RIVER DO PIAUI
O River Atlético
Clube é um clube brasileiro de futebol, sediado na
cidade de Teresina, no estado do Piauí. Fundado em 1946, é o clube que mais vezes conquistou o Campeonato Piauiense com 29 títulos ao todo. Junto de
seu maior rival, o Esporte Clube
Flamengo,
faz o maior clássico do estado: o Rivengo.
Nome River
Atlético Clube
Alcunhas O Eterno Campeão
Tricolor Mafrense
O Maior do Piauí
Galo Carijó
Timão
Tricolaço
Galo Maluco
Tricolor Mafrense
O Maior do Piauí
Galo Carijó
Timão
Tricolaço
Galo Maluco
Torcedor/Adepto Riverino
Mascote Galo
Carijó
Capacidade 52.216
lugares
12.000 lugares
12.000 lugares
HISTORIA DO RIVER DO PIAUI
Fundação
O dia 1º de março de 1946 é
considerado pelo River a data oficial de fundação do clube. Um grupo de
estudantes do "Ginásio Leão XIII", à época dirigido pelo professor
Antilhon Ribeiro Soares, se reuniu, para tratar da fundação de uma sociedade
desportiva que tomaria o nome de River Atlético Clube.
Todavia,
o projeto não foi posto em prática, haja vista que não ocorreu a sua
legalização nos órgãos desportivos competentes, como também não existe registro
de qualquer atividade nos anos de 1946 e 1947. O
primeiro registro histórico data de 15 de fevereiro de 1948. Nesse dia foi
disputado o primeiro jogo foi disputado do River contra o Amarantino. O
primeiro gol do River foi marcado, nesse jogo, por Antônio Freire (Freirinho).
O jogo foi realizado na cidade de Amarante-PI e o River ganhou por 4x3. Quase
um mês depois, em 12 de março de 1948, houve a
chamada 'reorganização' do clube, liderada por Afrânio
Messias Alves Nunes
(presidente mais vitorioso do River - 11 títulos). Em 15 de março de 1948, o River
já havia sido admitido na Federação
Piauiense de Desportos. No mesmo ano, disputou o campeonato da temporada, do qual sagrou-se
campeão. Em 1967 o River Atlético Clube inaugura sua sede própria no Bairro dos
Noivos, área nobre da Capital Piauiense. Afrânio Nunes, mais uma vez, foi o
mentor do projeto da sede
Campeão do Centenário de Teresina
O ano de 1952,
considerado o centenário de Teresina, foi marcado por um torneio que reuniu os times do
River e Botafogo (ambos de Teresina), Comercial (de Campo Maior), Ferroviário (de Parnaíba) e Sampaio
Corrêa-MA. O River
conquistou o titulo ao vencer o Botafogo por 3-2.[1]
A quebra de jejum
Em 1973, o River
estava há 10 anos sem ganhar um título piauiense. Naquele ano, Afrânio Nunes
montou um time mais forte que o Flamengo e Tiradentes, que
estavam no auge na época. A decisão foi numa quarta feira à noite, no Estádio
Lindolfo Monteiro.
A final
foi entre River e Tiradentes que
terminou em 0-0 no tempo normal e na prorrogação. A decisão foi para as grandes
penalidades e na quinta cobrança Derivaldo marcou o gol que deu titulo ao
River. A torcida invadiu o campo e arrancou as traves e levou para sede. Os
jogadores do time campeão foram: Nilson, Bruno, Nelson, Osíris e Luizinho;
Gerson Andreoti, Chubinho e Derivaldo; Botelho, Cesar e Batistinha.
Em 1977, foi
realizado o maior campeonato piauiense de todos os tempos, quebrando recorde de
público e renda, levando 100 mil pessoas aos três jogos decisivos Albertão. Na
final foram 40 mil e o clássico Rivengo terminou empatado em 2-2, com gols de
Dema (Fla) Sima (2) (River) e Dote (Fla). O gol do título foi marcado por
Nivaldo "Coalhada" aos 9 minutos do 1º tempo da prorrogação.[2]
A primeira vitória contra uma Seleção Estrangeira
O ano foi
1978, um empresário mineiro chamado Pedro Nascimento trazia a Teresina, para um
torneio internacional, a Seleção
Uruguaia de Futebol, equipe
formada por maioria jogadores com idade olímpica. Foi a primeira vez que uma
equipe uruguaia atuou em solo piauiense. Com um público de um pouco mais que 13
mil pagantes em uma quarta-feira a noite, o River vencera aquela histórica
partida por 1x0, com um gol do maior artilheiro e ídolo do clube, Sima, aos 13 minutos do 2° tempo.[3] [2]
Por não
ter aceitado o seu rebaixamento à Série B em 1999 (caso
Sandro Hiroshi, ver mais
sobre o caso), o Gama, com apoio do Sindicato dos
Técnicos de Futebol do Distrito
Federal e do PFL, entrou com uma ação na Justiça
comum exigindo sua reintegração à série A. Em junho de 2000, devido ao conflito
de decisões entre STJD (contra o Gama) e a Justiça comum (a favor), com o
processo ainda não tendo sido julgado em todas as instâncias, a CBF ficou
impedida de publicar o regulamento do campeonato que deveria iniciar em
seguida.
