SPORT
RECIFE * PARTE 1
O Sport
Club do Recife (conhecido como Sport e Sport Recife, de
monogramo SCR) é um clube brasileiro de desportos, situado no bairro da Ilha do Retiro, cidade do Recife, estado de Pernambuco.
Nome Sport Club
do Recife
Alcunhas Leão da Ilha
Leão do Norte
Leão da Praça da Bandeira
Leão dos Leões
Rubro-negro Pernambucano
Maior do Nordeste
Papai da Cidade
Supertime da Ilha
Leão do Norte
Leão da Praça da Bandeira
Leão dos Leões
Rubro-negro Pernambucano
Maior do Nordeste
Papai da Cidade
Supertime da Ilha
Torcedor/Adepto
Rubro-negro
Leonino
Sportista
Leonino
Sportista
Capacidade 35.000
Presidente João Humberto
Martorelli
Treinador Thiago Gomes
(interino)
Patrocinador
Introdução
Foi fundado em 13
de maio de 1905[1] , por Guilherme de Aquino Fonseca, um pernambucano que viveu por muitos
anos na Inglaterra, onde estudou na Universidade de Cambridge[2] , e regressou a Pernambuco trazendo consigo a paixão pelo novo esporte daquele país: o futebol.
O Leão da Ilha detém uma
estrutura formada por estádio multi-equipado, centro de treinamento[3] e garagem de remo[4] . O Complexo Esportivo da Ilha do Retiro, com área total de 10,2 hectares (101.613,96 m²), abriga sede social[5] , campo principal e auxiliar[6] , apart-hotel com 12 apartamentos para concentração dos profissionais,
alojamento para concentração das categorias de base[7] , tribuna de honra[8] , sala de imprensa[9] , vestiários[10] , parque aquático[11] , parque
de tênis[12] , quadras de basquete[13] , handebol[14] , hóquei[15] , futsal[16] , vôlei[17] , entre outros esportes. O Estádio da Ilha do Retiro, pela
sua estrutura, localização, e por obedecer a padrões FIFA[18] , é considerado um dos melhores estádios do Norte-Nordeste. O Rubro-negro
Pernambucano também possui o CT do Leão, centro de treinamento esportivo destinado ao elenco profissional e às
categorias de base[19] além de uma tradicional garagem de remo.[20]
No futebol, o Sport é dono de seis títulos com chancela da CBD/CBF, referente aos anos de 1968[21] , 1987[22] , 1990[23] , 2000[24] , 2008[25] e 2014[26] ; sendo 3 nacionais, 1 inter-regional e 2 regionais. Suas principais
glórias são o Campeonato Brasileiro de 1987[22] e a Copa do Brasil de 2008[25] . Além dos dois títulos da elite nacional, o Sport possui um título Brasileiro da Série B de 1990[23] , é Campeão do Norte-Nordeste de 1968[21] , Tricampeão do Nordeste em 1994[21] , 2000[24] e 2014[26] , 40 vezes Campeão Pernambucano - sendo
o maior vencedor da competição nos séculos XX e XXI -, Tricampeão da Copa
Pernambuco em 1998[27] , 2003[28] e 2007[29] , e 18 vezes Campeão do Torneio Início de Pernambuco, ocupando o posto de principal detentor de títulos do estado[30] .
Em paralelo ao futebol
profissional, o Leão também possui tradição no futebol de categorias de base[31] , no futebol feminino[32] , e nos esportes olímpicos (em modalidades como remo[33] , natação[34] , hóquei[35] , basquete[36] , futsal[37] , vôlei[38] , tênis de mesa[39] , taekwondo[40] , judô[41] , atletismo[42] , etc.), acumulando conquistas regionais, nacionais e internacionais. São exemplos desses triunfos os seguintes
títulos: o Campeonato
Sul-Americano de Clubes de Basquete Feminino de 2014[43] triunfado no Equador, a Liga de Basquete Feminino de
2013[44] , o Campeonato
Sul-Americano de Clubes de Hóquei em Patins de 2012[45] vencido na Argentina, o Pentacampeonato Brasileiro de Hóquei em Patins[46] , o Campeonato Brasileiro de Futebol de Areia Feminino de 2012[47] , o Torneio
Internacional de Clubes de Futsal de 2001[48] conquistado na Bélgica, além do Torneio de Chênois de 1999[49] e do Torneio de Plattenhardt de 2011[50] , vencidos pela equipe de juniores, na Suíça e Alemanha, respectivamente.
Na revelação de atletas, o
Sport Recife apresentou, ao Brasil e ao mundo, atletas dos mais variados esportes, que chegariam ao reconhecimento
nacional e internacional. São alguns desses exemplos: Ademir Menezes[51] , Manga[52] , Almir Pernambuquinho[53] , Roberto Coração de Leão[54] , Neco[55] , Mirandinha[56] , Gilberto[57] , Chiquinho[58] , Juninho Pernambucano[59] , Russo[60] , Cléber Santana[61] e Ciro[62] ; no futebol feminino, a goleira Bárbara[63] ; no voleibol, as jogadoras Jaqueline Carvalho[64] e Dani
Lins[65] , etc.
