando o dobro de pontos do Guarani (7 pontos),
segundo colocado no grupo e que conquistou a vaga na série A do paulistão
graças à Portuguesa, pois a mesma já estava classificada para a final e jogava
na última rodada de grupos no Canindé contra o Bandeirante, que precisava de
uma simples vitória sobre o time luso para conquistar o segundo lugar do grupo
e, consequentemente, a vaga na série A do Paulistão. Porém, a Lusa não quis
saber e fez a sua parte, venceu o Bandeirante por 1 a 0, e garantiu a volta do
Guarani, que teve que torcer muito pela Lusa pois sua volta à elite paulista
dependia daquele jogo.
A Lusa foi para a final enfrentar o Rio Preto, 3º colocado na 1ª fase
com 34 pontos e 1º colocado do Grupo B da 2ª fase com 10 pontos, quatro a menos
que a Lusa no Grupo A, de onde a Lusa passou com facilidade, de forma invicta,
com antecedência e com o dobro de pontos do segundo colocado (o Guarani).
O primeiro jogo, em São José do Rio Preto,
terminou empatado em 1 a 1, com um público menor que 2.000 pessoas, gols de
Clayton para o Rio Preto e do lateral Leonardo para a Lusa. Já no Canindé
lotado em São Paulo, com um público de aproximadamente 25.000 pessoas (12.000
pagantes), a Lusa pode dar o grito de campeã e fazer a festa depois do jogo,
após bater o Rio Preto por 4 a 0, com gols de Rodrigo Uchôa (contra), Diogo, Rivaldo
e Marcos Paulo.
Clayton, autor do gol do Rio Preto no 1º jogo da final, foi o artilheiro
do campeonato com 12 gols, e logo após o termino do mesmo, foi contratado pela
campeã Portuguesa, para a disputa da Copa do Brasil e da Série B.
A Lusa fez uma belíssima campanha, com apenas 3 derrotas no campeonato
todo e disparada a melhor equipe em todas as fases disputadas no campeonato. Em
uma pesquisa feita pelo site "Futebol Interior" com diversos
jornalistas, dentre eles alguns da ESPN Brasil e Globo.com , foi eleita a
seleção do campeonato. Metade da seleção pertencia à campeã Portuguesa do
técnico Vágner Benazzi, que apostou principalmente na sua base, como Bruno
Rodrigo, Rai, Leonardo, Joãozinho e Diogo, os 3 últimos foram vendidos para o
exterior algum tempo depois. Os jogadores lusos eleitos na seleção foram: Tiago
(o goleiro artilheiro da Lusa), Wilton Goiano, Leonardo, Marcos Paulo, Preto e
Diogo.
Barcelusa: campeã brasileira da Série B de 2011
Na disputa do Campeonato Brasileiro Série B de 2011, a Portuguesa jogou um futebol envolvente, de toque de bola refinado e
ofensivo, que ganhou por isso mesmo o apelido de Barcelusa, numa comparação com
o Futbol Club Barcelona, time
europeu que disputa as partidas com essas características de jogo. A comparação
feita entre a Portuguesa e o Barcelona foi tão grande que as notícias se
espalharam pelo mundo, e fizeram com que repercutissem notícias da Portuguesa
em grandes jornais da Espanha, comparando o estilo de jogo da Lusa com o do
Barça.[13]
A Lusa garantiu o seu retorno ao Campeonato Brasileiro Série A, ao vencer o Americana
Futebol em 22 de outubro de 2011 por 3 a 2, em partida disputada no interior paulista, com 7 rodadas de
antecedência, vindo a conquistar o título do Campeonato Brasileiro Série B de
2011 após empatar com o Sport
Recife por 2 a 2, na noite do dia 8 de novembro de 2011, faltando ainda 3 rodadas para o fim desse campeonato, partida esta com
um público que lotava as arquibancadas do Estádio do Canindé.
