O Londrina Esporte Clube é um clube de futebol paranaense, localizado na cidade de Londrina, no norte do estado. É um dos principais clubes do Paraná, tendo sido fundado em 5 de abril de 1956
VISTA AÉREA DE LONDRINA
Nome Londrina
Esporte Clube
Alcunhas Tubarão
Tuba
LEC
Tuba
LEC
Capacidade 10
000 pessoas
Capacidade (mando) 36
000 pessoas
Inicio
José
Luciano de Andrade, antes de mudar-se para Londrina, vivia em Rolândia, onde fundou juntamente com seu
irmão Luiz, um dos primeiros clubes
profissionais do norte do Paraná, o Nacional de Rolândia. Quando soube que o time de Rolândia enfrentaria o Vasco, ele não
vacilou. Tinha que ver este jogo de qualquer maneira. O Nacional venceu por 3 a
2.
Quando
retornava a Londrina, ao lado do médico Wallid Kauss,
surgiu a discussão: "Se Rolândia pode ter uma equipe capaz de enfrentar o
Vasco em condições de igualdade, porque não poderia acontecer o mesmo em Londrina?"[1]
A ideia
era fascinante e merecia ser melhor debatida. Para isso, nada melhor que ao
redor de uma mesa. Foram a um restaurante. Não poderiam ter feito escolha mais feliz, pois
tão logo ficou sabendo do assunto, o proprietário do estabelecimento, Pietro
Calloni, italiano fanático por futebol, juntou-se ao médico alemão e aos advogados mulatos (Doan Alvarez Gomes e José Luciano Andrade).
Alguns dias depois, a quinta cadeira foi ocupada pelo gerente da agência do Banco do Brasil, Paulo Schmidt - um avalista de peso - que sugeriu
o nome Londrina Futebol Clube,
logo adotado.
A ideia
era tão boa que pelo menos duas mesas do restaurante tinham de ser reservadas
para aqueles malucos que estavam fundando um clube de futebol: o juiz Ismael Dornelles de Freitas, o médico
Osvaldo Palhares, o professor Silveira Santos, Camilo Simões, Fioravante
Bordin, Nicola Pagan, Algacir Penteado e Francisco Arrabal.
Caminho para o Progresso
E em Londrina, a história parecia apressada. Cerca de 25 times estavam
registrados na Liga Regional de Futebol (amador) quando, numa quinta-feira, um número considerado
de desportistas compareceu ao salão nobre do Hotel Monções
para eleger a primeira diretoria do novo clube. O prefeito Antonio Fernandes Sobrinho e o secretário da
Prefeitura, Mário Cunha, também estavam presentes. Depois de algumas horas de debates, o estatuto da agremiação e a composição da
primeira diretoria foram aprovados. A Ata de Fundação foi redigida por Paulo
Carvalho Braga e seu texto era, antes de tudo, formal, ou não seria uma Loa
Ata: "Aos cinco dias do mês de abril de mil novecentos e cinqüenta e seis,
às vinte horas, compareceram os a baixos assinados, os quais, de comum acordo
deliberaram fundar um clube de futebol profissional e demais esportes, o qual recebeu o
nome de Londrina Esporte Clube…[2]
A
composição da primeira diretoria apresentada por Wallid Kauss e
eleita por aclamação, tinha nada menos que cinco "presidentes de honra" (que normalmente ficam muito
honrados com o cargo mais pouco apitam): o prefeito Antonio Fernandes Sobrinho,
o juiz Ismael Dorneles de Freitas, Julio Fuganti, Leônidas Rezende e Pietro
Calloni.
Naquela
mesma noite ocorreu também a primeira eleição de um técnico de time de futebol, que se tem notícia: isto mesmo, José Luciano de
Andrade foi o escolhido (ele também acumularia o cargo de supervisor). Mas o clube que
nascia não pensava em se restringir ao futebol e foi eleito também um diretor social: o então
promotor Antonio de Silveira Santos.
Após ser
lavrada a ata de fundação do novo clube, começava a parte mais difícil que
seria arrecadar dinheiro, é criado um livro de ouro que foi aberto pelo
Comendador Julio Fungati com Cr$ 50.000, o total arrecadado foi em torno de Cr$
800.000; a próxima tarefa seria conseguir jogadores, e para isso foram realizadas
várias peneiradas com jogadores amadores locais, de onde surgiram: Rubinho,
Nery, Valter, Pozzi, Zolan, Comida, Ioiô, Gino, Pinduca, Zezinho, Gatão e Lelé
(que era de Londrina porém jogava no Britânia de Curitiba).