O Leão também está
classificado no Ranking da CONMEBOL na 80ª
posição[66] e no Ranking da CBF como
detentor da 19ª posição.[67] Em 2010, pesquisa do Lance!/IBOPE, qualificou o Leão da Ilha como detentor da maior torcida do Norte-Nordeste e dono de uma das
principais do Brasil, com 3,3 milhões de torcedores, sendo a 11ª em números nacionais.[68] Em 2013, após estudo realizado pela Pluri Consultoria, o Leão manteve-se como
líder na região, com 1,4% da preferência nacional, à frente de Bahia e Vitória.[69] Em pesquisa mais recente, realizada em 2014, pelo Lance!/Ibope e publicada pelo portal Globo
Esporte, o Sport classificou-se na 15ª posição no ranking nacional, ficando em
terceiro lugar no nordeste, com 2,4 milhões de
torcedores, depois de Vitória e Bahia.[70] Em relação ao número de sócio-torcedores, o clube conta com mais de 40.000 associados, figurando na 1ª posição
na região nordeste e na 10ª
posição no Brasil.[71] Ainda, de acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, no ano de 2013, a marca do clube foi a 19ª em valor no Brasil, alcançando os R$ 41,5
milhões.[72] Em 2014, através de pesquisa da Pluri Consultoria, o Rubro-negro Pernambucano
foi considerado o 14º clube mais valioso do futebol brasileiro alcançando os R$
84,1 milhões em valor de mercado.[73]
O Leão do Norte tem
rivalidades históricas com o Clube Náutico Capibaribe[74] , donde o confronto entre ambos é conhecido como o Clássico dos Clássicos[75] , sendo este o terceiro clássico mais antigo do país[76] ; com o Santa Cruz Futebol Clube[77] , cujo confronto é denominado de Clássico das Multidões[78] ; e com o América Futebol Clube[79] , onde duela no Clássico dos Campeões[80] .
“ O Sport será um autêntico campeão, pois
nasceu sob o signo da valentia e dele jamais se apartará. ”
A história do Sport Club do Recife, foi
iniciada no ano de 1905, por um estudante pernambucano chamado Guilherme de Aquino Fonseca, que vinha da Inglaterra fascinado pelo novo esporte daquele país, o futebol. O Sport Club do Recife foi fundado a 13
de maio de 1905 na Associação dos
Empregados do Comércio do Recife, e, a partir daí, teria grande
admiração de uma fiel nação de seguidores.
Ao longo dos anos, o Leão
da Ilha se consolidou como um dos mais fortes clubes do Brasil, com conquistas no futebol, a exemplo do Campeonato Brasileiro de 1987, e da Copa do Brasil de 2008, como
também nos esportes olímpicos, com conquistas dos mais diversos valores, além
de possuir e enriquecer um grande aparato estrutural. O espírito da luta e da
garra sempre foram características deste clube Bicampeão Nacional de elite.
“ O Sport será um autêntico
campeão, pois nasceu sob o signo da valentia e dele jamais se apartará. ”
Guilherme de Aquino Fonseca, fundador do Sport Club do Recife, era integrante de uma rica família pernambucana. Seu pai, João d'Aquino Fonseca e sua mãe Maria Eugênia Regadas Aquino
Fonseca eram exigentes quanto à conduta e caráter dos filhos. Então, mandaram
Guilherme à Inglaterra para realizar seus estudos na Universidade de Cambridge onde se
formou engenheiro e quando da Europa voltou, no ano de 1903, trouxe, além de sua formação, a paixão pelo futebol que, naquela época, era um esporte de elites.
A partir dos primeiros
contatos com a bola, o jovem recifense começou a sonhar alto. Ao voltar, prometia a ele mesmo, que fundaria um
clube de futebol, que mais tarde, viria a ser o Sport, e que, com a habilidade latina, seria possível jogar melhor que os ingleses. Em breve, também poderiam existir vários outros clubes e o futebol
ganharia popularidade rapidamente, pensava Guilherme, que, com seu próprio
dinheiro, comprou bolas, apitos e todo tipo de material necessário para a
prática do esporte.
GOLEIROS DO SPORT: paulo cesar flavio rafael paulo vitor gilberto jeferson alberico nei adinam bosco maizena magrao 86 a 2015
1905 - Fundação
A fundação aconteceu na
tarde de um sábado, 13 de maio de 1905, na Associação dos Empregados do
Comércio de Pernambuco. O primeiro jogo do recém criado "Club"
ocorreu em junho daquele ano contra o English Eleven, um time formado pelos
funcionários de companhias inglesas instaladas no Recife. A partir de então,
teve início a história do clube com mais títulos e patrimônio físico de
Pernambuco.