A
confusão gerada exigiu q a CBF entregasse a organização do campeonato ao Clube
dos 13 em um campeonato inchado em que todos os clubes do Brasil tiveram a
oportunidade de serem campeões nacionais e onde os times foram divididos em
módulos: a Copa João Havelange. Naquele ano o Tricolor do
Mafrense disputou tal Copa no Módulo Amarelo, Grupo B, módulo este que
equivalia a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Ao Final do Campeonato o
River ficaria na 11º colocação com 22 pontos, o que não foi suficiente pra
permanecer na segundona já que o último clube da classificação de acesso, o
CRB, ficou com 26 pontos e disputou a Série B do ano seguinte. Foi a melhor
marca recente de um clube piauiense em campeonatos brasileiros[4]
Copa do Brasil 2008 - A melhor campanha na competição
Com o Albertão
interditado[5] , os dois representantes piauienses, o Barras e o River tiveram que escolher
outros mandos para realizar suas partidas. O Barras encarou o Corinthians, que se
encontrava na Série B, em Brasília. Em função da diferença técnica das duas equipes,
o time paulista goleou sem dificuldades por 6 a 0. Restava o River.
Na
primeira fase encontrou o Jaguaré, do
Espírito Santo. Na partida de ida, fora de casa, perdeu por 3 a 2 com o gol da
vitória do time adversário marcado aos 50' do segundo tempo pelo jogador Diogo. Os gols riverinos foram
marcados por Jorginho e Kuriri. Na partida de volta, no Estádio Tibério Nunes, em Floriano, o River despachou a equipe do
Jaguaré pelo placar de 2 a 0 (4 a 3 para o River no placar agregado), com gols
de Maurício Pantera e Kuriri, ambos no segundo tempo.
Na segunda
fase o River fez um grande duelo com o Botafogo. Naquela época o time carioca
possuía bons jogadores como o goleiro uruguaio Castillo, o lateral direito Alessandro, os volantes Diguinho e Túlio, o meia Lúcio
Flávio e os
atacantes Jorge Henrique e Wellington Paulista. Cuca era o técnico do time.
Mesmo com
grandes jogadores, o time treinado até então por Luís Carlos Winck não se intimidou. O mando de
campo era na cidade maranhense de Bacabal e o estádio ficou dividido em riverinos,
botafoguenses e, a grande maioria, simples espectadores que foram prestigiar o
clássico.
Aos 16
minutos do primeiro tempo, Alex Mineiro cobra falta a favor do River. Um chute
forte faz a bola quicar em frente ao goleiro Castillo matando o goleiro
uruguaio. Já aos 26 minutos Jorge Henrique toca para Wellington Paulista que
manda um pombo sem asas de fora da área, sem chances para o goleiro Fábio. 1 a
1.
Já no
segundo tempo, aos cinco minutos Luciano toca para Kemerson, que chuta forte no
canto esquerdo. O segundo gol do Galo fez com que a maioria absoluta dos
torcedores passassem a incentivar ao River, que heroicamente resistiu à
ofensiva do Botafogo e levou a pequena vantagem para o segundo jogo, no Rio.
No jogo
da volta, o Engenhão ficou
lotado e a pressão da torcida adversária foi enorme, e o time não conseguiu
segurar o resultado. Derrota por 2 a 0, gols do atacante André Lima no primeiro tempo, e do atacante Wellington
Paulista no segundo tempo. 3 a 2 no placar agregado para o Botafogo, o que não
apaga a boa campanha do maior piauiense nessa edição da Copa do Brasil.
