viernes, 6 de enero de 2017

AMÉRICA RJ * PARTE 1

AMÉRICA FOOTBALL CLUBE (RIO DE JANEIRO)

America Football Club é uma agremiação social e esportiva brasileira, com sede na cidade do Rio de Janeirocapital do estado do Rio de Janeiro. Fundado em 18 de setembro de 1904, o seu nome não tem acentuação, já que se adota a grafia em inglês.[1]


SEDE DO AMÉRICA NO RIO DE JANEIRO

Introdução
Entre as suas conquistas mais relevantes, destacam-se a conquista do Torneio dos Campeões em 1982, torneio organizado pela CBF que contava com os maiores clubes do Brasil, além dos 7 títulos do Campeonato Carioca.
O America já disputou mais de 4.400 partidas em sua história,[2] [3] servindo de fonte de inspiração para a criação de muitos outros "Américas", no Brasil e no exterior.[4] O America é o primeiro clube brasileiro batizado com o nome do continente e é o clube mais "clonado" do Brasil, tendo tido suas cores e seu escudo copiados pela maioria dos clubes brasileiros denominados "América Futebol Clube".[5]
No ranking do Campeonato Carioca, o America é o quinto colocado, qualquer que seja o parâmetro utilizado.
HISTORIA DO AMÉRICA
FUNDADORES DO AMÉRICA 

pós um desentendimento entre associados do Clube Atlético Tijuca, o clube dissolveu-se em 1904. Um grupo formado por Alfredo Koehler, Jaime Faria Machado e Oswaldo Mohrstedt, passou então a articular a fundação de uma nova associação. Tendo assistido, a convite de Oscar Alfredo Cox a um jogo do Fluminense, Mohrstedt não teve dúvida em tentar fundar um clube de futebol.[1]
Fundado em 18 de setembro de 1904, na casa de um de seus fundadores, Alfredo Mohrstedt, na rua Praia Formosa, o America Football Club tornou-se uma das principais forças do futebol do Rio de Janeiro e do Brasil. Tem entre suas principais conquistas, 7 Campeonatos Cariocas, 1 Taça Guanabara, 1 Taça Rio, o Torneio dos Campeões da CBF, e diversos títulos conquistados nas divisões de base.
Sete foram, pois, os fundadores do America, com presença registrada nesta histórica reunião; além de Alfredo Mohrstedt, eleito o primeiro presidente, os seus irmãos, Henrique, Oswaldo, Alfredo e Gustavo Bruno, além de Alfredo Koehler, o sócio número 1 do clube, Alberto Klotzbücher e Jayme Faria Machado, o único de origem luso-brasileira neste primeiro momento, com o America vindo a ter a sua primeira associada do sexo feminino registrada na lista de associados enviadas à Liga de Futebol ainda em 1908, Helena de Toledo Medeiros de Albuquerque.
Em entrevista radiofônica do dia 14 de outubro de 1949, existente no Museu Villa Lobos, assim como na página 107 do terceiro volume do documentário A presença de Villa Lobos, publicada pelo MEC em 1968, o Maestro Heitor Villa Lobos, afirma que também fez parte do grupo de fundadores do America.[2]
Mesmo ainda estruturando a sua equipe de futebol, o America foi um dos seis clubes fundadores da Liga de Futebol do Rio de Janeiro, tendo sido representado nesta histórica reunião do dia 20 de maio de 1905, por Alberto Hagstroem e Henrique Mohrstedt.
Sua primeira camisa, a de 1904 até 1906 era toda preta. De 1906 a 1908, ficou rubro-negra por conta de problemas de fornecimento. Finalmente, em 1908, graças a João Evangelista Belfort Duarte, foi substituída pela atual e tradicional camisa vermelha e calção branco. As novas cores foram escolhidas em homenagem à Associação Athletica Mackenzie College, de São Paulo, a quem o America havia enfrentado em jogo amistoso interestadual.
O primeiro campo do America foi num terreno baldio, pertencente a Estrada de Ferro Rio D'Ouro, à Rua Pedro Alves. Em 12 de agosto de 1906, houve a transferência para a rua São Francisco Xavier, 78. Como este campo não tinha as medidas para a disputa de partidas da primeira categoria, precisou-se indicar, em 1908, o campo do Bangu, na Rua Ferrer e em 1910, o do Fluminense, na Rua Guanabara (atual avenida Pinheiro Machado). Em 1906 disputou a segunda divisão, sendo o vice-campeão, e a partir de 1907 passou a disputar o campeonato carioca da primeira divisão.