“ Esteve bastante
concorrida a festa de inauguração deste club, comparecendo crescido número de
senhoritas e cavalheiros. Constou o festival de uma partida de football em que
tomaram parte sócios do Sport Club e do English Eleven. A partida foi bem
jogada de ambas as partes, havendo um empate. Felicitamos a diretoria do Sport
Club pela vitória alcançada, pois sendo uma sociedade nova, não se deixou
vencer pelo English Eleven. ”
O primeiro jogo de futebol
do Sport aconteceu em 22 de junho contra o English Eleven, um time formado de
funcionários de empresas inglesas sediadas no Recife, e apesar do favoritismo
dos ingleses, considerados os pais do
futebol o Sport consegue um glorioso empate por 2 x 2.
Aconteceu no dia 29 de
abril de 1906 em jogo realizado na campina do Derby, 1x0 sobre o Western
Telegraph, um time de funcionários desta companhia inglesa instalada na capital
pernambucana, o gol rubro negro foi marcado pelo atacante Fellows.
Ano em que o clube filia-se
a Liga Sportiva Pernambucana (LSP), e na primeira vez que o Sport disputa o Pernambucano
conquista o título, numa final realizada no dia 16
de dezembro contra o Santa Cruz que
terminou com o placar 4x1, com gols de Lalor Motta (2), Asdrúbal e Vasconcelos.
O Sport inovou trazendo o zagueiro Paulino do América-RJ.
Time do Sport: Luiz
Cavalcanti, Briant e Paulino; Town, Robson e Smerthurst; Asdrúbal, Lalor Motta,
Anagam, Vasconcelos e Smith.
O Sport, reforçado pelo
atacante Ciro Werneck oriundo do Botafogo, vence de virada o Santa
Cruz por 3x1 e levanta o seu primeiro Bicampeonato Pernambucano.
Time do Bicampeonato:
Cavalcanti, Briant e Paulino; William, Teague e Salazar; Hogger, Ciro Werneck,
Tobias, Batista e Zé Luís.
O Sport, como sempre
pioneiro, faz uma excursão para Belém-PA, que era
então um centro de futebol mais desenvolvido. Empatou por 3x3 contra um
combinado Remo-Paysandu. Em seguida, na disputa do
troféu Leão do Norte, um belo bronze francês onde havia uma escultura de um leão, o Sport venceu o mesmo combinado por 3x2, levando a peça, o que
deixara inconformada a torcida paraense que tentou retomar o cobiçado troféu,
ocasião em que a cauda do leão foi partida. A partir desta conquista, foi
criado o escudo rubro-negro, com um leão como símbolo. O troféu é mantido até
os dias de hoje, com sua cauda partida, unida por um laço, na Sala de Troféus
do Sport.
O Sport conquista o seu
primeiro Tricampeonato Pernambucano. Em 1923 uma campanha quase perfeita: 12
jogos com 11 vitórias e apenas 1 derrota. Em 1924 mais uma boa campanha: 13
jogos com 11 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Fechando o Tricampeonato, em 1925,
o Sport somou 7 vitórias, 2 empates e 1 derrota.
Time-base: Jucá, Alarcon e
Pedro Sá; Adhemar, Altino e Aureliano; Witham, Dubeux, Péricles, Ary e Aluízio.
O Sport compra o terreno da
sua sede. A data histórica é 29
de novembro e o preço pago pela então chamada
"Chácara da Ilha do Retiro" foi 53 contos de réis.
No dia 4 de
julho o Sport inaugura o Estádio da Ilha do Retiro (nome
dado por ter sido construído sobre uma ilha e aterrado em torno) que mais tarde
seria batizada com o nome de Adelmar da Costa Carvalho,
Presidente nos títulos de 1955 e 1956. Foi em um amistoso contra o Santa Cruz, que o Leão venceu num jogo
disputado que acabou 6x5. Os destaques do jogo foram Artur Danzi, autor do
primeiro gol da Ilha e Haroldo Praça, que marcou o gol da vitória. No dia 11
de julho houve o primeiro jogo do Campeonato Pernambucano, Sport x Tramways que acabou 2x2.
“
|
Pra mim o meu Sport é
religião.
|
”
|
— Eunitônio Edir Pereira, compositor do Hino Oficial do Sport.
|
No início dos anos
40 havia uma direrença muito grande do futebol do Sudeste e do Sul para o futebol do Norte/Nordeste. Jamais um time nortista
tivera a audácia de empreender uma temporada pelo Sul/Sudeste do Brasil. Em
dezembro de 1941, o Sport começou a realizar sua temporada pelo Sul/Sudeste do país, que
para muitos, jornalistas e até torcedores era uma excursão suicida.
O Sport jogou em Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul. Disputou dezessete partidas, vencendo onze:
5x1 América-MG, 4x2 Atlético-MG, 1x0 Britânia-PR, 4x0 Coritiba, 3x1 Coritiba, 5x0 Savóia-PR, 5x3 Joinville-SC, 3x2 Força e Luz-RS, 3x0 Grêmio, 5x4 Vasco e 3x1 Flamengo, empatando dois (0x0 Palestra Itália-MG e 2x2 Internacional) e
perdendo apenas quatro jogos (1x3 Flamengo, 3x4 Santos, 5x8 Juventus-SP e 1x2
Coritiba).