Time do
River em River 2 x 1 Botafogo: Fábio; Jorginho, Alex Mineiro, Zezé e Índio;
Joãozinho, Diego Marangon, Luciano (Cláudio) e Kemerson (Lúcio), Kuriri e
Maurício Pantera (Zezinho). Técnico: Luís Carlos Winck.[6]
O River
passou anos lutando para se reestruturar no cenário piauiense a partir de 2009
quando Elizeu Aguiar tornou-se presidente do clube e
pôs como meta fazer o River voltar ao cenário do futebol no Nordeste [7] . Em 2014 o time conquistou, após 7 anos, o título
piauiense. No mesmo ano, a diretoria contratou Flávio Araújo com o
objetivo de levar o time de volta à Série C. Após o título piauiense de 2014, o
River conquistou o direito de participar da Copa do Nordeste 2015, onde iniciou bem com uma vitória sobre o Botafogo-PB em João Pessoa, mas deslizes em casa e derrotas nos últimos
minutos para Fortaleza e Ceará acabaram com o sonho tricolor de
se classificar para as quartas da competição.
Entretanto,
o Tricolor conseguiu a volta por cima ao conquistar o bicampeonato piauiense
sobre o maior rival, Flamengo-PI. O empate na prorrogação deu o
título e a vaga na Série D 2015. Na fase de grupos, Palmas, Santos-AP, Imperatriz e Guarani de Juazeiro foram os adversários do
tricolor. O River terminou em primeiro no seu grupo e se tornou o primeiro
piauiense a passar de fase na história do Brasileirão Série D.
Nas
oitavas, enfrentou o Estanciano-SE. Após perder fora de casa por
2x1, uma grande vitória por 3x0 no jogo de volta classificou o time riverino
para as quartas. Nas quartas, o adversário foi o Clube
Esportivo Lajeadense. O
tricolor venceu de forma espetacular o primeiro jogo, novamente por 3x0, em uma
atuação brilhante e segura diante de um Albertão lotado, e um empate tenso e
nervoso por 1x1 em Lajeado-RS, com incidentes envolvendo rojões e bombas
arremessados no banco de reservas do time piauiense, no dia 19 de outubro,
garantiu o acesso riverino à Série C, o primeiro acesso de divisão no futebol
nacional de um time do Estado.
Nas
semifinais, outro gaúcho no caminho do Galo. O Ypiranga de Erechim tinha a vantagem de fazer o segundo jogo em casa. Em Teresina, Eduardo
brilhou em um jogo muito aberto e cheio de polêmicas, onde o River venceu por
2x0 com ambos os gols do atacante. Na volta em Erechim, o Ypiranga devolveu o
placar em outro jogo marcado por polêmicas de arbitragem, envolvendo pênalti
mal marcado a favor do time gaúcho e impedimentos inexistentes para ambos os
lados. Na decisão por pênaltis, o goleiro riverino Naylson defendeu duas
cobranças e cobrou a última penalidade, convertendo e levando o River à
primeira final de uma competição nacional da história do clube piauiense e do
futebol do estado.
Na final,
River e Botafogo-SP duelaram para mostrar quem é o
melhor da Série D. O primeiro jogo ocorreu em Ribeirão Preto no dia 7 de novembro. Com um 1º tempo muito morno a equipe piauiense
conseguiu segurar o ímpeto do time paulista, que investia em avanços perigosos
do atacante Canela. No 2º tempo, a equipe botafoguense veio com tudo e logo aos
12 minutos, Canela deixa dois jogadores do Galo para trás e toca para Francis
que marca por debaixo das pernas de Naylson. O River continuou tentando chegar
à área botafoguense, mas foi surpreendido aos 25 com o segundo gol do
adversário: depois do escore feito por Nunes, Francis marca para o Pantera de
Ribeirão Preto. Aos 36 minutos, o time teresinense desconta: Thiago Dias recebe de Fabinho e bate com
força na bola que pega na trave de Neneca e sobra para Célio Codó empurrar
paras redes, que voltou a jogar depois de três meses afastado por lesão. Aos 42
do segundo tempo, de novo Francis anota para a equipe paulista. Aos 43 minutos
da etapa final, quando a torcida botafoguense já gritava "é campeão",
o meia Amorim cobra falta na área do Botafogo e o goleiro Neneca faz contra e
decreta o placar final, frustrando a torcida do time de Ribeirão Preto.
O
resultado dava ao Galo piauiense a esperança, já que deixava a
disputa em aberto para grande final do dia 14 de novembro no Albertão.
Entretanto, o marcador da segunda partida decisiva ficou sem gols até o apito
final dando ao River o vice-campeonato do torneio e, até o momento, a melhor
campanha de uma equipe piauiense em um certame nacional. O público presente
(Mais de 40 mil torcedores) foi o maior de toda a Série D 2015 e o de vários
torneios no segundo semestre desse ano.