Em 38 jogos, a Portuguesa teve 23 vitórias, 13 empates e apenas 3
derrotas, marcando 82 gols e sofrendo apenas 32, tendo ainda ficado invicta por
21 jogos durante essa competição. A excelente campanha da Portuguesa na Série B
de 2011 é considerada a segunda melhor campanha da História do Campeonato
Brasileiro da Série B, e além disso, a Portuguesa, com seus 82 gols marcados,
obteve a marca de melhor ataque de toda a História da Série B, marca esta que
outros grandes clubes assim como a Lusa que disputaram a Série B jamais
chegaram perto, como por exemplo Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atlético-MG,
Corinthians, Vasco e Coritiba.
2012: frustração e rebaixamento inesperado no Campeonato
Paulista
A Portuguesa, empolgada com a grande campanha da Série B pintava como
uma das favoritas a conseguir uma vaga no G-8 do Estadual ou até mesmo ao
título, mas foi uma decepção.
Começou perdendo do Paulista dentro do Canindé por 2 a 0, não conseguindo
crescer na competição e muito menos chegou ameaçar chegar ao G-8. A Lusa chegou
a última rodada na 15ª colocação com risco de rebaixamento somando 18 pontos,
apenas 4 vitórias, 6 empates e 8 derrotas, dependendo de uma vitória contra o
Mirassol fora de casa, mas não fez sua parte e foi goleada por 4 a 2.
O XV de Piracicaba com o empate em 2 a 2 com o Mogi Mirim ultrapassou a
Lusa e tinha ainda como concorrente o Botafogo de Ribeirão Preto, que enfrentou
o Guarani em casa, com o resultado de 1 a 1 até aos 43 minutos do 2º Tempo esse
empate estava salvando a Lusa e rebaixando o time de Ribeirão, mas aos 43 o
Botafogo fez 2 a 1 e rebaixou a Portuguesa a Série A-2 de 2013, causando uma
grande decepção para a diretoria, jogadores e principalmente para a torcida,
principalmente pelo fato do time estar na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
2013 e 2014: o retorno à elite paulista e novas
decepções
Retornando à Série A1 do futebol Paulista em
2014 após ganhar do Capivariano no
Quadrangular Final do Campeonato Paulista de Futebol
- Série A2, a Lusa continuou a tentar recuperar o seu prestígio.
Porém, a história da Lusa em 2013 foi marcada por outro fato, este
negativo, a eliminação na 1ª fase da Copa do Brasil de 2013 para o
modesto Naviraiense-MS.
Após a eliminação na Copa do Brasil, a Portuguesa só poderia ser campeã
da Série A2, fato ocorrido no dia 12
de maio, após ganhar a primeira partida por 2 a 1 do Rio Claro, com
gols de Corrêa e Matheus. A Portuguesa perdeu por 1 a 0 a segunda partida, mas mesmo com a
derrota, a Lusa sagrou-se campeã da Série A2 de 2013.[14] Após o Campeonato Brasileiro de
Futebol de 2013, a Portuguesa foi denunciada pela STJD por
escalação irregular do jogador Héverton, sendo punida pela perda
de 4 pontos, caindo de 12º para 17º colocado, sendo rebaixada para o Campeonato Brasileiro Série B do ano seguinte.
No ano de 2014 a Portuguesa termina o Campeonato Paulista na 12°
colocação, enquanto na Copa do Brasil foi eliminada pelo segundo ano seguido na
primeira fase da competição.
Mas o pior momento de sua história estava por vir, no dia 28 de outubro
a Lusa perdeu por 3 a 0 para o Oeste, em Itápolis, e, com 5 rodadas de antecipação, acabou rebaixada para o Campeonato Brasileiro Série C, terminando em último.
2015: novo rebaixamento no Campeonato Paulista
A equipe terminou o Campeonato Paulista em 18º
lugar e foi rebaixada. Foi o quarto rebaixamento em quatro anos.[15]
Quando da sua fundação, a Portuguesa herdou a sede da Rua Domingos Paiva
(sede do 5 de Outubro e do Lusíadas) e o campo da Rua Conselheiro Lafayette,
Brás, que eram ambos alugados.
