O Sport
Club Internacional, conhecido apenas por Internacional, Inter, SC
Internacional ou ainda Inter de Porto Alegre e cujo acrônimo é SCI, é um clube esportivo brasileiro de futebol da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É declaradamente o maior clube de
futebol do sul do país.[3] [4] [5] [6] [7] Seus torcedores são conhecidos como
Colorados.
Foi campeão da Copa Libertadores da América em 2006 e 2010, da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em 2006, da Recopa Sul-Americana em 2007 e 2011, e da Copa Sul-Americana de forma invicta[8] [9] em 2008, em 2009 conquistou no Japão a Copa Suruga Bank, tornando-se o único clube do país
que possui todos os títulos que um clube Sul-Americano pode almejar atualmente.
Foi campeão brasileiro de forma invicta em 79, sendo o único clube brasileiro a conseguir este feito, e também o
único octacampeão gaúcho: 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75 e 76.[10] [11]
O Internacional é um dos cinco
clubes brasileiros que nunca foram rebaixados à Segunda Divisão do Campeonato
Brasileiro. Além disso, o Inter manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998)
líder no Ranking de Pontos do Campeonato
Brasileiro,[12] torneio do qual nunca foi
rebaixado, disputando 9 semifinais (62, 72, 75, 76, 78, 79, 80, 87 e 88), 3 fases finais (73, 74 e 97), 5 finais (75, 76, 79, 87 e 88), com 7 vice-campeonatos (67, 68, 87, 88, 05, 06 e 09) e 3 títulos de campeão (75, 76 e 79). Desde 2003, quando o Brasileirão é praticado por pontos corridos, o Inter foi
vice-campeão em 2005, 2006 e 2009, consagrando-se como um dos melhores
pontuadores da fórmula. Historicamente, o Inter foi vice-campeão nacional
consecutivo em 67 e 68 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Em 11 de julho de 2009, o Internacional possuía cerca de 100 mil
associados,[13] sendo o clube de futebol com maior
número de sócios das Américas e tendo o sexto maior quadro social
do mundo.[14] Em junho de 2015, o Internacional
chegou a marca de 115 mil sócios ativos, sendo o clube com mais sócios nas
Américas.[15
Nome Sport
Club Internacional
Alcunhas
Colorado
Clube do Povo
Academia do Povo
Campeão de Tudo
Rolo Compressor
Clube do Povo
Academia do Povo
Campeão de Tudo
Rolo Compressor
Torcedor/Adepto Colorado
Os comerciários vindos de São
Paulo, José, Luiz e Henrique Poppe foram os
principais responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.[1]
No começo do século XX,
havia muitas sociedades ligadas a grupos étnicos em Porto Alegre. E os únicos
clubes existentes para a prática do "Foot-ball" eram o Grêmio e o Fussball Porto Alegre, ambos
ligados à sociedade germânica e não permitindo o ingresso de
"não-germânicos".
Surge, então, um clube
aberto a todas as nacionalidades.
A reunião de fundação foi
marcada para o dia 4 de
abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João
Pessoa, 1025 - em frente à José Bonifácio). O número de interessados
surpreendeu, teriam sido mais de 40 pessoas, entre as quais estavam
comerciários, estudantes e funcionários públicos.
Começou assim a história do
Sport Club Internacional.[2]
HENRIQUE POPPE LEAO FUNDADOR DO INTERNACIONAL
Primeira diretoria
A primeira diretoria
colorada foi escolhida em uma reunião na noite de 11
de abril de 1909. Como primeiro presidente, foi escolhido o dono da casa, João Leopoldo
Seferin, de apenas dezoito anos. Mas o presidente de honra tinha que ser mais
velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido
para o cargo o Chefe do Asseio Público da Intendência Municipal e líder
político distrital, capitão Graciliano de Faria Ortiz, que também era sogro do
jovem fundador Henrique Poppe Leão.
- Presidente: João Leopoldo Seferin
- Vice-presidente:
Pantaleão Gonçalves de Oliveira
- Presidente
honorário:
Gracilliano Faria— Ortiz
- Primeiro secretário: Legendre das Chagas Pereira
- Segundo secretário: Manuel Lopes da Costa
- Primeiro
tesoureiro:
Antônio Coiro
- Segundo
tesoureiro:
Waldemar Fachel
- Capitão:José Thomáz Poppe Leão
- Orador: Henrique Poppe Leão
- Comissão de campo:
João Luis de Andrade Vasconcelos, Irineu dos Santos, Luiz Madeira Poppe e
Alcides Filho Ortiz.
A origem do nome, uma distorção histórica
No começo do século XX
muitos clubes eram identificados com colônias de imigrantes de determinada
etnia ou nacionalidade, por exemplo, o Palestra Itália
paulista, em relação aos italianos e o Vasco da Gama, em
relação ao imigrantes portugueses. Já o nome "Internacional" identificava
diversos clubes que não eram fechados para grupos étnicos, entre eles o Sport Club Internacional (São Paulo), que havia sagrado-se Campeão Paulista de 1908.
O "Internacional"
fundado em Porto Alegre também tinha por princípio ser um clube em que
"todos" poderiam jogar, independentemente de origem, raça ou status
social, "porém o Internacional somente aceitou jogadores negros no final
dos anos 20"(Fonte: Internacional: autobiografia de uma paixão-Por Luís
Fernando Veríssimo). O nome escolhido é uma demonstração de valores
genuinamente democrático e sem preconceitos.
