Comercial
Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol, com sede na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. É conhecido como Leão do Norte por causa de uma famosa excursão ao norte e
nordeste brasileiro, em maio e junho de 1920, onde
permaneceu invicto. Atualmente, disputa o Paulistão da Série A3. Seu estádio é o Dr. Francisco de Palma Travassos, com capacidade para 18.277 pessoas.
Tem como
maior rival o Botafogo-SP, também
da cidade de Ribeirão Preto, com o qual disputa o clássico Come-Fogo, um dos mais tradicionais do interior do estado. Centenário e tradicional no futebol paulista, já
conquistou importantes feitos, como a quarta colocação no torneio em 1966,
rendendo-lhe o título do interior na época, além de participações
na elite nacional. É conhecido também por goleadas contra os grandes da capital, como um 5 a 4 contra o São Paulo Futebol Clube no Estádio do Morumbi, em 1986, sendo o
único clube na história a marcar cinco gols no São Paulo em seu estádio, além
de um 4 a 0 contra Corinthians, em 1986, no Estádio Palma Travassos.[2]
Após uma
sucessão de crises econômicas durante vinte e cinco anos, o Comercial
teve sua gestão reformulada em 2010,
promovendo reforma em seu estádio; compra de um novo Centro de Treinamento em 2011 (Recreio
Internacional); excursão para a Europa em 2011, visando
a divulgar o clube no exterior, possibilitando parcerias com clubes da Áustria,
como o FC Wacker Innsbruck, com quem realiza intercâmbio de jogadores; implementação em 2012 de novas
Categorias de Base, desativadas desde 2006, com a
compra do Olé Brasil; pagamento de antigas dívidas; construção de um Centro Avançado de Reabilitação
Física Esportiva em 2013.[3]
CIDADE DE RIBEIRAO PRETO
Nome Comercial
Futebol Clube
Alcunhas Bafo,
Leão Do Norte, Meu Amor Imortal, Maior De Ribeirão
Torcedor/Adepto Comercialino,
Bafudo, Alvinegro
HISTORIA DO COMERCIAL DE RIBEIRAO PRETO
No dia 10 de outubro de 1911, uma
terça-feira, um grupo de comerciantes se reuniu na casa de Adaucto de
Almeida, na Rua General Osorio, número 47, com a finalidade de
formar um novo time de futebol em Ribeirão Preto.
Segundo
registros históricos, o grupo de comerciantes iniciou a reunião logo após o
expediente comercial da cidade, que se encerrava as 20 horas. Após uma
madrugada de debates, os presentes assinaram a Ata da reunião de fundação do
novo clube ribeirão-pretano de futebol no amanhacer do dia 11 de outubro, mas,
pelo inicio da reunião, os presentes concordaram em manter a fundação do clube
e a data da Ata em 10 de outubro de 1911.
Após a
fundação, a diretoria comercialina teve sua primeira dificuldade, encontrar um
local para treinos e jogos. Os primeiros treinos foram onde hoje se localiza a
Praça Luiz de Camões.
Mas logo
a equipe ganhou um novo local para treino. Primeiro o clube recebeu uma doação
de um terreno da fundação Antonio e Helena Zerrenner, e depois, em 1917, teria
seu espaço aumentado, quando adquiriu, por 9 contos de Reis, uma das
propriedades de Emilio Moço.
A
primeira partida disputada pelo Commercial, foi um amistoso que aconteceu em 15 de novembro de 1911, quando
o cube foi derrotado pelo Associação Athletico Gymnasial, tradicional
equipe de Ribeirão Preto do começo daquele século.
A partida
foi disputada no antigo campo do Athletico
Ribeirão Preto, outra tradicional equipe da cidade na época, e onde hoje
localiza-se a Praça Sete de Setembro, e teve cobertura do Jornal A Cidade, o mais antigo
jornal de Ribeirão Preto ainda em atividade.
Curiosamente,
na manchete do Jornal, o Commercial foi anunciado como Sport Cub Commercial. A correção só aconteceria com o passar dos
anos.
Loyolla
foi o autor do primeiro gol da história do Commercial.
Ficha
técnica – primeiro jogo do Commercial
A
Athletico Gymnasial 3x1 Commercial FC
- Local:: Campo do Athletico
Ribeirão Preto
1913-1919
– Da reorganização aos primeiros triunfos
Em 1913 o clube
passou pela sua primeira reorganização, o que possibilitou a expansão e o
crescimento do Commercial.
Nos anos
que seguiram, grandes vitórias animavam a crescente torcida do Commercial. Em 1915, o
Commercial enfrentou uma equipe da Capital pela primeira vez em Ribeirão Preto, o SC Germânia. Apesar de toda tradição do time
paulistano, o Commercial não se intimidou e venceu por 4 a 1.
Depois,
seguiram jogos emblemáticos, que sempre mobilizavam a torcida, até que em 1916 alguns
jogos começaram a ganhar maior destaque, até nas manchetes dos jornais:
Commercial FC 1x1 Amparo FC (28 de maio – amistoso que parou a cidade); Commercial FC 3x0
EC Bandeirante de Jaú (8 de setembro – Taça Bandeirante); Commercial FC 5x0 Black Team
de Campinas (23 de setembro – amistoso); e Commercial FC 4x0
Palestra Itália EC de Ribeirão Preto (sem data – amistoso).