Em outubro de 1920, a Câmara Portuguesa de Comércio cedeu o 3º andar da Rua São Bento, nº
29-B, para que servisse como sede social. Em 1921, o Campo da Companhia Predial Álvares Penteado, situado na Rua 25 de Março, foi
reformado e passou a ser utilizado para os treinos da equipe de futebol.
Durante as obras de terraplenagem, os jogadores da Portuguesa treinavam às
quartas-feiras e aos sábados no antigo campo do Corinthians, na Ponte Grande. Aliás, nesse ano de 1921, os jogadores da Lusa eram convocados por anúncios nos jornais, e o
clube pagava as passagens de bonde.
Em 1922, a Portuguesa adquiriu o campo de futebol da União Artística e
Recreativa Cambuci, situado na Rua Cesário Ramalho, nº 25, Lavapés, e que havia
sido construído em terreno da prefeitura. No local já havia muros, pavilhões,
cercas, campo gramado e arquibancada, mas foi apenas em 1925 que a APEA oficializou o estádio, permitindo o uso público.
Na inauguração, em 25
de janeiro de 1925, houve dois jogos: Corinthians 4 a 0 no Brás Atlética e a derrota da
Portuguesa para o Germânia por 5 a 0.
Em agosto de 1929, foi comprado um terreno na Avenida Teresa Cristina, Ipiranga, que teve
sua área ampliada ao longo dos anos. Em 1938, foram adquiridos 11 mil m² em volta do terreno original.
Em 1933, a sede social transferiu-se para o Edifício Martinelli, na Rua São
Bento, 8º andar, onde permaneceu até 35, quando mudou-se para a Rua XV de
Novembro, nº 18, 2º andar. A sede social mudou-se ainda para a Rua Onze de
Agosto, nº 29, no ano de 1938. Esta foi a última sede social da Portuguesa de Esportes.
Em 1940, mudou-se para a Rua do Carmo, 177, 2º andar. O 1º andar do prédio era
alugado e contribuía para o orçamento do clube. Nesse mesmo ano começaram as
obras de construção do Estádio Municipal do Pacaembu e o lançamento da pedra
fundamental do futuro Estádio Dr. Ricardo Severo, que seria construído no
terreno da Avenida Teresa Cristina. O nome do estádio seria uma homenagem ao
português Ricardo Severo, sócio
do arquiteto Ramos de Azevedo. A
"Gazeta Esportiva",
na sua edição de 10
de junho de 1940, noticiou o fato:
No bairro da colina histórica, a Associação Portuguesa de Esportes
registrou ontem um acontecimento histórico para seu progresso e seu futuro, ao
lança, em bela cerimônia, a pedra fundamental do Estádio Ricardo Severo, que
ali se erguerá concretizando o máximo ideal do clube representativo da
laboriosa colônia lusa de São Paulo.
Entretanto, o estádio nunca seria construído. A Portuguesa passou a
disputar suas partidas no Pacaembu e a treinar no Parque do Ibirapuera. No ano
de 1942, aconteceu outra mudança de sede social, agora para o Largo de São
Bento, nº 25, 1º andar. Foi ainda no ano de 1942 que a Portuguesa vendeu o terreno do Ipiranga por 800 mil réis.
Maior Goleada
A maior goleada da história da Portuguesa
aconteceu longe da torcida. Foi na Bolívia, no dia 2 de fevereiro de 1970 e o adversário era o Ferroviário, da cidade
de Oruro. O time da Lusa com sua reputação de tri-fita azul, acabou fazendo uma
média de três gols para cada mil metros de altitude de Oruro. O jogo terminou
12 a 0, gols de Milano 3, Basílio 2, Ratinho, Leivinha, Ulisses, Élcio, Luís
Américo, Rodrigues e Tatá.
Nenhum jogador do elenco rubro-verde poderia reclamar do técnico Aimoré
Moreira, pois todos aqueles que viajaram, jogaram: Orlando (Rogério); Zé Maria
(Deodoro), Marinho Perez, Guaraci e Américo (Ulisses); Lorico (Luís Américo),
Leivinha (Basílio) e Paes (Élcio); Ratinho, Tatá e Rodrigues (Milano).