Não era o
suficiente, então invadiram o mercado do Rio de Janeiro e trouxeram do Flamengo: Marinho Rodrigues, Rubens Cortez, Jorge Paulino, Paulinho, Alaor, Mauricio, Inácio, Tião e Jorge Davi, do Botafogo vieram Abel e Jaime, e de
outros clubes cariocas, Osvado, Domingos, Jorge Carlos, Carvalho e Jota Alves.
No futebol Paulista foram até a Portuguesa
Desportos e conseguiram trazer Mané, Valter II, Armandinho e depois Zé Carlos, bem como outros do interior. Estava assim formado
o novo clube.
Em
reunião extraordinária na sede da Federação Paranaense em Curitiba no dia 25 de
junho de 1956, através do Boletim Oficial 75/56 - Resolução Nº 10 foi concedido
o registro do Londrina F.C.
O
depoimento de David dos Santos Filho é muito importante para esclarecer uma
divergência com relação ao primeiro presidente do Londrina. O Fioravante Bordin
foi eleito para o cargo, mas ele não era uma pessoa muito ligada ao futebol e
afastou-se logo, alegando que tinha muitos negócios particulares, que não podia
dedicar-se ao clube, Camilo Simões então assumiu o cargo.
O Primeiro Jogo
O
Londrina fez seu primeiro jogo com a Portuguesa Londrinense, um dos melhores times amadores da cidade, e venceu por 4 a 1. em 24 de junho de 1956. A
multidão interrompe com aplausos quando sobre o verde do
gramado, surge o azul e branco da camisa nunca usada. É o Londrina entrando em
campo pela primeira vez. A massa de torcedores não iria poder, naquele primeiro jogo, festejar a vitória. Mas não saiu inteiramente frustrada, pois também
não amargou a derrota. O jogo terminaria empatado em 1 a 1. Coube ao ponta
direita Alaor, marcar o primeiro gol do Londrina. O amistoso foi contra o Corinthians de Presidente Prudente.
O
primeiro torneio foi um quadrangular promovido pela Folha de Londrina que contou com o Nacional de Rolândia, a Sociedade
Esportiva Uraí e a Portuguesa. A
equipe paulista foi a campeã, ganhando os três jogos. O Londrina ficou em segundo.[3]
O primeiro título Paranaense
[4] Para chegar ao triangular que decidiu o título do Campeonato Paranaense de 1962, o Londrina inicialmente precisou vencer a Série Norte. A
decisão desta etapa foi em Apucarana, que possuía uma excelente equipe.
A
primeira partida da "melhor de quatro pontos" foi em Apucarana mesmo
e terminou empatado em 1 a 1. Depois, no dia 3 de março de 1963, o
Apucarana veio ao VGD e surpreendeu o time orientado pelo técnico Florial Garro, 2 a 1. Aureo e Santana marcaram
para o time de Apucarana e Gauchinho fez o gol do Londrina. No dia 10 de março, de acordo com o planejamento
da Federação, foi realizado a terceira partida em campo neutro: no Belfort
Duarte. Apesar do Apucarana jogar apenas pelo empate, o Londrina entrou em campo tranquilo e venceu por 3 a 2.
Garantido
o título do Norte Novo, o Londrina disputou a fase final do campeonato com o Coritiba
(campeão do Sul) e Cambaraense (campeão do Norte Velho). A torcida mais uma vez
sofreria um susto no início da decisão. No dia 7 de abril, o Londrina empatou em casa com a Cambaraense,
tida como a equipe mais fraca das três que lutavam pelo caneco. O resultado
final, de um jogo emocionante, foi 3 a 3.
Mas o Coritiba também tropeçou no obstáculo
menosprezado, e só empatou com a Cambaraense. Assim quando veio jogar no VGD no
dia 10 de abril, o Coritiba sabia que se tratava
praticamente de uma decisão antecipada do título. Quem vencesse empurraria a
cabeça do outro na lama. Foi mais fácil do que se esperava: Londrina 4 a 2.
A partida
marcada contra o mesmo Coritiba, para o dia 21, era a oportunidade
do Londrina conquistar o título antecipadamente, sem depender
do resultado do jogo final em Cambará. E quem esperava um Londrina recuado,
espantou-se. Desde o início o time procurou o gol e o resultado final foi a
vitória do Londrina novamente por 4 a 2. O campo do estádio do Coritiba virou palco para a festa
alvi-celeste.
