ANOTANDO FUTBOL

martes, 27 de diciembre de 2016

JUVENTUS SP * PARTE 1

JUVENTUS SP * PARTE 1
O Clube Atlético Juventus (conhecido popularmente como o Juventus da Mooca) é um clube poliesportivo, recreativo e social da cidade de São Paulo, fundado dia 20 de abril de 1924, por membros da colônia italiana do bairro da Mooca.
Sua sede social fica na Rua Juventus e o seu Estádio fica na Rua Javari (ambos localizados no bairro da Mooca, zona leste da cidade de São Paulo).


BAIRRO DA MOOCA - LESTE DE SAO PAULO

ESTADIO CONDE RODOLFO CRESPI

CLUBE JUVENTUS

O Juventus-SP é um dos clubes mais tradicionais da capital paulista. Cofundador da Federação Paulista de Futebol, é o sexto clube que mais vezes participou do Campeonato Paulista Série A.
A nível estadual O Juventus-SP foi Campeão Paulista em 1934, pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (que na época era a Liga Oficial do Futebol de São Paulo). Também foi Campeão da Segunda Divisão Paulista em 1929 e foi Campeão da Copa Paulista de Futebol em 2007 (Competição organizada pela FPF).
A nível nacional o Juventus-SP foi Campeão Brasileiro da Série B de 1983 (Na época a competição era conhecida como Taça de Prata).
Atualmente o Juventus tem disputado as divisões de acesso do Campeonato Paulista (Série A2 e Série A3) e também disputa a Copa Paulista de Futebol.
Nome                        Clube Atlético Juventus
Alcunhas                  Juve
Grená
Moleque Travesso
Torcedor/Adepto    Juventino
Mascote                    Moleque Travesso
Fundação                 20 de abril de 1924 (92 anos)
Estádio                     Estádio Conde Rodolfo Crespi
Capacidade             4.004 Lugares

História do Juventus
Itália - São Paulo
       O Brasil é filho de Portugal, mas São Paulo é filho da Itália.         
A frase do industrial e mecenas ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo, resume, o quão importante foi a participação da colônia italiana no desenvolvimento da cidade de São Paulo, nos primeiros anos do século XX. Os italianos influenciaram no caráter e nos costumes do paulistano, que até hoje mantém viva essa "italianidade", principalmente em bairros tradicionais da capital paulista como: Mooca, Brás e Bixiga.
Um mineiro, ao visitar São Paulo em 1902, não pode dominar seu espanto, e o historiador: Aureliano Leite reproduziu as suas impressões:
       Os meus ouvidos e os meus olhos guardaram cenas inesquecivéis. Não sei se a Itália o seria menos em São Paulo. No bonde, no teatro, na rua, na igreja, lá se fala mais o idioma de Dante que o de Camões.[3]           
O mesmo aconteceu com o jornalista Português Sousa Pinto, que na mesma época, ao chegar na estação, não conseguiu se fazer entender por vários cocheiros de tílburis, que falavam os mais diversos dialetos italianos, com predominância do dialeto napolitano de falar gesticulando, característica marcante do povo da Itália meridional.
Durante anos, pelas ruas da cidade, se escutava mais italiano (ou antes, mais os vários dialetos italianos) do que o próprio português.[4]
A influência Italiana na cidade de São Paulo era tanta, que certo dia o próprio governador do Estado de São Paulo confessou que:
       Se no telhado de cada casa, fosse desfraldada a bandeira do país de origem do proprietário, São Paulo, vista do alto, pareceria uma cidade italiana.[5]         
No dia 1 de janeiro de 1900, nascia no município de Sorocaba (interior do Estado de São Paulo) o primeiro clube de italianos do Brasil: O Sport Club Savoia. O Savoia foi fundado por operários italianos de uma fábrica da cidade de Votorantim. Esses imigrantes queriam representar o "Calcio" e a Itália, que acabara de se tornar um país unido. O nome Savoia e o uniforme em azul, era em referência a Famiglia Saboia, que de 1861-1946, foi a família Real da Itália Unificada. O distintivo do Savoia de Sorocaba era a Cruz de Savóia, símbolo da Itália unificada, que posteriormente também foi adotado como distintivo da Palestra Italia (atual Palmeiras).
Depois do Savoia, muitos clubes foram fundados por imigrantes italianos e pelos seus descendentes, principalmente na cidade e no Estado de São Paulo. Entre eles: Savoia F.B.C, Duca degli Abruzzi FBC, Italo Foot-ball, Italia Foot-ball Club, Roma Foot-ball Club.[6] entre outros.
Em 1924 nasceu o Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, clube de futebol fundado por operários italianos, que trabalhavam no Cotonifício Crespi. No dia 19 de fevereiro de 1930, em Assembléia Geral Extraordinária, a diretoria do clube da Mooca resolveu mudar o nome da agremiação. Saía de cena o Cotoníficio Rodolfo Crespi F.C e nascia o imortal Clube Atlético Juventus.[7]
O italiano Andrea Ruggeri, disse que em seu país o Juventus é o time que representa a Itália em terras brasileiras:
       Para nós da comunidade italiana o Juventus é o nosso time, o verdadeiro time italiano, é a nossa casa, pois representa dois times da Itália que são rivais e aqui vivem em união dentro de um único clube. No Brasil, o italiano entende que o representante do seu futebol aqui é o time do Juventus da Mooca.[8]     
O MITO JUVENTINO