O time do Sport
impressionou a imprensa e os clubes do Sul. Alguns de seus jogadores foram
contratados para jogar em outros clubes. Zago, Djalma Bezerra e Ademir ficaram
no Vasco. Magri no América-RJ. Pirombá no Flamengo, e Pinhegas no Fluminense.
Esta temporada ficou marcada na história do futebol pernambucano e nordestino.
O plantel era o seguinte:
Navamuel, Bibi, Ciscador, Walfredo, Magri, Salvador, Furlan, Mulatinho, Ademir,
Manoelzinho, Pirombá, Djalma Bezerra, Clóvis, Zago e Pinhegas.
“ O clube do meu coração é o Sport Club do
Recife. ”
Vavá, o
Bicampeonato PE de 1948/1949 e a Praia do Sport
Vavá, o Leão da Copa[81] , esteve presente na preparação e
em uma das conquistas do Sport Club do Recife. Mais precisamente, no Campeonato Pernambucano de 1949, competição em que o Leão bateu, na
final, o Santa Cruz e faturou seu último título na década de 1940. Um ano antes, o Sport vencia o América na grande final do Campeonato Pernambucano de 1948.
Como em 1948, em 1949, sob a orientação do Presidente José de Andrade
Médicis[82] - que, hoje, dá nome ao CT do Leão - o Presidente José Lourenço Meira
de Vasconcelos ordenou Vavá e os demais jogadores do Sport, a
exemplo de Manuelzinho[83] , Arquimedes, Zildo e Varejão, para
que realizassem treinamentos, tanto na Ilha do Retiro, quanto na praia, localizada no bairro do Pina no Recife, comandados pelo técnico uruguaio Salvador Perine.[84]
À época, tratava-se de uma posição
incomum, devido à tradição dos treinos serem nos campos de jogo, apesar da
certa proximidade entre o bairro da Ilha do Retiro[85] e o bairro do Pina[86] , distando, aproximadamente, 6 km. Tal decisão, nestes dois anos, foi bancada
pela diretoria que passou a levar parte dos treinamentos físicos à praia, o
que, de fato, atraiu a atenção de torcedores do Sport, além dos rivais e demais
curiosos.
Após os primeiros treinos, ainda em 1948, a torcida sportista e a população passaram a
chamar a praia de Praia
do Sport devido à
regularidade da presença leonina nas areias antes do começo do campeonato. Por
fim, o Sport tornou-se Bicampeão Pernambucano em 1948/1949.
Anos antes do Sport Club do Recife
realizar treinos no local, Ademir de Menezes foi descoberto por outro técnico uruguaio, chamado Ricardo Díez[87] , enquanto jogava futebol na areias da praia leonina.[88]
No ano de 2009, época em que o Leão disputava a Copa Libertadores da América, a patrocinadora Cimento Nassau organizou uma homenagem pelos 60
anos do Bicampeonato Pernambucano, conquistado em 1949, ao montar uma estrutura com telão nas areias
da Praia do Sport. A torcida compareceu e pode assistir a partida de ida entre
Sport e Palmeiras, válida pelas oitavas de final da competição continental,
repetindo o feito da década de 1940, quando torcedores se dirigiam a praia,
localizada no bairro do Pina, para assistir aos treinos
sportistas.[89]
Hoje em dia, apesar da ligação histórica, os treinos do Papai da Cidade,
passaram da Praia do Sport
para a limítrofe Praia de Boa Viagem.[90]
1950 - 1979
A Ilha do Retiro teve a
honra de sediar uma partida válida pela Copa do Mundo de 1950 entre Chile x EUA, que acabou 5x2 para
os chilenos.
ILHA DO RETIRO ESTADIO DO SPORT RECIFE, SEDE DA COPA DO MUNDO 1950
O Sport é Campeão no seu
Cinquentenário, vencendo o Náutico por 3x2 sob o comando de
Gentil Cardoso e destaques como Moreira,Traçaia,Naninho,Gringo,Soca.
Time da final: Osvaldo,
Bria e Pedro Matos, Osvaldinho, Eli e Pinheirense, Traçaia, Naninho, Gringo,
Soca e Geo.
1957 - Excursão pela Europa e Oriente Médio
O Sport realiza sua
primeira excursão ao "Velho Mundo" e apesar das muitas dificuldades e
contusões durante a viagem, conquistou resultados significativos, além disso
teve como destaque nessa excursão o amistoso realizado com Real Madrid Club de Fútbol no Santiago Bernabéu em Madrid.
1961 - Excursão ao Suriname
Após a excursão à Europa e
Oriente Médio o Sport voltou a jogar em terras estrangeiras em 1961 quando
decidiu promover algumas partidas no Suriname, o clube estava em excursão pelo
Norte do Brasil e aproveitou a proximidade geográfica para se apresentar na
antiga colônia holandesa. Em território surinamês, o Sport conquistou três
vitórias em três partidas, duas contra o selecionado local e uma contra o SV
Transvaal, único time do Suriname com projeção continental, possuindo dois
títulos da Copa dos Campeões da CONCACAF (atual Liga dos Campeões da CONCACAF,
principal torneio de clubes desta confederação, cujo título dá vaga ao Mundial
de Clubes da FIFA).