A Taça de Prata é nossa
Franchello
havia perdido a eleição e o presidente era Durval Dias Ribeiro, que tomou posse
no dia 6 de outubro de 1979, e tinha
a seu lado outros novos dirigentes: João Nogueira de Castro, Arley Marroni, Rui Barbosa de Castro, Humberto Augusto da Silva, José
Basso, José Begiato, José Granado
Garcia, João Círio Biazzi, José Angelo Garcia, Huber da Guia Rosa, Ludnei
Piceli, José Carlos Rocha, Rui Carneiro, Roberto Ventura, José Branco Delgado,
Ivan Prado, Nasib Jabur, Moacir Mendes Leite, Walter Senhorinho, Luiz Carlos
Miguita, Sebastião Simões, Carlos Roberto Scalassara, José Roberto Vezozzo,
Marcio Antonio Ramondini, Osmar Mansano, José Antonio Adum Neto, Abilio Wolff
Junior, José Eli Ferraz e Aldo Fossati. O técnico era o ex-jogador do Santos, Jair Bala, capixaba de Cachoeira de Itapemirim.
O Londrina foi o terceiro campeão da Segunda Divisão do Brasileirão, em 1980. Na
conquista da Taça de Prata. O Londrina disputou onze jogos na primeira fase, passando
pelos adversários Atlético-PR, Criciúma, Brasil de Pelotas, Juventude, Juventus, Chapecoense, Grêmio Maringá, Sampaio
Corrêa, Anapolina e Bonsucesso.
Na
semifinal veio o Botafogo-SP. O
Londrina ganhou os dois jogos: 2 a 1 em Ribeirão Preto e 1 a 0 no Café.
A grande
decisão foi contra o CSA. Houve empate no primeiro jogo,
em Maceió, no dia 11 de maio. Paulinho marcou para o Londrina e Dentinho para
os alagoanos.
O jogo
final foi no Café, dia 15 de maio. O Londrina foi brilhante e
goleou por 4 a 0. A torcida não se conteve e invadiu o campo três minutos antes
do final. José Roberto Wright, o árbitro, entendeu a euforia e
a festa foi total.
Paulinho
marcou dois, Lívio e Zé Roberto fizeram os outros dois gols. O público pagante
foi de 36.489 pessoas. A renda, recorde, foi de Cr$ 2.400.280,00.
Além do
técnico Jair Bala, integravam a comissão técnica o preparador físico Dartagnan
Pinto Guedes, o preparador de goleiros Zeferino Paquini, o médico Jair Furlan,
o massagista José Carlos Venturini, o enfermeiro Adair e o roupeiro Bernardo.
O
Londrina teve a seguinte formação: Jorge, Toquinho, Gilberto, Fernando e Zé
Antonio; Wanderley (André), Everton e Lívio; Zé Dias (Zé Roberto), Paulinho e
Nivaldo.
Campeão Paranaense de 1981
No futebol, o espaço entre o aplauso e a vaia é muito curto.
E o campeão da Taça de Prata, Jair Bala caiu. O Londrina acabaria contratando outro ex-jogador do Santos, da "era Pelé": Urubatão Calvo Nunes, um temperamental, muitas vezes
comparado a Floreal Garro, o treinador que levou o time ao título estadual de 62. O preparador físico agora era Bebeto. Continuavam na comissão técnica Jair Furlan, Zeferino Pasquini, Venturini e Adair. Na diretoria, poucas
alterações. Ézio Ivan Secco, cadidato da situação, foi eleito presidente e o
departamento de futebol ganhou o reforço de Jacy Scaff.
O duro e
sofrido jejum de títulos (do Campeonato Paranaense) durou exatos 18 anos, sete
meses e oito dias. E, afinal, acabou no domingo, dia 29 de novembro de 1981, quando
o Londrina, no estádio do Café tomado por 43.412 pagantes (e,
calcula-se, dois mil penetras), derrotou o Grêmio Maringá por 2 a 1, e com todos os
méritos, sagrou-se campeão.
Uma
semana antes, a 100 km dali, na rival Maringá, o Tubarão conseguira o que parecia impossível: batera o seu velho rival
por 3 a 2, depois de estar vencendo por 3 a 0, na primeira partida da decisão.
