Associação Atlética Ponte
Preta é uma
agremiação esportiva brasileira, sediada em Campinas. Fundada em 11 de agosto de 1900 por um grupo de estudantes, é o time mais
antigo do estado de
São Paulo e o
segundo clube mais antigo do Brasil em atividades ininterruptas.
É também um dos times pioneiros do futebol nacional a contar com
jogadores negros em seu elenco, o que então destoava do elitismo do esporte em
seus primórdios no Brasil.[2] [nota 1]
Conhecido popularmente como "Macaca", o time atua em
seu próprio estádio, o Moisés Lucarelli, com capacidade para 17.728 espectadores[5] . Seu maior rival é o Guarani, com quem faz o Dérbi
Campineiro, uma das
maiores rivalidades do futebol paulista[6] . Atualmente, a Ponte Preta disputa
o Campeonato
Paulista Série A1, Série A do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
A Ponte é uma das equipes mais tradicionais do futebol brasileiro e foi
o clube do interior paulista que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira em Copas
do Mundo. Revelou
grandes craques como, Dicá, Oscar, Carlos, Polozzi, Juninho, Manfrini, Sabará, Ciasca, Nenê Santana, Chicão, Nelsinho Baptista, Waldir Peres, Fábio Luciano, André Cruz, Luís Fabiano, Adrianinho, Aranha, entre outros.
De acordo com a empresa BDO a Ponte possui a 23ª marca mais valiosa do país, avaliada em 36,0 milhões de reais.[7] No Ranking da CBF a macaca ocupa a 17ª posição, sendo o 5º clube paulista melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes.[8]
De acordo com a empresa BDO a Ponte possui a 23ª marca mais valiosa do país, avaliada em 36,0 milhões de reais.[7] No Ranking da CBF a macaca ocupa a 17ª posição, sendo o 5º clube paulista melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes.[8]
A CAMISA DA PONTE NA HISTORIA
Nome Associação
Atlética Ponte Preta
Alcunhas Macaca
Ponte
Pioneira
Alvinegra de Campinas
Nega Véia
Veterana
Ponte
Pioneira
Alvinegra de Campinas
Nega Véia
Veterana
Torcedor/Adepto Pontepretano
Presidente Vanderlei Pereira
Patrocinador Viva Schin
DSW Automotive
Monroe
PBF Inglês e Espanhol
AngáPrev
Balão da Informática.com.br
AM4
DSW Automotive
Monroe
PBF Inglês e Espanhol
AngáPrev
Balão da Informática.com.br
AM4
HISTORIA DA PONTE PRETA
Foto do século XIX, da Ponte de madeira que deu nome ao bairro e ao clube campineiro
O surgimento da Ponte Preta está diretamente ligado ao crescimento e
desenvolvimento da cidade de Campinas. Por volta de 1860, o bairro que hoje abriga a sede da Ponte Preta era conhecido como
Bairro Alto, que se estendia desde o Largo do Tanquinho (hoje Largo do Pará).
A
Ponte Preta vem a ser o quê, digam? É a ponte, a ponte do trem, que liga o
Brasil ao mundo inteiro onde o céu é de cor bem anil. Essa ponte leva de
Campinas ao mar, ao mundo,
A Ponte Preta é nacional e internacional (...)
A Ponte Preta é nacional e internacional (...)
— Os Brasilíadas (ed. Botequim de Idéias, 2001), escrita aos “500
anos de Brasil, 2.000 anos de Cristo, 100 anos a A.A. Ponte Preta“.
Em 1870, deu-se início à construção da Ferrovia Paulista, indo de
Jundiaí a Campinas. A instalação dos trilhos requisitava a construção de uma ponte. A
ponte era de madeira, e para melhor conservação, tratada com piche. Assim,
enegrecida, surgiu a Ponte Preta (Tombada
pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico de Campinas através da
resolução n.34 de 26 de abril de 2001 transformando-se também num "bem de
interesse arquitetônico, histórico e urbanístico" da cidade). A
partir daí, a região em torno da ponte virou o Bairro da Ponte Preta, em 1872.
A Associação Atlética Ponte Preta (fundada como "Associação Athletica Ponte Preta"
devido a forma de escrita da época) surgiu em 1900, graças a vários alunos do Colégio
Culto à Ciência,
que praticavam futebol no bairro da Ponte Preta, sendo portanto o time em
atividade mais antigo do estado de São Paulo e o segundo clube mais antigo do Brasil.[9] [10]
Os fundadores do clube naquele 11 de agosto do ano de 1900 eram: Miguel
do Carmo, Luiz Garibaldi Burghi, Antonio Oliveira (o Tonico
Campeão), Alberto Aranha, Dante Pera, Zico Vieira e Pedro
Vieira da Silva (1º presidente da história do clube).
No ano de 1910, existiam em Campinas os seguintes clubes de futebol: Gymnasio A.C., A.A. Ponte Preta, Americano F.C., Mogyana A.A., London F.C., A.A.
Campineira, S.C. Operário
e A.S. Palmeiras. Ao final da
década, o único clube a continuar sua trajetória no mundo futebolístico foi a
Ponte Preta.[11]
Em 1912, a Ponte juntamente com mais seis clubes
decidiram criar a Liga Operária de Foot-Ball Campineira, promovendo
então o “2º Campeonato Campineiro de Futebol”, que teve como campeã a Associação Athletica Ponte Preta,
vencendo o Guarany Futebol Clube
na primeira grande decisão do Dérbi Campineiro, um dos clássicos mais conhecidos
do país. Em 28 de
fevereiro de 1935, em reunião na residência do até então
presidente da Ponte Dr. Francisco Ursaia, surgiu a definitiva Liga Campineira de Futebol.[12]
A
Ponte para mim não é apenas um time de futebol. É o clube que eu amo e que
levarei no coração para sempre.
Outro nome de grande importância para o time além dos fundadores, foi Moysés Lucarelli. Nascido em Limeira, dia 4 de Fevereiro de 1900 foi o grande líder e idealizador da construção do estádio que mais tarde recebeu seu próprio nome como homenagem. Desde a arrecadação de fundos para a compra do terreno até a famosa "Campanha dos Tijolos", que arrecadou 250 mil tijolos em apenas dois meses no ano de 1946, Moysés (ou Moisés) sempre foi um exemplo para os sócios e torcedores na época.
Ele também foi com Roberto Gomes Pedroza e Gerolamo Ometo, entre poucos
outros, o criador da Lei de Acesso no futebol paulista, em 1947, medida pioneira no futebol brasileiro e que foi implantada a partir de
1948.
Tradicional equipe do interior
paulista, a Ponte teve suas conquistas regionais nas décadas de 30, 40 e 50, como seus 10 títulos campineiros e outros torneios municipais. Mas foi
a partir dos anos 70 que viveu seus melhores
momentos, quando foi vice-campeã paulista em três
oportunidades (1970, 1977 e 1979). Em 1981 o clube viveu o maior ano de sua história, chegando mais uma vez a
final do Campeonato Paulista e alcançando pela primeira vez as semifinais do Campeonato Brasileiro, encerrando sua participação em 3º lugar.[13] Na década de 2000, a
equipe teve um bom desempenho na Copa do Brasil de 2001, chegando às semifinais, e
voltou a uma final do Campeonato Paulista (em 2008). O clube ainda conquistou 5 vezes o "Troféu de Campeão do
Interior" (1927, 1951, 2009, 2013 e 2015)[14] [15] . Em 2013, a Macaca tornou-se o primeiro e único time do interior do Brasil a ser finalista
de uma competição oficial organizada pela Conmebol.[16] [17]
“No dia 11 de agosto de
1900, em um terreno baldio, à sombra de duas paineiras, realizou-se uma reunião
convocada pelos senhores Miguel do Carmo (Migué), Luiz Garibaldi Burghi
(Gigette) e Antonio de Oliveira (Tonico Campeão), para tratar da fundação de um
clube de futebol. Os três senhores, depois de explicar aos presentes que
disputaram jogos desde outubro do ano passado para o Gymnasio e outros quadros
que se arranjavam, precisavam organizar-se em sociedade para terem um club onde
pudessem efetuar partidas com os demais, e ter jogadores sempre juntos. Todos
apoiaram a ideia e prometeram ser defensores e sócios do club, pagando a
mensalidade, e tudo fazerem para que a ideia fosse avante. Por proposta do
senhor Luiz Garibaldi Burghi, o club deveria ter o nome de Associação Atlética
Ponte Preta em homenagem ao bairro em que foi fundado. Essa proposta foi
imediatamente aprovada por todos os presentes com grande salva de palmas. O
senhor Miguel do Carmo propôs que a mensalidade fosse cobrada a razão de 300
réis. Depois de grande discussão, essa proposta foi aprovada.”
Ponte Preta: A Emoção do
Futebol
Nos três anos que precederam a fundação da Ponte Preta, a cidade de Campinas era varrida pelos ventos da modernidade. E modernidade, no final do século
XIX, era aquela máquina esquisita - encantadora e ao mesmo tempo apavorante
- que chamavam de cinematógrafo. Um jato de luz jogado na parede de uma sala
escura mostrava imagens fotográficas que se moviam. Era de arrepiar. Invenção
que levava campineiros às pencas ao Teatro São Carlos.
E a cidade, naqueles idos, respirava cultura. Naqueles três anos,
nasceram na cidade duas novas bandas, a Carlos Gomes e a Azarias Dias
de Melo. Por aqui faziam temporadas grandes companhias teatrais - como a Cunha
Sales, a Fauré Nicolai e a Lírica Verdini -, que
apresentavam-se para a seleta platéia formada por barões do café, mulheres dos
barões de café e filhos dos barões de café. Campinas era aristocracia pura.
Pelo menos dentro do teatro.
Modernidade, naquela virada de século, também era a luz elétrica que
brotava de um dínamo de 20 amperes, de corrente contínua, que iluminava a
refinada Casa do Livro Azul, na Baräo de Jaguara[18] . É, luz elétrica... A maior parte das casas campineiras - mesmo as
mais sofisticadas - viviam de velas e lamparinas.