Em 1911, o America finalmente conseguiu um bom campo de futebol na Rua Campos Sales, na Tijuca, após a fusão com o Haddock Lobo Football Club, dono do espaço. A união e a manutenção do nome e das cores do America após a mesma foram conseguidas graças à habilidade dos dirigentes do America. Estando o Haddock Lobo passando por uma crise financeira, a diretoria americana sugeriu a fusão entre os dois clubes tijucanos. O novo clube, inicialmente, se chamaria Haddock Lobo-America Football Club.
Aceita a fusão, aos poucos os dirigentes rubros convenceriam os do Haddock Lobo a manter o vermelho e branco americanos nas cores do novo clube (o Haddock Lobo era alvi-marrom), e depois a manter o nome da agremiação como America Football Club. A fusão entre os dois clubes, na prática, acabou sendo apenas uma aquisição dos terrenos do Haddock Lobo e integração dos atletas do Haddock Lobo (entre eles Marcos Carneiro de Mendonça), já que a identidade do America permaneceu inalterada.
Já reforçado pelos atletas do Haddock Lobo, o America ganhou mais jogadores com a extinção do Riachuelo, em 1911. Além dos atletas, ex-sócios dessa agremiação se integraram ao clube rubro, também ganhou o campo da rua Campos Sales, utilizado como campo do clube a partir do Campeonato Carioca, e, logo após, fez seu primeiro jogo interestadual no novo campo em 12 de outubro de 1911, ao empatar com o Ypiranga de São Paulo, pelo placar de 1 a 1. Assim, o America fortalecia suas bases para em breve figurar entre os maiores clubes do Rio. Neste mesmo ano, o America foi o vice-campeão carioca, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.
Em 16 de novembro de 1911 o clube rubro torna-se o primeiro clube carioca a visitar Belo Horizonte, por convite do presidente do Estado de Minas Gerais, Bueno Brandão, vindo a ganhar do Yale Atlético Clube por 1 a 0, gol de Horácio Figueiredo, em partida que só teve um tempo disputado por conta do temporal que se abateu sobre a capital mineira.[3]
Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47 (antigo Ginásio Nacional que originou o Colégio Pedro II), no Centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete no Rio.
O America foi o primeiro clube carioca a iniciar a prática do basquete, incentivado por Henry J. Sims, então diretor da Associação Cristã de Moços, em 1913.[4] Quando da visita da Seleção Chilena de Futebol, tendo a Seleção do Chile vencido a partida entre eles por 3 a 2, em 18 de setembro de 1913, na primeira partida internacional da História rubra.
A convite do America, seus integrantes, membros da Associação Cristã de Moços, de Santiago, passaram a freqüentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do America a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do America que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o America foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete.
O America começou a se firmar entre os grandes do Rio de Janeiro em 1913, quando conquistou o Campeonato Carioca com 12 vitórias e apenas 3 derrotas, ao derrotar o São Cristóvão em 30 de novembro por 1 a 0 com gol de Gabriel de Carvalho aos 8 minutos de jogo. Numa partida deste campeonato, o americano Belfort Duarte colocou a mão na bola dentro da área e como o árbitro não viu, ele se acusou e o pênalti foi marcado. Jogador que nunca foi expulso em sua carreira, Belfort Duarte virou nome de prêmio oferecido aos jogadores mais disciplinados, aqueles que nunca fossem expulsos em sua carreira.
PRIMEIRO UNIFORME DO AMÉRICA

Na vitória do America por 9 a 1 sobre o Americano da cidade do Rio de Janeiro no Campo da Rua Guanabara pelo Campeonato Carioca de 2013, que separaram-se as torcidas dos clubes pela primeira vez no futebol carioca, por iniciativa dos dirigentes do America.[5]
Neste ano o America inaugurou o campo do Andarahy Athletico Club com uma goleada sobre este oponente por 6 a 1. Na década de 1960, o America acabaria por se tornar o proprietário deste estádio.[6]
Em 12 de outubro de 1914, o America foi um dos protagonistas da segunda partida com iluminação artificial no Brasil ao derrotar o Vila Isabel por 6 a 1.[7]
Tendo terminado os campeonatos cariocas de 1914 e 1915 em 4º e 3º lugar, o America voltou a ser campeão em 1916 na penúltima rodada deste campeonato no jogo contra o São Cristóvão no campo do adversário, ao vencê-lo por 1 a 0 com gol de Gabriel de Carvalho, como ele mesmo fizera três anos antes ao dar o primeiro título do America, contra este mesmo adversário.
Por ocasião do encontro com o Mackenzie College em 1916, o America deixa de usar pela primeira vez o seu uniforme oficial e entra em campo com camisas brancas, que passaria a ser a cor de sua segunda camisa deste então, para ser gentil com o adversário que tinha o seu uniforme todo encarnado, com o resultado desta fraterna partida tendo sido 2 a 2.