Time-base: Dirceu; Alemão e
Sinval; Michel, Tomires e Nenzinho; Djalma Freitas, Bé, Osvaldo, Raúl Bentancor
e Elcy. (Outro titular: Bria.) Técnico: Palmeira.
O novo time do Sport foi
montado a partir de 1960, com jogadores experientes, todos de reconhecida
qualificação técnica. O time era formado por Manga, Bria, Alemão, Tomires e
Nenzinho; Laxixa e Raúl Bentancor; Traçaia, Djalma Freitas, Osvaldo e Elcy. Com
o goleiro Dirceu no lugar de Manga, e com o zagueiro Sinval na vaga de Bria,
esse time iniciava em dezembro de 1961 a jornada de mais um bicampeonato,
vencendo na final o Náutico do novato Ênio Andrade por 3x2 na Ilha do Retiro.
O Sport seria Bicampeão no
outro dezembro, mudando apenas o adversário da final. Em vez do Náutico, o
outro histórico rival, o Santa Cruz. Algumas modificações foram realizadas:
Nelson na zaga direita, Leduar no lugar de Laxixa e Adelmo na posição de
Osvaldo com o comando do técnico Palmeira.
1963 - Primeiro torneio internacional da história do Sport
A boa campanha na Taça
Brasil de 1962, semifinalista sendo eliminado apenas pelo Santos de Pelé,
rendeu ao Sport um convite para aquele que seria o primeiro torneio
internacional de sua história: a Internacional Soccer League, conhecida no
Brasil como Torneio de Nova York. A competição contou com 14 clubes de diversos
países, separados em 2 grupos. O Sport, comandado pelo técnico Palmeira,
terminou na 4º colocação do seu grupo, com 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas.
O West Ham United acabou
conquistando o título daquela competição.
Time-base do Sport no
Torneio de Nova York de 1963: Dirceu; Baixa, Alemão, Tomires e Juths; Leduar e
Raúl Bentancor; Garrinchinha, Adelmo, Abílio e Djalma Freitas. Técnico:
Palmeira.
Outros titulares: Valter,
Fioti, Nenzinho e Fescina.
O Sport põe fim a um longo
período sem títulos estaduais e conquista o 20º campeonato pernambucano de sua
história, com a equipe que ficou conhecida como o Supertime da Ilha.
“ O Sport Club do Recife fez, fez um Supertime!
Hoje vai jogar o Supertime da Ilha, hoje vai jogar! ”
O Sport conquista mais um
título pernambucano numa partida sensacional contra o Náutico. Nos 90 minutos
regulares houve uma vitória do Náutico por 1x0, quando o empate favoreceria o
Sport. Veio então a primeira prorrogação, depois a segunda, a terceira, e só na
quarta prorrogação, com 158 minutos de jogo e os jogadores exaustos, Mauro,
quase caindo, num esforço sobre-humano chutou certeiro decretando o título do
Sport.
Time da Final: Gilberto,
Cardoso, Samuel, Djalma e Nelsinho; Cacau e Pitta (Tovar); Amílton Rocha
(Roberto), Mauro, Totonho e Darci. Téc.: Ênio Andrade.
O Sport briga com a FPF e não disputa o
Pernambucano de 1978. O presidente do Sport diz que “em pescoço de leão, canga não, só a Juba”. O mandatário
rubro-negro acusava a FPF de ser sempre a “campeã” nos campeonatos
pernambucanos. O conselho do Sport apoiou unanimemente o presidente e o Sport
não entrou na disputa.
1980 -
1989
SPORT RECIFE DOS SONHOS betao ze carlos macae ailton pais durval bentancor roberto coracao de lao juninho pernambucano leonardo ribamar robertinho
O Sport vence o Santa Cruz
por 2x0 quando só precisava de um empate e conquista o Campeonato Pernambucano
com um gol de Edson, de pênalti, e Roberto Coração de Leão, numa
cabeçada entre as pernas do goleiro tricolor.
Time da Final: País;
Antenor, Jaime, Taborda e Romero; Givanildo, Mérica e Édson; Edu (Bill), Jorge
Campos (Roberto) e Afrânio.
- Primeira
reforma da Ilha
O Sport faz a primeira
reforma da Ilha, levantando o setor onde hoje ficam a arquibancada, gerais, e o
seu placar eletrônico.
O Sport vence o Náutico por
2x0 e levanta o Bicampeonato Pernambucano, sendo este um Supercampeonato.
Time da Final: País,
Vilson, Marião, Aílton e Chico Fraga; Merica, Givanildo e Denô; Nilson
(Hêider), Roberto e João Carlos (Édson). Tec: Orlando Fantoni
“ Ser Sport é inexplicável! ”
— Ariano Suassuna, escritor, poeta e dramaturgo.
|
O Sport conquista seu
terceiro Tricampeonato diante de um jogo duríssimo contra o Central onde só conseguiu dobrar
os caruaruenses com um gol no segundo tempo da prorrogação. Neste mesmo ano o
Sport perde o seu lateral Carlos Alberto Barbosa que se sentiu mal durante o
jogo, foi levado ao hospital e não resistiu.