A arquitetura da cidade também mudava. Em 1898 - naquele mesmo ano do cinematógrafo e da luz elétrica - os engenheiros
Edmundo Kerug, Antonio Raffin e Tito Martins Ferreira decidiram colocar abaixo
o prédio da velha Cadeia Pública. Ele ficava no Centro, exatamente onde hoje
está o monumento-túmulo de Carlos
Gomes. E os nossos ladrões de galinha - que eram os marginais ousados daquela
cidade inocente - foram transferidos para a nova cadeia, no Botafogo.
No ano seguinte, os trens já circulavam pelo ramal da Funilense, trazendo
para o Mercado as sacas de grãos que eram colhidos lá pelas bandas do Funil
(hoje Cosmópolis). As locomotivas eram o prenúncio do que estava por vir: as máquinas
substituiriam as mãos.
Pois nem todo campineiro andava preocupado com as
óperas do teatro. Para um grupo de garotos de calças curtas, a maior
transformação daquela virada de século era mesmo um esporte estranho que havia
aportado na Capital pelas mãos de Charles Miller. Os meninos sabiam: seis anos antes daquele 1900, Miller - um filho
de ingleses formado com toda pompa na Banis Court School de Southampton
- já organizava na Várzea do Carmo, na Rua do Gasômetro, as primeiras partidas
do foot-ball association.
Em 1900, o futebol já era mania entre os paulistanos e
já era praticado pelos associados de clubes como o Säo
Paulo Athetic[19] , o Internacional[20] e o Germanya[21] . No interior, só o Savoia[22] , de Sorocaba, difundia a modalidade.
Em Campinas, aqueles meninos de calças curtas reuniram-se no começo da
Rua Abolição, num descampado onde anos depois seria erguida a Escola Senai. Diz
a lenda - a romântica lenda - que a assembleia aconteceu sob a sombra de duas
paineiras, no dia 11 de agosto de 1900. Ali decidiram fundar um clube de futebol.
Faziam parte daquele grupo os garotos Miguel do Carmo, Luiz
Garibaldi Burghi, Antonio Oliveira (o Tonico Campeäo), Alberto Aranha, Dante Pera, Zico
Vieira e Pedro Vieira da Silva, que seria proclamado o primeiro
presidente da Associação Atlética Ponte Preta.[23]
Bolas de meia, traves de
Bambu
Que os ponte-pretanos tirem da cabeça a imagem do Estádio Moisés Lucarelli. O Majestoso não existia nem em sonho. As primeiras partidas do association eram travadas em rapadões
onde a molecada esfarelava os joelhos. Pés no chão mesmo, com direito a
homéricas topadas de dedão e a chutes que deixavam as canelas repletas de
manchas roxas.
A bola de couro - aquela autêntica, com câmara de ar e tudo - era um
adereço desconhecido pela rapaziada. Jogava-se com bolas de meias e panos. E as
traves - traves, o que é isso? - eram representadas por uma armação de bambus e
ripas roubadas na construção mais próxima.
A primeira bola de verdade, inglesa, custou 10 mil réis e foi comprada
em São
Paulo. O dinheiro
veio das mensalidades dos associados: 300 réis por cabeça. E o primeiro
uniforme foi doado por um incentivador da garotada, José Giacomelli. Como o
bondoso José não entendia nada de futebol - que, como vimos, era um esporte
completamente desconhecido no Interior -, trouxe onze camisas idênticas.
Esqueceu que o goleiro precisava de um uniforme diferente. Foi o mesmo
benemérito Giacomelli que financiou, do próprio bolso, as primeiras redes que
ornamentaram as traves (ou melhor, os bambus).
Mas a penúria que a garotada enfrentou naquele tempo não importa.
Importante é saber que aquela abençoada reunião sob as paineiras da abolição
fez nascer a Ponte Preta. Há 114 anos. Os amantes do futebol agradecem,
emocionados.
O primeiro negro no futebol
brasileiro
Miguel do Carmo, nascido em Jundiaí no dia 10 de abril de 1885, segundo fiscal de linha da Companhia Paulista de Estradas
de Ferro em Campinas no fim do século XIX.
Seria só mais um dos que se empolgaram com o futebol, esporte que havia chegado recentemente ao país, não fosse um detalhe
que, para a época, era bem mais que um detalhe: a cor de sua pele.
Negro, nascido três anos antes da abolição da escravatura no país,
Miguel do Carmo se tornou o primeiro descendente de africanos a jogar futebol por
um clube brasileiro quando ocupou sua posição de “centre-half” nas partidas
iniciais da história da Ponte Preta, logo após a fundação da equipe em 1900.
A situação era impensável no fim daquele século e começo do próximo. Os
times que praticavam o futebol no Brasil eram de clubes da elite branca. Alguns deles tinham regras que proibiam
explicitamente a presença de negros em seus quadros.
Arthur Friedenreich, um dos
maiores atletas da era amadora do futebol, filho de pai alemão e mãe negra,
alisava os cabelos crespos antes de entrar em campo.
Até hoje, o Vasco é reconhecido como primeiro a superar o preconceito no
país. Em 1923, chocou o Rio ao vencer Flamengo, Botafogo e Fluminense, clubes da
elite carioca, e conquistar o campeonato local com um time formado,
principalmente, por negros e mulatos.
Outros apontam o Bangu, também do Rio, como o primeiro a aceitar um
jogador negro, ao ter o apoiador Francisco Carregal no
meio-campo de seu time de 1905.
Ambos são citados pelo jornalista Mário Rodrigues Filho no livro
“O Negro no Futebol Brasileiro”, publicado em 1947.
“O Miguel jogou pela Ponte Preta até 1904, quando foi transferido pela
Companhia Paulista para Jundiaí”, conta o historiador José Moraes dos Santos
Neto, responsável pela pesquisa que pretende realinhar a cronologia da
participação de negros no futebol. Além disso, porém, pouco se sabe a respeito dele.
“Quando começamos a documentar o início da Ponte, tínhamos as escalações
dos times. Mas ninguém sabia quem era branco ou negro. Então fomos atrás,
família por família”, explica Santos Neto, que encontrou apenas um documento de
Miguel do Carmo: uma carteira de registro, com foto, de seu emprego como
ferroviário.
Há, inclusive, a suspeita de que outros jogadores daquele time de 1900
fossem descendentes de africanos.
“Desconfio que o Alberto Aranha também fosse. Havia duas famílias Aranha
em Campinas, uma no [bairro] Ponte Preta (Campinas), de
negros, e outra no Cambuí (Campinas) [região
nobre]“, diz o historiador.
“Pode ser parente do Benedicto Aranha, um contador negro que atuou no
clube a partir de 1908″, completa.
A falta de certeza se dá pela pouca documentação encontrada. Os jornais
ignoravam o novo esporte. “A imprensa só começa a cobrir o futebol em 1908,
quando há uma tentativa frustrada de criação de uma liga competitiva”, explica
Santos Neto.
Relegado até agora, Miguel do Carmo não muda o meio ou fim de uma
história que inclui Leônidas e Pelé. Mas dá a ela um novo início.
O berço pontepretano foi decisivo para que jogadores negros tivessem
oportunidade de defender as cores do time de Campinas logo nos primeiros anos de sua existência, quando essa interação racial
era proibida em outras associações esportivas.
O clube nasceu no bairro que lhe dá nome e que, na época, era morada de
população operária, formada basicamente por chacareiros, artesãos e
ferroviários.
Era natural, então, que a maior parte dos entusiastas que participaram
das primeiras atividades da agremiação estivesse nessa camada de trabalhadores
braçais.
“A linha do trem, propositadamente, separava os bairros operários [como
o Ponte Preta] do centro e da elite”, explica o historiador José Moraes dos
Santos Neto. “A maioria dos moradores negros da vila eram funcionários da
ferrovia”, diz ele.
Foi por ali que o futebol chegou à cidade, por meio de um imigrante
escocês chamado Thomaz Scott, engenheiro da Companhia Paulista de Estradas
de Ferro.
A proximidade com os imigrantes permitiu aos negros da região que o
preconceito fosse deixado de lado no momento de participarem das partidas
disputadas nos campos improvisados.
“Em Campinas não havia uma sociedade tão elitista e fechada como nos
clubes sociais de São
Paulo e do Rio”, conta o diretor e curador do Museu
Afro Brasil, Emanoel Araújo. “A cidade tinha uma
comunidade negra muito grande”, completa.
Isso, porém, não evitou que a equipe fosse hostilizada por conta da
grande presença de negros e mulatos no time e entre os torcedores.
Nos estádios em que a Ponte Preta se apresentava como visitante pelo
interior do Estado, era comum ser recebida com os gritos de “macacos” e
“macacada”.[26]
A torcida, entretanto, preferiu transformar as ofensas em apelido e
adotou a macaca como mascote do clube.[27] [28]
“Entre os torcedores da Ponte existe de tudo: mulheres, crianças,
negros, mulatos”, enumera Santos Neto. “Houve uma mistura entre a elite e o
povão, uma quebra da hierarquia social. Na hora do gol, o médico abraça o cara
que construiu o consultório dele”, diz o historiador. “Essa é uma
característica do futebol que é ainda mais marcante na Ponte.[29]
Clube quer que FIFA
reconheça
A Ponte Preta pretende capitalizar com o reconhecimento do que chama de “primeira
democracia racial”, por aceitar jogadores negros em seus quadros desde os
jogos iniciais de sua história de mais de 100 anos.
Ambiente misto da fundação da Ponte Preta ajudou a superar o preconceito
e quer ser reconhecida por colocar em campo o 1º negro do futebol brasileiro.
Em 2003 foi enviada uma carta à Fifa, informando a entidade sobre a participação de Miguel do Carmo no time
formado após a fundação da equipe, em 1900. O retorno, em forma de
congratulações, não foi considerado suficiente pela diretoria.
O clube voltou a procurar a entidade que comanda o futebol mundial em
busca do reconhecimento oficial e foi instruído a montar um dossiê completo
sobre o jogador para que os documentos possam ser avaliados.
