ANOTANDO FUTBOL

miércoles, 21 de diciembre de 2016

MIXTO

MIXTO

Mixto Esporte Clube é um clube brasileiro de futebol da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Suas cores são preto e branco.
Nome                            Mixto Esporte Clube
Alcunhas                      Alvinegro da Getúlio Vargas
Tigre da Vargas
Torcedor/Adepto         Mixtense
Mascote                        Tigre
Fundação                     20 de maio de 1934 (81 anos)
Estádio                         Arena Pantanal
Capacidade                  44.000 pessoas
Localização                  Cuiabá, Mato Grosso, Brasil
Mando de jogo em       Dutrinha
Capacidade (mando)   6 000 pessoas [1]
Presidente                    Paulo Cesar Gatão
Treinador                     Gilson Paulino

HISTORIA DO MIXTO
Introdução
Considerado o clube mais popular de Mato Grosso, possuindo a maior torcida do estado, é também o maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense, com 24 conquistas, além de ser o único a ter conquistado o tetracampeonato (em duas oportunidades, de 1951 a 1954 e de 1979 a 1982). Participou dos Campeonatos Brasileiros de 1976 a 1986. Seu maior rival é o Operário Futebol Clube com quem faz o Clássico dos Milhões.
História
Em plena Cuiabá da década de 1930 do século XX, no centro geodésico da América Latina, nascia o clube que tempos depois se tornaria o mais querido do estado do Mato Grosso, símbolo esportivo e cultural da "Cuiabania".
A história do Mixto Esporte Clube se confunde com a história da Cuiabá do século passado, sendo parte das tradicionais marchas carnavalescas e festas populares, o Mixto se tornou o orgulho dos cuiabanos levando o nome da cidade por vários cantos do Brasil. Até os dias de hoje fortificando-se como um clube das massas, do sotaque, da culinária, das crenças e do modo de vida do cuiabano.
Uma História Emocionante
No dia 20 de maio de 1934, na Rua Sete de Setembro no centro de Cuiabá, quase em frente da Igreja Senhor dos Passos, mais especificamente na antiga Livraria Pepe (um casarão construído em estilo colonial e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é fundado o ‘Mixto Sport Club’ (Assim era a grafia original do nome do clube).
Reunidos no casarão de estilo colonial, Ranulfo Paes de Barros, Maria Malhado, Gastão de Matos, Naly Hugueney de Siqueira, Avelino Hugueney de Siqueira (maninho), e Zulmira Dandrade Canavarros, decidiram fundar um clube esportivo, mas estavam determinados na construção de um clube diferente: Um clube que reunisse homens e mulheres para o entretenimento cultural e esportivo, algo incomum para a época, no qual os clubes esportivos era majoritariamente somente para homens.
As Raízes do clube
O clube que se transformou em Mixto Esporte Clube foi outrora o Clube Esportivo Feminino, dedicado a discussões e saraus sobre a literatura mato-grossense, brasileira e européia. Que se misturou com o Clube Esporte Pelote, liderado por Nali Hugueney e também por Zulmira Canavarros.
O Pelote era um time de Vôlei feminino que surgiu para por fim à invencibilidade da equipe do Bosque, funcionava numa quadra de esportes, no bairro da Boa Morte, próximo a antiga sede do Mixto, entre as ruas Cândido Mariano e Campo Grande. Ao final dos jogos de vôlei eram realizados no mesmo local, tradicionais bailes, que continuaram como tradição na vida do clube alvi-negro. O Clube Esportivo Feminino foi fundado em 1928 pela professora Zulmira Canavarros, que liderando um grupo de moças cuiabanas, criou um clube composto somente por mulheres, onde buscavam promover recreação, esporte e cultura. Após a fundação do Mixto ambos se separaram em suas trajetórias, tornando-se o Mixto um clube centrado no lazer esportivo, e o Clube feminino no lazer músical. O Clube Feminino possui sua sede na Rua Barão de Melgaço esquina com a rua Campo Grande, próximo à antiga sede do Mixto, num casarão tombado pelo Patrimônio Histórico de Mato Grosso.
Nas origens do Mixto uma mescla de cultura literária, tradicões regionais, e esportes praticados por homens e mulheres, assim começa o legado do clube considerado o mais querido clube de Mato Grosso.
A origem do nome e as cores
Os fundadores, logo debruçaram-se então a escolher um nome e as cores para o novo clube. Várias opções de nomes surgiram mais o consenso era com o nome Mixto, pois essa palavra tem o significado de mistura de coisas diferentes, ou opostas. O nome representava perfeitamente a ideologia do novo clube, um clube formado sem preconceitos, por mulheres e homens.
Segundo a grafia atual da língua portuguesa, o vocábulo "misto" deve ser escrito com "S", no entanto o uso da letra "X" no lugar do "S" se deve ao fato de que na época da criação do clube a palavra era grafada dessa forma. Os tempos mudaram, houve reformas ortográficas na língua portuguesa alterando a grafia de diversas palavras, inclusive dessa, mas preservou-se a grafia original do nome do time, como o de registro, alterando com o tempo o restante do nome: de Sport Club, para Esporte Clube.
As cores do Mixto não podiam ser outra se não o preto e branco. Duas cores opostas mais ao mesmo tempo essências, base para a formação de qualquer outra cor. Branco e preto, homens e mulheres, assim nasce as cores do alvinegro mais querido do Centro Oeste.
A Construção da Sede Mixtense
O Patrimônio Mixtense era a prioridade dos fundadores e de seus recém associados, que crescia rapidamente. Logo os associados do 'Mixto Sport Club' levantaram os recursos e o investiram na construção de uma sede física e de espaços recreativos e esportivos.
Fase recente