1920 a 1924
Embora existam algumas dúvidas com relação às origens do Juventus, a versão mais provável é a seguinte:
Em meados dos anos 20, o italiano Vicente Romano, juntamente com o seu amigo português Manoel Vieira de Souza (chefe da contabilidade do Cotonifício Rodolfo Crespi) resolveram fundar um clube de futebol, com a intenção de participar de jogos amistosos na várzea paulista.[9]
Ao novo clube foi dado o nome de “LA GRECA” que significa oriundo da Grécia. Este nome tinha ligação com a origem de Vicente Romano, que era imigrante italiano nascido na região de Campânia (Sul da Itália) que a muitos anos foi colonizada pelos gregos antigos, e que muitos antes da Itália existir, foi parte da Magna Grécia.
O clube teve como primeiro presidente Vicente Romano, e como vice presidente Manoel Vieira de Souza (teoricamente) os verdadeiros fundadores, do futuro, CA Juventus. Anos depois, tanto os diretores quanto os jogadores do clube, eram funcionários do Cotonifício Crespi.
Aqui, abrimos parênteses para falar da história de um outro clube, o "EXTRA SÃO PAULO" :
Muitos afirmam que o "Extra São Paulo" é a verdadeira origem do Juventus, e outros entendem ser mesmo o sucessor do “La Greca”.
Por isso, não podemos deixar de citar a existência do Extra São Paulo; Que ostentava as cores da bandeira do Estado em seu uniforme: Preto, Vermelho e branco. Porém o exito do clube, despertou a atenção do Conde Rodolfo Enrico Crespi, proprietário do Cotonifício Crespi, onde trabalhavam os fundadores do Extra São Paulo, e do La Greca.
Conde Rodolfo Crespi recebia da Itália o título de “ Cavaliere Del Lavoro” (Cavalheiro do Trabalho) [10] , outorgado pela Ordem de Cavalheiro ao Mérito do Trabalho na Itália. A diretoria do Extra São Paulo, homenageando-o, mudou o nome da agremiação para Cavalheiro Crespi F.C, lisonjeado pela homenagem, O Conde Rodolfo Crespi, dá um espaço de sua propriedade ao funcionários, para que ali se construísse o campo de futebol; Na área que ficava entre a Rua Javari (à época rua Javry) e Rua dos Trilhos, local onde ainda hoje está o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o Estádio do CA Juventus, apelidado de " O Estádio da Rua Javari".
BUSTO A PELÉ NA SEDE DO  JUVENTUS