Em 2006 foi enviado outro documento de grande importância pelo historiador José
Moraes dos Santos Neto formado na PUC e Unicamp, que colaborou e muito
para relatar de descrever com detalhes a história da Ponte Preta desde a sua
fundação. Porém a FIFA mais uma vez pareceu não dar grande importância ao fato de reconhecer e
divulgar a Ponte como o 1º clube do Brasil e do Mundo a colocar em campo um jogador afro-descendente.
Estádio do Hipódromo
No início, o campinho arrumado pelos garotos fundadores da Ponte serviu
para peladas e jogos contra times de outros bairros, até o fim da primeira
década de sua fundação. Depois de organizada, passou a se utilizar do campo do
Cruzeiro, no meio do caminho para o Cemitério do Fundão, ao lado Cruzeiro das
Missões. O espaço para jogos de futebol, naquele tempo, deu lugar para o
prolongamento da Avenida Ângelo Simões, como narrou o jornalista e historiador
Juliano Mariano, já falecido. A partir daí a Ponte se utilizou do campo do
Hipódromo Campineiro, no Bonfim, para realizar seus jogos.
O estádio do Hipódromo começou a ser utilizado pela Ponte desde 1906. No início da década de 1920 a Ponte compra o patrimônio do Campinas e passa a usar o inacabado Estádio da Avenida Júlio de Mesquita, no Cambuí. Além disso, passou a ter
todas as dependências de sua sede, que era erguida junto ao estádio, próximo ao
Largo Santa Cruz.
O patrimônio passou a ser invejável, numa área de mais de 20 mil metros
quadrados. A inauguração oficial ocorreu em 3 de maio de 1928, quando o time já estava elevado à principal divisão da Liga Amadora de Futebol, a LAF.
As dívidas contraídas ao adquirir o novo estádio com a nova sede e a crise mundial de 29, levaram
a Ponte a uma de suas maiores decepções. Numa reunião, que aconteceria no dia
10 de outubro, entregou o estádio para se livrar das dívidas. Os sócios
presentes na assembleia, só não aceitaram votar a favor da da proposta de
extinção do time de futebol. Pacificado, o clube ainda utilizou o campo até 1933 e retornou ao Estádio do Hipódromo, arrendado pelo Jockey Club.
Estádio Júlio de Mesquita
Em 1927 a Ponte começava mandar seus jogos no Estádio Júlio de Mesquita,
projetado pelo engenheiro Lix
da Cunha, localizado na Rua Dr. Guilherme da Silva X Pedro Magalhães no
valorizado bairro Cambuí. Diante da crise mundial
de 1929, o clube mais querido e popular de Campinas sofreu uma grande decepção
em sua história, sendo obrigado a entregar o estádio para se livrar das dívidas
contraídas e a partir de 1933 voltou a realizar seus jogos novamente no campo do Hipódromo.
No espaço da sede administrativa e esportiva da AAPP – que se estendia
pela avenida Júlio de Mesquita, rua Guilherme da Silva, travessa Irmãos
Bierrenbach e praça 15 de Novembro – foi criado, em 1933, o empreendimento imobiliário “Vila Júlio de Mesquita”, de propriedade
do médico João Penido Burnier, com 47 lotes e duas ruas projetadas, que
receberam, posteriormente, as denominações de rua Pedro de Magalhães e rua
Alferes Domingos.
O muro de alvenaria que sobrou da estrutura do primeiro centro
poliesportivo da Ponte Preta resistiu ao tempo e permanece em pé até os dias
atuais. Com medidas aproximadas de 65 metros de comprimento e altura variável
de 0,90 metros na sua parte mais baixa e cinco metros em sua parte mais
elevada. Em 2011, pesquisadores do Centro de Memória pediram o tombamento de muro
do Antigo Estádio da Ponte Preta.
Estádio Moisés Lucarelli
Inaugurado em 12
de setembro de 1948 com capacidade para 35 mil espectadores, tendo sido construído pelos
próprios torcedores e com doações de material feitas por aficionados do clube.
Sua construção levou seis anos.
Atualmente teve a capacidade diminuída para 19.728 pessoas no CNEF de
2016 a fim de proporcionar maior conforto e obedecer às novas determinações
legais. Apesar da capacidade de mais de 19 mil pessoas o estádio está liberado
para operar com apenas 17.728[30]
É possível que o seu recorde de público tenha sido no jogo entre Ponte
Preta e Santos, em 16 de agosto de 1970, quando 33.500 espectadores pagaram ingressos
para ver a vitória dos visitantes por 1 a 0. Porém, segundo historiadores,
havia cerca de 40 mil torcedores dentro do estádio e mais quatro mil pessoas do
lado de fora, sem conseguir entrar. No final desse campeonato paulista, a Ponte
Preta conquistou o vice-campeonato.
Oficialmente, o maior público é da derrota por 3 a 1 da Ponte Preta para
o São Paulo, em 1º de fevereiro de 1978: 37.274 (34.985 pagantes).
É conhecido pelos torcedores do clube como Majestoso, porque sua
capacidade quando da inauguração em 1948 era na época a terceira maior do
Brasil, perdendo apenas para o Pacaembu, em São Paulo e São
Januário, no Rio de Janeiro.
O Moisés Lucarelli é um dos poucos estádios do Brasil construídos por
seus próprios torcedores e homenageia Moysés Lucarelli (1898-1978), presidente do clube por muitos anos e idealizador do estádio, que
angariou fundos entre associados e pessoas da comunidade. Lucarelli não queria
ser o patrono do estádio, mas a diretoria aproveitou-se de uma viagem dele à Argentina para colocar seu nome e teve de acatar a homenagem — apesar de o nome
do ex-presidente ser grafado com Y, o nome oficial do estádio é grafado
com I.[32] [33]
Está localizado à Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900 (número escolhido por
ser o ano de fundação do clube), em Campinas.
Arena Ponte Preta
A Nação Pontepretana foi surpreendida em março de 2008 com um projeto visando a construção de um novo Estádio. O local
escolhido para a construção é a Cidade Pontepretana, no Jardim
Eulina, onde funciona uma unidade social e o Centro de Treinamento da Ponte
Preta.[34] [35]
Dados Oficiais da Arena
Ponte Preta
Área 86.888
m²
Capacidade 30.028 lugares
Estacionamento 2.502
vagas
Imprensa 25 cabines
Área Construída 113.519
m²
Local Jd.
Eulina - Campinas/SP
Investimento R$140
milhões
|
O custo do complexo da Arena estava inicialmente estipulado entre R$ 110 e R$ 140 milhões. Os recursos para bancar a construção sairão da venda do Majestoso e também do aporte de investidores. A negociação do Moisés Lucarelli com a Gafisa está orçada em R$ 70 milhões. O pagamento será efetuado em até 14 parcelas. O valor pode ser repassado diretamente para a Contern Construtura, nova parceira do clube na construção da Arena, em substituição a Odebrecht.
Para cobrir os R$ 40 milhões restantes, a Ponte aposta em investimentos.
Tanto que o nome da arena será vendido para alguma empresa, a exemplo do que
fez o Atlético-PR. O empreendimento irá gerar cerca de 300 empregos diretos. A
Macaca também pretende receber futuramente shows e eventos no local. O valor
pode subir para até R$ 140 milhões, caso a Ponte resolva abrir para a
instalação de um espaço comercial.
O projeto elaborado pela Contern e a e Oswaldo Angelucci Arquitetura segue com exatidão a cartilha da FIFA no tocante a estrutura para atletas e exigências para o conforto da
torcida. São ao todo seis andares. Na área dos vestiários, por exemplo, que
fica um nível abaixo da arquibancada e meio piso abaixo do gramado, os ônibus
das equipes tem acesso exclusivo e a conexão com os espaços sociais da Arena é
feita por meio de quatro elevadores, possibilitando acessos exclusivos para
dirigentes de equipes rivais, imprensa e funcionários.
Toda a água da Arena é reaproveitada, inclusive a da chuva, para
drenagem e irrigação, possibilitando economia de recursos naturais. A cobertura
do estádio é de policarbonato translúcido, pois como toda a Arena é coberta
(exceto o campo), a luminosidade tem que passar pela cobertura para não
prejudicar a grama.
A praça de alimentação tem 1370 metros e há ainda o belíssimo
restaurante, ligado à área VIP, camarotes e imprensa, com visão para o campo de
um lado e, do outro, televisores e visão da praça da Arena. Haverá ainda uma
academia de musculação para o público associado e um centro de convenção de 4
mil metros. “A realização de eventos e feiras irá mobilizar bastante a Arena,
pois Campinas não tem outro espaço tão grande para convenções. Também
pretendemos fazer um show na Arena a cada um ou dois meses”, prevê Carnielli.
Memorial Ponte Preta
Em comemoração aos 110 anos de história do clube, no dia 9 de agosto de
2010, a Associação Atlética Ponte Preta inaugurou nas dependências do Estádio
Moisés Lucarelli, o Memorial Ponte Preta. Com a presença de Sérgio Carnielli,
atual presidente do clube, e do curador do Memorial, o historiador José
Moraes do Santos Neto, a inauguração contou com a cobertura da imprensa
campineira, que compareceu em peso, para prestigiar a iniciativa.
O Memorial passa a ser uma importante forma de resgatar a memória do
clube campineiro, que até então não tinha um espaço reservado para receber
contribuições de torcedores, como camisas, fotos e outros objetos do passado.
No memorial - composto por arquivo documental, acervo cultural e laboratório
de memória audiovisual - podem ser encontradas como destaque as carteirinhas da
década de 20, as figurinhas dos atletas da Ponte, que vinham em chiclete da
época, o “carnê milionário” de 1975 e o troféu de campeão da divisão especial de 1969.
A principal novidade do acervo fica por conta dos arquivos em
multimídia, que conta com entrevista de jogadores, filmes e fotos, que marcaram
a história do clube, numa sala exclusiva para exibição. Ainda, para os
torcedores mais fanáticos e sócios do clube, o Memorial traz documentos
oficiais do clube, como atas de reuniões históricas e periódicos internos.[36]
Rivalidades
História do Dérbi
O futebol campineiro que teve como introdutor o escocês Thomaz Scott e
seu filho John no Ginásio do Estado (Culto á Ciência) tem no Derby Ponte Preta
e Guarani a maior expressão futebolística da cidade.