Entretanto, durante a Segunda Guerra Mundial, houve
diversas perseguições aos imigrantes alemães e italianos, países contra os
quais o Brasil estava em Guerra. Nessa onda de nacionalismo, o Palestra Itália de São
Paulo mudou de nome passando a se chamar "Palmeiras",
enquanto o homônimo de Minas
Gerais se tornou "Cruzeiro". Já no Rio Grande do
Sul, o arqui-rival do Internacional, Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense ligado à sociedade germânica e que, inclusive, ainda não aceitava
negros em seu time e em seu quadro social, defendeu-se plantando na imprensa a
tese de que o Internacional fora fundado por italianos e que seu nome era em
homenagem à Internazionale de Milão. Ocorre
que o Clube Milanês foi fundado apenas um ano antes do Internacional e só havia
jogado duas partidas, numa época em que os recursos de comunicação eram
bastante precários, ainda mais tratando de apenas mais um entre os milhares de
clubes para a prática de futebol que surgiam naquele período no Brasil e no
Mundo. Além disso, a família Poppe, que chegou em Porto Alegre em 1901, seria
de origem holandesa tendo diversos antepassados no Estado de Pernambuco. Mas
também era óbvio que a colônia italiana de Porto Alegre demonstrava grande
simpatia pelo clube "não germânico" que aceitava qualquer praticante
do esporte favorito dos imigrantes europeus.
Escolha das cores
Todos os jovens que ali
estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e
branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram
maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo
clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à
bandeira de São
Paulo.
O torcedor do Internacional
é chamado de "colorado", em menção a cor vermelha da camisa do
time.
Primeiro uniforme
O primeiro uniforme do
Internacional foi feito por Humbertina Fachel, irmã de dois fundadores do
clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.
Logo depois do insucesso
contra o Grêmio, alguns meses após a
fundação, e com a demissão do primeiro presidente, o Internacional adotou
aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).
Depois, vários modelos
apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha; a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas; e, mais recentemente, meias cinzas. Além disso, os uniformes de treinamento também sofreram alterações,
ultimamente aderindo às cores dourada, além do cinza.
Primeiro distintivo
O primeiro distintivo do
Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 1950 que aconteceu a
inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.
Em virtude da conquista da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o escudo do Internacional passou por uma reformulação. O clube
ostentava 6 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa
do Brasil, uma da Copa Libertadores da América e outra da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, as quais foram substituídas pela tríplice coroa, que é composta das
conquistas da Copa Libertadores da América, Copa do Mundo de Clubes da FIFA e Recopa Sul-Americana e por
dois ramos de louro na base do escudo representando o título brasileiro de 1979, sendo este de forma invicta.No ano do centenário do clube, optou-se
por uma forma mais limpa, com o distintivo ganhando uma borda com os dizeres
"S.C. Internacional 1909", eliminando outros acréscimos, pois são
muitas conquistas. É o único clube do Rio
Grande do Sul que obteve tais conquistas.
Primeiras partidas
O Internacional realizou
seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar
ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que
fosse logo abandonado o campo da Ilhota. Atualmente neste local fica a Praça Sport Club Internacional no bairro Azenha.
Para marcar definitivamente
a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio
Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de
experiência) para disputar o primeiro clássico Grenal da história. No dia 18
de julho do mesmo ano, o Internacional realizou
sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos
de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três
meses de fundação, perdeu por 10 x 0 para o Grêmio.
No dia 7 de
setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate
contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o
Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a
primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12
de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas
vitórias do clube.
Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local
que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O
lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas. Em 1911, o lateral-direito Benjamin Vinholes marcou o primeiro gol colorado
contra o Grêmio, no 10 a 1 para o tricolor
Gaúcho.
Expulso da Várzea, o Inter foi procurar um outro
campo e, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo em
uma alameda próxima ao início da Rua José de Alencar, a Chácara dos Eucaliptos.
Em 1928, o dono da Chácara resolve colocá-la a venda e dá prioridade ao Inter,
que não possuía o dinheiro para realizar a compra. No ano seguinte o presidente
recém eleito, Ildo Meneghetti, encontra um terreno disponível na Rua Silveiro,
Bairro Menino Deus - que
ainda hoje tem o mesmo nome e abriga quadras de futebol para aluguel - e o
compra. Naquele local foi erguido o primeiro estádio, conhecido como Estádio dos Eucaliptos. O estádio, inaugurado em março de 1931, possuía gramado de futebol, instalações sociais, ginástica e outros
esportes.
Primeiros títulos
Em 1913, o Internacional
conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Grenais permanecia e perturbou a vida de colorados até 1915, quando finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente
Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está
quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar,
emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos
Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco
Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do
Inter.
Nesta primeira fase do
Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos
citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades
suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou
praticamente sem time.
A partir da década de 1920,
o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que
pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes
representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de
funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.
Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se
Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao
Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de
setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela
primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada
(antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos
de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da
capital e o campeão do interior.
Primeiro estádio
No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu
vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora
o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo
terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.
Até que o engenheiro Ildo
Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno
no bairro Menino Deus. Depois
de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma
propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil
pessoas, já era uma realidade.
No dia 15
de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos
Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no
novo campo. No Grenal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival, todos os gols marcados por
Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o
presidente Ildo Meneghetti, anos
mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a
casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.
Ainda no ano de 1931, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e
também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no
dia 25
de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.
Começa a grande mudança
social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol.
O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família.
Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns
pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade
do futebol gaúcho.
ENTRADA DO CAMPO DOS EUCALIPTUS - PORTO ALEGRE
ESTADIO DOS EUCALIPTOS - ANOS 50
Porto Alegre e a Copa do Mundo de 1950
O Estádio dos Eucaliptos foi
palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950. Para
isso, precisou ser submetido a uma série de reformas, nas quais refletiram
principalmente na alteração nas dimensões do gramado e ampliação da capacidade
do estádio, atendendo às exigências da FIFA. A prefeitura de Porto
Alegre contribuiu com a doação de Cr$ 500.000,00 para as melhorias.