1924 – Fundação

O Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube foi fundado no ano de 1924 em uma modesta salinha, fruto da fusão do Extra São Paulo Futebol Clube e do Cavalheiro Crespi Futebol Clube, tradicionais clubes da várzea do bairro da Mooca formado por operários italianos, empregados da fábrica de tecidos da família Crespi.
Na ocasião decidiu-se por manter as cores do Extra São Paulo - vermelho, preto e branco - como sendo as oficiais da nova agremiação, aproveitando deste clube a maioria dos jogadores que já gozavam de certo prestígio nos "campinhos do bairro". Em contrapartida, o Cavalheiro Crespi F.C. cedeu a sua sede social - localizada na Rua dos Trilhos, nº 42 (antigo), preservando como data simbólica de fundação do clube o dia 20/04/1924.
1925 – Campo da Rua Javari
No dia 24 do 04 de 1925, o Conde Rodolfo Crespi, cede um espaço de sua propriedade para que ali se construísse o campo de futebol, na área que ficava entre a Rua Javari
1929 – Campeão Paulista 2ª Divisão
Uma campanha fantástica realizou o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. na conquista do título de Campeão Paulista da 2º Divisão no ano de 1929. Foram 16 partidas, 13 vitórias, 02 empates e 01 derrota, com 46 gols marcados e apenas 13 gols sofridos. No dia 26/01/1930 o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. venceu por 1 x 0 a A.A. Republica no Estádio da Rua Javari, gol marcado por Piccinin. Com esta conquista, o clube fora convidado a participar da Divisão Principal do Futebol Paulista.
1930 – Mudança de nome: Nasce o imortal Clube Atlético Juventus
No dia 19/02/1930, em Assembleia Geral Extraordinária, a diretoria do clube da Mooca resolveu mudar o nome da agremiação. Saía de cena o romântico Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. e surgia o Clube Atlético Juventus. O nome Juventus é uma homenagem à Juventus de Turim na Itália. A ideia partiu do cofundador da equipe, o benemérito empresário Italiano Conde Rodolfo Crespi, que era originário da cidade de Busto Arsizio (Província de Varese), e que acabara de regressar de viagem ao seu país de origem, onde (de passagem pela região do Piemonte) assistiu a uma partida da Juventus de Turim, com a qual se entusiasmou, levando-o a sugerir que a agremiação da Mooca passasse a se chamar Clube Atlético Juventus.[13]
Juventus provém do Latim, e significa "Jovem". A letra "J" não é considerada parte do alfabeto padrão da língua italiana. Porém no caso da Juventus de Turim, seu nome começa com tal letra, porque o "J" é usado no dialeto Piemontês; linguá falada na região de Piemonte, região onde foi fundada a Juventus de Turim.
1930 – Uniforme do C. A. Juventus
Originalmente, os diretores do C.A. Juventus pretendiam usar as mesmas cores do uniforme da Juventus da Itália - preto e branco. Este fato criou um impasse, pois grande parte dos filiados dessa divisão - Corinthians, Santos, Ipiranga e outros - já ostentavam estas mesmas cores. Diante dessa situação o C. A. Juventus, sem opção, procurou não aderir às cores já existentes nas demais agremiações, muito menos as suas cores tradicionais: o preto, vermelho e branco, cores estas também adotadas pelo extinto São Paulo da Floresta e S.C. Internacional.