Rivellino na Lusa
Rivellino jogou na Portuguesa. É verdade que ele atuou menos de um tempo
inteiro com a camisa da Portuguesa, mas foi o suficiente para registrar de
forma enfática sua "passagem" pela Lusa.
Ele vestiu o manto rubro-verde por apenas 40 minutos, num jogo contra o
Zeljeznicar, da Bósnia-Herzegovina, no dia 6 de
janeiro de 1972, na época da inauguração do Canindé. A Portuguesa venceu o time da
antiga Iugoslávia por 2 a 0 e, por incrível que pareça, Rivellino fez um dos
gols da vitória com o pé direito, fato raro na carreira do jogador, seja com a
camisa da Seleção Brasileira, do Corinthians ou do Fluminense, já que a canhota
é que era o seu "pé bom".
Um acordo entre Lusa e Corinthians permitiu que o atleta participasse
somente desse jogo, um dos que marcaram uma série de amistosos internacionais
que ocorreram para celebrar a abertura do estádio.
Maradona na Lusa?
Muito antes de desfilar sua genialidade nos campos do mundo afora, Diego
Armando Maradona esteve perto de ser jogador da Portuguesa. Em 1975, Diego Armando Maradona foi
oferecido por seu empresário, Juan Figger, por US$ 300 mil. A diretoria da Lusa
não quis, pois na época o jogador ainda era um jovem menino de 15 anos.
Roberto Dinamite na Lusa
No fim de sua carreira, Roberto Dinamite recebeu um convite para jogar
pela Portuguesa. O jogador aceitou o desafio e participou do Brasileirão de 1989 pela equipe do Canindé.
Treinado por Antônio Lopes, Dinamite transformou-se rapidamente na
grande estrela da Lusa. O atacante marcou nove gols nos seis meses em São
Paulo, que o ajudaram a atingir a histórica marca de 190 gols em torneios
nacionais, tornando-se o maior artilheiro da competição.
A campanha da Portuguesa foi boa, e o time paulista terminou na sétima
colocação com 20 pontos, apenas seis a menos que o campeão Vasco da Gama, fez com
que a diretoria tentasse a renovação com Dinamite. Em vão. O artilheiro
cruzmaltino voltaria ao Vasco da Gama novamente.
O Garoto de Ouro
Depois de 1973, a torcida da Portuguesa só voltou a sentir o gosto de um título na
decisão da Copa São Paulo de Juniores em 1991. Na ocasião o time da Lusa foi a sensação. Foram revelados os atacantes
Sinval, Tico, e especialmente, Dener.
A final da Copa foi contra o Grêmio, e a vitória foi por 4 a 0, com um
dos gols tendo sido marcado por Dener. Dener é considerado o maior craque
revelado pelo clube em sua história, tendo falecido em 1994, no Rio de Janeiro,
após um acidente automobilístico.
A notícia pegou todos de surpresa. “Zagallo é o novo técnico da
Portuguesa” foi manchete em vários veículos de comunicação, inclusive
internacionais. O ano era 1999 e a Lusa parecia estar reencontrando o caminho da grandeza.
Não era para menos, nas quatro temporadas anteriores a equipe havia
feito campanhas excelentes, chegando à final do Campeonato Brasileiro de 1996 e sendo eliminada na semifinal do Campeonato Paulista de 1998, após arbitragem desastrosa do argentino Javier
Castrilli, na partida contra o Corinthians.
Ao assumir o comando técnico da Lusa, Zagallo também chegava pela
primeira vez a um clube de São Paulo. Na bagagem, ele trazia um currículo
respeitável: o de maior vencedor pela Seleção Brasileira. Ele esteve presente
em quatro conquistas mundiais: 1958 e 1962 como jogador; 1970 como técnico e
1994 como coordenador-técnico. O velho lobo também esteve presente em 1998
quando o Brasil foi vice-campeão.
A sorte, fiel escudeira da Zagallo, devia estar de férias. A Lusa tinha
perdido Evair, o jogador mais importante do elenco, que voltou ao Palmeiras e
contratado Pintado, Didi e Marcio Goiano. As campanhas da Lusa daquele ano
foram péssimas.