A
primeira grande contratação de um atleta, que não residia em Ribeirão Preto, feita pela diretoria do Commercial,
concretizou-se no dia 14 de julho de 1917, quando
o clube recebeu o ponta-direita e atacante Belmácio Pousa Godinho, que vinha do XV de Piracicaba
(clube no qual a família de Belmácio participou da fundação em 1913).
Belmácio
trouxe ao alvinegro não apenas proveitosas atuações dentro dos gramados, pois,
após sua aposentadoria, participou por vários anos da diretoria do clube.
Primeiras
conquistas
Taça
Castellões
Organizada
por uma Liga de futebol independente, criada no interior paulista, a Liga de
Foot-Ball do Oeste do Estado, a Taça Castellões reuniu vários clubes do
interior paulista. O troféu, a Taça
Castellões, foi oferecida pela Companhia de Grande Manufactura de Fumos
e Cigarros Castellões (daí a origem do nome do Torneio), era de prata maciça
com detalhes em ouro.
Disputaram
o torneio: Commercial FC e Palestra Itália EC (Ribeirão Preto); CA Pirassununguense
(Pirassununga); AA São João (São João da Boa Vista), União Atletica
Casabranquense (Casa Branca), EC Taubaté (Taubaté), e representantes das
cidades de Batatais, Taquaritinga, São Simão, São Carlos, Tambaú, Piracicaba e
Franca.
O
Commercial foi campeão, com a seguinte campanha: Commercial 20x0 Taquaritinga (8 de março – maior
goleada da história do clube), Commercial FC 3x1 São Carlos (22 de abril), Commercial FC 6x0 São Simão (13 de maio), Commercial FC 2x0 Palestra Itália EC (20 de maio), Commercial FC 7x0 Franca (8 de julho) e Commercial FC 4x1 Palestra Itália EC (12 de outubro).
Taça
Besquizza
Em 25 de março de 1917, o
Commercial conquistou a Taça Besquizza ao vencer o CA Paulistano, campeão
paulista de 1916 por 4 a 1 em Ribeirão Preto.
Outras
Conquistas
Destaques
ficaram para conquista dos troféus: Taça Café Pinho (vencendo o Velo Clube de
Rio Claro por 4 a 1), Taça Hotel Modelo (vencendo o White de Campinas) e a Taça
Clark (ao vencer o SC Corinthians Paulista), todas em 1918.
Ainda em 1918, o
Commercial inscreveu uma equipe extra (uma espécie de expressinho) na Liga
Municipal de Clubes de Ribeirão Preto, e conquistou a Taça Prefeitura Municipal
de Ribeirão Preto.
Divisão
do Interior
Em 1919, o
Commercial foi o primeiro time de futebol de Ribeirão Preto a disputar um campeonato importante. O torneio
disputado pelo alvinegro foi o Campeonato Paulista - Divisão do Interior da
APEA (Associação Paulista de Esportes Athléticos). No torneio, o Commercial
demonstrou muita força, mas na final acabou sendo derrotado pelo EC Taubaté,
ficando com o vice-campeonato.
Excursão
para o Nordeste
Em 22 de março de 1920, o
Commercial recebeu um telegrama do Sport Cub do Recife, sendo convidado para
uma série de amistosos no Pernambuco. Outras equipes paulistas foram convidadas, mas
apenas o Commercial aceitou o convite.
A
delegação comercialina embarcou na estação da Mogiana em Ribeirão Preto na manhã de 29 de abril, passando por Campinas, São Paulo até chegar ao
Rio de Janeiro, onde embarcou no Navio Itapuy, que seguiu viagem até a Bahia, e
depois ao Pernambuco, onde chegou as 6 horas da manhã do dia 7 de maio de 1920.
Foi uma
recepção calorosa ao Commercial, com direito de repercussão na imprensa, por
meio do jornal A Opinião, de Recife.
Dessa
excursão nasceu o apelido Leão do
Norte, que acompanha o Commercial até hoje.
A volta a
Ribeirão Preto foi marcada por festa da
torcida. Uma das comemorações mais significativas ocorreu no dia 6 de junho de
1920, no antigo coreto do Jardim Público (atual Praça XV de Novembro), quando a
Banda Independente, sob batuta do maestro José Delfino Machado, estreava o Hino
do Comercial, uma composição original de Belmácio Pousa Godinho, uma obra
pioneira entre os hinos de futebol do Brasil.
Década de
1920
Após a
épica excursão pelo norte e nordeste, o Leão começou a ficar conhecido
nacionalmente passando a disputar torneios amistosos, onde enfrentava grandes
clubes do futebol brasileiro.
Em 10 de outubro de 1920, o Rei
Alberto da Bélgica, esteve no Estádio da Rua Tibiriçá para assistir um jogo do
Palestra Itália de São Paulo (atual Palmeiras) contra o Palestra Itália de
Ribeirão Preto. O time da capital venceu por 4 a 1.
Em 1921, durante
um torneio amistoso chamado "Taça Círculo Italiano", o Commercial,
que entrou como convidado, derrotou a já poderosa equipe do Palestra Itália de
São Paulo, atual Palmeiras, por 5 a 2.
Primeiro
jogo internacional
O
primeiro jogo internacional do Commercial terminou empatado em 1 a 1, e foi
contra a Seleção
Argentina. O jogo
aconteceu em 1922, num amistoso realizado no então estádio do
Commercial, o Estádio da Rua Tibiriçá em Ribeirão Preto. A Argentina estava no país para disputa do
Campeonato Sul-Americano e Copa Rocca, ambos vencidos pelo Brasil.