Procurou-se então uma cor sem semelhantes em São Paulo, e por sugestão de seu maior benfeitor, O Conde Rodolfo Crespi, O clube da Mooca optou pelas cores "Grená e Branco" cuja semelhança tratava-se justamente da outra equipe Italiana de Turim, o Torino Football Club, principal rival da "Vecchia Signora".
1930 – Estreia na elite
O histórico dia 16 de março de 1930 marcou a estreia na elite do futebol estadual. Clube Atlético Juventus e Santos F.C. se enfrentaram no Estádio da Vila Belmiro, em Santos-SP em partida válida pelo Campeonato Paulista da Divisão Principal. O resultado não foi dos melhores para os juventinos: derrota por 6 x 1. Porém, não havia motivo para desânimo ou tristeza. O sonho maior de estar entre os grandes já era uma doce realidade para aquele grupo de abnegados e apaixonados juventinos. O C.A. Juventus entrou em campo com a seguinte formação: José (G), Berti, Segalla, Romeu, Tullio (capitão), Rafael, Raul, Balista, Moacyr, Bellacosa, Pedro. Técnico: Anniello Annunziato. O primeiro gol juventino na história do Paulistão foi marcado pelo avante Piccinin.
1930 – Surge O Moleque Travesso
No dia 14 de setembro de 1930, um fato marcante entraria para todo sempre na história do Clube Atlético Juventus. Disputando pela primeira vez a elite do futebol profissional, o Garoto - como o Juventus era apelidado pelo jornalista italiano Tomás Mazzoni- surpreendeu a todos ao vencer a forte equipe corintiana em pleno Parque São Jorge por 2 a 1, gols marcados por Nico e Piola. Nascia ali um fatalismo, um apelido e um mascote para o clube. Surgia a mística do Moleque Travesso, imortalizada nas palavras do inesquecível jornalista esportivo Tomás Mazzoni, que batizou o feito do novato time da Mooca como: "Uma travessura de um moleque, que ousou vencer um gigante, em seus próprios domínios".
Nesta data histórica o Juventus atuou com: José (G), Berti, Segalla, Luizinho, Dudu. Raphael, Vazio, Nico, Raul, Piccinin e Piola.
1932 – Máquina Juventina
A melhor campanha do Juventus em toda história do Campeonato Paulista da Divisão Principal aconteceu em 1932. O Juventus figurou como um fortíssimo candidato ao título. Sua equipe formada por: José (G), Segalla, Piola, Joãozinho, Brandão, Rafael, Vazio, Nico, Orlando, Moacyr, Hércules. Técnico: Raphael Liguori.
Os juventinos e a imprensa do passado batizaram esta equipe grená como "Os Inesquecíveis" ou "Máquina Juventina".
1950 – Família Crespi se afasta
No inicio dos anos 50, o Juventus passou por um dos momentos mais difíceis de sua história. Após quase trinta anos, a família Crespi se afasta da diretoria do clube após a cogitar uma fusão com a Ponte Preta de Campinas, fusão essa que foi recusada pelo conselho deliberativo Grená.
1953 – Excursão a Europa
Pela primeira vez na sua história o Clube Atlético Juventus realizava uma excursão internacional. Essa excursão foi realizada na Europa central e Leste Europeu. Disputou partidas na  Italia, Áustria , Suíça , Espanha,  Suécia, Alemanha e na antiga Iugoslávia.
Dessas partidas, as mais memoráveis foram as partidas contra os times Italianos, por razões óbvias. O resultado final contra os Fratelli D'Italia foi favorável ao clube dos Italianos da Mooca: 3 partidas, 6 gols, 2 vitórias e apenas uma derrota, para o Napoli 3 a 2.