O gramado foi cercado por
tela e passou a medir 108 metros de comprimento por 72m de largura; dois túneis
para o acesso dos jogadores ao campo foram construídos; postes de iluminação
foram instalados, bem como cabines para a imprensa.
- 28 de junho de 1950 - 18h15
- México 1 x 4 Iugoslávia
- 2 de julho de 1950 - 15h40
Curiosamente, na partida
contra a Suíça, a seleção mexicana jogou com uniforme do Cruzeiro de Porto
Alegre, pois o árbitro da partida considerou que a diferença entre o grená do México e o vermelho da Suíça era pouca, exigindo a troca de uniforme de uma das equipes.
Como a seleção mexicana não
possuía uniforme reserva, teve que atuar com camisetas de um dos clubes locais.
O Inter, dono do Eucaliptos, não
poderia emprestar seu uniforme, pois era vermelho tal qual o da Suíça. O Grêmio também não, pelo fato de
sua sede ser longe do local da partida. Portanto, o escolhido foi o Cruzeiro,
pois sua sede localizava-se no bairro Azenha, bem próximo ao Estádio dos Eucaliptos.
Rolo Compressor
O Rolo Compressor
era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de
Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que
seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome
que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da
história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.
Quem criou a expressão
"Rolo" foi Vicente Rao, o maior Rei Momo de todos os tempos em Porto
Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na
década de 1920 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o
primeiro Campeonato Gaúcho do
Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável
animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem
criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.
Aliás, Vicente Rao era um
caso de "coloradismo"
patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de
abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que
não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma
de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas
charges pessoalmente aos jornais.
É deste tempo também o
surgimento das grandes faixas com inscrições de apoio, bandeiras e entradas do
time em campo abaixo de papel picado, uma barulhada de sinos, sirenes e
foguetes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a
primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada
"Camisa 12".
Na década de 1940, a grande
equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Grenais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma
época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.
Em 18
de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva,
estádio do Força e Luz, jogando
contra o Pelotas. A partir daí é que o
apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes
do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores
recusavam-se a sair de Porto
Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos
torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.
O time mais ofensivo de
todos os tempos já surgido no Rio
Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um
sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 1950.
CONSTRUCAO DO BEIRA RIO 1960
Primeiras participações em competições nacionais
O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no
cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo
RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça
Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1959, e que durou até 1968, reconhecido recentemente pela CBF como Campeonato Brasileiro; o Inter
disputou a edição de 1962, quando foi eliminado nas semifinais pelo Botafogo, terminando em um
honroso 3º lugar.
Finalmente, em 1967, o Torneio Rio-São Paulo foi
estendido a dois clubes do Rio
Grande do Sul, dois de Minas
Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando,
terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.
A histórica vitória de 1 a
0 sobre o Corinthians, gol de
Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28
de maio de 1967. O Corinthians havia
vencido suas quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a
primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São
Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".
Despedida dos Eucaliptos
No dia 26
de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No
amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a
1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson
Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta
partida, o ex-jogador Tesourinha, então
com 47 anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter.
Criação do Beira-Rio
A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do
ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12
de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na
verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da
Província do Rio Grande do Sul. Em
princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor
fanático do Internacional.
Pinheiro Borda faleceu em 25
de abril de 1965 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
Era uma época difícil para
todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o
dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco
para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com
doações de material de construção para o término do estádio.
Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio
(oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em
homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente
inaugurado no dia 6 de
abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional
enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e
europeu. O Inter bateu o time português por
2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os
demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto descontando o
lendário Eusébio para o Benfica.
Pioneirismo nacional
Na década de 1970, surgiu
um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros.
Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma
campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o
campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.
No ano seguinte, o
Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos
anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora
criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma
partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único
gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como "gol iluminado",
pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado
conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a
76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio
Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o
recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos
em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título
nacional, ao bater o Corinthians por 2 a
0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados
por Dario (que terminaria como
artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
Nenhum dos feitos colorados
de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional
sagrou-se Campeão Brasileiro pela
terceira vez. Desta vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube
do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a
1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho
descontando para o Vasco), depois de ter vencido o
time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).
Em 1980, o Internacional alçaria voos mais altos. Não bastasse ter sido o
primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição
sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao ser
derrotado com um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator
decisivo para a perda do título da Libertadores.
ESTADIO BEIRA RIO, CASA COLORADO NOS ANOS 60 E 70
Tempos difíceis
Os anos 1980 foram períodos
de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo
o time (9 dos 11 titulares) da Seleção Brasileira que
disputou as Olimpíadas de 1984,
alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los
Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da
história do clube) de Maradona calando mais de 100 mil pessoas no Camp Nou e vencendo o inglês Manchester City na final
por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).
O clube passou por graves
crises na década de 1990. O ano de 1992 fora uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa
do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter
venceu a partida com um gol de pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo
tempo, convertido pelo zagueiro Célio
Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos
piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão
nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele
ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência
do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.
O Internacional manteve-se
durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato
Brasileiro de Futebol.
MUITAS EQUIPES DO INTERNACIONAL
Tríplice Coroa
O Sport Club Internacional,
conhecido como Celeiro de Ases por ser um dos principais formadores de
craques do Brasil, resolveu apostar em sua categoria
de base para uma nova era de conquistas, neste início de Século XXI. O clube
revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos,
como Lucio, Fábio
Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.
Após uma nova ameaça de rebaixamento
em 2002, novamente livrando-se da queda
apenas na última partida (desta vez fora de casa, contra o Paysandu, em Belém), o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho,
com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).