O time foi eliminado na terceira fase da Copa do Brasil, pelo
Atlético-PR, não chegou às semifinais do Paulistão e no Brasileiro só não foi
rebaixado devido ao regulamento contestado. Ficou na penúltima colocação e só
não jogou a Segundona porque os resultados dos dois campeonatos anteriores eram
considerados como critério de descenso.
Se dentro de campo o time foi um fiasco, a ação garantiu grande
exposição da Lusa na mídia. Dezenas de jornalistas foram ao Canindé cobrir a
apresentação do técnico, além de o clube receber repórteres setoristas, aqueles
que acompanham diariamente um clube, de quase todos os grandes jornais de São
Paulo durante o ano todo.
Na Revista Placar, edição 1148, de fevereiro de 1999, Zagallo disse:
“Tenho que me adaptar às característica dos jogadores que estão aí. Aqui não é
como a Seleção, em que eu chamava quem bem eu entendia."
ESCUDOS DA PORTUGUESA
Títulos
Ao longo de sua história, além dos 3 títulos paulistas conquistados, a
Lusa foi vice-campeã em 4 ocasiões, terceira em 13 e quarta colocada em 11
edições. Na história do Campeonato Brasileiro, a
Portuguesa é a 17ª colocada no Ranking de Mérito da Revista
Placar e a 18ª no Ranking de Pontos da mais importante competição brasileira.
De acordo com o Ranking de títulos do futebol brasileiro, organizado
pelo estudioso do futebol Marcondes Dornelas, a Portuguesa ocupa o 6° lugar
entre os clubes paulistas, atrás de São Paulo, Santos, Palmeiras, Corinthians e Paulistano, este
último, inativo.[16]
HONORÁRIOS
Competição Títulos Temporadas
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Outras
conquistas
Torneios
Internacionais
- Taça San Izidro: 1951.
- Torneio Quadrangular de Istambul: 1972
- Torneio Internacional do
Estádio do Canindé (Torneio dos
Refletores): 1981.
Torneios
nacionais
- Torneio Quadrangular de
Salvador:
1951.
- Torneio de Belo Horizonte: 1951.
- Torneio
Oswaldo Teixeira Duarte (Goiás):
1971.
Torneios
estaduais
- Taça Mário Soares: 1987.
- Taça dos Invictos: 2 vezes — 1955 e
1974.
- Troféu Sócrates: 2012.
Categorias
de base
- Copa São Paulo de Futebol
Júnior: 2 vezes — 1991 e 2002.
- Campeonato Paulista Sub-20: 2 vezes - 1990 e
2010.
- Campeonato Paulista Sub-15: 2 vezes — 2002 e
2004.
Futebol
Feminino
- Campeonato Brasileiro: 1999.
- Campeonato Paulista: 3 vezes — 1998, 2000 e
2002.
O LEAO LUSITANO
A FADISTA "SEVERA" ANTIGA MASCOTE DA PORTUGUESA
Campanhas de
destaque
- Vice-Campeonato Paulista: 4 (1940, 1960 , 1975 e 1985)
Estatísticas
Recordes
Maiores públicos
- Aonde
não estiverem especificados os públicos presente e pagante, a referência é
apenas aos pagantes.[18]
- Portuguesa
0 a 0 Santos, 116.568, 26
de agosto de 1973 (116.156 pagantes)
- Portuguesa
1 a 2 São Paulo, 106.315, 22
de dezembro de 1985 (99.025 pagantes)
- Portuguesa
1 a 3 São Paulo, 87.602, 15
de dezembro de 1985
- Portuguesa
1 a 1 Corinthians, 77.808, 3
de agosto de 1975 (77.656 pagantes, rodada dupla)
- Portuguesa
1 a 1 Corinthians, 75.000, 18
de abril de 1998
- Portuguesa
0 a 0 Corinthians, 64.589, 31
de outubro de 1976 (59.758 pagantes)
- Portuguesa
2 a 2 Corinthians, 61.428, 26
de abril de 1998
- Portuguesa
1 a 0 São Paulo, 57.137, 17
de agosto de 1975
- Portuguesa
0 a 1 Santos, 57.133, 3
de agosto de 1980 (57.093 pagantes)
- Portuguesa
0 a 2 Corinthians, 55.738, 9
de setembro de 1979 (51.143 pagantes).