1956 – Nova temporada internacional
O Juventus realiza uma marcante excursão à Argentina. Lá enfrentou importantes clubes, entre eles, o campeoníssimo, e mais famoso no Brasil: Club Atlético Boca Juniors.[14]
1962 – Surge um grande Clube Social
No ano de 1960, apesar das dificuldades financeiras, o Juventus não se contentava em ser apenas o time do coração do tradicional bairro da Mooca e se restringir à rua Javari, ele precisava crescer para não morrer.
Na época, o presidente Roberto Ugolini reunido com a sua diretoria resolve lançar um grande empreendimento, através da construção de um moderno espaço poliesportivo em um terreno adquirido da Companhia Imobiliária Parque da Mooca. Os recursos para a aquisição do imóvel e construção do Clube viriam da venda de títulos patrimoniais, cujo planejamento e operacionalização ficaram a cargo da Companhia Santa Paula Melhoramentos.
E assim o sonho foi concretizado. Em 15 de abril de 1962 foi lançada a pedra fundamental do parque poliesportivo onde hoje está localizada a sede social do Clube Atlético Juventus numa área de aproximadamente 80 mil m², no Parque da Mooca.
1977 – Juventus volta a Europa
O Clube Atlético Juventus, que já tinha feito uma excursão a Europa em 1953, resolveu fazer novamente uma nova excursão ao velho continente. Lá enfrentar importantes equipes da Itália, e aproveitando que estava na Europa, o Juventus ainda enfrentou equipes da Romênia, França e Bulgária.
1982 – A melhor campanha juventina em Campeonatos Paulistas na era profissional
O Juventus fez sua melhor campanha em Campeonatos Paulistas na era do profissionalismo em 1982 (sem contar o terceiro lugar de 2002, mas num torneio sem os grandes do estado). Após dois turnos, os grenás conquistaram o 5º lugar do torneio, ficando atrás apenas de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Ponte Preta. A campanha do time foi de 38 jogos, com 14 vitórias, 14 empates e 10 derrotas. O Juventus marcou 38 gols e sofreu 35. Essa fantástica campanha credenciou o time a jogar a Taça de Ouro em 1983, a principal divisão do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez na história.
1983 – Campeão Brasileiro da Taça da Prata
O time começou o ano credenciado a disputar a Taça de Ouro junto aos mais tradicionais times do Brasil. A chave juventina não era fácil, e contava com as equipes do Atlético/MG, Vila Nova/GO, América/RJ e Rio Branco (ES). Após turno e returno, os grenás ficaram na quarta posição da chave, e disputaram uma repescagem contra o Goiás para ver quem permaneceria na Taça de Ouro e quem seria 'rebaixado' para a Taça de Prata. Em jogo disputado no dia 9 de março de 1983, o Juventus perdeu para o onze esmeraldino por 3x2 no Estádio Serra Dourada, mas apenas na prorrogação. Restava ao clube a disputa da Taça de Prata. Mas poucos poderiam imaginar que aquilo se tornaria no maior feito da história do Moleque Travesso.