Sob o comando do presidente Fernando
Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um
longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semifinais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma
invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser
derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante
do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria
mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.
A vaga para a principal competição
sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida
colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma
manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o
Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um escândalo
envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais
havia perdido. Não bastando isso, no confronto direto entre as duas equipes do
dia 20
de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas errou ao
não marcar um pênalti claro sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o
jogador colorado, que era um dos melhores da partida, quando o jogo estava
empatado em 1 a 1, resultado que se manteve até o final. Duas semanas depois, o
clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem
sobre o Internacional, vice-campeão.
A compensação colorada viria no
histórico ano de 2006, o ano do Internacional. Depois de
perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente
conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão
da Copa
Libertadores, no
dia 16
de agosto de 2006. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante
empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado
na galeria dos campeőes da Libertadores, tornando-se o segundo time no sul do Brasil a
conquistar este título. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos
do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes.
Com a vaga garantida na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa
parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança.
Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do
Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros
colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então
era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.
O dia 17
de dezembro ficará marcado na memória de todos os
colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase
centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa
mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas
vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional
teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2x1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém,
o Internacional levou a melhor, vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado
por Adriano Gabiru, jogador
contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante
da história do Clube. Na chegada à Porto
Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do
aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar
os campeões.
Em meio a tantas vitórias,
o Internacional teve um mau início de temporada em 2007. Porém, para fechar com
chave de ouro este ciclo vitorioso, no dia 7 de
junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana diante
do Pachuca do México, pelo
placar final de 5x2. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa
atuação e foi derrotada por 2x1. Alexandre Pato abriu o
placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. Na segunda
partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o
adversário pelo placar de 4x0 - a maior goleada da história da competição.
Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e
Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice
Coroa Internacional.
TORCIDA DO INTER
Campeão de tudo
No começo do ano de 2008, o Internacional participou da Copa
Dubai, nos Emirados Árabes. Em sua
partida de estreia, o clube venceu o Stuttgart, da Alemanha, por 1 a 0 (gol de Alex) e classificou-se para as
finais da competição.[3] Na decisão, o Colorado derrotou a forte equipe italiana da Internazionale de Milão por 2 a
1 (gols de Fernandão e Nilmar) e conquistou o título.[4]
No mesmo ano, o clube foi
campeão do Campeonato Gaúcho, após
dois anos sem conquistar a competição. Na primeira partida da decisão, o
Colorado foi derrotado pelo Juventude por 1 a
0, em Caxias do Sul. Na partida decisiva, no Beira-Rio, um placar histórico: 8 a 1 para o Internacional, com três gols de Fernandão e os
demais assinalados por Danny
Morais, Alex, Nilmar, Índio e até mesmo pelo goleiro Clemer (de pênalti, no final do
jogo). A vitória rendeu ao clube o 38° título e consolidou o Internacional como
o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho.[5]
No fim do ano, o Inter
ainda obteve um título inédito para o futebol nacional: a Copa Sul-Americana de 2008, da qual fora campeão invicto, com 5 vitórias e 5 empates. Foi o quarto
título internacional oficial do clube: Libertadores, Mundial, Recopa
e agora, Sul-Americana, este último nenhum clube brasileiro havia
conquistado. Com isto, o Internacional tornou-se, ao lado do Boca Juniors, da Argentina, um dos dois clubes a possuir todos os títulos oficiais que um clube da
América do Sul pode
almejar.
ARENA INTER
TITULOS
Honrarias
Competição Títulos Temporadas
Mundial
Competição Títulos Temporadas
Intercontinental
Competição Títulos Temporadas
Continental
Competição Títulos Temporadas
Nacional
Competição Títulos Temporadas
Estadual
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Gaúcho 44 1927
, 1934
, 1940
, 1941
, 1942
, 1943
, 1944
, 1945
, 1947
, 1948
, 1950
, 1951, 1952
, 1953, 1955
, 1961, 1969, 1970
, 1971, 1972
, 1973, 1974
, 1975, 1976, 1978, 1981, 1982, 1983, 1984, 1991, 1992, 1994, 1997, 2002
, 2003, 2004, 2005, 2008, 2009
, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015
Municipal
Competição Títulos Temporadas
Citadino de Porto Alegre 24 1913
, 1914
, 1915
, 1916
, 1917, 1920, 1922, 1927, 1934, 1936
, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955 e 1972
ESCUDOS HISTÓRICOS DO INTER
SACI MASCOTE COLORADO
ESTADISTICAS
Artilheiros
Artilharia
Atleta Torneio Ano Gols
|
Confrontos
Gre-Nal
O Internacional é rival
histórico de outro time popular de Porto
Alegre, o Grêmio. As partidas entre Grêmio
e Internacional são conhecidas como Grenal.
O Internacional apresenta
vantagem na história nos confrontos contra o Grêmio, no total foram 409 jogos
com 154 vitórias coloradas, contra 127 do rival, e 128 empates.[31] [32] [33]
Juve-Nal
Outro rival do Inter é o Juventude. Durante
alguns anos da década de 1990, combinando o ápice do time alvi-verde de Caxias
do Sul com um período pouco expressivo do colorado, o Juventude foi
considerado como um "carrasco" da equipe colorada.
Em 1998, o Ju venceu o Inter e sagrou-se Campeão Gaúcho pela
primeira vez. No ano seguinte, classificou-se à final da Copa do Brasil ao
vencer o Inter por 4-0 em pleno Beira-Rio após empate a zero na Serra.
Dez anos depois, em 2008, o Internacional se vingou do Juventude aplicando uma goleada histórica
por 8 a 1, tornando-se campeão da edição. No confronto, foram 105
vitórias do Internacional, 35 vitórias do Juventude e 40 empates em 180 jogos.