Vice-campeão carioca de 1921 ao perder o título na prorrogação de jogo desempate contra o Flamengo, o America voltou a ser campeão em 1922 novamente vencendo o São Cristóvão na penúltima rodada, agora por 3 a 1, deixando o vice-campeonato com o mesmo Flamengo que havia lhe tirado o título um ano antes. Com a conquista do Campeonato Carioca de 1922, o America recebeu o título de Campeão do Centenário da Independência do Brasil.
Em 1924, o America realizou melhorias em seu campo da Rua Campos Salles, tornando-se o segundo clube carioca a ter arquibancadas de cimento, embora a estrutura de estádio só viesse a ser concretizada em 1952.
O America foi campeão de 1928 vencendo 13 jogos, empatando 4 e perdendo apenas 1, ao ganhar na última rodada do Flu por 3 a 1 no Estádio da Rua Campos Sales.
Em 1929, o America começou o ano excursionando por gramados da Argentina e do Uruguai, perdendo 2 jogos contra a poderosa Seleção Argentina de Futebol (1 a 6 e 0 a 2), ainda na Argentina goleando o Ferrocarril por 5 a 1 e empatando com um Combinado Portenho (referência aos habitantes de Buenos Aires) por 1 a 1. No Uruguai, o America empatou com o Peñarol por 1 a 1. Em meados deste ano o America empatou com o Ferencváros, campeão húngaro, por 1 a 1.
No dia 3 de novembro de 1929 o America foi forçado a repetir um jogo que havia sido contestado pelo Botafogo. Na repetição da partida, o America ganhou o jogo por 11 a 2. No final, terminou o Campeonato Carioca como vice-campeão.

CAMPO DO ANDARAI -ANOS 20

Em 1930, o America terminou o Campeonato Carioca em terceiro lugar, seu jogador Sobral foi o terceiro artilheiro deste campeonato com 16 gols e o goleiro Joel e o médio volante Hermógenes disputaram a primeira Copa do Mundo de futebol, realizada no Uruguai.
O America foi campeão carioca de 1931 ao vencer o Bonsucesso na última rodada por 3 a 1, novamente em seu campo da rua Campos Sales com 2 gols de Carola e um de Adalberto.
O time rubro voltou a ser campeão em 1935 ao empatar com o Flamengo por 2 a 2 no Estádio de Laranjeiras, terminando este campeonato com 11 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Os dois gols americanos foram do artilheiro Plácido. Neste mesmo ano já havia sido vice-campeão do Torneio Aberto, vencendo o Fla na fase semifinal, mas vindo a perder o título para o Flu na decisão.
No ano de 1936, o America disputou três partidas contra a Associação Portuguesa de Desportos em disputa da Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo, vindo a perder a primeira no Estádio da Ponte Grande, em São Paulo, por 3 a 2, vencendo as duas seguintes, ambas disputadas em Campos Sales, por 1 a 0 e 3 a 1, sagrando-se campeão interestadual.
Em 1937, America e Vasco foram protagonistas de um momento histórico do futebol carioca, que tornou este clássico do futebol, conhecido como o Clássico da Paz.
O America voltaria a ser campeão ao ganhar o Torneio Extra de 1938, ao empatar com o Flamengo por 2 a 2 no campo do São Cristóvão, com gols de Lacínio e Gallego para o time rubro. A campanha do America teve 4 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota, 17 gols a favor e 12 contra.
No dia 18 de dezembro de 1938, em partida válida pelo Campeonato Carioca, no seu campo da rua Campos Sales, o America conseguiu virar o resultado de um jogo contra o Vasco em que começou perdendo por 4 a 0, para 6 a 4.
Em 30 de julho de 1939, em jogo contra o Vasco, o centroavante do America, Plácido de Assis Monsores, fraturou o antebraço no início do segundo tempo, prosseguindo no jogo apenas com uma tipóia e ajudando o America a ganhar este clássico por 3 a 1.
O ano de 1945 começou com uma longa e vitoriosa excursão do America por estados do Norte e do Nordeste do Brasil com a escalação: Dalmar; Osnir e Grita; Wilson, General e Amaro; China, Álvaro, Maxwell, Lima e Esquerdinha. Em uma campanha de 46 jogos: com 28 vitórias, 8 empates e 10 derrotas, com 129 gols marcados e 74 gols sofridos.
Ao retornar para o Rio sagrou-se campeão do Torneio Relâmpago ao vencer o Vasco por 2 a 1, com dois gols de Maneco.
Em 1946 faltou sorte ao America, pois tendo um time forte perdeu o título do Torneio Relâmpago para o Vasco na última rodada ao perder para o Fluminense por 2 a 1, perdeu o título do Torneio Municipal ao perder para o Botafogo na última rodada, tendo que assistir Vasco e Fluminense realizarem jogos-desempate, na disputa do título do Torneio Início perdeu a final para o Flamengo por 2 a 1, além de deixar de ser campeão na última rodada do Campeonato Carioca ao perder para o Botafogo por 3 a 1, tendo que participar depois da fase de desempate conhecida como Supercampeonato, envolvendo o clube rubro, Botafogo, Flamengo e o Fluminense, que sagrou-se campeão carioca deste ano.