Após eliminar Itumbiara (GO), Galícia (BA) e Joinville (SC), o Juventus chegou ao final da competição contra o CSA de Alagoas. Numa emocionante final, o Juventus obteve aquela que é a sua maior conquista: o título da Taça de Prata, hoje equivalente ao título do Campeonato Brasileiro da Série B. O caneco veio após derrotar a equipe alagoana no dia 4 de maio de 1983 por 1 a 0, gol de Paulo Martins no Estádio do Parque São Jorge.
1985 - Copa São Paulo de Futebol Juniores
Como um dos membros fundadores da FPF, e um dos principais clubes da cidade de São Paulo o Clube Atlético Juventus sempre foi um grande clube formador; Já revelou diversos grandes jogadores, que atuaram e atuam, pela Seleção Brasileira de Futebol e até pela Seleção Italiana.
Sendo um clube formador, o Juventus já participou diversas vezes da Copa São Paulo de Futebol Júnior e também já venceu a competição, em 1985.
No dia 21 de janeiro de 1985, venceu a partida contra o Guarani de Campinas por 1 a 0, no Estádio do Pacaembu; Gol marcado por Paulo Roberto de cabeça.
O assim o Moleque Travesso sagrou-se Campeão, pela primeira vez, da Copa São Paulo de Futebol Juniores. O Juventus atuou na finalíssima com a seguinte formação:
Omar (G), Dorval, Paulo Roberto, Amarildo, Flávio, Corina, Diogo, Rui, Paulinho (Divaldo), Raudnei (Betinho) e Marquinhos. Técnico: Borracha.
1993 – A queda após 38 anos na elite
Após uma campanha muito fraca na Primeira Divisão, o Juventus é rebaixado depois de 38 anos. A equipe terminou na 14ª colocação entre 16 participantes e foi obrigada a disputar a recém-criada Série A-2 em 1994. Mas a equipe nem chegou a esquentar lugar no segundo nível estadual, já que o vice-campeonato em 1994 fez com que o time voltasse à elite em 1995.
1997 – O fantástico vice-campeonato brasileiro da Série C
A equipe grená foi tradicional participante da Série B do Campeonato Brasileiro nos anos 80 e começo dos anos 90. O time passou a disputar a Série C em meados dos anos 90, e em 1997 teve a sua melhor campanha na história do torneio. Num campeonato em que a agremiação mooquense chegou a ficar 12 jogos invicto, o time foi promovido à Série B graças ao vice-campeonato nacional. Durante a campanha, a equipe eliminou Atlético Sorocaba (SP), Portuguesa Santista (SP), Rio Branco (SP), Social (MG), Caxias (RS), Ji-Paraná (RO), Tupi (MG) e Francana (SP). O Moleque Travesso só não superou o Sampaio Corrêa (MA), campeão invicto daquele torneio.
1998 – Um ano para se esquecer
Depois de um ano de 1997 inesquecível, o Juventus teve em 1998 um dos piores anos de sua história. No Campeonato Paulista a equipe foi novamente rebaixada após ficar em último lugar do "Torneio da Morte", que reuniu também as equipes da Inter de Limeira, Araçatuba e Portuguesa Santista. O time só voltaria à elite novamente em 2002. No Campeonato Brasileiro da Série B, uma campanha pífia e o último lugar do seu grupo, o que culminou na volta do time para a Série C apenas um ano depois do acesso. De positivo apenas uma histórica vitória contra o Fluminense em jogo pela competição nacional e a primeira visita do time ao Estádio do Maracanã.
MAURO BETING TORCEDOR JUVENTINO