Expansão
do clube
Em 1923 o
Commercial inaugurou sua Escola de Educação Física, em 25 de fevereiro, e em 2 de março, inauguraram a sede da Rua São Sebastião, número
37.
Ainda em 1923, o
Commercial jogou pela primeira vez contra cariocas. Enfrentou em 24 de junho o CR do Flamengo, e perdeu por 5 a 1.
No mesmo
ano, em 26 de dezembro, empatou em 0 a 0 com a seleção
da Bahia, que estava em São Paulo disputando o extinto Campeonato Brasileiro de
Seleções Estaduais.
Em 1927 o
Commercial faria sua estréia na Primeira Divisão do futebol paulista,
tornando-se o primeiro time da região de Ribeirão Preto a jogar a elite do futebol paulista. O clube
jogaria o Campeonato Paulista - Divisão Principal.
Antes,
porém, de começar o Campeonato Paulista - Divisão Principal, a APEA,
coordenadora do torneio, sempre realizava entre os clubes que iriam disputar o
certame um curto campeonato, conhecido como Torneio Início. Como disputava a
Divisão Principal, o Commercial pode jogar também o Torneio Início de 1927, mas
acabou perdendo na estréia, de 5 a 2, para o Palestra Itália, e acabou
eliminado. O jogo aconteceu no dia 1 de maio.
O
primeiro jogo do Commercial na elite do futebol paulista aconteceu no dia 3 de maio de 1927, e seu
adversário era o poderoso Palestra Itália, atual Palmeiras, que terminaria
campeão daquele ano.
A
primeira vitória na primeira divisão aconteceu no dia 15 de maio de 1927, 3 a 0
sobre o Ypiranga. O Commercial só voltou a vencer em 21 de agosto de 1927, por 2 a
1 sobre AA São Paulo de Alpargatas, tradicional time da capital paulista. A
terceira vitória do Leão, foi no dia 4 de setembro de 1927, com
placar de 2 a 1 sobre o Corinthians de São Bernardo do Campo.
Mesmo com
a má campanha feita pelo Commercial na Divisão Principal de 1927, onde só somou
6 pontos, em 1928, o Leão disputou novamente o Torneio Início e a 1ª Divisão.
No
Torneio Início o Leão empatou por 2 a 2 com o Guarani Futebol Clube, mas no
critério de desempate, que era, na época, escanteios, o Commercial acabou
eliminado, derrotado com 2 escanteios a 0 para o Bugre de Campinas.
Este jogo
fez com o que o Commercial abandonasse APEA e se transferisse para LAF.
Vitória
sobre o Peñarol Universitário
Ainda em 1928, o
Commercial fez seu primeiro jogo contra uma equipe estrangeira, quando
enfrentou o time do CA Peñarol Universitário, e venceu por 2 a 0 com gols de
Vespu e Chapa.
Paralisação
A Grande Depressão dada pela quebra da Bolsa de New
York em 1929, causou grandes danos ao mercado mundial. Os
cafeicultores da região de Ribeirão Preto foram diretamente afetados, o que gerou problemas
ao Commercial, que dependia do dinheiro dos ‘’Coroneis do Cafe’’.
Depois de
varios estudos, a diretoria comercialina chegou a conclusão que a melhor saida
seria a cessão de seu patrimônio a Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto (a
Recreativa ainda não tinha o “de Esportes” no nome).
A união
dos clubes se deu em 3 de agosto de 1936, sendo
registrada em cartorio em 27 de agosto de 1936.
1954 -
Retorno às atividades
Em 3 de abril de 1953 começou
oficialmente a mobilização pelo retorno do Commercial, quando anúncios públicos
convocavam os torcedores para causa.
Após
várias reuniões, em 8 de abril de 1954 foram
eleitos a nova diretoria do Commercial, que mobilizaria o retorno do clube, que
era presidida por Oscar de Moura Lacerda.
O nome do
clube foi atualizado, passando de Commercial
Football Club para COMERCIAL FUTEBOL CLUBE.
Houve
ainda, a fusão com o Paineiras Futebol Clube, para que o Comercial garantisse
sua vaga e inscrição na Federação Paulista de Futebol (que ainda não existia
quando o Comercial foi paralisado).
Volta aos
gramados
Com sua
reativação, o Comercial passou a mandar seus jogos no Estádio Antônio da Costa Coelho, localizado na Avenida 1º de
Maio, na Vila Virgínia, em Ribeirão Preto.
A
reaparição do Comercial nos gramados, se deu num amistoso estilo jogo-treino em
agosto de 1954, na Fazenda Dumont, onde o Leão enfrentou o time
local e venceu por 3 a 0.
Em 15 de agosto de 1954, o
Comercial enfrentou a AA Francana em Franca e perdeu por 2 a 0, era o primeiro
jogo amistoso contra uma equipe profissional.
A
primeira vitória do Comercial sobre um time profissional, deu-se em 28 de agosto de 1954, quando
o clube venceu a AA Francana no recem alugado Estádio Antônio da Costa Coelho.
Outros
amistosos marcaram o ano de retorno do Comercial, mas nenhum deles marcou tanto
como o do de 14 de novembro de 1954, quando
o Comercial perdeu para o São Paulo FC por 4 a 2 no Estádio Antônio da Costa Coelho. Apesar da derrota, o jogo
marcou o reencontro do Leão com grandes clubes.