Em 1949,[8] o America foi campeão do Torneio Início ao vencer o Bangu por 1 a 0 na final, com gol de pênalti convertido por Hilton Viana. Ainda neste ano o time rubro fez vitoriosa excursão ao Chile, onde derrotou a Seleção Chilena de Futebol por 2 vezes (2 a 0 e 3 a 2), o Everton por 2 a 1, empatando com o Unión Española por 4 a 4 e sendo derrotado por este mesmo adversário por 2 a 1.
O America disputou a primeira final do Campeonato Carioca no Maracanã tendo sido vice-campeão[9] de 1950 ao perder a final para o Vasco por 2 a 1 perante 121.765 espectadores (104.775 pagantes), com gols de Ademir Menezes para o Vasco e Maneco para o America no primeiro tempo, com Ademir marcando o gol da vitória vascaína no segundo tempo. Em 20 jogos o América teve 14 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, fazendo 52 gols e sofrendo 30, tendo vencido todos os primeiros clássicos disputados no Maracanã (4 a 2 no Botafogo, 3 a 1 no Fluminense, 3 a 2 no Vasco e 3 a 1 no Bangu), exceto o jogado contra o Flamengo, com quem empatou de 2 a 2. Durante o ano de 1950 o America liderou o Campeonato Carioca, mas após o campeonato entrar pelo ano de 1951, o America perdeu para o Bangu, para o Botafogo e finalmente para o Vasco, nos seus 3 últimos jogos, perdendo também um campeonato que dava como ganho.
Tendo conquistado sete Campeonatos Cariocas em sua história, não teve a felicidade de ver o seu melhor time campeão, em 1955, mas antes disso mostrou a qualidade que seu time de futebol tinha na década de 1950.
Em 1951, as equipes inglesas do Arsenal e do Portsmouth excursionaram pelo Brasil, tendo ambas enfrentado o America no Maracanã.[10] No dia 27 de maio o America derrotou o Arsenal perante 20.856 espectadores (14.574 pagantes), com gols de Dimas e Rubens, descontando Gudmursson para os ingleses. Já no dia 8 de junho o America venceu o Portsmouth por 3 a 2, com gols de Rubens, Ranulfo e Dicknson (contra), com Reid (2) descontando perante 24.005 espectadores (17.864 pagantes).
No dia 18 de julho de 1951, o America conseguiu uma vitória que entrou para a sua história. Convidado para disputar um torneio na cidade de Montevidéu, quando lá chegou, verificou que não iria disputar um torneio, e sim um jogo contra o Peñarol, base da Seleção Uruguaia de 1950, que queria reafirmar a superioridade do futebol daquele país.
A partida foi marcada para o dia 18 de julho de 1951, data nacional uruguaia e estava decretado feriado desde o dia 16, para comemorarem também o primeiro aniversário da conquista da Copa do Mundo de 1950. Perante 65.000 uruguaios, o América fez uma grande partida e ganhou o jogo por 3 a 1.[11]
Na conquista do Torneio Extra Carlos Martins da Rocha (torneios extras eram campeonatos disputados nos mesmos anos que os campeonatos cariocas oficiais de determinado ano e este em especial homenageou um ex-dirigente do Botafogo dando-lhe seu nome) em 1952,[12] o America derrotou o Flamengo por 1 a 0 após 148 minutos de futebol, pois o regulamento previa que haveria tantas prorrogações de 15 minutos quanto fossem necessárias até que um time conquistasse a vitória, fazendo o gol necessário para isto, com o meia-esquerda Ari, fazendo o gol do título, com um forte chute de fora da área.
O Jornal dos Sports, de 31 de dezembro de 1954, em sua página 5, divulgou uma pesquisa do instituto de pesquisas IBOPE que apontou a torcida do America como a quarta do Rio de Janeiro, com 6% da preferência dos torcedores,[13] 1% à frente da torcida do Botafogo, o que refletiu o grande momento que o America viveu naquela época.
No Campeonato Carioca de 1954,[14] o America garantiu o vice-campeonato ao vencer o Fluminense por 3 a 0, já em 16 de fevereiro de 1955, com 2 gols de Alarcón e 1 de João Carlos. Em 27 jogos o America obteve 17 vitórias, 6 empates e apenas 4 derrotas, marcando 59 gols e sofrendo apenas 27.