2005 – Campeão Paulista da Série A2
Numa campanha memorável, o Juventus venceu o Noroeste de Bauru por 2 a 1 no Estádio da Rua Javari, no dia 26/06/2005, gols marcados por Johnson e Luis Carlos sagrando-se Campeão Paulista da Série A2, o que garantiu o retorno do time da Mooca a divisão principal do futebol estadual.
2007 – Campeão da Copa FPF
Dramática. Assim pode ser definida a conquista mais importante do Juventus no século XXI até então. Com um gol marcado pelo lateral-esquerdo João Paulo no último minuto dos acréscimos no segundo tempo, o Moleque Travesso tornou-se Campeão da Copa Federação Paulista de Futebol, em partida diante do Linense no Estádio da Rua Javari no dia 25/11/2007. A conquista garantiu uma primazia inédita na vida do clube: disputar a Copa do Brasil, a segunda competição nacional mais importante do país.
2008 e 2009 – Dois Rebaixamentos seguidos e crise sem fim
Mais dramático ainda, o Juventus acabou rebaixado para a Série A2 do Campeonato Paulista em 2008, e no ano seguinte acumulou mais um rebaixamento, agora para a Série A3 do Campeonato Paulista, a divisão mais baixa alcançada pelo clube em campeonatos paulistas na sua história.
2012 – Acesso à Série A2
Em 2012, após ficar 3 anos na Série A3, o Juventus garantiu o acesso à Série A2 de 2013.
2013 - Queda para a Série A3
Em 2013, o Juventus foi rebaixado novamente para a Série A3 do Campeonato Paulista, a terceira divisão estadual. A equipe Mooquense perdeu para o Guaratinguetá por 3 a 1, em seu estádio na Rua Javari, na presença de pouco mais de 1 mil torcedores. Restava ao time grená ficar a espera de uma combinação de resultados de adversários que não veio. O Juventus havia sido promovido da A3 em 2012.
2015 - Retorno à Serie A2
Após amargar dois anos na terceira divisão do Campeonato Paulista, o Moleque Travesso mostrou sua força e conseguiu o sonhado acesso para a Série A2. Comandado pelo jovem técnico Rodrigo Santana, a equipe montou um elenco bem balanceado com jogadores experientes como o atacante Gil e meio-campista Adiel, que ao lado do goleiro André Dias e do lateral-direito e capitão Rafael Ferro foram os destaques da equipe que terminou em terceiro lugar na Série A3 do Campeonato Paulista. Também se destacaram nessa campanha os atacantes Nathan e Daniel Costa, além do volante Derli e o lateral-esquerdo Lucas Pavone. O segundo semestre foi discreto, com jogadores mais jovens, a equipe da Mooca fez fraca campanha na Copa Paulista, terminando apenas em 4° lugar no Grupo 04, sendo eliminada ainda na primeira fase da competição.
2016 - A Invasão ao Canindé
Mantendo a base que subiu para a Série A2 em 2015, o Moleque Travesso trouxe poucos reforços para a competição. Destaque para o zagueiro André Astorga e os meias Elder Granja e Adriano Paulista. Na segunda rodada do torneio, a equipe da Mooca reviveu o tradicional Dérbi dos Imigrantes e enfrentou a Portuguesa no estádio do Canindé. Com um público total superior a 7 mil pessoas, o Juventus saiu como vencedor pelo placar mínimo de 1x0, gol de Adriano Paulista, quebrando um tabu de mais de 50 anos sem vencer o rival naquele estádio. A torcida grená recebeu grande cobertura da mídia após invadir o Canindé com cerca de 2 mil pessoas, calando a maioria lusitana presente ao estádio.
San Gennaro (em pt-BR: São Januário de Benevento) é um santo católico que tem um grande número de devotos no Sul da Itália, em especial na cidade de Nápoles, e demais cidades da região da Campânia.
San Gennaro também tem muitos devotos no italiano bairro da Mooca, em outras partes da cidade de São Paulo e em algumas outras cidades do estado como: São Caetano do Sul, Batatais[15] , Itatiba[16] etc.
A primeira e única igreja em homenagem a San Gennaro no Brasil, foi fundada em fevereiro de 1914, no bairro da Mooca. No Brasil San Gennaro é padroeiro do Juventus e do bairro da Mooca. Na Itália San Gennaro é o padroeiro de Nápoles e do clube da cidade: Società Sportiva Calcio Napoli.
A devoção ao santo italiano veio na bagagem dos tantos imigrantes, vindos de Nápoles e Sul da Itália (Calábria, Sicilia, Puglia etc), que ao longo do século XX se estabeleceram principalmente na capital paulista (em especial) nos bairros: da Mooca, Brás, Bixiga, Belém, Belenzinho, Tatuapé, Vila Alpina, Jardim Avelino entre outros bairros da Zona Leste de São Paulo, e da região do grande ABC Paulista.