2001
Uniforme novo, campo de treinamento e alojamentos; as novidades na apresentação do elenco do Mixto pararam por aí. A comissão técnica é a mesma que esteve à frente do Berga no Estadual do ano passado, com Éder Taques como treinador, Gilmar Ferreira na preparação física, Wanderley da Hora como treinador de goleiros e Luís Carlos Tingo como dublê de supervisor. Com exceção do volante Manu e do atacante Polaco, indicados pelo próprio Éder Taques, os novos "contratados" já são velhos conhecidos da torcida cuiabana: Chiba (lateral-esquerdo que defendeu o Operário e o Palmeiras de Barra do Bugres); Hugo (zagueiro e médio volante que jogou no Operário e no Berga), Renatinho (lateral-direito, ex-Operário) e Alexandrinho, do próprio Mixto e é só.
Time: Denilson; Odair, Sirley, Hugo e Renatinho; Láudio, Cícero, Manu e Anderson; André e Wilson. Treinador: Éder Taques
2002
O presidente era Wilson Bregunci que chegou com promessas de priorizar a reestruturação do patrimônio do clube, o que incluia a construção do esperado Centro de Treinamento. Mas não foi feito. No entanto o Mixto decidiu que a melhor alternativa seria não participar do estadual.
2003
Em busca de recuperar o tempo perdido,quando em anos alternados se licenciou do Campeonato Mato-grossense, o Mixto Esporte Clube quer recuperar o prestígio junto a sua torcida. A nova diretoria substituiu o presidente licenciado,Wilson Begunbci. Para este ano,a base do time será de garotos das divisões de base do clube."Queremos ver um Mixto forte.Que participe de todas competições organizadas pela federação.Não aquela política que estava sendo implantada, a de se formar um time só para três meses",afirmou o treinador Hélio Machado. Time: Wesley; Márcio, Paulão, Alisson e Da Cota; Ariel, Serginho, Wesley e Welington;Rafael e Edson ou Kanu
2004 - Treinador: Elzo Coelho
Time: Daniel; Babalu, Marcão, Márcio e Jocimar; Chicão, Cícero, Casinha e Iúca; Márcio ou Rincon Baiano e Niltinho Goiano. Treinador: Elzo Coelho.
2005
Na semana em que completou seu 71º aniversário - no último dia 20 de maio -, o Mixto, clube mais tradicional e de maior torcida da capital, não teve nada a festejar. O clube que fez o maior investimento de sua história para a disputa do Campeonato Estadual - algo em torno de 300 mil reais - se despediu do atual certame, após um dos maiores fiascos, desde a fundação do clube.
Entre as 14 equipes que iniciaram a competição, o alvinegro foi o primeiro eliminado. E pelo meio mais ridículo: um sorteio, com pedrinhas, na FMF, tirou o time da competição e materializou o azar que acompanhou o time, em todo o certame.
2008 - Campeão Mato-grossense
Em 2008, depois de altos e baixos no estadual, o clube conseguiu e forma heroica, na primeira fase, foi líder do grupo com cinco vitórias e três empates em oito jogos, e assim se classificou para a segunda fase, lá ficou em segundo no grupo com três vitórias, um empate e duas derrotas em seis jogos, assim o clube se classificou para a terceira fase, fez bem o foi líder o grupo, com novamente três vitórias, um empate e duas derrotas em seis jogos, sendo assim foi para a final contra o União Rondonópolis, no primeiro jogo em casa, acabou em empate sem gols, no segundo, venceu por um a zero, com gol de Evandro, a torcida adversária ficou revoltada e começou em quebra-quebra, mas isso não estragou a festa do Mixto, com esse foi o seu 24º título estadual.
2009 - Rebaixamento
No estadual passou na primeira fase, mas parou na segunda, sendo assim deu adeus ao bicampeonato. No campeonato brasileiro série C o clube inovou e contratou jogadores experientes como por exemplo Finazzi, que teve passagens pelo Corinthians, São Caetano e Mirassol, mas não adiantou, o clube acabou rebaixado para a quarta divisão do campeonato nacional com apenas duas vitórias e um empate em oito jogos, e a maior contratação, Finazzi, deu adeus ao clube sem sequer marcar um gol.
2010 - Planos ambiciosos
Em 2010, o clube, acertou a contratação do treinador Roberto Cavalo, vindo do Paraná, e jogadores experientes, como o meia-atacante Adriano Gabiru (marcador do gol que deu o título mundial ao Internacional/RS), o volante Perdigão que teve passagens, pelo Corinthians e São Caetano e o lateral Luizinho Neto. Com um elenco reformulado para 2010, o clube quer o título mato-grossense, e o acesso a série C do campeonato nacional. Mas depois de três rodadas do estadual, o time não teve um bom rendimento, então Adriano Gabiru, Perdigão e Luizinho Neto foram dispensados.
2010 - Série D
O Mixto teve uma boa participação no campeonato brasileiro série D com 6 vitórias, um empate e uma derrota sendo eliminado apenas por saldo de gol, o Mixto teve o melhor aproveitamento dos 100 clubes de todas as divisões.
2014- Ano sombrio
O ano começara promissor ao maior de Mato Grosso, que tinha um novo presidente Éder Moraes e promessa de investimentos, Centro de treinamento e elenco qualificado; no início, foram feitas contratações de jogadores tarimbados como Furlan, ídolo do time, mas, infelizmente, o desempenho em campo foi pífio, resultando em um quinto lugar geral no campeonato. Fora de campo, o clima esquentou, o presidente foi preso no dia do aniversário do clube, e, assim, outros problemas como o atraso de salário apareceram, jogadores com salários mais elevados, como Ruy cabeção lideraram greves de treinamentos como protestos, e o último jogo do time foi uma goleada em Santos. Ao final do ano, o presidente foi deposto, e assumiu em seu lugar Paulo César Gatão.
2015 Sob nova presidência, a promessa de novos frutos e controle de gastos foi renovada, mas logo provou-se que o planejamento que o presidente havia prometido era somente promessa, pois o clube disputou o campeonato, ficando nas últimas posições, escapando na última rodada, graças a uma vitória no Clássico dos milhões contra o Ceov. Os problemas financeiros se ampliaram, e o presidente se negou a entregar um balanço do clube, o que resulta em um desconhecimento do tamanho da dívida.
Quem foi Zulmira Canavarros
Era exímia musicista e também escrevia peças de teatro. Projetou-se numa época em que a mulher não tinha muitas chances de mostrar o seu valor.
Uma das mulheres mais marcantes da história da cultura cuiabana, Zulmira Canavarros, umas das fundadoras do Mixto Esporte Clube, e criadora da obra de arte que é o hino do clube alvi-negro, Zulmira dirigiu 18 peças entre elas a peça “Branca de Neve” em Cuiabá e “Cala a boca Etelvina” (os arquivos estão localizados no Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso).
“A considero como um esteio das manifestações culturais do século 20”, relata Adriana Nascimento, que estudou sobre Zulmira. Um dos trabalhos de Zulmira que mais chama a atenção é a peça “ A noiva e a égua”, em que a artista mostra em sua visão como eram as mulheres “noivas”, criadas para serem submissas e as mulheres “égua”, que eram as rebeldes na época. Personalidades que, segundo Viviane, Canavarros sabia dosar muito bem. Todo o trabalho pode ser conferido na Biblioteca Central da UFMT.
Zulmira Canavarros é uma personagem que realmente merece a redescoberta de sua obra. Era exímia musicista e nos tempos do cinema mudo, atuava como pianista do Cine Parisiense. Compunha músicas e hinos para solenidades numa época em que a mulher não tinha muitas chances de mostrar seu valor. Marcou a história de Mato Grosso onde, juntamente com Dunga Rodrigues, começou a desenvolver o rasqueado no piano solo. Zulmira ainda foi a fundadora do primeiro clube feminino (1928), depois o Mixto Esporte Clube e a rádio A Voz do Oeste.
fonte: Adaptado por Mixtonet do texto de Adriana Nascimento/Diário de Cuiabá