Em 1954, logo no
primeiro ano em que retornou ao profissionalismo, o Comercial poderia ter
conquistado uma vaga na primeira divisão, e logo de cara, poderia ter sido
campeão da segunda divisão.
Com uma
campanha invejável, chegou às finais, e novamente faria uma importante final de
campeonato contra o time do EC Taubaté, o mesmo que lhe tirou o título do
interior em 1919.
O placar
da final foi um polêmico 0 a 0, num jogo que teve um gol anulado e um pênalti
não marcado para o Comercial. O Esporte Clube Taubaté novamente foi campeão em cima do
Comercial, mas desta vez subiu para elite do futebol paulista. O Comercial
ficou com o vice-campeonato e conhecido como o "Campeão sem Coroa".
Após ser
vice em 1954, ver o rival Botafogo ser vice de 1955 e
campeão em 1956, e ainda não conseguir chegar a final de 1957, o Leão
pode finalmente, em 1958, soltar o grito de campeão, e
comemorar o título da segunda divisão, além do acesso para primeira divisão.
O
Regulamento
Nesse
campeonato as equipes foram colocadas em quatro grupos denominados Branco,
Azul, Verde e Amarelo. Os três primeiros colocados de cada grupo passariam para
uma fase eliminatória chamada "Torneio dos Finalistas". Nesse
"Torneio dos Finalistas", os clubes seriam novamente divididos em
dois grupos, chamados agora de "Grupo João Havelange" e "Grupo
Paulo Machado de Carvalho", onde se enfrentariam dentro dos grupos em
turno e returno, e o campeão de cada grupo passaria para a final, que seria em
três jogos.
A
Campanha do Leão
O
Comercial jogou a primeira fase no Grupo Branco, onde classificou-se em
terceiro lugar, com 23 pontos, para a fase eliminatória, o "Torneio dos
Finalistas".
Na fase
eliminatória, o Comercial foi colocado no "Grupo João Havelange",
onde, após 10 jogos, sagrou-se campeão do grupo com 13 pontos, e conquistou o
direito de jogar a final da competição contra o Corinthians de Presidente
Prudente, que havia sido campeão de seu grupo, o "Grupo Paulo Machado de
Carvalho", no "Torneio dos Finalistas".
Na final
foram realizadas três partidas: no primeiro jogo, realizado em Presidente Prudente, o Corinthians venceu por 1 a 0;
na segunda partida, em Ribeirão Preto, o Comercial levou a melhor e ganhou pelo
mesmo placar, 1 a 0; já no terceiro e decisivo jogo, no dia 21 de abril de
1958, não deu para ninguém, o Comercial goleou por 4 a 0 o Corinthians de
Presidente Prudente, em jogo realizado no Estádio do Pacaembu. A equipe comercialina
era formada por: Santão, Toninho, Valdemar, Parracho e Candão, Valtinho, Lécio,
Ademar, Otávio, Almeida e Carlos César. Carlos César fez dois gols, e Ademar e
Lécio completaram a goleado.
O
Comercial Futebol Clube, de Ribeirão Preto, era o novo caçula da Divisão Especial. Uma
eufórica torcida promoveu um grande carnaval na cidade para comemorar a
conquista.
Anos 1960
E foi
nessa época que o Comercial viveu um dos melhores momentos de sua história. Com
um verdadeiro esquadrão, o bafo era imbatível dentro de sua casa e conseguia
grandes resultados fora dela. Em 1962, o clube
foi vice-campeão da Taça São Paulo, perdendo apenas a final para o Santos de Pelé.
Em 14 de outubro de 1964,
inaugurou seu atual estádio, o Palma Travassos
conhecido como La Bafonera em alusão a La Bombonera, na derrota de 3 a 2 para o Santos. Paulo Bin,
atacante do Comercial marcou o primeiro gol.
Nesse
mesmo ano de 1965, no dia 14 de julho, finalmente enfrentou o legitimo Peñarol do
Uruguai, e empatou em 1 a 1 no Palma Travassos.
Foi em 1966 que o
Leão viveu seu melhor ano, e seu time, de tão bom, foi apelidado de "Rolo Compressor".
- Acabou com uma
invencibilidade de 14 jogos do Palmeiras dentro do Palestra Itália.
- Conseguiu a proeza de marcar
cinco gols no Santos de Pelé dentro da Vila, num jogo que muitos
consideram um dos mais espetaculares de todos os tempos.
- Venceu novamente o Palmeiras
por três a zero em Ribeirão, no dia 4 de fevereiro, na inauguração dos refletores
do Palma Travassos (primeiro jogo noturno oficial na cidade Ribeirão
Preto).
- Humilhou o Bragantino, de Bragança Pta., jogando em casa, por 8 a
1.
- Terminou a competição com o
terceiro lugar, perdendo somente para o Palmeiras e o Corinthians da
capital.
- Recebeu, nesse ano, o
apelido de "Rolo Compressor".
Comercial
na Seleção Brasileira
Um ano
após ser vice para o Santos de Pelé na Taça São Paulo, o Comercial forneceu
três jogadores à Seleção
Brasileira de Futebol para a Copa América de 1963: o meia titular Marco Antônio (sete
jogos e dois gols), o atacante Amaury (um
jogo) e o defensor Píter (um jogo).[5] São os três únicos jogadores comercialinos que
defenderam a seleção principal.[6] Outro, o atacante Mattar, foi
chamado pela seleção olímpica para os Jogos Olímpicos de Verão de 1964 (três jogos).[7]
Comercial
enfrenta a Seleção Brasileira
Em 31 de maio de 1966, o
Comercial enfrentou pela primeira vez a Seleção Brasileira num amistoso em
Amparo. Perdeu por 4 a 2.