San Gennaro é tão especial para a Mooca e para o CA Juventus, que anualmente acontece uma festa no bairro, em sua homenagem. A Festa de San Gennaro[17] começa no mê


O MOLEQUE TRAVESSO DA MOOCA

Títulos

Nacional
          Competição                                   Títulos Temporadas
          Campeonato Brasileiro (Série B)            1  1983
Estadual
          Competição                                   Títulos Temporadas
          Copa Paulista                                1           2007
          Campeonato Paulista Amador   1           1934
          Campeonato Paulista (Série A2) 2           1929 e 2005
          Copa São Paulo de Futebol Junior         1  1985
Jogadores Famosos que atuaram pelo Clube Atlético Juventus:

Luisão, revelado pelo Juventus.
Thiago Motta, revelado pelo Juventus, desde 2010 atua pela Seleção Italiana de Futebol.
Antoninho Minhoca  Agustín Zeola  Armando Colonezzi  Barbirotto  Buzzone Brecha  Brida  César Luis Menotti (argentino)  Clóvis Nori  César César Pappiani
Carlos Pracidelli  Deola Djalma Sena Marques  Elvis  Elias Edélcio Federicci Gino Orlando Gérson Andreotti Geraldo Scotto Homero Oppi  Hidalgo Ivan Johnson Macaba (angolano) Lima Lanzoninho Lúcio Wágner Luizinho Manfrini Mão-de-Onça Marcelo Milton Buzetto Naves  Oberdan Cattani Orestes Ferri Oscar Amaro Piccinin Pando
Picasso Rafael Chiarella Raul Soares Reinaldo Xavier Rocha  Sidnei Périco Silva[19] Vampeta Tuta  Lima
LENDAS DO JUVENTUS DE SAO PAULO

Jogadores Revelados pelo Juventus
Os principais jogadores, revelados pelo Clube Atlético Juventus (ao longo da história):

Ídolos
Nico I (João Batista Chiereghim) - Trabalhou no Cotonifício Crespi, Se tornou jogador profissional no Juventus-SP, nunca atuou profissionalmente por outra equipe e foi o 1º atleta do Juventus-SP convocado para a Seleção Brasileira.[20]
Clóvis Nori - 11 anos no Juventus-SP. Encerou sua carreira de zagueiro no Juventus, treinou o time profissional e quase todas divisões de base do clube.[21]
Buzzone - Atacamte nos anos 50-60, foi vice artilheiro do Paulistão de 1958 com 28 gols. Só ficou atrás do Pelé (que marcou 58 gols).
Ataliba - Artilheiro nos anos 70-80, que não se cansava de marcar gols contra o rival Corinthians. Nos início dos anos 80, Ataliba marcou 9 gols em 12 jogos, contra os alvinegros.[22]
Alex Alves - Revelado pelo Juventus-SP é o único atleta Juventino (na história), que foi artilheiro de uma edição do Campeonato Paulista de Futebol.
Thiago Motta - O Ítalo-brasileiro Thiago Motta foi o primeiro jogador revelado pelo Juventus-SP convocado pra a Seleção Italiana de Futebol.[23]
Milton Buzetto- 17 anos no Juventus-SP. 10 anos como zagueiro e Capitão nos anos 60 e 7 anos como treinador nos anos 70.
Jogadores cedidos para Seleção
Alguns dos tantos jogadores, que iniciaram suas carreiras no CA Juventus, e que posteriormente, foram convocados para Seleções:
Paulinho          Seleção Italiana
ESCUDOS JUVENTINOS



Partidas históricas
Principais Rivais
Curiosidades
  • O cantor e compositor Chico Buarque, quando adolescente queria ser jogador de futebol e chegou a fazer testes juvenis do Juventus.[26]
  • O famoso professor de língua portuguesa Pasquale Cipro Neto é torcedor do Clube Atlético Juventus.[27]



JUVENTUS SP 1938

RUA JAVARÍ 1940 : JUVENTUS SP X CORINTHIANS

JUVENTUS SP 1940 COM CARBONE E JULINHO BOTELHO

JUVENTUS 1951 Mão de Onça, Clóvis, Homero, Lima e Pando.  Lanzoninho, Zeola, Buzzone, Cássio e Rodrigues Tatu.

JUVENTUS 1954

JUVENTUS 1954 elias passaro, ademar, oberdan, oswaldo, arnaldo geancoli, mendonca, mangaritiba, tito, orlando, riberto, maruce

JUVENTUS 1954 milton dario claudinei hidalgo clovis diogenes valdir rodarte quarentinha rafael gelson

JUVENTUS 1955 

JUVENTUS 1956

JUVENTUS 1956

JUVENTUS 1959

JUVENTUS 1959 Mão de Onça, Clóvis, Homero, Lima e Pando. Lanzoninho, Zeola, Buzzone, Cássio e Rodrigues Tatu.


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