Curiosidades
  • Em 1973, a Seleção Boliviana foi a primeira seleção a enfrentar um time de Mato Grosso, sendo escolhido o Mixto como adversário. O confronto ocorreu em 3 de junho de 1973. A Seleção da Bolivia, que estava preparando para as eliminatórias da Copa de 74, havia perdido para a Bosnia por 5 a 0 e também para o Operário de Campo Grande por 1 a 0. Em Cuiabá, o resultado final foi uma vitoria por em 9 a 1.
Mixto 9 x 1 Seleção Boliviana.
Estádio - Presidente Dutra, em Cuiabá
Data - 3 de junho de 1973
Árbitro: Arnaldo César Coelho. Auxiliares: Airton de Souza Franco e Aguinaldo Lopes.
Renda: Cr$ 33.495,00 (cruzeiros)
Gols - Filinto, 3x Rômulo, 4x Tomate e Oregano(Mixto), Tomate (contra).
Mixto: Zé Rondonópolis (Juarez); Tomate, Felizardo, Gato (Ivan) e Luziano Adão; Rômulo (Mauro) e Filinto; Cardozinho, Cecílio (Wilson), Nato (Jaburu) e Oregano.
Seleção Bolíviana: Jimenez; Oliveira, Antlo (Lima), Péricles e Iriondo; Vargas, Rocha (Cortez) e Jimenez (Cayo); Blacolth (Sanchez), Linhares, Mezza e Fernandez.