Durante a semana, nas conversas na Avenida Paraná, centro nervoso dessa jovem
cidade de 400 mil habitantes (na época), não se falava outra coisa.
Se lá na
casa do adversário, vencemos, em casa a facilidade seria ainda maior. Terrível
perigo, como ensina o passado do futebol. "Não podemos esquecer, do que aconteceu com
a Seleção Brasileira em 50", advertiam os mais velhos. Excesso de cautela,
quem sabe. Pelo sim, pelo não, no fundo nenhum londrinense duvidava: chegou a
hora do LEC.
Assim, a
festa tomou conta de Londrina desde a véspera. De sábado para
domingo, poucos dormiram em paz. As buzinas e os tamborins soaram sem parar
durante a madrugada. Nas lojas, esgotavam-se os tecidos azuis e brancos. Domingo cedo, enfim, começou a chover. E daí? Ao meio-dia,
o estádio já estava quase cheio para a celebração tão esperada.
Iniciado
o jogo, com renda recorde no Estado - quase 10 milhões de cruzeiros -, as gargantas roucas de tanto carnaval
antecipado esperavam aflitas o momento de gritar a vitória. Não demorou. Logo
aos 14 minutos, o ponta direita Zé Dias penetrou pelo miolo e tocou para o
artilheiro Paulinho que, na saída do goleiro, marcou o primeiro gol. Era a
senha para a loucura. "É Campeão!
É Campeão!", berrava-se sem parar. No segundo tempo, a indefinição
durou até os 21 minutos. O jogo tomava um rumo nervoso, indefinido. Aí, ante o
pedido em coro da massa, o técnico Urubatão resolveu colocar o atacante Carlos Alberto Garcia, ainda um ídolo da torcida.
Passavam-se
dez minutos e Carlos Henrique era derrubado na esquerda. Ele próprio cobra a
falta. A bola vem alta e, no meio de uma marulha de defensores do Maringá, quem
mete a cabeça para fazer o gol da vitória e do campeonato? Carlos Alberto
Garcia, o "Bem Amado". O time de Maringá reclamou uma falta que não houve. Na confusão, o zagueiro Osíris seria expulso. Não demora muito e o lateral Detti
também leva cartão vermelho do árbitro Newton Martins. Se com 11 o Grêmio Maringá parecia sem forças para ameaçar
o Londrina, que se diria com apenas nove?
Quando o
final a partida acabou, milhares e milhares de felizes torcedores invadiram o
gramado, de onde todos os jogadores fugiam assustados - exceto Paulinho, de
quem tiraram camisa, chuteiras, meias,
ataduras e calção, quase o obrigando a sair do
campo pelado.
Jacy Scaff fez o Londrina grande
Muita
gente deixou seu nome marcado na história do clube. Cada um
em sua época. Foram dirigentes como o grande e eterno presidente Carlos Antonio
Franchello, jogadores como Gauchinho, Garcia e tantos
outros. Mas um nome em especial, esteve presente no grande momento do Tubarão.
No final da década de 1970 e início da década de 1980.
Jacy
Scaff ingressou no futebol, após a união do Londrina com o Paraná Esporte Clube em 1969,
atendendo o convite de David dos Santos Filho. De 70 a 72 foi
diretor de futebol. Voltou a função em 74. No ano
seguinte foi vice-presidente de Fernando Agudo Romão, assumindo a presidência
no final do ano. Foi presidente no biênio 76/77 e a ele foi dado o maior mérito
de ter colocado o Londrina no Campeonato Nacional. Implantou uma nova mentalidade no clube com a
contratação de grandes jogadores, com a ampliação da sede campestre e a
expansão social.
Seu sonho
sempre foi transformar o Londrina no maior clube do Paraná. Foi diretor de futebol em 80/81 e voltou a
presidência na gestão de 82/83.
Reestruturação
Outro
nome importante na história do Londrina na década de 1980 é o do professor Cleber
Tóffoli., que foi presidente do Londrina duas vezes. Na primeira de forma interina, no
segundo ano da administração de Murilo Zamboni. Na segunda, Cleber cumpriu um
mandato de três anos, saindo para concorrer a um cargo político. Foi presidente entre 85 a 89.
Seu
melhor trabalho foi a de reestruturar a parte administrativa, promovendo um
controle do quadro de associados, o que não exista.