Recordes
Jogadores notáveis
Goleiros
Zagueiros
Laterais
Volantes
Meio-Campistas
Atacantes
Alexandre Pato Bodinho Carlitos Carlos
Kluwe Chico
Spina Christian Claudiomiro Dadá Maravilha Escurinho Fabiano Fernandão Flávio Minuano Forlán Geraldão Gérson Iarley Larry Leandro
Damião Lula Mahicon Librelato Maurício Nilmar Nilson Rafael Sóbis Sylvio
Pirillo Taison Tesourinha Valdomiro Villalba Rentería
Treinadores
Rubens
Minelli, Ênio
Andrade e Abel
Braga marcaram época no Colorado Gaúcho em função de suas conquistas. Minelli
atingiu auge de sua carreira nos anos
1970, quando estruturou o histórico time do Internacional, que contava com
craques como Falcão, Figueroa e Carpegiani. Com
isso, levou o Inter ao Bicampeonato
Brasileiro - 75 e 76. Ênio foi outro técnico
que brilhou no Internacional ao dirigir o clube na conquista do Tricampeonato Brasileiro, de maneira invicta, em 1979. Abel
Braga, em 2006, conduziu o Internacional ao seu primeiro título da Taça Libertadores, após
uma final disputada com o então campeão do mundo São Paulo. O
título garantiu a presença do Internacional na Copa do Mundo de Clubes da FIFA em dezembro daquele ano. Abel não perdeu a oportunidade e conquistou o título
mundial após derrotar o Barcelona na
final.
IDOLOS COLORADOS
INTERNACIONAL DE TODOS OS TEMPOS
SELECAO HISTÓRICA DO INTERNACIONAL
INTER IDEAL VERSAO FUTEBOL DE BOTA
INTERNACIONAL DE TODOS OS TEMPOS
INTER DE TODOS OS TEMPOS - VERSAO 1982
INTER HISTÓRICO
O INTERNACIONAL IDEAL
O INTER DE TODOS OS TEMPOS - FUTEBOL DE BOTAO
Treinadores do Sport Club Internacional
# Treinador Período Jogos V E D AP
RECORDS
Maiores vitórias
- Maior vitória na história: Internacional 16 a 0 Nacional de Porto Alegre (18
de agosto de 1912).
- Maior vitória sobre o Grêmio: Internacional 7 a 0 (17
de setembro de 1948).
- Maior vitória no Campeonato Gaúcho: Internacional 14 a 0 Ferro Carril (23
de maio de 1976).
- Maior vitória na Copa
Sul-Minas: Internacional 5 a 1 Malutrom (19
de janeiro de 2002).
- Maior vitória na Taça
Brasil: Internacional 3 a 2 Metropol (20
de setembro de 1962) e Internacional 3 a 2 Metropol (25
de setembro de 1962).
- Maior vitória no Torneio Roberto Gomes
Pedrosa: Internacional 4 a 0 Flamengo (17
de novembro de 1968).
- Maior vitória no Torneio do Povo: Internacional 4 a 0 Bahia (27 de fevereiro de 1972).
- Maior vitória na Copa
do Brasil: Internacional 9 a 1 Ji-Paraná (6
de abril de 1993).
- Maior vitória no Campeonato Brasileiro: Internacional 7 a 0 Bragantino (8
de novembro de 1997).
- Maior vitória na Copa Sul-americana: Internacional 4 a 0 Chivas Guadalajara (MÉX) (19
de novembro de 2008).
- Maior vitória na Recopa Sul-americana: Internacional 4 a 0 Pachuca (MÉX) (7
de junho de 2007).
- Maior vitória na Taça Libertadores da América: Internacional 5 a 0 The Strongest (BOL) ) (13
de março de 2012).
- Maior vitória na Copa do Mundo de Clubes da FIFA: Internacional 4 a 2 Seongnam (COREIA DO SUL) (18 de dezembro de 2010).
IDOLOS COLORADOS
Goleadas
- Maior goleada da história dos Campeonatos Gaúchos: Internacional 14 a 0
Ferro Carril (23 de maio de 1976).
- Maior goleada da
história das Recopas Sul-Americanas: Internacional 4 a 0 Pachuca (7
de junho de 2007).
- Recorde de gols em uma
mesma partida: 7 gols, marcados por Bedionda (26
de setembro de 1915, Inter 10 x 2 Fussball), César (14
de dezembro de 1920, Inter 14 x 2 Municipal) e Carlitos (6
de agosto de 1939, Inter 13 x 1 Sokol).
- Maior goleada: Internacional 16 a 0 Nacional de Porto Alegre (18
de agosto de 1912).
MUNDO COLORADO
Invencibilidades
- Maior série invicta
em casa: 46 partidas no Estádio Beira-Rio entre 1973 e 1975 (37 vitórias e 9 empates).
- Maior série invicta:
39 partidas (26 vitórias e 13 empates), em 1984.
- Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols:
Gainete, em 1970, ficou 1.203 minutos sem levar gol (13
partidas e 33 minutos - Recorde
brasileiro).
- Goleiro que mais tempo
ficou sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Renan, em 2006, ficou 774 minutos sem levar gol.
- Outros goleiros
recordistas sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Taffarel, 700 minutos em 1986 e 1987; Manga, 593 minutos em 1975 e 1976 e Schneider, 473 minutos em 1972.
HALL DA FAMA DO INTER
Maior série invicta
Em 15
de abril de 1984 o Internacional perdeu
por 2 a 1 para o Bahia, na estréia no Torneio Heleno Nunes. Depois
disso, só voltaria a perder em 21
de outubro de 1984, para o Santa Cruz, no Campeonato Gaúcho.