Sem dúvida não existia rivalidade alguma em 1911, nunca é demais relembrar que apesar de popular, o futebol era
totalmente amador, prazer e recreação se misturavam a emoção de uma disputa
acirrada, passamos 1911 sem nenhuma possibilidade de rivalidade, em 1912, exatamente em 2 de Março de 1912, Ponte Preta, Guarani e Comercial
formaram um combinado local, o Vila Campinas Futebol Clube, esse combinado
jogou contra um combinado entre a poderosa equipe do Americano e o do Instituto
Cesário Motta.
A peleja foi realizada no campo do Americano, no final empate em dois
gols. Antes da rivalidade, Ponte Preta e Guarani formaram até combinados. As
escalações foram as seguintes: Vila Campinas: Jinger, Salgado, Benetti, Jacomelli, Camões, Toto, Zeca, Lili, Russo,
Miguel e Valter. (Gols de Lili e Russo). Americano-Cesário Motta:
Isaac, Leitão, Coriolano, Múcio,
Ernesto, Ditinho, Tango, Américo, Accacio, Miloca e Ignácio. (Gols de Miloca).
Não era um fato raro os jogos entre combinados em Campinas entre 1900 até 1920, eram muito comuns, mas com a criação da Liga Operária de Futebol em
abril de 1912, temos Ponte Preta e Guarani lutando pela conquista de um
Campeonato, os jogos agora valem a conquista de uma Taça, foram dois os
confrontos entre Ponte Preta e Guarani durante o Campeonato da Liga Operária de
Futebol, o primeiro no dia 19 de Maio de 1912 no Campo do Hipódromo, vitória da
Ponte Preta pelo placar de 2 x 1. Mas, voltamos a história do nascimento da
rivalidade, a documentação secundária em jornais e os Arquivos primários
pesquisados (Arquivo Câmara Municipal, Arquivo Intermediário da Prefeitura
Municipal de Campinas e Arquivo Ferroviário de Jundiaí) indicam o nascimento da
rivalidade no confronto de 23 de Agosto de 1914 em Sousas, um simples amistoso foi transformado no início da grande rivalidade,
mas temos apenas o começo de um processo, o ponto culminante deste processo se
deu em 21 de Maio de 1916, este confronto marca definitivamente a rivalidade entre Ponte Preta e
Guarani, se a gritaria já foi grande em 1914, em 1916 tudo foi relembrado com
acréscimo, alvinegros e alviverdes nunca mais seriam os mesmos após os anos de
1914 até 1916, na verdade a cidade viu nascer definitivamente em 1916 a maior
rivalidade futebolística do interior do Brasil.
A partir de 1916, seria comum nos jornais e nos ofícios mandados pelas
duas agremiações para vários lugares da cidade, a grande preocupação com a
peleja, tanto Ponte Preta como o Guarani, mesmo sendo totalmente amadores iriam
preparar-se como nunca para os confrontos após 1916, rigorosos exercícios,
punições pela falta nos treinos, ansiedade, existia já um clima muito
competitivo, uma rivalidade que já agitava toda cidade.[37]
Este início de rivalidade entre 1914 a 1916 construiu o que podemos
denominar de “espelhos do futebol campineiro“, tanto a Ponte Preta, como o
Guarani tentam sempre espelhar-se, visando manter um equilíbrio futebolístico,
inúmeros times de futebol campineiros desapareceram, vários eram formados pela
elite econômica da cidade, mas os espelhos foram os únicos que atravessaram o século
XX e chegaram no III Milênio na elite do futebol brasileiro.[38]
- O
primeiro dérbi da história foi disputado em 24
de março de 1912. Seu resultado, segundo pontepretanos, foi de
1 a 0 para a Ponte, embora os bugrinos afirmem ter sido empate por 1 a 1.
- “O
Maior e mais importante derbi de todos os tempos“. Segundo a crônica
esportiva e estudiosos do futebol o mais importante derbi campineiro
aconteceu em 5 de agosto de 1981, decisão do I Turno do Campeonato Paulista de
Futebol de 1981, o vencedor já
garantia sua participação na final do Paulistão, além de conquistar o
título do I turno.
Ficha Técnica: Ponte Preta 3 x 2 GFC
Estádio: Moisés Lucarelli
Árbitro: José de Assis Aragão
Público: 21.948 pagantes, 219 menores
Ponte Preta: Carlos, Toninho Oliveira, Juninho, Nenê, Odirley, Zé Mário, Humberto (Marco Aurélio), Dicá, Osvaldo, Chicão (Jorge Campos) e Serginho .
Técnico: Jair Picerni
Gols da Ponte Preta: Osvaldo , Serginho e Ordiley.
Estádio: Moisés Lucarelli
Árbitro: José de Assis Aragão
Público: 21.948 pagantes, 219 menores
Ponte Preta: Carlos, Toninho Oliveira, Juninho, Nenê, Odirley, Zé Mário, Humberto (Marco Aurélio), Dicá, Osvaldo, Chicão (Jorge Campos) e Serginho .
Técnico: Jair Picerni
Gols da Ponte Preta: Osvaldo , Serginho e Ordiley.
- Em 1980, Ponte e Guarani decidiriam vaga em uma
final, em partida válida pelo Campeonato Paulista de 1979. Com trinta mil Pontepretanos no Majestoso, a
Macaca venceu a partida de ida por 2 a 1. No jogo de volta, nova vitória
da Ponte, por 1 a 0, com direito a invasão de gramado por parte da torcida
da Ponte. A Macaca iria para a sua terceira final de Paulista, enquanto o
rival teria que esperar mais 7 anos para chegar a essa final, pela
primeira vez.
- Em 2002, Ponte e Guarani lutavam contra o
rebaixamento no Torneio Rio-São Paulo. Em um dérbi na penúltima rodada, quem
perdesse, estava fadado ao rebaixamento. Com um jogador a menos, a Ponte
segurou o empate no campo adversário, com direito ao goleiro Alexandre Negri defender um pênalti nos descontos da partida.
Na semana seguinte, com gol heroico de Orlando aos 42 do segundo tempo, a Ponte
despachou o Palmeiras e rebaixou o Guarani.
- Outra
decisão no dérbi campineiro aconteceu na semifinal do Campeonato Paulista de
Futebol de 2012 no estádio Brinco de
Ouro da Princesa, o Guarani venceu a Ponte Preta de virada por um placar
de 3 a 1 garantindo vaga na final do campeonato.[39]
Curiosidades do Clássico
- O
primeiro dérbi disputado no estádio Brinco de Ouro da Princesa, do Guarani, terminou 3 a 0 para a Ponte.
- Em 26
de setembro de 1948, no primeiro dérbi do Estádio Moisés
Lucarelli, da Ponte Preta, o Guarani venceu por 1 a 0.
- As
maiores goleadas pertencem ao Guarani: 6 a 0 em 5 de junho de 1960
(amistoso) e 5 a 1 em 28 de agosto de 1955 (Campeonato Paulista).
- Na
fase do amadorismo durante muitos anos a cidade ficou sem assistir um
dérbi. Na década de 20 do século passado houve uma cisão no Campeonato
Paulista, a Ponte Preta foi atuar na LAF (Liga Amadora de Futebol) e o
outro time da cidade na APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos ),
foram quase 7 anos sem dérbi.
- Três
pontepretanos marcaram três vezes em um único dérbi e entraram para a
história como os maiores goleadores em uma só partida. São eles: Átis, Weldon e o
argentino Dario Gigena.[40]
- O
maior artilheiro pontepretano em dérbis é o centroavante Cilas (década de
40 do século passado), que marcou 9 gols no clássico.
- A
maior sequência de invencibilidade pertence a Ponte Preta, quando a Macaca
ficou 16 jogos sem perder para o rival, no período de 1979 a 1984.
- O
primeiro dérbi transmitido ao vivo por uma emissora de rádio foi no dia 9
de julho de 1939, a rádio PRC-9 (atual Bandeirantes) com o
locutor Jolumá Brito transmitiram o empate em dois gols dos times
campineiros.
- Até 1939 os jogos eram disputados em 80 minutos , o
primeiro derbi com 90 minutos de duração ocorreu no dia 02
de abril de 1939 e a partida acabou empatada em 2 a 2.
- O
GFC tem mais vitórias que a Ponte contabilizando amistosos, considerando
apenas os jogos por competições oficiais a Macaca leva vantagem nos confrontos diretos.
- Maior
público no Pacaembu: 38.948 (35.209 pagantes) - Guarani 2 x 0
Ponte Preta, 3 de junho de 1979.
- Maior
público no Moisés Lucarelli: 31.970 (31.116 pagantes e 854 menores) -
Ponte Preta 3 x 1 Guarani, 27 de fevereiro de 1977.
- Maior
público no Brinco de Ouro da Princesa: 34.222 (30.552 pagantes) - Guarani 0 x 1
Ponte Preta, 30 de janeiro de 1980.[39]
Estatísticas do Dérbi
Estatísticas do Dérbi Campineiro
Número de jogos 190
Vítórias do Guarani 66
Vitórias da Ponte Preta 61
Empates 62
Número de gols 512
Gols marcados pelo Guarani 259
Gols marcados pela Ponte Preta 253
- Entre
os 5 menores públicos na história do Dérbi o gfc foi mandante em três deles, sendo:
- 1987
- Guarani 0 x 2 Ponte Preta - 6.007; (Brinco de Ouro)
- 2004
- Ponte Preta 3 x 1 Guarani - 6.819; (Moisés Lucarelli)
- 2005
- Guarani 2 x 2 Ponte Preta - 7.001; (Brinco de Ouro)
- 2013
- Guarani 1 x 3 Ponte Preta - 7.020; (Brinco de Ouro)
- 2012
- Ponte Preta 1 x 1 Guarani - 7.143; (Moisés Lucarelli) [41]
Outros rivais históricos
Outro grande rival é o Paulista de Jundiaí, com
quem realizou 27 jogos pelo campeonato paulista e possui uma grande vantagem.
Outros rivais importantes são da capital paulista: Portuguesa, Corinthians, São Paulo[42] e Palmeiras. Além
disso, há rivalidade regional com clubes como Ituano, Rio Branco-SP, Inter de Limeira, União Barbarense, XV de Piracicaba, Bragantino e Mogi Mirim.