Time da Final: Serginho;
Betão, Marião, Aílton e Augusto; Merica, Givanildo e Édson; Chiquinho (João
Carlos), Carrasco (Roberto) e Joãozinho. Tec: Roberto Brida
Após tumultuada decisão por
pênaltis, o título do Módulo Amarelo, disputado entre Sport e Guarani, ficou com
o Leão. Através de decisão do Conselho Arbitral da CBF e Clube
dos 13 antes do campeonato, ficou acertado que a decisão do Título Brasileiro
do ano, sairia em partida decidida entre os campeões dos módulos Verde e
Amarelo, onde o torneio quase não começa exclusivamente por esta questão.
Clubes tradicionais como Sport, Vitória, Atlético-PR, Portuguesa, Bangu-RJ, Guarani (na época,
Vice-campeão Brasileiro) e outros, não aceitavam ficar de fora do Módulo Verde
e, por isso, a proposta do Conselho foi aprovada por todos os clubes. No final,
Flamengo e Internacional, o
Campeão e Vice do Módulo Verde não quiseram disputar o título geral com Sport e
Guarani, perdendo seus jogos por WO. Sport e
Guarani fizeram assim os dois jogos finais: 1x1, no Brinco de Ouro em Campinas, e 1x0 para o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. A conquista do título brasileiro é reconhecida, de forma exclusiva,
pelo STJD, CBF,[1] CONMEBOL[2] e o órgão maior do futebol, a FIFA,[3]
“
|
Sport, o Brasil é teu!
|
”
|
O Sport vence mais um
Pernambucano ao bater o Náutico nas duas finais: 1x0 no Arruda e 4x1 na Ilha do
Retiro.
E em sua primeira
participação na Taça Libertadores da América, O Leão não se classificou para as
fases seguintes da competição, terminando em 15º lugar na classificação geral.
O Sport chega a final da 1ª
Copa do Brasil, contra
o Grêmio, e acaba ficando com o
Vice-campeonato da competição.
O Sport conquista o título
de Campeão Brasileiro da 2ª Divisão ao bater o Atlético Paranaense e
retorna à elite do futebol nacional.
O Sport, comandado por
Givanildo Oliveira, conquista o seu 28º título pernambucano e ainda a Copa do
Nordeste, em Alagoas, vencendo o anfitrião CRB nos pênaltis após um
empate no tempo normal por 0x0.
Time da Final; Jéfferson,
Givaldo, Adriano, Sandro e Dedé; Dário, Chiquinho (Joca) e Juninho; Leonardo
(Saulo), Fábio e Zinho. Téc.: Givanildo Oliveira.
O Sport conquista o seu
primeiro título de uma série de cinco consecutivos num campeonato muito
movimentado, onde o Santa venceu o primeiro turno e o Sport os dois seguintes.
A finalíssima tornou-se um duelo particular entre Abel
Braga (treinador do Santa) e Hélio dos Anjos
(treinador do Leão), que acabou levando a melhor na final com um empate de 1x1,
sendo o gol do Sport marcado por Luis Müller. O Sport terminou o campeonato com
a brilhante marca de 22 vitórias, 11 empates e duas derrotas (para o Central e
para o Santa, em 7 de
abril de 1996, depois de ficar 3 anos sem perder para o seu maior rival).
Jogadores que participaram
da campanha: Albérico, Russo, Adriano, Chico Monte Alegre, Chiquinho, Luís
Müller, Ataíde, Marcão, Marcelo, Joãozinho, Dedé, Dário, Érlon, Gaúcho, Edinan,
Rogério, Pig, Givaldo, Wallace e Gilvan. Téc.: Hélio dos Anjos.
Foi um campeonato
teoricamente mais fácil do que o de 1996. Os adversários mais competitivos do
Leão foram o Recife e o Porto, este último disputou a
final com o Sport. O Rubro-negro venceu por 2x0 com gols de Leonardo e Didi. Em
27 jogos o Leão venceu 18, empatou 7, e perdeu outros 2. Leonardo foi o grande
detaque do Sport no torneio.
Jogadores que participaram
da campanha: Albérico, Marcinho, Márcio, Jackson, Juninho Petrolina, Ildo,
Valdomiro, Rogério, Didi, Érlon, Wallace, Luís Müller, Saulo, Dedé, Dário,
Leomar, Batistinha, Wanderley , Fabiano, Marcelão, Neto, Gláuber, Rômulo,
Marcinho Sergipano, Pig, Douglas, Ricardo, Esquerdinha, Ronald, Montanha,
Junior e Chico Monte Alegre.
O Sport venceu mais um
Campeonato e conquistou o Tri de forma invicta. O jogo final foi disputado
novamente contra o Porto, e o Sport venceu por 2x0 numa Ilha lotada com,
aproximadamente, 57 mil pessoas, batendo o recorde de público do
estádio. Os dois gols da final foram marcados por Irani. O destaque rubro-negro
foi o meia Jackson e o goleador Maurício Pantera com 10 gols.