O America já havia sido vice-campeão em 1950 e 1954 e no Campeonato Carioca de 1955, realizou grandes jogos, goleando adversários tradicionais como o Flamengo (5 a 1), Fluminense (4 a 0 e 5 a 1), Botafogo (3 a 1 e 4 a 0), Bangu (5 a 3, 6 a 1) São Cristóvão (6 a 0), Madureira (4 a 0).
Fato relevante na montagem deste grande time do America foram as contratações em abril de 1955, de Canário, Washington e J. Alves ao Olaria, com Canário vindo a ser grande destaque americano e jogador da Seleção Brasileira. Em 1960, Canário foi o primeiro jogador brasileiro a ser campeão da Copa dos Campeões da Europa, jogando pelo Real Madrid, tendo sido um dos grandes destaques dos merengues nesta conquista.
Em junho e julho, o America participa do Torneio Internacional Charles Miller, disputado nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, e sagra-se vice-campeão, vencendo o Flamengo (1 a 0), o Peñarol (4 a 1), o Benfica (4 a 2), perdendo para o Corinthians (3 a 1) e empatando com o Palmeiras (2 a 2), sendo campeão o Corinthians com 1 ponto perdido (o America teve 3). Segundo o Anuário Esportivo 1956, a partida contra o Benfica de Portugal, registrou a impressionante renda de Cr$ 2.513.222,90, com 94.642 torcedores presentes (87.686 pagantes) ao Estádio do Maracanã, sendo este o maior público da história do America, exceto considerados clássicos estaduais.[15]
Ainda em julho o America vence o Torneio Quadrangular Internacional, em Lima, capital do Peru, vencendo o Universitário (3 a 1), o Alianza (4 a 2) e na final, o Santos por 2 a 1, com 2 gols de Alarcón, descontando Vasconcellos para os santistas. Após a conquista, o America ainda venceu um combinado Alianza-Universitário, por 3 a 2, com gols de Wassil (2) e Washington.[16]
A saída do treinador Martim Francisco ao final do Campeonato Carioca de 1955, já em 1956, pode ser considerado o fim deste grande time do America, que não obteria resultados tão expressivos após isto, embora jogadores seus viessem a servir a Seleção Brasileira ainda em 1956, nas Taças Oswaldo Cruz, Atlântico e nos amistosos contra as seleções da Itália e da Argentina, tendo ainda o clube rubro não ter tido a sorte de ver realizado o Torneio Rio-São Paulo em 1956, quando tudo indicava que faria uma grande campanha, pela força de seu time.
Tendo sagrado-se Campeão do Terceiro Turno de 1955 (que entrou pelo ano de 1956),[17] ganhando na final do Fluminense por 2 a 0, com mais de cem mil pessoas presentes no Maracanã, habilitou-se a disputar as finais em melhor-de-três contra o Flamengo, em outros jogos realizados com o Maracanã lotado.
O America perdeu o primeiro jogo, por 1 a 0, no segundo ganhou do Flamengo por 5 a 1. No último, com mais de 147.000 pessoas no Maracanã, perdeu para o Flamengo por 4 a 1. A nota destoante, é que nesse jogo, o América teve o meia-esquerda Alarcón atingido de maneira violenta e por isso teve que sair do jogo aos 15 minutos do primeiro tempo. O America atuou o resto do tempo com 10 jogadores, pois naquela época não haviam substituições, o que certamente contribuiu para o desfecho do campeonato.
Em 1955, o America ainda excursionou pela Europa, realizando dezoito partidas, ganhando treze, empatando três e perdendo duas.[18] O clube rubro montou outro time e acabou fechando a grande década com a conquista do Campeonato Carioca de 1960, ganhando do Flu na final,[19] com mais de cem mil pessoas presentes ao Maracanã.
Após conquistar o título carioca no último ano da década de 1950, o America não teve tanto sucesso na década de 1960, tendo perdido espaço para o Botafogo no futebol carioca neste período, embora alguns grandes momentos.
Em 1956, o America participou da fundação da Federação Carioca de Futebol de Salão, modalidade pela qual o clube conquistou o tricampeonato entre 1960 e 1962, e o campeonato de 1968.
A maior conquista nesta década foi obtida no dia 18 de outubro de 1961 quando o America conquistou a Zona Sul da Taça Brasil, etapa regional Sul-Sudeste da Taça Brasil[20] (este foi o último ano que cariocas e paulistas disputaram os torneios regionais da Taça Brasil, pois a partir daí passaram a entrar diretamente nas semifinais) ao vencer a Sociedade Esportiva Palmeiras por 2 a 1 perante cerca de 30.000 torcedores (19.130 pagantes), com quem havia empatado por 1 a 1 no primeiro jogo. Para chegar ao título o America passou também pelo Fonseca Atlético Clube de Niterói (0 a 0 e 3 a 0) e pelo Cruzeiro Esporte Clube (2 a 1 e 1 a 1).