IDOLOS
A história da Ponte Preta é recheada de grandes jogadores, muitos com
passagens pela Seleção Brasileira e
equipes do futebol europeu.
Grandes nomes foram revelados na Macaca e alguns só tiveram projeção no futebol nacional depois que passaram pelo clube campineiro.
Dentre os inúmeros craques que vestiram a camisa da Ponte Preta, destacam-se:
Grandes nomes foram revelados na Macaca e alguns só tiveram projeção no futebol nacional depois que passaram pelo clube campineiro.
Dentre os inúmeros craques que vestiram a camisa da Ponte Preta, destacam-se:
- Bruninho, zagueiro que começou sua carreira nas
categorias de base da Macaca e defendeu o manto sagrado de 1942 a 1959. Ele é o segundo atleta que mais atuou com a
camisa alvinegra e o quinto que mais balançou as redes pelo clube.
- Dicá, meia talentoso e exímio cobrador de faltas,
considerado o melhor jogador da Ponte de todos os tempos.
- Carlos, goleiro do Brasil nas Copas do Mundo de 1978, 82 e 86.
- Oscar, zagueiro do Brasil nas Copas de 1978, 82 e 86.
- Polozzi, zagueiro do Brasil na Copa de 1978.
- Juninho, zagueiro do Brasil na Copa
de 1982.
- Waldir
Peres, goleiro do Brasil nas Copas do Mundo de 1974, 78 e 82.
- Odirlei, um dos melhores laterais que passaram pela
Macaca. Jogou na Ponte entre 1976 e 1982 e fez parte do grande time 3 vezes
vice-campeão Paulista.
- Washington, centroavante do Brasil na Copa das Confederações de 2001, artilheiro do Campeonato Paulista de 2001, Copa do Brasil de 2001 e Campeonato Brasileiro de 2004 (o maior artilheiro em uma só edição do
certame).
- Luis
Fabiano, atacante que
disputou a Copa das Confederações em 2003 e 2009, Copa América de 2004 e Copa do Mundo de 2010. Iniciou sua carreira profissional na Ponte
Preta, onde jogou por 2 temporadas. Com o preço fixado em 40 milhões de
Euros pela diretoria do clube espanhol que atuou, o Sevilla, trata-se do atleta mais caro já revelado
pela AAPP.
- Elias, meia (também atua como volante) que veio do Juventus da Móoca e foi vice-campeão paulista em 2008 pela "Macaca", marcando 5 gols na boa campanha do time naquele ano. Mais
tarde, brilhou também no Corinthians. Chegou a ser convocado em algumas
oportunidades para a Seleção Brasileira pelo técnico Mano
Menezes, com quem trabalhou
no time da capital paulista.
PONTE PRETA DE TODOS OS TEMPOS
Mais jogadores com
passagens pela Seleção
- Seleção
Principal: Sérgio Guedes, André
Cruz, Fábio Luciano, Mineiro
- Olímpica,
Sub-21: Claudinho, Alexandre Negri, João Brigatti, Gabriel
Outros jogadores que
marcaram época na Ponte
- Marco Aurélio
- Nelsinho Baptista
- Lúcio
- Vanderlei Paiva
- Jair Picerni
- Roberto Pinto
- Samuel
- Rodrigues
- Ciasca
- Tuta
- Parraga
- Dadá Maravilha
- Nenê Santana
- Chicão (anos 70)
- Chicão (anos 80)
- Monga
- Pedro Luís
- Marcelo Borges
- Dito Flecha Grizzo
- Manfrini
- Sebastião Lapola
- Átis
- Jorge Mendonça
- Zé Mario
- Osmar Guarnelli
- Édson
- Pitico
- Paulinho
- Ezequiel
- Regis Pitbull
- Ronaldão
- André Dias
- Piá
- Adrianinho
- Balzani
- Aranha
- Renato Cajá
Top 10 Técnicos que mais
comandaram a Ponte Preta
Posição Nome Jogos
2° Nico 260
jogos
As melhores campanhas na
História
- 1969 - Campeã da Divisão Especial de Acesso: 15 jogos, 13 vitórias, 1 empate e 1 derrota.
Aproveitamento
de 90%.
- 1979 - 2º Lugar no Campeonato Paulista: 38 jogos, 16 vitórias, 20 empates e 12
derrotas. Aproveitamento
de 68,4%.
- 1977 - 2º Lugar no Campeonato Paulista: 46 jogos, 23 vitórias, 16 empates e 7
derrotas. Aproveitamento
de 67,3%.
- 1981 - 3º Lugar no Campeonato Brasileiro: 21 jogos, 10 vitórias, 8 empates e 3
derrotas. Aproveitamento
de 66,6%.
- 2013 - Melhor início de Campeonato Paulista: 20 jogos, 10 vitórias, 8 empates e 2
derrotas. Aproveitamento
de 63,3%.
- 1970 - 2º Lugar Campeonato Paulista: 18 jogos, 7 vitórias, 8 empates e 3
derrotas. Aproveitamento
de 61,1%.
- 2014 - 2º Lugar Camp.
Brasileiro Série B: 32 jogos, 19
vitórias, 12 empates e 7 derrotas. Aproveitamento de 60,5%.
- 2008 - 2º Lugar Campeonato Paulista: 23 jogos, 12 vitórias, 5 empates e 6
derrotas. Aproveitamento
de 59,4%.
- 2013 -
2º Lugar na Sul-Americana: 10 jogos, 4 vitórias, 4 empates e 2
derrotas. Aproveitamento
de 53,3%.
- 1999 - 6º Lugar no Campeonato Brasileiro: 24 jogos, 11 vitórias, 5 empates e 8
derrotas. Aproveitamento
de 52,7%.[44]
Escudo
[45] João Burghi, um dos patronos da Associação Atlética Ponte Preta, foi o
criador do escudo alvinegro. Descendente de alemães, Burghi foi
influenciado pelos escudos das equipes de futebol germânicas do início do século
XX. Diversos escudos alemães eram muitos semelhantes ao design elaborado
por ele para a Ponte Preta, em especial os de times das regiões de Hamburgo e Berlim.
Nos anos 2000, o escudo teve oficialmente inserido sobre ele a data da fundação, 11.08.1900.
Ao contrário de muitos clubes, a Ponte mantém o mesmo formato do escudo, as mesmas cores e acrônimo (A.A.P.P) desde que foi criado em 1908.
Nos anos 2000, o escudo teve oficialmente inserido sobre ele a data da fundação, 11.08.1900.
Ao contrário de muitos clubes, a Ponte mantém o mesmo formato do escudo, as mesmas cores e acrônimo (A.A.P.P) desde que foi criado em 1908.
O apelido é utilizado no feminino pois se trata da Associação
Atlética, substantivo feminino. Os torcedores se auto-intitulam como Macacos.
[46] A Macaca, foi escolhida não só por ser diferente dos mascotes mais comuns entre
equipes esportivas, como também em decorrência de fatos históricos envolvendo racismo de torcedores rivais. Além disso, é um personagem que desperta simpatia
e identificação tanto entre adultos quanto entre crianças.
O sucesso da Macaca é tanto que surgiram diversas aplicações em
chaveiros, adesivos, camisetas, etc. Além da Mascote Oficial, a torcida também
começou a brincar com a ideia de um segundo mascote: o Gorila, que traduz a força do torcedor alvinegro. Nos anos 2000, a Ponte Preta também adotou o gorila como símbolo da torcida.
Seja no campo, na torcida ou em sua diretoria, a Ponte Preta segue um
conceito que espera ver amplamente popularizado no mundo: aqui há uma única
raça, a raça humana. Além dessa, só aquela que nossos jogadores mostram em
campo.
Ao longo do tempo surgiram vários apelidos, movimentos e até torcidas
organizadas com nomes ligados ao mascote do time.
Urangus, Macacada Reunida, Gorillas do Alambrado, Macacachaça, Macacos do Alambrado, Macacos da Cirrose e Bafú da Macaca. Os filmes Planeta dos Macacos e King Kong também inspiraram a torcida pontepretana, usando os personagens dos filmes para criarem desenhos, camisetas e bandeiras, reafirmando a origem e o orgulho dos torcedores pelo mascote do clube.
Urangus, Macacada Reunida, Gorillas do Alambrado, Macacachaça, Macacos do Alambrado, Macacos da Cirrose e Bafú da Macaca. Os filmes Planeta dos Macacos e King Kong também inspiraram a torcida pontepretana, usando os personagens dos filmes para criarem desenhos, camisetas e bandeiras, reafirmando a origem e o orgulho dos torcedores pelo mascote do clube.
Voltando ao ano de 1969, durante a gestão do presidente Sérgio José Abdalla, a Ponte é
campeã da primeira divisão de São
Paulo e tem o direito de disputar em 1970 a divisão especial do futebol
paulista, o elenco era oriundo das categorias de base do clube, a média de
idade era de 22 anos e dos 25 atletas, apenas três não eram formados no clube.
Então em 1970 o time retorna a divisão especial e torna-se uma sensação em todo
estado, sagrando-se campeão do primeiro turno e da Taça dos Invictos,
foram anos de grande recuperação do prestigio futebolístico e para comemorar o
sucesso juntamente com o aníversario do clube, em 1971 é organizado pela diretoria da Ponte Preta um grande concurso para a
escolha de um hino oficial para o clube. Foram fixados diversos cartazes, pela
cidade a as inscrições realizadas no Departamento de Imprensa do clube no Estádio Moisés Lucarelli.
No dia 3 de setembro de 1971 foi realizado o grande concurso no Teatro Castro Mendes, com apresentação da jornalista Bety Rodrigues. Sete músicas foram eleitas finalistas e a que mais agradou a platéia foi "Avante Ponte Preta", de autoria da professora Maria Aparecida Mota Aguiar e interpretada pelo cantor José Américo.
No dia 3 de setembro de 1971 foi realizado o grande concurso no Teatro Castro Mendes, com apresentação da jornalista Bety Rodrigues. Sete músicas foram eleitas finalistas e a que mais agradou a platéia foi "Avante Ponte Preta", de autoria da professora Maria Aparecida Mota Aguiar e interpretada pelo cantor José Américo.