1966 foi realmente um grande ano para o clube.
Último
gol da carreira profissional de Garrincha
Foi
durante um jogo do Comercial que o lendário Garrincha, um dos maiores gênios do futebol brasileiro,
marcou seu último gol como profissional. O tento aconteceu no jogo Olaria 2 x 2
Comercial, em 23 de março de 1972. O
goleiro do Comercial que sofreu o gol foi Paschoalin, que atuou neste clube do
ano de 1968 a 1972.
Década de
1970
Em 1974, o Leão
quebrou um tabu de sete anos e nove meses ao vencer o rival Botafogo FC, e pela primeira vez no estádio
Santa Cruz. O placar do jogo foi de 2 a 1 para o Comercial, com gols de Davi e
Jader para o Leão. Sócrates marcou para o Botafogo. O time ainda realizou
outras façanhas naquela década.
Ainda em 1974, o Leão
cruzou mais uma vez o caminho do Palmeiras. Venceu por dois a zero em pleno
Parque Antártica, e o Verdão não se classificou para a disputa do primeiro
turno do Campeonato Paulista daquele ano. Luisão marcou os dois gols. No
segundo turno, o Palmeiras deu a volta por cima e conquistou o campeonato
daquele ano. O Comercial ficou em sétimo lugar.
Em 1976, o Leão
venceu o Quadrangular Interestadual do
Norte, torneio amistoso realizado no estado do Paraná, que contou com a
participação dos clubes: Londrina Esporte Clube, Grêmio de
Esportes Maringá, Clube
Atlético Paranaense, além do
próprio Comercial.
1977 -
Seletiva da CBD para o Campeonato Brasileiro - Um título a parte
Em 1977, o
Comercial conquistou um título em cima de seu maior rival, o Botafogo FC. Na ocasião nenhuma das equipes
de Ribeirão Preto disputavam o Campeonato
Brasileiro. A CBD decidiu então abrir apenas uma vaga para os dois times. Esta
vaga, seria então decidida entre a dupla Come-Fogo em 3 jogos, onde o time que obtivesse a melhor
campanha se consagraria campeão e garantiria a vaga para o Brasileiro de 1978.
O Botafogo FC estava em alta, e contava com o
elenco campeão da Taça Cidade de São Paulo, que tinha craques como Sócrates e
Zé Mario. O Comercial, por sua vez, contava com a técnica de Jader e a precisão
nas bolas paradas de Vagner.
O 1° jogo
aconteceu no estádio Santa Cruz, casa do Botafogo, no dia 6 de outubro de 1977, e
acabou com vitória da equipe comercialina por 1 a 0, num belo gol de falta do
jogador Vagner.
A 2ª
partida foi em 9 de outubro de 1977, no
estádio Palma Travassos, casa do alvinegro. Se o Comercial vencesse, garantiria
a vaga e o título. O Leão do Norte abriu o placar, mas o tricolor buscou o
empate ainda no 1° tempo. A partida terminou empatada em 1 a 1, o que adiou o
título do Comercial por mais alguns dias.
A 3ª e
decisiva partida aconteceu em 16 de outubro de 1977,
novamente no estádio Santa Cruz, o Comercial só precisaria de um empate para
comemorar o título já que havia vencido a primeira partida e empatado a
segunda. Para o Botafogo restava apenas vencer para provocar uma disputa de pênaltis.
O clima era tenso, como nos dois jogos anteriores. O Santa Cruz estava
completamente lotado. Depois de um grande jogo, o 1 a 1 garantiu o título do
Comercial sobre seu rival, com a festa da torcida alvinegra dentro da casa
adversária. O Comercial estava garantido na primeira divisão do Campeonato
Brasileiro de 1978.
Mas no
que ficou conhecido na década de 70 como "inchaço do Brasileirão",
dias depois da vitória do Comercial, a CBD cedeu mais uma vaga para Ribeirão Preto, e o Botafogo teve o direito também de participar
do Brasileiro de 1978 como vice dessa seletiva.
Comercial
disputa o Brasileirão
Campeão
da Seletiva da CBD em 1977, o Comercial disputou os
Campeonatos Brasileiro da primeira divisão entre 1978 e 1979.
Década de
1980
No início
da década de 1980, o Comercial conseguiu grandes resultados como
golear o Corinthians em Palma Travassos por 4 a 0, o Santos na vila: 3 a 1, o São Paulo no Morumbi por 5 a 4.
Em 1980 foi
campeão do primeiro turno da Taça de Prata, a segunda divisão do Campeonato
Brasileiro na época.
Em 1981 foi
campeão do "grupo vermelho", um dos grupos do Campeonato Paulista de 1981, após
bater o Marília por 2 a 0.