Torcedores ilustres
O Mixto ainda tem em seus quadros torcedores ‘ilustres’, que, apesar da humildade, não negam esforços para assistir a um jogo da equipe.
Destacam-se: Nhá Barbina (torcedora símbolo), Chincharrinha, Dézinho, Frank Sabiá, Diego DK, entre outros.

Estrutura
O Mixto, que já foi chamado de alvinegro da Getúlio Vargas, devido à sua sede ser localizada nessa avenida, no centro da cidade. Hoje está desativada. As decisões administrativas e do futebol são tomadas no escritório do clube.
Localização: Edifício American Business Center, localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça, no 10 andar, sala 1005, em Cuiabá - MT.
Atualmente, o time conta com novas estruturas para os Centros de treinamento e possui um ônibus personalizado.
O DUTRINHA ESTADIO DO MIXTO


Títulos
Torneios regionais
Estaduais
Campeão (1): 2009.

Símbolos
O Mixto Esporte Clube é alvinegro e em sua camisa destaca-se uma faixa diagonal, descendo da esquerda para a direita, lembrando os uniformes da Ponte Preta e do Vasco da Gama. Tem como mascote um tigre. Devido a isso, e sua antiga sede na avenida Getúlio Vargas, o Mixto é conhecido como "Tigrão da Vargas" e "Alvinegro da Getúlio Vargas".
A TORCIDA DO MIXTO


Uniformes
Jogadores
  • Camisa branca com faixa transversal preta;
  • Camisa preta com faixa transversal branca;

IDOLOS




                                              MIXTO 1939

                                                    MIXTO 1949

                                                         MIXTO 1965


MIXTO 1969 FUTEBOL DE BOTAO


MIXTO 1970


MIXTO 1970

MIXTO 1970

MIXTO 1969

MIXTO 1970

MIXTO ANOS 70

MIXTO 1972

MIXTO 1974  Romulo Fernandão Felizardo Goleiro NI Luziano Adão JK e Henrique Gory AGACHADOS Renê Cecílio Nato Filinto e Arnô

MIXTO 1976

GOL OLÍMPICO DE PELEZINHO - MIXTO X VASCO DA GAMA 1976

MIXTO 1978

MIXTO 1980

MIXTO 1980

MIXTO 1980


MIXTO 1981

MIXTO 1982

MIXTO 1984

MIXTO 1985

MIXTO 1986

MIXTO 2008

MIXTO 2009

MIXTO 2009


MIXTO 2016

BIFÉ

GONCALVES

MARCINHO

MIRÓ

RÓMULO

TOSTAO

TRAIRA, EDSÓN

MIRO






No hay comentarios:

Publicar un comentario