No futebol, deu força total ao Júnior, que foi campeão estadual e foi base ao time
profissional nos anos seguintes. Passou o departamento amador para a
administração de empresários, com direito a 50% nas vendas dos passes.
Cleber
trabalhou 10 anos pelo Londrina. Além de presidente, foi presidente e secretário do Conselho
Deliberativo e vice-presidente do departamento amador.
VGD, a casa do Londrina
A luta do
Londrina para ficar com o estádio durou 30 anos. Começou em 60 quando os
vereadores vetaram o projeto de doação em comodato e houve até "enterro
simbólico" dos edis, organizado por dirigentes e torcedores. Os anos 90
seriam a melhor década do Londrina Esporte Clube em termos de administração
profissional e de base, onde foram revelados vários jogadores (Élber, Fabinho,
Paulo Foiane, Everson, Silvinho, Júnior Maringá, Neto, Luis Gustavo Turini,
Cribari, Fábio Montezini, Aguinaldo, Fabinho, Helder, Douglas, entre outros)
levando o nome do time para todo o Brasil e também para a Europa, graças a pessoas
importantes da cidade que gostam de futebol como Iran Campos, Jurandir Barroso,
Francisco Oliveira (Maringá), João Severo (atualmente, ainda no clube),
Aldivino Generoso, entre outras pessoas que ajudaram a dar essa projeção ao
maior clube do interior do Paraná.
Com a
construção do Café, em 76, o VGD passou para segundo plano e o Londrina fortaleceu o movimento para ganhar o estádio.
No dia 6 de setembro de 1990, o
Prefeito Antonio Belinati sancionou a lei 4.312 e o estádio passou para o Londrina. Sua diretoria comandada por Dorival Pagani
promoveu reformas e o estádio ganhou novo visual.
Neste ano
teve também a contratação de um dos destaques dos anos seguintes o
meia-atacante Bruno da Silva Jardim.
No
momento o estádio é utilizado para treinos das categorias de base. No CT da SM
Sports, empresa que administra o clube, meninos oriundos de fora fixam moradia
enquanto morarem na cidade.
Campeão Paranaense de 1992
— Varlei de Carvalho, sobre a
entrada do Londrina entre os principais times do estado.
A frase
emocionada do técnico Varlei de Carvalho, logo após a vitória de 1 a 0 na
terceira partida com o União Bandeirante. Vitória que garantiu o terceiro e
mais difícil título paranaense de sua história. Com a conquista de 1992, que se
juntou às de 1962 e 1981, o
Londrina tornou-se o clube do interior que mais se aproxima dos clubes da
capital.
A volta
do Londrina forte, não é obra do acaso, mas sim de um multirão pela vitória que
envolveu a prefeitura da cidade e alguns empresários. Assim o time recebeu um
empurrão extra na fase final, que ultrapassou a casa dos 400 milhões de
cruzeiros. Os resultados não tardaram a aparecer. O Tubarão devorou o Atlético
Paranaense com uma
vitória por 3 a 2 e uma derrota por 2 a 0 e novo triunfo nos pênaltis, por 4 a
3. O União Bandeirante era o último obstáculo na direção do título, e, com ele,
havia um tabu: o Londrina não vencia o rival a quase 7
anos.
Foram
necessárias três partidas, todas em Londrina (o estádio do União não atendia à exigência mínima
de 15 mil lugares). Mas valeu a pena, com dois empates (0 a 0 e 2 a 2, com gol
do zagueiro Márcio, no último minuto) e uma sofrida vitória de
1 a 0, o Tubarão fez de Londrina, a capital do futebol do Paraná.
A
campanha do Tuba no Paranaense de 1992 foi: 30
jogos, 11 vitórias, 15 empates, 4 derrotas, 38 gols à favor e 24 contra. Tadeu
e Cláudio José, com nove gols, foram os artilheiros do time.
Torcida Falange Azul
A Torcida
Falange Azul foi fundada em 5 de Fevereiro de 1992 e é
atualmente a maior torcida organizada do interior do Brasil . Foi fundada pelos
então amigos Marcelo Aparecido Fuentes, Ronaldo Cezar, Rogério Batista e
Ivoncley Sepe.
Em 1997, o
Londrina, contava com apoio de três torcidas organizadas. A Sangue Azul, a Mancha Azul e a Falange Azul, mas como o Londrina não
ia bem, as torcidas perdiam seus adeptos. E foi proposto a fusão das três
torcidas. O acordo não foi aceito pelos integrantes da Sangue Azul, mas
resultou na união da Mancha Azul e da Falange Azul, ficou mantido o nome Falange Azul e diversas mudanças
ocorreram em relação a torcida organizada.