Em um grande torneio disputado em Nova Iorque, Estados Unidos, com a participação de doze clubes de países diferentes, o America conquistou o título do Torneio International Soccer League II 1962, invicto, com 5 vitórias e 2 empates,14 gols a favor e 9 contra, batendo nos dois jogos finais o Belenenses, de Lisboa, por 2 a 1 e 1 a 0.[21]
Outra grande conquista foi obtida no Torneio Internacional Negrão de Lima no Maracanã em 1967,[22] que teve ainda a participação do Club Nacional de Fútbol de Montevidéu (America 1 a 0), do Huracán de Buenos Aires (America 4 a 0) e do vice-campeão Vasco, a quem o America venceu na final por 3 a 1, com 3 gols de Edu. Em 1969, este grande atacante rubro terminou como o artilheiro do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, com o America terminando o maior campeonato do Brasil desta época em sétimo lugar.
Nesta década o America ainda conquistaria o Torneio Quadrangular Costa e Silva (ES) em fevereiro de 1968,[23] torneio que contou com as participações do Club de Regatas Vasco da Gama, da Desportiva Ferroviária e do Rio Branco Atlético Clube, além do Torneio Luís Viana Filho em junho, na cidade de Salvador, que teve as participações do Esporte Clube Bahia, Esporte Clube Vitória, Galícia Esporte Clube e Clube de Regatas do Flamengo.[24]
Depois disso, o America formou outro grande time, na década de 1970, e apesar de não ter sido Campeão Carioca, conquistou a Taça Guanabara de 1974 (em 1975 foi vice) em outra final contra o Fluminense, igualmente com mais de 100.000 pessoas no Maracanã, entre pagantes e não pagantes, escrevendo mais uma página deste clássico, America versus Fluminense. Entre tantos grandes jogadores do America nesta época, havia Luisinho, ou Luís Alberto da Silva Lemos, o Maior Artilheiro do America em todos os tempos, com 311 gols pelo time rubro, nas décadas de 1970 e 1980.

Outro grande nome desta época, foi o zagueiro alemão naturalizado brasileiro, Alex, que fez 673 jogos pelo América (entre 1967 e 1979) e foi um dos jogadores que ganharam o Prêmio Belfort Duarte, mesmo sendo zagueiro no competitivo futebol profissional e tendo disputado centenas de partidas.
Em 1979, o America fez o artilheiro do Campeonato Brasileiro, César, com 13 gols, assim como já havia acontecido no Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1969, quando Edu foi o artilheiro com 14 gols, a frente de ninguém menos do que o Rei Pelé. Já no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (antigo Campeonato Carioca), o America fez o artilheiro nos anos de 1914 (Ojeda, 9 gols), 1929 (Telê, 23 gols), 1974 (Luisinho, 20 gols) e 1983 (Luisinho, 22 gols).
Em 12 de junho de 1982, o America conquistou o Torneio dos Campeões, competição organizada pela C.B.F. nos moldes do Campeonato Brasileiro, contando com a presença dos maiores clubes do Brasil, derrotando na final o Guarani(SP), por 2 a 1.[25] Neste ano, o America conquistou também a Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual do RJ ao vencer o Fluminense na última rodada por 4 a 2.
AMÉRICA NACIONAL

No ano de 1983, o time rubro conquistou o Torneio Costa Dourada, em Tarragona, na Espanha, disputando contra os clubes espanhóis Reial Club Deportiu Espanyol, de Barcelona, e Valencia Club de Fútbol (America 2 a 0 na primeira rodada), além do clube escocês Dundee United Football Club, a quem o America venceu na final por 2 a 1.[26]


Em 1986, o America conquistou a melhor colocação em Campeonatos Brasileiros da 1.º Divisão, chegando em terceiro.
Até 1986, disputou todas as edições do Campeonato Brasileiro na Série A desde 1971 e era então, segundo o Ranking da CBF daquela época, a 13ª equipe mais bem classificada na história do torneio. Naquele ano, inclusive terminou o Campeonato Brasileiro em 3° lugar, levando 50.502 espectadores pagantes ao Maracanã na semifinal em que empatou de 1 a 1 contra o São Paulo.
No ano seguinte foi criado o Clube dos 13 que organizou, com o aval da CBF a Copa União. O America foi excluído da disputa pelos organizadores e recusou-se a disputar o Módulo Amarelo. Manteve-se afastado de competições oficiais por um ano.
Em 1988, foi reconduzido à Série A do Brasileiro, mas foi rebaixado juntamente com o Bangu, Criciúma e Santa Cruz. Problemas institucionais com a CBF e com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, além de consecutivas más administrações, impediram o America de continuar a sua trajetória vitoriosa como antigamente.