Em 1983, quebrou
um tabu de oito anos, ao derrotar em São José do Rio Preto, o América, por 2 a
0. No mesmo ano goleou o São Paulo por 4 a 1, em Palma Travassos.
O
"fatídico" 1986
Em 1986, para
desespero dos comercialinos, o time caiu para a Divisão Intermediária do
Campeonato Paulista. Tudo aconteceu depois de uma partida entre América e XV de
Jaú, que ficou conhecida como o "jogo da marmelada", onde as duas
equipes dependiam de um simples empate para permanecerem no grupo de elite do
futebol de São Paulo. Mas não houve futebol em campo, mas uma marmelada para
derrubar o Leão. O time ganhou a disputa nos tribunais, porém o presidente do
Comercial na época achou melhor não polemizar mais e acatou as ordens da
federação paulista e foi para divisão intermediária. O clube já havia passado
pela mesma situação em 1967. Num confronto com a Portuguesa de Desportos, no
Palma Travassos, aconteceram alguns incidentes. O Leão teve um gol anulado e
alguns torcedores invadiram o gramado. A partida foi anulada. No jogo seguinte,
o Comercial perdeu por um a zero, mas depois de uma longa briga nos tribunais,
ganhou no Conselho Nacional de Desportos (CND) o direito de continuar na
Primeira Divisão. A Portuguesa havia entrado em campo com um jogador que não
estava inscrito.
Ainda em 1986, no dia 9 de julho, o Comercial conseguiu o feito de ser, até hoje, o
último time a ganhar do São Paulo FC, dentro Morumbi, marcando 5 (cinco) gols.
O placar do jogo foi São Paulo FC 4 x 5 Comercial[8] .
Com a
queda de 1986, o time mergulhou numa profunda crise financeira.
Além de alguns equívocos administrativos, jogando numa divisão inferior, as
rendas eram pequenas e não davam para manter um elenco capaz de levar o
Comercial de volta a Divisão Especial.
Foram
sete anos de sofrimento para a apaixonada torcida, até que o Comercial montou
um time competitivo em 1993, numa demonstração de que o
futuro ainda reservava emoções para o torcedor do Leão. Neste mesmo ano, ficou
em segundo lugar na Divisão Intermediária do Campeonato Paulista, subindo a
elite do futebol no estado. Porém, ainda em 1993, após
uma "canetada" e virada de mesa da FPF, foram criadas as séries A1,
A2 e A3, o que obrigou a entidade a desconsiderar os acessos e descensos,
reestruturando as divisões do futebol paulista. Este fato pode até ter
contribuído para o esporte no estado, mas o Comercial acabou "prejudicado"
pois continuou na segunda divisão, agora Série A2.
Crises
Nos anos
de 2002, 2003, 2004, 2006, 2007 e 2008 o Leão
fez campanhas pífias, evitando apenas o rebaixamento. A única exceção foi no
ano de 2005, em que o clube chegou entre os 8 finalistas.
Em 19 de abril de 2009 foi a
data da última partida do Comercial na segunda divisão paulista. O empate em 1
a 1 com a equipe do São José era apenas mais um dos frustrantes resultados que
levaram o glorioso Leão do Norte a mais um rebaixamento para a terceira divisão
do campeonato paulista. A campanha pífia do Bafo, que terminou na 18ª posição
do campeonato, somando apenas 16 pontos em 19 jogos (sendo 4 vitórias, 4 empates
e 11 derrotas). O então presidente em exercício Eduardo Mauro Baptista não
negava a crise que o clube vivia, e não aceitou a ajuda de alguns empresários
comercialinos para tentar salvar clube, ajuda essa que por exemplo seria para
contratar um determinado técnico, mas o presidente rejeitou a ajuda, culminando
assim na queda do Comercial FC para a Série A3 em 2010.
Como se
não bastasse o rebaixamento, a rejeição da ajuda e o descaso da cúpula
comercialina, o Comercial se deparou com uma das maiores crises de sua
história, onde até a posse de seu estádio, o Palma Travassos, estava em jogo.
Na
primeira semana após o rebaixamento, encabeçados pelo então presidente em
exercício, Eduardo Mauro Baptista, e motivados pelo espírito político de Luis
Joaquim Antunes, alguns membros do Comercial fizeram um movimento para vender
todo o patrimônio do clube, alegando que esta seria a única saída para a
equipe. Como o Bafo estava afundado num mar de dividas trabalhistas, muitos de
seus diretores resolveram acatar ao movimento, que ainda ganhou adeptos
importantes como: juízes, promotores, advogados, entre outros. Este movimento
fora intitulado "Vender o Leão é
a Solução".
Mas
quando tudo estava praticamente perdido, e faltando pouco mais de 3 dias para
concretizar-se a venda de todo o patrimônio do Comercial, surgiu uma luz no fim
do túnel. José Fernando de Athayde, ex-presidente comercialino, ainda
respeitado no clube, influenciou diretores à lutarem até o último momento para
tentar reverter a situação. Houve por parte de várias pessoas uma mobilização
para salvar ao menos o Estádio, e todo este esforço foi válido, pois o Palma
Travassos não fora a leilão.
No inicio
de 2010, uma parceria com o grupo Lacerda Sports Brasil foi firmada, possibilitando uma renovação
comercialina. As mudanças começaram na diretoria, que passou a ter gestão de
Nelson Lacerda. Foi lançado, também, o movimento "Comercial meu amor Imortal", cujas inscrições com o
nome do movimento foram até colocadas em volta do escudo comercialino, sendo
adotado como parte oficial do escudo de camisa do clube (não sendo, porém,
alterado o escudo institucional). Foram criados ainda, os grupos Sócio-Torcedores
do Comercial, com vários planos de fidelidade.