A Falange
Azul superou todas as dificuldades e continuou crescendo, apoiando o Londrina
em todos os jogos, inclusive os fora de casa e com o desaparecimento natural da
Sangue, a Falange Azul passou a ser a única torcida organizada do Londrina.
A
diretoria executiva da torcida é formada pelo presidente Marcelo Benini e
vice-presidente Marcelo Fuentes.
Copa do Brasil
Com o
título Paranaense de 1992, o LEC ganhou uma vaga para
disputar a Copa do Brasil de 1993, era sua estréia nesta
competição. Foram seis jogos e fez bonito.
Primeiro
enfrentou o Operário de Campo Grande, ganhou os dois jogos: 3 a 1 em Campo Grande e 2 a 0
em Londrina.
Depois
veio o Internacional de Porto Alegre, que arrancou um empate de 1 a 1 no Estádio do
Café. No segundo, no Beira Rio, o Londrina surpreendeu todo
mundo. Ganhou de 1 a 0, gol de Alécio, e provocou uma grande crise no time
gaúcho.
Na
terceira fase, o Londrina pegou o Flamengo. O primeiro jogo foi no Maracanã. Faltou um pouco mais de coragem ao Londrina, que perdeu por 1 a 0, gol de Nélio. No Estádio do Café, quase deu, mas não deu. O
Londrina empatou por um gol e merecia ter vencido. Djalminha de falta marcou para o Flamengo e Alexandre também
de falta empatou.
Como
vice-campeão paranaense em 93 e 94, o Londrina sonhou com uma vaga na Copa do Brasil, mas não participou. Uma briga do presidente
Onaireves Moura, da Federação Paranaense, com a CBF, tirou
do Tubarão o direito de participação adquirido no campo.
Em 2010 ,
perdeu os dois jogos para o Uberaba, o primeiro em Uberaba por 1 a 0 e o segundo em seu campo por 2 a 0.
Paranaense de 1997
Com pouco
investimento, o Londrina de Caldarelli entrou no campeonato sem pretensões de
brigar pelos primeiros postos. O que a torcida não esperava, entretanto, é que
o time fosse ameaçado de rebaixamento.
Depois de
8 jogos e o forte risco de rebaixamento, a SAL voltou a comandar o clube, por
indicação de Antonio Belinati. Caldarelli renunciou depois de um acordo com
Belinati e com a AMETUR.
As
mudanças foram profundas. Um novo time foi contratado mas mesmo assim o LEC não
conseguiu ficar entre os oito primeiros para disputar o título. Foi para o Torneio Extra, intitulado de Torneio da Morte, para
disputar 4 vagas de permanência na primeira divisão de 98, o que foi
equilavente à 2ª Divisão, pois naquele ano não houve divisão de acesso.
Algumas
más jornadas no início e o embalo depois. O Londrina terminou o torneio em
primeiro e se garantiu no grupo de elite. O técnico da reação foi Varley de
Carvalho, o mesmo que, em 92, deu ao Londrina o título paranaense.
Título Paranaense de 2014 e série D
Em 13 de abril de 2014, o
Londrina e Maringá Futebol Clube travaram um duelo emocionante para decidir
quem ficaria com o troféu do estadual de 2014. Ao final dos últimos 90 minutos
e mais as cobranças de pênaltis, melhor para o Tubarão (4 a 3), que se
consagrou Tetracampeão Paranaense após 22 anos. O LEC já havia levantado o caneco
em 1962, 1981 e 1992.[5] Em campo, as equipes empataram em 1 a 1, com gols
de Maicon Silva, pelo Londrina, e Cristiano, pelo Maringá.[6]
Disputando
o campeonato nacional de 2014 da Série D, o LEC classificou-se para Campeonato Brasileiro - Série C de 2015, após o empate sem gols, com o Anapolina, no jogo de volta no dia 19 de
outubro de 2014, enquanto o resultado no primeiro jogo, realizado nesta fase,
obteve uma vitória por 2 a 0.
Acesso para a Série B
Em 2015
conquista o acesso no Campeonato Brasileiro Série C para a Série B de 2016
ao eliminar o Confiança.[7]
Maiores Públicos do Londrina
- Jogos no Estádio do Café
- Londrina 1 a 0
Corinthians-SP, 54.178, 15 de fevereiro de 1978.