Símbolos
Escudo
O Escudo,
um dos principais símbolos do Ríver Atlético Clube, sofreu várias alterações
durante a história, sendo que atualmente, o escudo é dividido em três partes: acima, preto; ao centro,
branco; abaixo,o vermelho,ao centro se encontra o "R" letra inicial
do nome do Clube, e acima do escudo quatro estrelas representando o
tetracampeonato dos anos 1999-2000-01-02.[8]
Uniforme
Nos
Primeiros registros de atividades do clube (15 de fevereiro de 1948) adotava
como principal camisa a camisa branca,com faixa em diagonal contendo três
cores, o preto,branco e o vermelho,com um tempo a camisa da equipe sofrera
alterações.Atualmente o River tem como primeira e principal camisa a vermelha,com
duas faixas centrais pretas e uma branca ao meio,a segunda principal camisa é a
branca,que também contém três faixas centrais,porém,nas cores preto,branco e
vermelho.
Títulos
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Piauiense 29 1948, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1973, 1975, 1977, 1978, 1980, 1981, 1989, 1996, 1999, 2000, 2001, 2002, 2007, 2014 e 2015.
Patrimônio
Centro de
Treinamento Afrânio Nunes
Após
vender o antigo patrimônio localizado na avenida Arêa Leão, bairro dos Noivos,
área nobre na zona Leste de Teresina,era construido o novo centro de
treinamento do River Atlético Clube,que em seu nome homenageia o ex presidente
e ídolo do clube Afrânio
Messias Alves Nunes.Em seis
hectares, o novo Centro de Treinamento conta com piscina infantil e adulta,
três campos cercados,quadra de areia,ginásio poliesportivo
coberto,alojamento,bar,academia para musculação,sala de troféus,além de sala
para administração.[14]
Curiosidades
- A equipe faz parte das
poucas equipes do Norte-Nordeste que venceram uma seleção
estrangeira.(venceu a seleção do Uruguai em 1978).[15]
- É o maior campeão do
campeonato Piauiense com 29 títulos.[16]
- Seu maior Ídolo é Sima Teles
Bacelar,o maior artilheiro do norte-nordeste e do próprio clube.[17]
- A Equipe se encontra entre
os maiores campeões consecutivos do Brasil,com um
heptacampeonato(1950-51-52-53-54-55-56),um
hexacampeonato(1958-59-60-61-62-63) e um tetracampeonato(1999-00-01-02).[18]
RIVER DO PIAUI 1950
RIVER DO PIAUI 1963
RIVER DO PIAUI X VASCO DA GAMA 1965
RIVER DO PIAUI 1965
RIVER DO PIAUI 1971
RIVER DO PIAUI 1973
RIVER DO PIAUI 1973
RIVER DO PIAUI 1977
RIVER DO PIAUI 1977
RIVER DO PIAUI 1977
RIVER DO PIAUI 1977
RIVER DO PIAUI 1977
RIVER DO PIAUI 1978
RIVER DO PIAUI 1980
RIVER DO PIAUI 1980
RIVER DO PIAUI 1981
RIVER DO PIAUI 1981
RIVER DO PIAUI 1984 i Valdir JoãoCarlos Sansão Batista Ubirani e Washington em pé PaulinhoPortella Augusto Dedé Mica e Catita agachados
RIVER DO PIAUI 1991
RIVER DO PIAUI 1996
RIVER DO PIAUI 1999
RIVER DO PIAUI 2000
RIVER DO PIAUI 2000
RIVER DO PIAUI 2001
RIVER DO PIAUI 2002
RIVER DO PIAUI 2007
RIVER DO PIAUI 2007
RIVER DO PIAUI 2011
RIVER DO PIAUI 2012
RIVER DO PIAUI 2012
RIVER DO PIAUI 2012
RIVER DO PIAUI 2012
RIVER DO PIAUI 2013
RIVER DO PIAUI 2014
RIVER DO PIAUI 2014
RIVER DO PIAUI 2014
RIVER DO PIAUI 2014
RIVER DO PIAUI 2015
RIVER DO PIAUI 2015
RIVER DO PIAUI 2015
RIVER DO PIAUI 2015
RIVER DO PIAUI 2015
RIVER DO PIAUI 2016
RIVER DO PIAUI 2016
ANDERSON KAMAR ARTILHEIRO DO PIAUI EM 2013
BARIRI
LEÓ OLINDA
MARCIANO ARTILHEIRO EM 2015
NIVALDO, JORGINHO E DERIVALDO
PAULO BANANA
SIMA
SIMA ARTILHEIRO 1987
THIAGO DIAS E FABINHO
WALDECK
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