- Considerando
os jogos em São Paulo:
- Portuguesa
0 a 0 Corinthians, 64.589, 31
de outubro de 1976, Estádio do Pacaembu (59.758 pagantes)
- Portuguesa
2 a 5 Vasco, 47.572, 1º
de maio de 1984, Estádio do Pacaembu (43.646 pagantes)
- Portuguesa
2 a 3 Santos, 40.248, , 4
de novembro de 1973, Estádio do Pacaembu
- Portuguesa
0 a 2 Corinthians, 38.685, 24 de fevereiro de 1985, Estádio do Pacaembu
- Portuguesa
0 a 0 Ponte Preta, 32.221, 17
de novembro de 1977, Estádio do Pacaembu (29.660 pagantes)
- Portuguesa
2 a 0 Grêmio, 29.355, 11
de dezembro de 1996, Estádio do Morumbi
- Portuguesa
1 a 3 Corinthians, 25.662, 10
de outubro de 1982 (23.858 pagantes)
- Portuguesa
3 a 1 Coritiba, 25.491, 15
de novembro de 1998
- Portuguesa
0 a 1 Cruzeiro, 25.312, 9
de dezembro de 1998
- Portuguesa
2 a 2 Palmeiras, 25.050, 1
de maio de 1982
- Portuguesa
0 a 1 Flamengo (RJ), 23.570, 15
de março de 1984
Maiores
artilheiros
CRAQUES HISTÓRICOS DA LUSA : DJALMA SANTOS, JULINHO, FELIX, IVAIR, ENEEAS, CAPITAO, DENER, ZÉ ROBERTO, ETC
PORTUGUESA
A "BARCELUSA"
LEIVINHA, IVAIR, PAES, RODRIGUES O "ATAQUE LELELE"
(*)
Algumas listas contabilizam 222 gols, atribuindo tentos marcados pelo irmão de
Pinga a seu favor.
IDOLOS
Ao longo de sua história, a Portuguesa contou com jogadores e técnicos
de grande expressão nacional, que contribuíram para as conquistas da equipe no
futebol do Brasil.
- Alex Alves
- Alexandre Gallo
- Augusto
- Badeco
- Basílio
- Batatais
- Bentinho
- Bolívar (anos 70)
- Bolívar (anos 2010)
- Brandão
- Brandãozinho
- Caio
- Capitão
- Carioca
- Carlos
- César
- Cláudio Adão
- Clemer
- Conrado Ross
- Daniel González
- Dener
- Dicá
- Diogo
- Dida
- Ditão
- Diogo
- Djalma Santos
- Edu Marangon
- Émerson
- Eneas
- Evair
- Evandro
- Fabiano
- Felipe
- Félix
- Filó
- Helder Antônio
- Henrique Frade
- Ipojucan
- Irênio
- Ivair
- Jair
- Jair Marinho
- Jonas
- Jorginho
- Julinho Botelho
- Leandro Amaral
- Leivinha
- Lúcio Bala
- Machado
- Marinho Peres
- Mathias (anos 1989)
- Moisés
- Nílson
- Nininho
- Noronha
- Paulinho McLaren
- Pinga
- Ricardo Oliveira
- Roberto Dinamite
- Rodrigo Fabri
- Servílio
- Sílvio
- Simão
- Sinval
- Tiago
- Tite
- Tiba
- Toninho
- Weverton
- Wilsinho
- Wladimir
- Zé Maria (anos 1960)
- Zé Maria (anos 1990)
Treinadores de
destaque
O ETERNO OTTO GLORIA
MARIO AMÉRICO DA LUSA E DA SELECAO CANARINHO
PEPE TREINADOR DA PORTUGUESA
Uniformes
Jogadores
- 1º -
Camisa com listras horizontais em vermelho e verde, calção e meias brancas;
- 2º -
Camisa branca com detalhes verdes e vermelhos, calção e
meias verdes.