O processo de recuperação do clube começou em 2000 com a inauguração do Estádio Giulite Coutinho e uma grande reestruturação financeira, fiscal e patrimonial. Este processo refletiu-se no departamento de Futebol, com a classificação para a Copa do Brasil em 2004 e 2005.
Em 2006, o clube voltou a seus tempos de glória, sendo a grande sensação do Campeonato Carioca: teve a melhor campanha nas fases classsificatórias, foi finalista da Taça Guanabara e também semifinalista da Taça Rio. Na final da Taça Guanabara, contra o Botafogo, quando a não marcação de um pênalti a favor do America poderia ter mudado a história desta taça e do próprio campeonato, estiveram presentes cerca de 45 mil espectadores, o maior público do torneio. Além disso, teve 4 jogadores e seu treinador eleitos para a seleção deste campeonato, em que terminou na terceira colocação, posição repetida por 14 vezes pelo America na história do Campeonato Carioca. Com esta campanha, garantiu presença na Copa do Brasil de 2007.
Sua boa fase foi confirmada na Taça Guanabara de 2007, sendo semifinalista novamente, vencendo os clássicos contra Vasco (2 a 1), Fluminense (2 a 0) e Botafogo (2 a 1).
Para o ano de 2008, o America apostou no experiente técnico Ademir Fonseca, mas após derrota sofrida na estréia para o Duque de Caxias, ele acabou demitido, sendo substituído interinamente por Jorge Vieira, então responsável pelo futebol que foi o técnico campeão carioca pelo clube rubro, em 1960, e posteriormente por Amarildo Tavares da Silveira, ex-jogador da Seleção Brasileira, apelidado de "O Possesso". Para a Taça Guanabara foi contratado Gaúcho para enfim tentar tirar o time da incômoda situação de ter de lutar contra o rebaixamento no Campeonato Carioca; Apesar da reação da equipe rubra na Taça Rio não houve resultado, pois a campanha culminou no rebaixamento que ocorreu em 5 de abril, o primeiro descenso estadual de sua história. O America houvera disputado até então cem campeonatos cariocas da divisão principal, estando atrás apenas de Fluminense e Botafogo em número de presenças nesta competição.
Em 2009, Romário passou a colaborar com o clube. No Campeonato Estadual da Série B, o America garantiu o seu retorno à Série A, em 2010, ao ganhar do Nova Iguaçu Futebol Clube por 1 a 0, em 20 de novembro.
Ao vencer o Artsul Futebol Clube, na penúltima rodada, em 25 de novembro, em partida disputada debaixo de chuva, Romário fez o seu primeiro jogo oficial pelo America, que conseguiu um título após 27 anos de espera. No Campeonato Carioca da Segunda Divisão 2009, o America fez 36 jogos, com 26 vitórias, 5 empates, 5 derrotas, 77 gols a favor e 26 contra, além de ter o goleador da competição, Alexsandro (21 gols).
No Campeonato Carioca de 2010, o America terminou na quinta colocação, mas por muito pouco não chegou às semifinais da Taça Rio, vindo a lutar acirradamente por esta classificação até a última rodada. Após o fim da Taça Rio, o time rubro conquistou a Taça João Ellis Filho, vencendo o Boavista e depois derrotando o Macaé na partida final, por 4 a 2.
No Campeonato Carioca de 2011 o clube se preparou mal, trocou de técnico e de jogadores seguidas vezes. A crise chegou à própria direção do clube. O presidente Ulisses Salgado, bastante questionado internamente, se afastou do cargo alegando problemas de saúde. Todos esses problemas culminaram no segundo rebaixamento do America no Campeonato Estadual. O Presidente do Clube foi substituído pelo presidente do Conselho Deliberativo, Vinicius Cordeiro, desde o dia 30 de março de 2011 até 13 de dezembro de 2014; nesse período, o America conseguiu paralisar um processo de leilão em sua sede em Campos Sales, tombada pelo prefeito Eduardo Paes; o America permaneceu na série B estadual, se classificando em 3º lugar no campeonato de 2013, apesar de realizar a melhor campanha, conquistando apenas o Torneio Extra da Capital na Série B, e ter o artilheiro da competição, Allan, com 18 gols; nas divisões de base, o America voltou a conquistar alguns títulos, voltando a revelar bons jogadores, e terminou o ano com o 7º lugar na Copa Rio, melhor colocação na competição desde 1994.
Em 2014, após a interinidade de Gilberto Cardeal, 1º vice-presidente no período anterior, e assumir em janeiro Leo Barros Almada, o America não fez uma boa campanha no estadual da Série B, sendo desclassificado ainda na 1ª fase, ficando na 11ª colocação na competição e 6º colocado na Copa Rio, apesar de ter o artilheiro da competição, pela primeira vez, Gilcimar, com 7 gols.