Os
resultados da nova parceria foram visíveis a curto prazo, com o Leão
conseguindo a 2ª colocação na fase de classificação do Campeonato Paulista da
Série A3 de 2010, ficando dezesseis jogos invicto, não conseguindo
diretamente o acesso na fase final, em um jogo fatídico em Palma Travassos
contra o XV de Piracicaba,o Comercial teve um gol legítimo anulado aos quarenta
e sete minutos do segundo tempo, deixando o sonho de doze mil torcedores
presentes no estádio ir por água abaixo.
Através
da Lacerda Sports, gestora do Comercial, foi firmado uma parceria com o Olé
Brasil F.C., o terceiro clube fundado em Ribeirão Preto, e que pertence a quarta divisão de São Paulo, clube mais tarde totalmente adquirido pelo
Comercial. Pelo acordo, todas as categorias de base do Olé serão conjuntamente
administradas com o Comercial, que também utilizará o centro de treinamento
Santa Iria. O CT possui estrutura de cinco campos, academia, vestiários,
alojamentos, sala de reuniões (moderna), fisioterapia, restaurante e área de
lazer.
Mais
tarde, em 2013, o Comercial inaugurou seu Centro Avançado de
Reabilitação Física Esportiva, baseado no Reffis do São Paulo Futebol Clube, com o intuito de tornar-se
referência em preparação física no interior do estado, após um investimento de
duzentos mil reais. O clube fez uma parceria com uma empresa especializada na
área para aparelhar o complexo.
Alguns
meses depois do término do Campeonato Paulista da Série A-3 2010, na reunião do
Conselho Arbitral do Campeonato Paulista da Série A-2 2011, o Votoraty Futebol Clube desistiu de sua participação na
competição e com isso foi definida a inclusão do Comercial Futebol Clube. Com a
quinta colocação no Campeonato Paulista da Série A-3 o Leão voltou a Série A-2.
Alguns torcedores dizem que esta decisão foi uma "Justiça Divina",
pois na última rodada da segunda fase do torneio, em partida no Palma Travassos
contra o XV de Piracicaba, uma vitória bastava para o
Comercial garantir a segunda colocação de seu grupo. O gol
comercialino saiu no último minuto da segunda etapa, após confusão na área.
Entretanto, o bandeira marcou impedimento, que não existiu. Houve confusão e
invasão de campo no estádio.
Volta à
Série A1 em 2012
Em 2011, após
classificar-se entre os oito primeiros da primeira fase, o Comercial enfrentou
o Guarani, o São José e o Rio Preto na fase final. Segundo o regulamento da Série A2,
os oito primeiros da primeira fase são divididos em dois
grupos de quatro equipes. Destes dois grupos, os
primeiros e segundos colocados de cada um conquistam o acesso. Depois de um
excelente início, o clube conseguiu o acesso de maneira antecipada, ao vencer o
São José por 1 a 0 no Palma Travassos, já
que, no dia seguinte, o Guarani venceu o Rio Preto. Assim, os dois clubes não puderam ser alcançados
no grupo. O Guarani ficou com a primeira colocação e
o Comercial com a segunda vaga.
Após 25
anos fora da primeira divisão do futebol paulista, o Comercial Futebol Clube
retorna em 2012 ao principal campeonato estadual do Brasil.
Vice da
Copa Paulista e rebaixamento para a Série A2
Publicado
em 2011 o livro Comercial - Uma paixão centenária, de
Igor Ramos, é o mais completo registro da história comercialina.
Ainda em 2011 foi
vice-campeão da Copa Paulista,
perdendo o título para o Paulista de Jundiaí. A equipe profissional do Comercial não disputava
uma final de torneio oficial desde 1993, quando
foi vice do estadual da 2ª divisão.
No Paulistão 2012, venceu
o rival Botafogo por 2 a 1, numa reedição do clássico Come-fogo[10] , que a 26 anos não era disputado na primeira
divisão.
Apesar
dos bons resultados contra os clubes da capital e da vitória sobre o rival, o time
colecionou uma série de maus resultados contra os outras equipes, somando a
maioria das derrotas em casa, diante da sua torcida. Além disso, houve salários
em atraso e problemas financeiros. Todos esses problemas foram determinantes
para a má campanha na primeira divisão.
Volta à
Série A1 em 2013
Após
classificar-se entre os oito primeiros da primeira fase, o Comercial enfrentou
a Portuguesa, o Capivariano e a Catanduvense na fase final. Segundo o
regulamento da Série A2, os oito primeiros da primeira fase são
divididos em dois grupos de quatro equipes. Destes dois grupos, os primeiros e segundos
colocados de cada um conquistam o acesso. Depois de uma derrota para o
Capivariano e, duas vitórias, sendo uma delas goleada histórica de 7 a 0 contra
a Portuguesa, no Estádio Palma Travassos, o clube alvinegro conseguiu o
acesso na última rodada, mesmo perdendo o jogo para o Capivariano por 1 a 0,
tendo terminado na frente do próprio algoz, devido ao saldo de gols. A Portuguesa ficou com a primeira colocação e o Comercial com a
segunda vaga. Nas duas fases, o Leão aplicou goleadas de 7 a 0, contra dois
times da capital, Juventus e Portuguesa, respectivamente.