- 3º -
Camisa cinza com detalhes de diferentes tons, calção e
meias cinzas
ANTIGA CAMISA DA PORTUGUESA DE DESPORTOS
· ESTADIO
·
Em
1956, a Associação Portuguesa de
Desportos fez a compra de um terreno que tinha o São Paulo como dono. Nessa época, o local abrigava uma pequena estrutura com
campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras dependências para
treinamento.
·
Para
a Portuguesa usar o terreno como seu campo, oficialmente teria que estar nas
normas da Federação Paulista de Futebol, de modo que na época foram feitas
várias reformas, erguidos alambrados e uma arquibancada de madeira. O estádio
recebeu então o apelido de Ilha da Madeira.
·
Em
11 de janeiro
de 1956 a Portuguesa fez a sua estreia na
nova casa vencendo um combinado entre os rivais, Palmeiras e São Paulo, por 3 a
2.
·
Esta
construção de madeira foi provisória, pois em 9 de janeiro de 1972 o Estádio do Canindé foi inaugurado
com a partida Portuguesa 1 a 3 Benfica, sendo que nesse momento inicial o
Canindé tinha capacidade para receber apenas dez mil torcedores.
·
Em
1979, o Canindé foi ampliado com
capacidade para receber 27.500 torcedores e rebatizado com o nome de Estádio
Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, pelo então presidente, Manuel Mendes Gregório.
ESTADIO DO CANINDÉ
Torcida
A Leões da Fabulosa é a mais antiga e
tradicional torcida organizada da Portuguesa, fundada em 26
de fevereiro de 1972, a Leões da Fabulosa
foi a primeira torcida organizada do clube do Canindé. O nome surgiu de uma
frase marcante para narrar a entrada da Portuguesa no gramado:"Entram em campos os leões da
Portuguesa com a sua fabulosa torcida."
·
Na época o que chamava
atenção era a emoção com o que a Torcida se comportava nas arquibancadas, pelo
fanatismo e pelos belos uniformes que o grupo de torcedores vestia, calças
brancas e camisas vermelhas com um leão bordado nas costas.
·
O tempo passou e a Leões
foi se tornando cada vez mais conhecida nacionalmente, e hoje o Grêmio
Recreativo Esportivo Cultural Leões da Fabulosa tem uma sede moderna e organiza
reuniões, festas e confraternizações.
·
Segundo pesquisas do
Instituto DATAFOLHA realizadas em 2007 e 2008, a Portuguesa possuía 0,3% da torcida dos paulistas, atrás dos quatro
times tradicionais do Estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo),
assim como do Flamengo.
·
Em 2000 e 2001, a Lusa aparecia com 1,25% e 0,77% dos torcedores, como aparece com
mais de 1% em vários momentos da década de 1990, valores significativos considerando os mais de 41 milhões de população
do Estado de São Paulo,
lembrando que a margem de erro dessas pesquisas costuma ser de cerca de 2%, o
que afeta bastante a Portuguesa nos resultados finais, muitas não espelhando a
realidade dos números, em função destas margens de erro.
·
Pesquisa DATAFOLHA de 2012 identificou que 0,51% dos brasileiros torceriam pela Lusa, quase um
milhão de torcedores
ROBERTO LEAL ETERNO CANTOR DA LUSA
ZECA CAMARGO MÚSICA SERTANEJA E PORTUGUESA DE DESPORTOS
ROBERTO LEAL
O CANTOR LUSITANO ROBERTO LEAL ETERNA VOZ DA PORTUGUESA
Rivalidades
Os maiores rivais da Lusa são os
principais clubes da cidade de São Paulo: Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Juventus. O clube também tem rivalidade com o Santos, da cidade homônima, e contra a Ponte Preta, de Campinas.
- Corinthians: Clássico dos Invictos
- São Paulo: Norte-Sul Paulistano
- Palmeiras: Clássico das Colônias
- Santos: Portuguesa vs. Santos
- Juventus: Dérbi dos Imigrantes
- Ponte Preta: Portuguesa vs. Ponte Preta
INAUGURACAO DO CANINDÉ NOS ANOS 70
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