- Londrina 1 a 1 Flamengo-RJ,
50.000, 22 de agosto de 1976.
ESTADIO
Estádio
Jaci Scaff,
popularmente chamado de Estádio do Café, foi construído às pressas para
o Londrina entrar no grupo de elite do futebol brasileiro, pois estava confirmada a participação do LEC no
Nacional de 1976. No dia 22 de Agosto de 1976
aconteceu a inauguração do Café, jogaram Flamengo e Londrina, a partida terminou
empatada em 1 a 1.
Localizado
a 04 km do centro da cidade, no setor norte, próximo ao
Parque Ouro Verde, ao lado do Autódromo Internacional Ayrton Senna, é hoje o maior estádio do interior do Paraná, com capacidade para aproximadamente 40.000
torcedores, e seu sistema de iluminação é um dos mais modernos.
Possui
também um amplo parque de estacionamento, entre outras benfeitorias. No ano de 2000, o Café
foi palco principal do Torneio Pré-Olímpico de Futebol.
Estádio VGD
Estádio Vitorino Gonçalves Dias, conhecido como VGD. Localizado no Centro
de Londrina, o VGD, estádio com capacidade para 12.000
torcedores foi o local onde o Londrina Esporte Clube realizou suas partidas no Campeonato Paranaense de 2005.
Construído
em 1947, o VGD passou por constantes reformas e
ampliações, a maior delas no ano de 1956, quando 9000 metros foram incorporados
ao antigo estádio.
O
jornalista Victor Grein Neto, inspirado no filme Tubarão, publicou nos jornais O
Estado do Paraná e Tribuna
do Paraná,
manchetes que chamavam o Londrina de Tubarão. A repercussão começou após um
amistoso contra a Catanduvense,
realizado antes do Campeonato Paranaense de 1976. Para o jornalista, o Londrina
"engoliria" todos os adversários naquele ano.
Já o
radialista Rubens Fernando Cabral alega ser o dono da ideia. Segundo ele, o
apelido surgiu depois das vitórias contra o 9 de Julho (5x1), Operário (4x1) e Grêmio
Maringá (3x0)
pelo Campeonato Paranaense. Cabral, na época na Rádio Clube, chegou a mandar
confeccionar camisetas com um simpático tubarão.
Pelos
documentos mostrados por Grein e a convicção nas palavras de Cabral, o
jornalista J.Mateus, em seu livro “Londrina Esporte Clube - 40 Anos - Do Caçula
Gigante ao Tubarão” preferiu fazer um julgamento nos padrões de Salomão: Victor
Grein Neto é, de fato, o "pai" do mascote. Já Rubens Fernando Cabral o
verdadeiro "padrinho" do tubarão.[8]
Nacionais
Competição Títulos Temporadas
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Campeonato do Interior Paranaense 16 1957, 1959, 1962, 1972, 1976, 1981, 1982, 1983, 1986, 1992, 1993, 1994, 2001, 2013, 2015 e 2016
Campeonato Paranaense - 2ª Divisão 3 1997, 1999 e 2011
LONDRINA 1956
LONDRINA 1957
LONDRINA 1958
LONDRINA 1959
LONDRINA 1959
LONDRINA 1960
LONDRINA 1960
LONDRINA 1962
LONDRINA 1962
LONDRINA 1962
LONDRINA 1965
LONDRINA 1966
LONDRINA 1967 lidu ado nene vicente pinduca eduardo biaca alex xilva sagui germano
LONDRINA 1967 Lidu, Pinduca, Tomás, Ado, Dobreu e Zequinha. Varlei, Almeida, Gauchinho, Capitão e Dirceu
LONDRINA 1967
LONDRINA 1968
LONDRINA 1968
LONDRINA 1970
LONDRINA 1970
LONDRINA 1972 EM PÉ Plinio João Batist, Marinho Jeremias Neneca e Japonês AGACHADOS Neco Zezé Pulula Gilberto Toquinho Canhoto I e Canhoto II
LONDRINA 1972
LONDRINA 1972 Nicola Lásaro Hale Café Joel Camargo Zé Rubens e Carlos César AGACHADOS Mickey Gauchinho Zezé Pulula Petronilio Zé Miguel e Neco
LONDRINA X PINHEIROS 1972
LONDRINA 1972 - VERMELHO
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