Maiores goleadores
Alberto Zolim Filho, mais conhecido como Carlitos foi um dos grandes ídolos
Colorados na qual jogou nos tempos áureos do "Rolo Compressor"
da década de 40. Foi ponta-esquerdo, jogando durante 13 anos no Inter,
consagrando-se como maior artilheiro da história do time com incríveis 485 gols. Além disso, marcos
42 gols em 62 grenais que disputou, perpetuando-se como o maior artilheiro na história dos grenais.
GOLS
Jogadores que mais atuaram
Valdomiro Vaz Franco ou popularmente conhecido como Valdomiro, foi um grande cobrador
de escanteios, além de se destacar nas cobranças de falta. Foi o único jogador
Octacampeão Gaúcho, um feito jamais igualado no futebol do Rio
Grande do Sul. Também foi um dos destaques do
tricampeonato brasileiro do Internacional (1975, 1976 e 1979), jogando ao lado de Falcão, Carpegiani e Figueroa. Ainda é o jogador que mais atuou pela equipe Colorada em toda a sua história com 803 jogos
disputados.
JOGOS
Maiores públicos
MAIORES PÚBLICOS DO INTER - NO BEIRA-RIO
1. Inter 1x1 Grêmio, 1971 85.072
2. Inter 2x0 Corinthians, 1976 84.000
3. Inter 1x0 Cruzeiro, 1975 82.568
4. Inter
0x0 Bahia, 1989 79.598
Treinadores
Treinadores do Sport Club Internacional
# Treinador Período Jogos V E D AP
2014 align="center"|266 145 68 53 63,0%
|
Uniformes
Uniformes de jogo
Estádios
Estádio dos Eucaliptos
No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos
Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional,
embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem
sede, esteve próximo de fechar as portas.
Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação
de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de vinte anos utilizando campos
alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que
abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.
No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o
"majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Grenal de inauguração, o Colorado venceu por 3 a 0, com todos os gols marcados por Javel.
Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o
presidente Ildo
Meneghetti, anos
mais tarde, com o título de patrono colorado. A partir de 14 de fevereiro de 1944, o Estádio dos Eucaliptos recebeu oficialmente
o nome de Estádio Ildo Meneghtti. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969. No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última
partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o
Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com quarenta e sete anos, voltou a
jogar por alguns minutos com a camisa do Inter.
Estádio
Beira-Rio
A construção do Gigante da Beira-Rio projeto do
ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria
construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das
águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente
em 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram
com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram
lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do
Internacional. Pinheiro Borda faleceu em 25 de abril de 1965 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
Era uma época difícil para todos os
colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro
arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para
investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de
material de construção para o término do estádio.
Após anos de espera, o Estádio
Gigante da Beira-Rio
(oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que
ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a
fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio
Beira-Rio, o
Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1,
sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo
colorado Gilson Porto, descontando Eusébio para o Benfica.
Além de ser o nono estádio
nacionalmente, também é o quarto estádio particular do Brasil, ficando atrás apenas do Estádio do Morumbi, do São Paulo, da Arena
do Grêmio, e do Estádio Arruda, do Santa Cruz.
Gigante
A diretoria colorada possui um
projeto que visa a remodelação do Complexo Beira-Rio.[43] Com isso o clube se adaptaria às
mais recentes exigências e padrões internacionais do futebol, pronto para
sediar qualquer jogo nacional ou internacional, com um complexo esportivo
sustentável. Após a modernização, o estádio estará pronto para receber jogos da
Copa do Mundo de 2014.
Maior sessão de cinema da história
Em 7 de dezembro de 2010, o Beira-Rio recebeu a exibição de um filme
com o maior público, em uma mesma sessão, na história do cinema. O Beira-Rio
recebeu 27.022 pessoas na projeção de “Absoluto – Internacional bicampeão da
América”, documentário sobre o título conquistado pelo Inter, quatro meses
antes. O feito recebeu certificação do Guinness, o Livro dos Recordes.[44]
Símbolos
Escudo
O escudo [45] circular do Internacional consiste em:
- As inscrições "SC Internacional" (Sport
Club) e "1909" (ano de fundação do clube)
- Em branco, as iniciais "SCI"
entrelaçadas sobre um círculo vermelho
- Ao longo dos anos, o Internacional acrescentou
estrelas, coroa e ramos de louro em seu escudo. Os adornos foram retirados
em 2009, ano do centenário do Colorado.
Hino
No final dos anos 1950, o
Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de
celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha
do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada
como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era
o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de
la Medianoche", e que morava há nove anos em Porto
Alegre quando compôs o hino colorado.
O Inter desandava contra o Aimoré, o ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o
compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar em frente, e por
razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao
Internacional.
Quando concluiu a última
estrofe 'com o Clube do povo do Rio
Grande do Sul', teve a sensação de que era isto que seria
cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Sport Club
Internacional e do torcedor colorado.[46] [47]
Há alguns anos, a torcida
também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: 'Papai é o maior /
Papai é que é o tal / Que coisa louca, que coisa rara / Papai não respeita a
cara'.
Mascote
Para identificar o Inter
como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do
jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem.