Um Santa Cruz mais
reforçado com os argentinos Mancuso e Almandoz não conseguiu barrar a fúria do
Leão por mais um título do Pernambucano. O Tricolor chegou a vencer um turno,
enquanto o Sport venceu os outros dois. Na final realizada na Ilha do Retiro, o
Sport bateu o rival por 2x1 com gols de Nildo e Leonardo.
Elenco: Albérico, Bosco,
Sandro Blum, Márcio, Sangalleti, Erlon, Wílson Gottardo, Saulo, Cheppo,
Wallace, Juninho Rodrigues, Leandro, Vítor, Nildo, Dário, Guttemberg, Cris,
Leomar, Juninho Petrolina, Irani, Dida, Rogério, Neto, Márcio Ferrari,Marcelo
Ferrari, Velasquez, Rosivaldo e Márcio Alan.
O Sport conquista o título
de Pentacampeão Pernambucano. Como no ano anterior, o Rubro-negro venceu o
primeiro e o terceiro turno, perdendo para o Santa Cruz o segundo turno. Na
final, vence o rival por 3x2.
No mesmo ano, levanta o
Bicampeonato da Copa do Nordeste, sob o comando do técnico Celso
Roth após empate em 2x2 contra o Vitória na Ilha do Retiro e chega
à final da Copa dos Campeões, perdendo o título para o Palmeiras por 2x1.
O Sport chega a mais uma
final da Copa do Nordeste, mas é derrotado pelo Bahia por 3x1. No Campeonato Brasileiro de
Futebol de 2001, termina na última colocação, sendo
rebaixado à Série B.
O Leão conquista seu 34º
título de Campeão Pernambucano. Ainda nesse ano realiza boa campanha na Copa do Brasil chegando
até as semi-finais da competição, terminando em 3º lugar.
2005 - Centenário do Sport
O Sport completa 100 anos
de glórias, em 13
de maio de 2005. Foguetórios e um enorme buzinaço ao meio-dia marcaram a
festiva data. No domingo dia 15 fez-se uma grande carreata em alusão ao
Centenário com direito a show de Jorge
Aragão em frente à Ilha do Retiro.
Durante o ano, a torcida
rubro-negra deu um show à parte, tendo a melhor média de público no estadual e
a 3ª melhor na 1ª fase da Série B.
O Campeonato Pernambucano
de 2006 não poderia ter um desfecho mais emocionante. Pela segunda partida da
final o Sport jogava pelo empate. Para o Santa Cruz só a vitória importava para
levar a decisão para os pênaltis. No final da partida, aos 45, o Santa Cruz fez
um gol. Lecheva cobra o escanteio e a bola desvia em Marcos Tamandaré. Com a
vitória dos visitantes, a decisão foi para os pênaltis. Marco Brito iniciou as
penalidades. Gustavo defendeu. Depois, Léo Oliveira bateu e Gilmar também
defendeu, mas o árbitro mandou repetir a cobrança. Na seqüência, o zagueiro
rubro-negro chutou a bola na trave. Em seguida, Tiago Gentil marcou para os
corais: 1x0. Marcos Tamandaré empatou: 1x1. Carlinhos Bala colocou o Santa na
frente de novo: 2x1. Depois, Geraldo igualou o escore outra vez: 2x2. Alex
Oliveira também balançou as redes: 3x2. Durval detonou uma bomba para cima. A
bola do jogo ficou nos pés de Lecheva. Ele chutou no canto, e Gustavo defendeu.
Welington fez 3x3. Nas cobranças alternadas, Gilmar e Marco Antônio marcaram.
Já Neto não converteu. Ele bateu no canto, e Gustavo novamente defendeu. A bola
do jogo, então, passou para Hamilton. O cabeça-de-área, com frieza, fez o gol
do título: 5x4. Festa dos rubro-negros que conquistam o seu 35º Título Estadual
durante o Centenário.
Time-base: Gustavo, Marcos
Tamandaré, Kleber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Wellington e Geraldo;
Fumagalli e Anderson Aquino. Téc.: Dorival Júnior
Menos de uma semana após a
festa do título, o Sport iniciava sua arrancada rumo à Série A. O Time estreou
fora de casa e venceu o Avaí por 2x1. Dali pra frente,
o time não vacilaria mais, e a três rodadas do final da Série B, garantiria a
volta à elite com uma vitória de 3x0 sobre o Brasiliense. Festa
na Ilha do Retiro, festa em Pernambuco. Permanecendo durante todo o campeonato
entre os quatro primeiros colocados, o Sport torna-se Vice-campeão da Série B e volta à elite do Futebol
Brasileiro.
Time-base: Magrão, Marcos
Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Wellington e Fumagalli;
Adriano Magrão e Marco Antônio
O Sport sagrou-se Bicampeão
Pernambucano, vencendo os dois turnos e conquistando o título por antecipação.
Uma vitória sobre o Náutico, na Ilha, garantiu a 36ª taça rubro-negra. Weldon e
Luciano Henrique fizeram os gols do jogo.