A música chegou a ser escolhida como hino oficial, mas logo após o
concurso surgiu uma polêmica envolvendo a letra. Levantou-se a possibilidade de
que parte dela seria copiada de uma música de Nélson Gonçalves. A
polêmica ganhou enorme repercussão quando o cantor Jair
Rodrigues recusou-se a gravar a música após as denúncias do suposto plágio.
Provavelmente em virtude da polêmica, o hino não se popularizou e aos
poucos a música "Raça de Campeã" - composta pelo compositor e
jornalista Renato Silva para a Torcida Jovem - foi
tornando-se popular e, em 1979, tornou-se o hino oficial do clube.[47]
Antigo
Hino Oficial
Autora: Maria Aparecida Motta de Aguiar
Ano: 1971
Avante, Ponte Preta, avante!
Avante, que a bola é nossa!
Avante, Ponte Preta, avante;
Que nós queremos a vitória!
O jogador pontepretano;
é forte, brilhoso e valente.
Reflete no seu porte altaneiro;
A fibra do bom campineiro!
O teu passado foi de glória!
Teu nome está na nossa história!
Avante, Ponte Preta!
Avante, Ponte Preta!
Que nós queremos mais uma vitória!
Ano: 1971
Avante, Ponte Preta, avante!
Avante, que a bola é nossa!
Avante, Ponte Preta, avante;
Que nós queremos a vitória!
O jogador pontepretano;
é forte, brilhoso e valente.
Reflete no seu porte altaneiro;
A fibra do bom campineiro!
O teu passado foi de glória!
Teu nome está na nossa história!
Avante, Ponte Preta!
Avante, Ponte Preta!
Que nós queremos mais uma vitória!
Atual Hino Oficial
Autor: Renato Silva[48]
Ano: 1977
Estandarte desfraldado
preto e branco é sua cor
Ponte Preta vai pro campo
para mostrar o seu valor
Ponte Preta inflamante
Ponte Preta emoção
Ponte Preta gigante
raça de campeão
Seu estádio é o Majestoso
seu nome uma glória
Ponte Preta sempre sempre
na derrota ou na vitória
És amada Ponte Preta
Orgulho de nossa terra
Ponte Preta de paz
Ponte Preta de guerra
Ano: 1977
Estandarte desfraldado
preto e branco é sua cor
Ponte Preta vai pro campo
para mostrar o seu valor
Ponte Preta inflamante
Ponte Preta emoção
Ponte Preta gigante
raça de campeão
Seu estádio é o Majestoso
seu nome uma glória
Ponte Preta sempre sempre
na derrota ou na vitória
És amada Ponte Preta
Orgulho de nossa terra
Ponte Preta de paz
Ponte Preta de guerra
Uniforme
O uniforme da Veterana é
motivo de curiosidade para muitos torcedores, já que a tradicional faixa
transversal raramente era usada nos uniformes de times de futebol.[49]
Na América
do Sul o River Plate
foi pioneiro e ja usava o modelo com uma faixa no peito desde a sua fundação.
Os cariocas garantem que o modelo já era usado pelo Vasco em sua
equipe de remo desde a fundação do clube, em 1898. Pela Ponte Preta o uniforme com a tradicional
faixa foi adotado oficialmente em 1944, antes disso a Ponte ja havia jogado alguns
jogos com a faixa em 1940.
Em 1952 a faixa foi definitivamente modificada para a
forma atual, da esquerda (parte superior) para a direita (parte inferior). Na década de 60 essa camisa foi trocada pelo
uniforme branco, com duas listras pretas do lado esquerdo e voltou a ser usada
novamente no início dos anos 70.
Durante as décadas de 70, 80 e 90 o time sempre modificava pequenos detalhes no
uniforme, mas permanecia sempre a tradicional faixa transversal no peito e as
mesmas cores.
No ano 2000, ano do centenário do clube, foi lançada uma camisa
comemorativa que é considerada por muitos uma das mais bonitas da história, sua
desenvolvedora e fornecedora foi a Finta.
As cores oficiais do uniforme são: camisa branca com faixa transversal preta, calção e meias brancas. O segundo uniforme é uma camisa preta com faixa transversal branca, calção e meias pretas. Atualmente a Ponte tem contrato com a Adidas até o final de 2016.[50] [51]
As cores oficiais do uniforme são: camisa branca com faixa transversal preta, calção e meias brancas. O segundo uniforme é uma camisa preta com faixa transversal branca, calção e meias pretas. Atualmente a Ponte tem contrato com a Adidas até o final de 2016.[50] [51]
Uniformes
de jogo
- 1º -
Camisa branca com faixa preta, calção e meias brancas;
- 2º -
Camisa preta com faixa branca, calção e meias pretas;
- 3º -
Camisa amarela com faixa amarela, calção e meias azuis;
ESTRUCTURA
O patrimônio da Ponte Preta não se resume ao Estádio Moisés Lucarelli[52] . São 2 Lojas Oficiais, 26 Franquias de Escolinhas de Futebol[53] e o Recanto da Macaca[54] usado pelas categorias de base.
O clube foi o primeiro time do Brasil a lançar o projeto de franquias de escolas de futebol e obter o selo da
Associação Brasileira de Franchising.
Além disso possui o Instituto de Medicina e Avaliação da Performance
(IMAP), para recuperação de atletas profissionais e amadores, um
investimento de mais de R$ 1,3 milhões que busca a excelência no tratamento e
conta com oito departamentos (Medicina Esportiva, Fisioterapia, Fisiologia,
Preparação Física, Nutrição, Psicologia, Estatística e Odontologia).[55]
O clube possui ainda duas unidades poliesportivas, a Cidade
Pontepretana[56] onde fica também o CT da Macaca, e a Unidade Paineiras[57] . As unidades contam com as seguintes instalações esportivas e
recreativas:
― Conjunto de Piscinas;
― Quadras de Tênis, Basquete, Voleibol e Futebol de Salão;
― Campos de Futebol Society e Oficial;
― Campos de Bocha;
― Sala de Musculação;
― Saunas (masculina e feminina);
― Quiosques e Playground;
― Churrasqueiras;
― Restaurante e Bar;
― Quadras de Tênis, Basquete, Voleibol e Futebol de Salão;
― Campos de Futebol Society e Oficial;
― Campos de Bocha;
― Sala de Musculação;
― Saunas (masculina e feminina);
― Quiosques e Playground;
― Churrasqueiras;
― Restaurante e Bar;
Estádio Moisés Lucarelli
Nome: Estádio Moisés Lucarelli
Capacidade: 17.728
[58] Público Recorde: 37.274 (Ponte x São Paulo - 1 de fevereiro de 1978)
Dimensões do gramado: 107m x 70m
Estacionamento: 2.200 vagas
Endereço: Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900, Jd. Proença - Campinas/SP
Cep: 13026-350
Capacidade: 17.728
[58] Público Recorde: 37.274 (Ponte x São Paulo - 1 de fevereiro de 1978)
Dimensões do gramado: 107m x 70m
Estacionamento: 2.200 vagas
Endereço: Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900, Jd. Proença - Campinas/SP
Cep: 13026-350
O estádio Moisés Lucarelli foi inaugurado oficialmente em 12 de setembro
de 1948. Quando foi construído era o 3º maior estádio do Brasil e por isso foi
apelidado de "Majestoso", ja que era uma obra grandiosa para aquela
época, ainda mais se tratando de um time do interior. Passou por algumas
reformas em 2013, a principal delas foi a criação de um túnel e um vestiário para ser
usado pelos adversários, abaixo das arquibancadas dos visitantes, além de
reformas nas cabines de imprensa e no sistema de drenagem do gramado[59] . Em 2014 o vestiário foi totalmente personalizado em parceria com a Brahma, com imagens de grandes
ídolos da história da Ponte e fotos da torcida alvinegra[60] . O estádio ainda recebeu pequenas modificações para receber os treinos
da Seleção de Portugal aberto
ao público, em preparação para a Copa do Mundo de 2014. O
Moisés tem 66 anos, e hoje é o segundo estádio mais antigo do Estado
de São Paulo.
Cidade Pontepretana
Unidade: Cidade Pontepretana
Área: 85.000 metros quadrados
Endereço: Rua Mário Junqueira da Silva, 396, Jd. Eulina - Campinas/SP
Cep: 13063-000
Área: 85.000 metros quadrados
Endereço: Rua Mário Junqueira da Silva, 396, Jd. Eulina - Campinas/SP
Cep: 13063-000
Construído em uma área da Cidade Pontepretana, no Jardim
Eulina, o Centro de Treinamento da Ponte Preta é moderno e funcional, com dois
campos oficiais, salas de musculação, massagens, fisioterapia, fisiologia e
nutrição, além de vestiários para a equipe profissional, visitantes e árbitro.
Unidade Paineiras
Unidade: Paineiras
Área: 12.000 metros quadrados
Estacionamento: 2.502 vagas
Endereço: Rua Artur Teixeira de Camargo, 201, Jd. Paineiras - Campinas/SP
Cep: 13093-460
Área: 12.000 metros quadrados
Estacionamento: 2.502 vagas
Endereço: Rua Artur Teixeira de Camargo, 201, Jd. Paineiras - Campinas/SP
Cep: 13093-460
O associado da Unidade Jardim das Paineiras é privilegiado porque tem à
sua disposição um dos melhores clubes sociais da cidade, localizado numa área
nobre: o Jardim das Paineiras, próximo
ao Shopping Iguatemi. A
unidade ocupa uma área de 12 mil metros quadrados com parque aquático, salão
social, saunas, american-bar, lanchonete, quiosques, playground, quadras de
tênis, campos de futebol society, sala de ginástica, musculação e ginásio de
esportes para 2 mil pessoas.