Com o tempo, o Negrinho
acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia
ao que o Internacional faria nos campos de futebol.[48]
Camisa
Material esportivo
Torcida
Números sobre a torcida
As primeiras grandes
pesquisas de parâmetro nacional em relação ao tamanho das torcidas, foram realizadas em 1983 em relação aos grandes clubes brasileiros. De acordo com a primeira pesquisa, o Internacional era detentora da
12ª maior torcida do Brasil, junto ao Fluminense com 4,1%
de torcedores em todo o Brasil. Em 1993, o percentual foi de 3,1% torcedores estando a frente de seu maior rival, Grêmio que abrigava 2,6% de
torcedores. Nessa ocasião, o Inter ocupava a 11ª posição entre o grandes do
Futebol Brasileiro. O Inter já chegou a ocupar a sétima posição em 1998 com 3,1% de torcedores e a nona posição em 2004 com 2,6%.[50]
Conforme pesquisa do
instituto Datafolha de dezembro de 2010, o Internacional tem a sexta maior torcida do
Brasil.[51] , empatado na posição com Cruzeiro e Grêmio, os três com 3% de
preferência, porém a torcida do Inter se mostra maior com 19% da torcida no
sul, contra apenas 17% do Grêmio.
Outro dado que analisa as
torcidas é o total de apostas na Timemania, na qual o Inter é o sétimo colocado entre os clubes brasileiros desde
o lançamento da loteria, com o porcentual de 3,6% das apostas.[52]
Historicamente, a
popularização do Inter ocorreu no período 1940-1955 com o chamado "Rolo Compressor" e que décadas depois,
reforçou sua hegemonia do futebol gaúcho nos anos 1970. Já nessa época o
Colorado ganhara a alcunha de a maior torcida do Sul, que inclusive foi
colocada na marquise do Beira-Rio. O Sport Club Internacional é chamado de Clube do Povo do Rio
Grande do Sul.[53]
INFERNO VERMELHO
Torcidas organizadas
O Internacional é pioneiro
em torcidas organizadas. Nos anos 1940, comandados por Vicente Rao, o Colorado teve a primeira torcida
organizada que se tem notícia no Brasil, na época do lendário Rolo Compressor.
Com o passar dos anos, os colorados foram mantendo sua paixão pelo clube,
apoiando a equipe sempre e crescendo seu espaço nas arquibancadas. São nas excursões
que as organizadas integram-se com colorados de todo o Brasil, se mostrando
animadas e participativas nos jogos disputados por todas as competições do
Internacional.
Hoje o Internacional é
representado por três torcidas organizadas oficiais: Camisa 12, Super F.I.C.O.
e Nação Independente. O clube possui duas barra bravas: A Guarda Popular
Colorada, além da Os de Sempre. Atualmente, é a Popular o maior movimento de
torcedores do clube, a qual 90% dos integrantes que a frequentam são associados
ao Inter. Todas torcem com faixas, cantos e hinos, visando incentivar o clube.[54]
- Camisa 12 - Maior torcida organizada do Internacional
que fica sempre próxima ao gol em frente ao placar eletrônico do estádio
Beira-Rio, na arquibancada inferior.
- Super F.I.C.O. - Pertence ao anel superior do estádio
Beira-Rio.
- Nação Independente -
Ela se situa na arquibancada inferior, próxima ao gol do Gigantinho.
- Guarda Popular - Barra brava do clube que se posiciona na
arquibancada inferior, atrás do gol. Possui uma dissidência, a Os de Sempre, que fica no lado
inverso da Popular.[55]
Sócios
Hoje o Inter comprova ainda
mais a sua força através de seu número de sócios: com 115.000 sócios,[15] é o maior clube em número de sócios do Brasil e das Américas, e o sexto maior do mundo, atrás dos seguintes clubes: Benfica, Barcelona, Manchester United, Bayern
de Munique e o Porto.[56]
Presidentes
Ver também: [[:Lista de presidentes do Sport
Club Internacional|Lista de presidentes do Sport
Club Internacional]]
Dentre os grandes
presidentes do Inter, devem ser destacados dois. O primeiro foi o engenheiro e
político Ildo Meneghetti, que foi o responsável pela criação do Estádio dos Eucaliptos na
década de 1930 no Menino Deus em Porto
Alegre. Ildo foi presidente do Colorado entre 1929 e 1934 e novamente em 1938.
O segundo é Fernando Carvalho, presidente responsável pela recuperação da "grandeza" do
Internacional. Foi com os investimentos pesados nas categorias de base que o
presidente apostou, revelando craques e garantindo títulos internacionais.
Foi com Fernando Carvalho
que o Inter conquistou a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, em 2006, último ano de sua gestão. Administrou o Internacional, de 2002 até 2006.
LIVROS SOBRE O INTERNACIONAL
Fatos históricos do
Internacional
- O primeiro gol da
história do Internacional foi marcado por Benjamin Vignoles, os dois da
vitória Colorada por 2 a 1 sobre o Militar Football Club, no dia 12
de outubro de 1909. Foi também a primeira vitória na história
Colorada.[57]
- O Inter possui o
segundo maior estádio do Sul do Brasil, o Estádio Beira-Rio.[58]
- O Inter possui o maior
ginásio do Sul do Brasil, o Ginásio Gigantinho.
- O Estádio dos Eucaliptos, substituído atualmente pelo Beira-Rio, foi o único estádio gaúcho a sediar partidas de uma Copa
do Mundo. Em 1950, foi o palco de Iugoslávia 4 a 1 México e Suíça 2 a 1 México.
- O Internacional já
representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto dos Jogos Pan-americanos do México. Detalhe: o técnico José Francisco Duarte Júnior, vulgo Teté, também era colorado. Na outra,
em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles; a equipe brasileira foi derrotada na final
pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que se
destacaram, estiveram Gilmar, Pinga, Mauro
Galvão, André Luis, Ademir, Dunga, Tonho, Kita e
Silvinho, todos colorados. A Sele-Inter,
como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitas partidas.
Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e
contra a França, no estádio Rose
Bowl, o público foi de 101.799 pessoas. Essa
conquista da medalha de prata (juntamente com a prata de Seul 1988) é, até
hoje, a maior conquista do Futebol Olímpico Brasileiro.