Time-base: Magrão, Osmar,
César Lucena, Durval e Bruno; Ticão, Everton, Fumagalli e Vítor Júnior; Weldon
e Carlinhos Bala. E ainda: Gustavo, Evanílson, Du Lopes, Rodrigão, Bia, Heleno,
Rosembrick, Edmílson, Luciano Henrique, Anderson Aquino, Zé Eduardo.
O ano começou com o Sport
conquistando o Tricampeonato Pernambucano
Em 11
de junho, o Sport conquistou seu terceiro Título Nacional - segundo de elite -,
a Copa do Brasil, ao bater o Corinthians por 2x0
no jogo final na Ilha do Retiro. Conquistou o título pelo critério de gols
marcados como visitante, já que havia perdido o jogo de ida por 3x1. Com esse
título, foi o primeiro clube brasileiro a garantir vaga na Taça Libertadores da América de 2009.
Durante a campanha,
eliminou times que já haviam sido campeões, como o Internacional e o
Palmeiras. Também eliminou o Vasco. Além do título, o
artilheiro do Sport na competição foi Romerito, com 5 gols.
Time-base: Magrão, Luizinho
Netto, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Romerito e
Carlinhos Bala; Leandro Machado e Enilton. E ainda: Cléber, Elias, César
Lucena, Gabriel Santos, Diogo, Fábio Gomes, Bia, Junior Maranhão, Everton,
Kássio, Luciano Henrique, Juninho, Roger, Lúcio Curió e Reginaldo.
O Sport começa o ano de
2009 avassalador, sagrando-se Tetracampeão Pernambucano invicto, com uma
campanha respeitável.
Em paralelo à competição
estadual, disputa sua segunda Libertadores da América, sendo destaque na
primeira fase da competição continental, conquistando resultados significativos
e terminando como líder do chamado Grupo da Morte, onde jogou contra LDU, Colo-Colo e
Palmeiras. Nas oitavas-de-final volta a jogar com o Palmeiras. Depois de uma
derrota no Palestra Itália por 1x0,
e vitória na Ilha do Retiro, também
por 1x0, a partida foi decidida nos pênaltis, e a equipe rubro-negra acabou
sendo eliminada, terminando a competição na 11ª posição.
No segundo semestre o Sport
disputa o Brasileirão, mas não consegue repetir o excelente primeiro semestre,
terminando a competição na última colocação, sendo rebaixado à Série B.
Depois de um 2009
irregular, o Sport começa 2010 com o primeiro objetivo: conquistar o
Pentacampeonato Pernambucano. Numa campanha em que terminou como líder do turno
único, o Leão teria que passar por duas semifinais e duas finais para ficar com
o título, como previa o regulamento. Passou das semifinais depois de duas
vitórias sobre o Central, e na final, duelou com o Náutico. O primeiro jogo foi nos Aflitos, onde perdeu por 3x2,
porém, teve ao seu lado a vantagem de ter marcado dois gols na casa do
adversário. No segundo e último jogo, na Ilha do Retiro, o Sport bate o Náutico
pelo placar de 1x0, com gol de Leandrão, e conquista o segundo
Pentacampeonato de sua história e consequentemente, o 39º Título Pernambucano.
Após a conquista do seu
segundo Pentacampeonato, o Sport iniciou a caminhada para a Série A com o então técnico Givanildo Oliveira. Depois
de um mal início na Série B, Givanildo foi substituído por Geninho, que contou com o reforço
do meio-campista Marcelinho Paraíba. Durante
o campeonato, os resultados foram irregulares, e o Leão acabou o campeonato na
6ª posição, adiando o seu retorno à elite.
No Pernambucano 2011, o
Sport ficou a maior parte do campeonato fora da zona de acesso às semifinais,
conseguindo a classificação na penúltima rodada do segundo turno. No primeiro
jogo da semifinal, bateu o Náutico, na Ilha do Retiro, pelo
placar de 3x1. No segundo jogo, nos Aflitos, perdeu por 3x2, mas
passou às finais pelo critério de gols marcados fora de casa: 2x1. Na final,
contra o Santa Cruz, não
conseguiu repetir o desempenho das semifinais, e perdeu o primeiro jogo, na
Ilha, por 2x0. No último jogo, venceu no Arruda por 1x0, mas não
conquistou o título.
Após um primeiro semestre
ruim, o Leão da Ilha retorna à Série A. Iniciou a caminhada sendo comandado por
Hélio dos Anjos, que
logo depois deu lugar ao interino Mazola
Júnior, substituído logo depois por PC Gusmão, que não
permaneceu no cargo pela queda de rendimento depois de bons resultados, cabendo
a Mazola a tarefa de levar o Rubro-negro de volta à elite. O acesso foi
sacramentado após o Leão bater o Vila Nova por 1 a
0, no Estádio Serra Dourada, com gol
de Bruno Mineiro, e com
uma grande presença de torcedores rubro-negros.
Em 2017 o Sport disputará a Primeira Divisao do Brasileirao .
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