Outras Modalidades:
Recanto da Macaca
Unidade: Recanto da Macaca
Endereço: R. XV de Novembro, 125, Berlim - Jaguariúna/SP
Cep: 13820-000
Endereço: R. XV de Novembro, 125, Berlim - Jaguariúna/SP
Cep: 13820-000
Um local apropriado para treinamentos, como boa infraestrutura e
facilidades e serviços que atendem às necessidades dos futuros talentos do
futebol pontepretano. Assim é o Recanto da Macaca, localizado na cidade de Jaguariúna, a cerca de 15 minutos de Campinas, que sedia as categorias SUB15 e
SUB17 da Base alvinegra.
No local, há alojamentos para cerca de 80 garotos, cozinha, refeitório,
lavanderia, banheiros, salão de entretenimento, uma academia de musculação de
500 metros quadrados (que pode atender 50 atletas simultaneamente) e dois
campos de treinamento, um deles profissional – de 105 metros por 68,5.
Além disso, parcerias com a administração municipal garantem a utilização
de cinco campos de futebol da cidade, vagas na rede municipal escolar para os
jogadores e a utilização do Estádio Municipal Alfredo Chiavegato para a
realização dos jogos de campeonatos oficiais dos quais a base participa.
Ônibus Oficial
O primeiro do modelo Euro5
utilizado para transporte rodoviário no país, o “Gorilão” teve sua versão
definitiva produzida pela Irisar-Mercedes-Benz[62] . A empresa é quem faz os veículos da Seleção Brasileira e de
principais times da Europa (a empresa está presente em 90 países dos cinco continentes). O layout
escolhido foi votado no site oficial do clube pelos sócio torcedores da Ponte e
é um dos mais modernos do Brasil. Além de ser um dos mais modernos e seguros, possui enorme conforto
para os jogadores, incluindo até mesmo uma mesa de jogos com quatro poltronas,
bem como poltronas da frente com espaço diferenciado para atletas que venham a
se contundir em uma partida, por exemplo. Além disso, o veículo tem geladeira,
banheiros, ar condicionado, TV digital, espaço adequado para armazenamento de
remédios e equipamentos de Departamento Médico, entre outros detalhes. Foi
fabricado para o aniversário de 112 anos do clube e lançado poucos dias depois
da data, estreado em uma partida contra o Palmeiras no Pacaembu.[63]
A Torcida
Vivi os melhores momentos da minha vida aqui
na Ponte Preta.
Esta torcida é fantástica e nunca vou me esquecer dela.
Esta torcida é fantástica e nunca vou me esquecer dela.
Quem passou pela Ponte e conheceu sua imensa
torcida nunca a esquece
e tem um carinho especial pelo time pelo resto da vida.
e tem um carinho especial pelo time pelo resto da vida.
Mesmo se tratando de uma equipe menor que as quatro forças futebolísticas do Estado de São Paulo (Palmeiras,Corinthians, São Paulo e Santos), a torcida da Ponte é conhecida por valorizar e prestigiar o time da sua cidade, fato respeitado e admirado por torcedores de outros times.
O clube nasceu no bairro que lhe dá nome e que, na época, era morada de
população operária, formada basicamente por chacareiros, artesãos e
ferroviários. Começa aí a trajetória de um time de classes mais baixas, em sua
maioria formado por operários e ferroviários.
Torcida esta que teve que superar preconceitos e sempre que acompanhava
o time por estádios do interior, eram recebidos como "macacos" ou
"arruaceiros". A própria torcida rival da cidade, usava o termo como
forma pejorativa e, foi a partir daí que surgiu o apelido do clube.
Na década
de 40 é feita uma gigante mobilização na cidade, liderada pelo patrono Moisés
Lucarelli, esta torcida promove um feito histórico: constrói seu próprio
estádio através de um mutirão e realiza o sonho que naquela época era quase
utopia, uma obra grandiosa do que na época era o 3° maior estádio do Brasil, não podia receber outro apelido a não ser "O Majestoso".
Esse feito até hoje é lembrado pelos ponte-pretanos como maior motivo de
orgulho, já que poucas torcidas do Mundo realizaram o mesmo feito.[64] [65] [66]
"Com muito jogo feito aqui no Pacaembu,
com times de São Paulo, a gente pode dizer que hoje o estadio vive um dos
climas mais entusiasmados para um jogo de futebol. A
torcida da Ponte Preta da um verdadeiro show (...)
— Cléber Machado,
Jornalista e Narrador esportivo, elogia a torcida da Ponte durante a transmissão
da final da Copa Sul-Americana.
A Maior Torcida do Interior
do Brasil
A torcida da Associação Atlética Ponte Preta através de pesquisas,
jornalistas e torcedores, é considerada a maior torcida entre os clubes do
interior do país, ou seja, excluindo os principais clubes das grandes capitais
brasileiras. Em pesquisa da Revista Placar de 1993 a Ponte aparecia com 0,3% em 11º lugar entre as maiores torcidas no Estado de São Paulo. Em outras pesquisas no âmbito
regional e nacional:
- Instituto Datacorp (2001) - 114.131
torcedores em Campinas;
- Jornal Lance! (2001) - 8° com 0,81% de
torcedores do Estado;
- Revista
Placar (2002) - 0,37% do total de torcedores do país;
- Instituto Pró-Pesquisa EPTV (2005) - 10,5% da
população de Campinas;
- Instituto Pró-Pesquisa EPTV (2007) - 8,6% da
população de Campinas;
- Empresa Pluri
Consultoria (2014) com total de 190.000 torcedores no
território nacional.
Em todas as pesquisas citadas a Ponte aparece como a maior torcida de Campinas, do interior de São
Paulo e/ou do Brasil. No Facebook, rede social mais acessada em território nacional com 59 milhões de
usuários, a Ponte também aparece com a página mais "curtida" entre os
times do interior. A página oficial do clube possui cerca de 223 mil
torcedores, seguida por Joinville que tem
191 mil e Criciúma com 167 mil. No plano de
sócios torcedores a Ponte conta com mais de 19 mil inscritos no programa por um
Futebol Melhor, o maior número entre os clubes do interior.[67]
É um prazer enorme ver a Ponte Preta em meu
país. Fiquei orgulhoso quando soube que os torcedores estavam aqui e fiz
questão de vir dar um abraço em todos eles. Essa torcida sempre me respeitou e
me tratou com dignidade. A Ponte mora em meu coração. — Gigena.
Torcidas Uniformizadas
Em 1º de outubro de 1942, tomava posse a diretoria do Grêmio
Pontepretano, a primeira torcida uniformizada do interior e uma das
primeiras do Brasil. Somente clubes da capital paulista já possuíam torcidas
semelhantes. Seu uniforme era uma camisa branca com o emblema da Ponte Preta
bem no meio e a inscrição GRÊMIO
PONTEPRETANO em forma de semicírculo, circundando a parte superior do
emblema.
Nos anos 90, as maiores torcidas uniformizadas da Ponte eram a Serponte,
Torcida Jovem, Ponterror e Ponte Safena, esta de nome curioso. Na época de
ouro, da disputa dos 3 títulos paulistas (1977, 1979 e 1981), destacavam-se a Torcida Jovem, Ponterror e uma outra curiosa,
denominada Urangus.[68] Com a proibição das torcidas na metade da década
de 90, visando diminuir a violências nos estádios brasileiros, muitas
deixaram de atuar.
A Torcida Jovem, que já era a mais antiga, fundada em 1969, transformou-se na principal torcida organizada ponte-pretana. Quando
as torcidas uniformizadas eram mais fortes (até os anos 90), sem o controle
intenso e fiscalização, as principais torcidas da Ponte estavam reunidas na
A.T.O.P. (Associação das Torcidas Organizadas da Ponte). Eram elas: Bafú
da Macaca, Macacachaça, Ponterror, Ponte Safena, Torcida
Jovem, T.U.Barão e Serponte.
- Texto publicado após o
acesso da Macaca para a série A do Campeonato Brasileiro de 2012
(Publicado em 22 de novembro de 2011 - Diário de São Paulo)
(Publicado em 22 de novembro de 2011 - Diário de São Paulo)
Explicar a paixão, se fácil fosse,
transformaria qualquer texto em poesia. Algumas paixões soam inexplicáveis, a não ser que sejam
traduzidas por gestos, imagens e comportamentos. Um desses casos é a Ponte Preta, a Macaca de
Campinas.
Time centenário, sem títulos importantes no
currículo, que arregimenta uma legião de torcedores fiéis, apaixonados e fanáticos. É
impossível não se comover com as imagens de crianças, jovens, homens feitos e veteranos de arquibancada no Moisés
Lucarelli chorando copiosamente
após a vitória da Ponte sobre o ABC, que selou o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, no sábado. Moisés
Lucarelli que foi erguido pelas mãos e pelo sacrifício dos próprios torcedores. Em minha carreira de comentarista, tive a oportunidade de presenciar
dezenas de vezes esse testemunho
de fé dos ponte-pretanos. Desde as superstições mais inacreditáveis - como
aquela segundo a qual, dependendo do
lado pelo qual passa o trem atrás do estádio, o time não vence - às revoltas que descambam para
uma violência injustificável. Mas
o que fica é o amor sincero da gente que torce pela simpática "Nega
Véia". Porque torcer pra
time grande é moleza e tem muita gente que vai na moda, no embalo de um título,
de um ídolo. No caso da Ponte, é
paixão genuína, curtida, que merece todo o reconhecimento e o respeito.
Torcidas Organizadas e Uniformizadas
em Atividade
- Torcida Jovem "Amor Maior" – 1969
- Torcida Uniformizada Serponte – 1981
- Torcida Ponterror – 1975
- Gorillas do Alambrado – 2011
- PonteChopp – 2014
- Ponte Safena
- Macacos do Buteco
- Macacos da Capital[69]
Principais Conquistas
HONORÁRIOS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
MUNICIPAIS
Competição Títulos Temporadas
OUTRAS CONQUISTAS IMPORTANTES
Competição Títulos Temporadas
CAMPANHAS DE DESTAQUE
Competição Temporadas
Outras Campanhas de Destaque
- 3º
Lugar no Campeonato Brasileiro — 1981.
- 3°
Lugar na Copa do Brasil — 2001.
- 6º
Lugar no Campeonato Brasileiro — 1985, 1999 e 2001.