- A Camisa 12 é a
torcida organizada mais antiga do Rio Grande do Sul, fundada em 12
de outubro de 1969.
- Primeiro clube gaúcho
a conquistar um Campeonato Brasileiro (1975).
- Único clube brasileiro
a conquistar um Campeonato Brasileiro de forma invicta (1979).[59]
- Único clube gaúcho
sempre na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
- Primeiro clube gaúcho
a disputar a Taça Libertadores da América. Também é o primeiro clube gaúcho a chegar
numa final de Libertadores: em 1980, quando perdeu a decisão para o Nacional do Uruguai, em Montevidéu, por 1-0 (após de empatar a partida de ida,
no Beira-Rio, em 0-0).
- Maior sequência de
títulos do Campeonato Gaúcho (oito vezes, de 1969 a 1976).
- Em 1974, o Internacional conquistou pela segunda vez
um hexacampeonato gaúcho, com uma campanha inacreditável: foram 18
vitórias em 18 partidas.
- Em confrontos contra o
maior rival, o Grêmio, o Internacional possui 24 vitórias a mais,
além de 39 gols de vantagem sobre o adversário. O Inter possui também a
maior invencibilidade em clássicos: 17 partidas, entre 1971 e 1975.
- Nos 5 confrontos
eliminatórios nacionais e internacionais contra o Grêmio, eliminou-o em
todos: Campeonato Brasileiro 1988, Copa do Brasil 1992, Seletiva da Libertadores 2000, Copa Sul-Americana 2004 e na Copa Sul-Americana 2008.
- No Grenal conhecido como "Grenal do Século",
que valia vaga para a final do Campeonato Brasileiro de 1988 e para a Taça Libertadores da
América de 1989, o Inter venceu por 2
a 1.
- Em 2005, o Internacional comemorou o título do Campeonato Brasileiro, com festa nas ruas de Porto
Alegre e de várias outras
cidades gaúchas. Os jogadores foram recepcionados e levados até o Estádio Beira-Rio num ônibus de turismo. Esse título foi
comemorado, pois o Inter terminaria o Brasileiro um ponto à frente do Corinthians, não fosse o episódio da anulação de 11
partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem.[60] Porém, com as partidas remarcadas, o Corinthians aproveitou a vantagem de poder jogar
novamente duas partidas (nas quais havia sido derrotado anteriormente),
ultrapassou o Inter na nova tabela e sagrou-se campeão. Sem possibilidades
de obter o título na justiça, devido às ameaças de retaliação feitas pela CONMEBOL (o que poderia eliminar o clube da Taça Libertadores da
América de 2006, competição na qual
sagrar-se-ia campeão), o Inter decidiu abrir mão da ação, decretando assim
o Corinthians como campeão brasileiro do referido ano.
- Tríplice Coroa Internacional: o Internacional é junto com São Paulo e Nacional-URU os únicos detentores da Tríplice Coroa Internacional na América do Sul, fato homologado pela FIFA e CONMEBOL.
- Em 2008, o Internacional aplicou a segunda maior
goleada em final de Campeonato Gaúcho, ao vencer o Juventude por 8 x 1, no Estádio Beira Rio, (fato que se repetiria no ano seguinte, na
decisão da Taça Fabio Koff, sobre outro caxiense, o Caxias) conquistando assim o seu 38º título
estadual. Antes disso, o Internacional havia vencido o Bagé, em
1944, por 9x0, sendo seis gols anotados no tempo
normal e três na prorrogação.
- Foi o primeiro campeão
brasileiro da Copa Sul-Americana 2008, sendo até então, o único campeão invicto na
história da copa com 5 vitórias e 5 empates em 10 jogos.
- O distintivo do Inter
tinha seis estrelas, referentes aos títulos: Campeonato Brasileiro,[61] [62] [63] Copa do Brasil,[64] Copa Libertadores da América[65] e Mundial de Clubes FIFA.[66] Depois da conquista da Recopa Sul-Americana,[67] as estrelas sobre o escudo foram substituídas
por uma coroa, em alusão à Tríplice Coroa Internacional, como o clube
denominou as três conquistas internacionais consecutivas, e passaram a ser
usadas no meio do peito. Após o triunfo na Copa Sul-Americana,[68] o clube abandona todos os símbolos. A partir
do conceito "campeão de tudo",[69] o Internacional limpará seu distintivo[70] para o ano de 2009.[71] O novo escudo[72] não terá ramos de louros, coroa ou estrelas.[73]
- O Internacional em 29
de julho de 2009 completou mil jogos no Campeonato Brasileiro.[74]
- Em 2009 o Inter
tornou-se o primeiro time brasileiro campeão da Copa Suruga Bank, e o
único até o momento.[75]
- A Praça Sport Club Internacional fica ao lado do Hospital Porto Alegre no bairro
Azenha.[76]
- O Internacional,
através do seu estádio, o Beira-Rio, recebeu a exibição de um filme com o
maior público na história do cinema, com 27.022 pessoas na projeção de “Absoluto
– Internacional bicampeão da América”, fato autentificado pelo Guinness, o Livro dos Recordes.[77]
HINO DO INTERNACIONAL
Rádio Inter
27
de janeiro de 2010 entrou no ar pela web a Rádio Colorada[78] mas desde 9 de
julho de 2010 passou a ser chamada de Rádio
Inter.[79] [80]
Aliança Internacional
O Internacional, mantém uma
aliança com clubes de vários outros países, a iniciativa partiu do Atlético de Madrid, tendo
como objetivo a cooperação entre os participantes.[81]
Clubes Participantes
- Al Ain
- Atlético de Madrid
- Chicago Fire
- Club América
- Muangthong United
- Raja Casablanca
- Shanghaï Shenhua
- Zamalek SC
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