Após
subir em 2011, depois de 25 anos fora da primeira divisão do futebol paulista
e, voltar a ser rebaixado em 2012, o Comercial Futebol Clube retorna em
2014 ao principal campeonato estadual do Brasil,
Novo
Rebaixamento para a Série A2 em 2014
Novamente,
depois de preciosos pontos perdidos dentro de casa, troca de treinador e
comissão técnica no meio do torneio, e outra polêmica envolvendo salários
atrasados e problemas financeiros, o time foi rebaixado para a série A2 do
Campeonato Paulista.
Excursão
para Europa
Em 2011, ano do
centenário, o Comercial realizou sua primeira excursão para Europa. O Bafo fez
cinco jogos amistosos, todos na Áustria. Venceu 3, empatou 1 e perdeu 1.
Os
destaques ficaram para os jogos do Comercial contra Steau Bucareste e Anzhi
Makhachkala. O Steau é campeão da UEFA Champions League de 1986 e o
principal time da Romênia, onde joga o zagueiro Fred,
responsável por marcar, e impedir os gols de Ronaldo Fenômeno, no seu jogo de
despedida da Seleção (07/06/2011:
Brasil 1x0 Romênia - Pacaembu - Gol: Fred (Brasil)). Já o Anzhi
Makhachkala é o atual clube do lateral-esquerdo Roberto Carlos, tetra e
pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira, Roberto Carlos é ex-jogador do
Palmeiras e Corinthians. Roberto Carlos esteve em campo no jogo Comercial FC 2
a 1 Anzhi.
A
campanha do Comercial na Europa teve os seguintes resultados:
- Jogos: 5 > Vitórias: 3 -
Emapates: 1 - Derrotas: 1
- Gols marcados: 11
- Gols sofridos: 8
·
Após a excursão o Comercial completou 100 anos
de existência, em 10 de outubro de 2011,. Um grande
jantar, com a presença de ídolos, personalidades e políticos foi realizado pela
diretoria.
·
Uma parceria com o FC Wacker Innsbruck, time da
Áustria, também foi anunciada no dia do centenário.
ESTADIO DO COMERCIAL
TITULOS
NACIONAIS
Competição Títulos Ano
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Ano
ESTADUAIS
Competição Títulos Ano
Os grandes ídolos
Anos
1910, 20 e 30
Nac. Jogador Nac. Jogador
Alvino Grota Franco Guião
Quinin (Joaquim Marques de Carvalho) Geraldo Guião
Dantas (Antonio Dantas) Pequitote
Timóteo Grota Vespu
Belmácio Pousa Godinho Chapa
João Palma Guião Augusto
Achê
Juan C. Bertone (uruguaio) Augusto Bertone (uruguaio)
João Fernandes Zé Macaco (Benedito Rodrigues Santos)
Zico (Sebastião Rodrigues Moraes)
Alberto Lorenzon
Orestes Moura Pinto José Guimarães
Lourenço Parera A. Oliveira
Anos 1950 até o presente
Nac. Jogador Nac. Jogador
Jair
Gonçalves Pedro Omar
Alemão Ademirzinho
Guina Ziquita
Mauricinho Rômulo
Glauco Serrano
Daniel
Chocão Gleison
Marcio
Ambrósio Acleison
Estrangeiros
Os
jogadores estrangeiros que aturaram no Comercial.
Nacionalidade Nome Posição Temporada
Juan C. Bertone (uruguaio) desconhecido anos 1920
Augusto Bertone (uruguaio) desconhecido anos 1920
Armando Renganeschi (argentino) Zagueiro anos
1956
Miguel Angel Ortiz (argentino) Goleiro anos 1970
Samuel Eto'o[24] [25] (camerunes) Atacante 1 jogo (amistoso)
COMERCIAL RP 1920
COMERCIAL RP 1925
COMERCIAL RP 1945
1954 PRIMEIRO CLASSICO DE RIBEIRAO PRETO
COMERCIAL RP X BOTAFOGO RP
COMERCIAL RP 1958
COMERCIAL RP 1958
COMERCIAL RP 1959
COMERCIAL RP 1960
COMERCIAL RP 1960
COMERCIAL RP 1961
COMERCIAL RP 1964
COMERCIAL RP 1966 Em pé Rosan Piter Jorge Piloto Amauri e Ferreira agachados peixinho luiz paulobim jairbala e carloscésar
COMERCIAL RP 1966
COMERCIAL RP 1966
COMERCIAL RP 1967 EM APARECIDA
COMERCIAL RP 1972
COMERCIAL RP 1978
COMERCIAL RP 1978
COMERCIAL RP 1978
COMERCIAL RP 1979
COMERCIAL RP 1982
COMERCIAL RP 1982
COMERCIAL RP 1982
COMERCIAL RP 1983
COMERCIAL RP 1983
COMERCIAL RP 1985
COMERCIAL RP 10985
COMERCIAL RP ANOS 80 COM EDMAR
COMERCIAL RP 1985
COMERCIAL RP 1985
COMERCIAL RP 1985
COMERCIAL RP 1988
COMERCIAL RP 1990
COMERCIAL RP 1990
EMERSON LEAO NO COMERCIAL RP
FERREIRA
ORTIZ
SAMUEL ETO´O DE CAMARAOES
TADEU
MAURICINHO
Johny, qual o autor da pesquisa sobre o Comercial FC?
ResponderEliminarPoderia repassar o nome pra que possamos atualizar está página?
Temos complemento de dados e atualização até o momento atual
ResponderEliminarComercial na epoca de 1978 era o melhor time de ribeirao preto...nao tinha pra ninguem.
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