Bola de Prata da Revista Placar
1981 Zé Mario 1
1978 Odirlei 1
Fatos
Históricos
- Homenagem à Ferrovia
A data de fundação do clube teve como objetivo homenagear a inauguração
da ferrovia em Campinas, datada de 11
de agosto de 1872.[71] [72]
- Pioneira nacional
A Ponte Preta foi a primeira equipe do Interior do Brasil a disputar um campeonato nacional, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970.
- 5 vezes finalista
- Jogadores estrangeiros
Foi o primeiro clube do interior a contratar jogadores estrangeiros:
Cabreira e Raul Dias , uma prova de ousadia pois os dois jogadores trazidos em 1952 eram do Uruguai, país que dois anos antes havia vencido o Brasil em pleno Maracanã, conquistando a Copa do Mundo de 1950.
- Ponte 13 x 1 Portuguesa FC
A maior goleada da história do clube foi em 29 de setembro de 1929, jogando contra a Portuguesa FC, a Ponte venceu pelo placar de 13 a 1.
- Maiores goleadas em jogos
oficiais
As maiores goleadas da Ponte em jogos por competições oficiais foram 8 a
1 contra a Ferroviária pelo Campeonato Paulista de 1994 e 8 a 1 contra o Castanhal-PA na Copa do Brasil de 2001.
- Recorde de Público
O recorde de público oficial do Majestoso é de 37.274 (34.985 pagantes),
em derrota para o São Paulo em 1978, mas especula-se, que numa partida realizada entre a Ponte e o Santos em 1970, na qual os portões foram arrombados, tenham estado presentes cerca de
40.000 pessoas.
- Visitante indigesta
Morumbi e Olímpico (Porto Alegre), dois dos
mais importantes palcos do futebol brasileiro têm seus recordes de público em
vitórias da Ponte Preta. Em 1977, mais de 145.000 pessoas estiveram presentes no Morumbi para ver a
Ponte bater o Corinthians por 2 a
1, de virada, pelo segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista. Em 1981, a Macaca bateu o Grêmio por 1 a 0 diante de 98.000
espectadores (85.000 pagantes) pela semifinal do Campeonato Brasileiro de Futebol.
- A possível fusão com o Juventus
Em 1949, faltou muito pouco para a Ponte Preta se fundir com o Juventus. O Moleque Travesso
enfrentava uma séria crise financeira, agravada com a saída do conde Adriano
Crespi, e a Macaca queria a todo custo um lugar na elite do futebol estadual. A
Ponte ficou sabendo do suposto interesse do clube da Mooca de abandonar o
futebol profissional e iniciou os contatos para a fusão. A Macaca assumiria os
salários dos atletas e funcionários do Juventus, mas manteria suas cores, seu
nome e a sede permaneceria em Campinas.
- Jogadores para a Seleção
Brasileira
Em 1978, a Ponte Preta cedeu três atletas para a Seleção Brasileira de Futebol disputar a Copa do Mundo. No total o clube revelou
5 jogadores e teve mais de 10 convocações, ficando entre os 20 clubes
brasileiros e estrangeiros, que mais revelaram jogadores para a Seleção
Canarinho.
- Escudo Original
O time de Campinas é um dos poucos clubes tradicionais do Brasil que usa o escudo original desde a sua fundação.
- Despedida de Pelé
A despedida do maior jogador de todos os tempos, Pelé dos gramados do futebol brasileiro se deu numa partida entre Associação
Atlética Ponte Preta e Santos Futebol Clube, com vitória do Santos.
- Em pontos corridos
No ranking de aproveitamento dos pontos corridos a Ponte
é o 5° clube com melhor desempenho entre os times paulistas. Desde que foi
estabelecida essa fórmula em 2003 a Macaca conquistou 289 pontos e tem 6 participações no total.[73] (sem
contabilizar os números de 2015).
- Bola de Prata
Ao final de cada Campeonato Brasileiro a
revista Placar concede o troféu Bola de Prata aos
melhores jogadores em cada posição. A Ponte teve 7 atletas premiados desde a
criação do troféu, são eles: Oscar (zagueiro, 1977), Polozzi (zagueiro, 1977), Odirlei (lateral, 1978), Carlos (goleiro, 1980 e 1982), Zé
Mario (volante, 1981), Juninho (zagueiro, 1982) e Mineiro (volante, 2000). O clube
também teve artilheiros nas edições do Campeonato Paulista de 2001 com Washington (16
gols), Copa do Brasil de 2001 mais uma
vez com o atacante Washington (12
gols) e Campeonato Paulista de 2013 com William (13 gols).
- Sócrates na Ponte
Sócrates, depois de participar da
grande Seleção Brasileira de 1982 e ir jogar na Fiorentina, quase voltou ao Brasil para jogar na Ponte Preta, em agosto de 1985. Seria uma negociação em parceria com a empresa Luqui, que tinha Luciano
do Valle como um dos sócios, torcedor declarado da Ponte. Sócrates saiu da
Fiorentina, na Itália, e desembarcou em Campinas. Vestiu a camisa da Ponte Preta, deu entrevistas como jogador do time e
foi o personagem de reportagens falando sobre a surpreendente repatriação. Mas
a questão financeira atrapalhou essa que seria uma das negociações mais
alternativas do futebol brasileiro. Um ano depois, em 1986, quem veio para vestir a camisa alvinegra foi Raí, irmão
mais novo de Sócrates, vindo do Botafogo de Ribeirão Preto.[75]
- O mascote e o preconceito dos rivais
O mascote da Ponte é a Macaca. O apelido é utilizado no feminino
pois se trata da Associação Atlética, substantivo feminino. Outras
torcidas do interior se referiam à torcida da Ponte como Macacos pois
eram vistos como arruaceiros.
- Finalista da América
Em 2013 se tornou o primeiro e único clube do Interior do Brasil a ser
finalista de uma competição oficial organizada pela Conmebol.
- Ranking IFFHS
No ano de 2013 a Ponte encerrou a temporada na frente de grandes potências do futebol.
Inter de Milão, Nacional do Uruguai, River Plate, Liverpool e Peñarol foram alguns dos
importantes clubes que ficaram atras do time campineiro no Ranking Mundial de Clubes da IFFHS.
- Mil gols pelo estadual
Jogando contra o Marília (pela 4ª rodada do Campeonato Paulista de 2015), Renato
Cajá, meia habilidoso com boas passagens pela Ponte em 2008, 2011-2012 e 2013-2014, fez o milésimo gol da Ponte em Campeonatos Paulistas da 1ª
divisão, jogando no Majestoso (total
de 673 partidas).
Partidas Internacionais
A Ponte realizou seu primeiro jogo internacional por uma competição
oficial na Copa Sul-Americana de 2013 contra o time Colombiano Deportivo
Pasto e venceu por 2 a 0, diante de mais de 15 mil torcedores no Estádio Moisés Lucarelli.[76] Após a Sul-Americana de 2013 realizou o feito de ser o único clube do
interior a ser finalista de uma competição oficial organizada pela Conmebol.
Além disso, manteve uma série de invencibilidade em partidas contra times estrangeiros durante 64 anos. Foi no período de 1946 à 2010, quando em um jogo-treino seu time reserva foi derrotado[77] por 2 a 1 pela Seleção da África do Sul, que era comandada por Carlos Alberto Parreira e se preparava para realizar a Copa do Mundo FIFA de 2010 como país anfitrião. Até então, a Ponte jamais havia perdido uma partida internacional (19 partidas invicta). Contabilizando amistosos, jogos comemorativos e jogos oficiais, o total é de 21 partidas e 67 anos sem derrotas, vindo a perder por 1 a 0 na partida de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana de 2013, na Colômbia, contra o Deportivo Pasto.
Além disso, manteve uma série de invencibilidade em partidas contra times estrangeiros durante 64 anos. Foi no período de 1946 à 2010, quando em um jogo-treino seu time reserva foi derrotado[77] por 2 a 1 pela Seleção da África do Sul, que era comandada por Carlos Alberto Parreira e se preparava para realizar a Copa do Mundo FIFA de 2010 como país anfitrião. Até então, a Ponte jamais havia perdido uma partida internacional (19 partidas invicta). Contabilizando amistosos, jogos comemorativos e jogos oficiais, o total é de 21 partidas e 67 anos sem derrotas, vindo a perder por 1 a 0 na partida de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana de 2013, na Colômbia, contra o Deportivo Pasto.
Os Maiores Públicos
O maior público no Pacaembu com borderô declarado foi
em uma vitória da Ponte contra o Corinthians.
Data: 25 de agosto de 1977
Público: 72.573
Placar: Corinthians 1 x 2 Ponte Preta
Data: 25 de agosto de 1977
Público: 72.573
Placar: Corinthians 1 x 2 Ponte Preta
Acima de 20.000 pessoas.
Maiores públicos contra
tradicionais rivais
― Contra o Corinthians:
Corinthians 1 x 2 Ponte Preta, 146.082, 9 de
outubro de 1977, Morumbi (138.032 pagantes)
― Contra o São Paulo: São Paulo 2 x 1 Ponte Preta, 84.786, 9 de novembro de1980, Morumbi (84.553 pagantes)
― Contra o Santos: Santos 1 x 1 Ponte Preta, 53.340, 19 de abril de 1979, Morumbi (51.312 pagantes)
― Contra o Palmeiras: Palmeiras 2 x 0 Ponte Preta, 46.646, 7 de outubro de 1978, Pacaembu (42.331 pagantes)
― Contra a Portuguesa: Portuguesa 0 x 0 Ponte Preta, 32.221, 17 de novembro de 1977, Pacaembu (29.660 pagantes)
― Contra o São Paulo: São Paulo 2 x 1 Ponte Preta, 84.786, 9 de novembro de1980, Morumbi (84.553 pagantes)
― Contra o Santos: Santos 1 x 1 Ponte Preta, 53.340, 19 de abril de 1979, Morumbi (51.312 pagantes)
― Contra o Palmeiras: Palmeiras 2 x 0 Ponte Preta, 46.646, 7 de outubro de 1978, Pacaembu (42.331 pagantes)
― Contra a Portuguesa: Portuguesa 0 x 0 Ponte Preta, 32.221, 17 de novembro de 1977, Pacaembu (29.660 pagantes)
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