Em 2015, o clube seguiu jogando a série B do estadual. Novamente, foi desclassificado nas semifinais dos dois turnos, e fez a segunda melhor campanha na competição, se classificando para o triangular final e conquistando o acesso de volta a elite do Carioca, após 4 anos na segunda divisão, em 15 de julho de 2015, após vencer o Americano com um resultado final de 2 a 0 a favor do Mecão.[27] Ao vencer a Portuguesa debaixo de chuva no Estádio Luso Brasileiro por 2 a 1, em 25 de julho de 2015, o America sagrou-se campeão carioca da Série B de 2015, perante um público de 2.000 pessoas (1.600 pagantes), capacidade máxima liberada do estádio do oponente nesta ocasião.[28]
Eventualmente, o clube também manteve equipes de futebol feminino, disputando competições nacionais ou estaduais em categorias de base ou principal, sem registrar continuidade.
O America foi pioneiro em vários esportes, olímpicos ou não, como o basquetebol, praticado no clube desde 1911, o voleibol, e o futebol de salão (depois futsal), sendo fundador nas federações destas modalidades esportivas; neste último, o clube foi campeão estadual na categoria principal em quatro oportunidades (a última em 1968), e registrado algumas conquistas nas divisões de base; o handebol registra algumas conquistas em categorias de base, tanto no masculino ou feminino, assim como o basquetebol rubro. O basquetebol feminino rubro foi campeão carioca também por três vezes. Também disputa e disputou com equipes próprias o futebol de praia masculino e feminino, o Fut7 ou Society, em ambas modalidades, competindo em eventos estaduais, nacionais e até internacionais nestes esportes, com bons resultados. O clube também registrou incursões breves e bem sucedidas em esportes como a natação, karatê, ginástica rítmica desportiva, futevôlei, handebol, peteca, e mesmo nos esportes paralímpicos.
Sedes, campos e estádios
Primeiros campos
As primeiras bolas foram chutadas em um terreno pertencente à Estrada de Ferro Rio D'Ouro, na Rua Pedro Alves, com o America se mudando logo após para a Rua São Francisco Xavier, 78, não sendo este ainda um campo apropriado para partidas oficiais. Inicialmente, o America mandou os seus jogos, na Rua Ferrer (em Bangu) e na Rua Guanabara (Laranjeiras).
Primeiras sedes
A primeira sede foi na Rua Pedro Alves número 83, no bairro da Saúde, no ano de 1904; a segunda, na mesma rua, no número 55, em 1905; a terceira, na Rua Felipe Camarão foi inaugurada em 1906; a quarta, na Rua São Francisco Xavier número 85-B, em 1907; a quinta na Rua do Passeio, 56/2º andar, em 1908. Posteriormente, na residência de Belfort Duarte, à Rua Torres Homem, 279, depois, à Rua Maria José (atual Rua Zamenhoff) número 63. Em 1911 o America se instalou definitivamente na Rua Campos Sales, número 98 (mais tarde renumerado para 118), no bairro da Tijuca.
Campos Sales
A sua sede definitiva veio com a incorporação do Haddock Lobo em 1911. O America se beneficiou da aquisição dos terrenos e integração dos atletas e associados deste clube, assim como aconteceu após a extinção do Riachuelo ainda em 1911, quando o America se reforçou ainda mais, tornando-se um dos grandes clubes do Rio de Janeiro. O primeiro jogo, como mandante, foi em 12 de outubro de 1911, com um empate de 1 a 1, com o CA Ypiranga de São Paulo - Tendo a partir daí um bom campo para disputar os seus jogos, construiu nele uma estrutura de estádio em 1952, quando foram inauguradas as novas instalações, com capacidade para 25.000 pessoas. Até sair do Estádio da Rua Campos Sales em 1962, o America conquistou os seus 7 títulos estaduais.
Estádio Wolney Braune
Com o dinheiro da venda do médio volante Amaro para a Juventus de Turim em 1961, o America comprou o campo do Andarahy FC por 60 milhões de cruzeiros e o Estádio de Campos Sales foi demolido para se transformar em sede social. O Wolney Braune passaria a ser o estádio do clube até 1993, quando foi vendido para uma empresa que construiu um shopping no local. Tinha capacidade para 5.000 pessoas.
Estádio Giulite Coutinho
O America inaugurou em 23 de janeiro de 2000, na vitória de 3 a 1 sobre a seleção carioca o seu novo estádio, homenageando com o seu nome o seu ex-dirigente, Giulite Coutinho, na localidade de Edson Passos, no município de Mesquita, Baixada Fluminense, mantendo a sua sede social na Rua Campos Sales, no bairro da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Tem hoje, capacidade para 13.000 pessoas, podendo ser ampliado, e foi uma das subsedes do futebol, em 2011, dos Jogos Mundiais Militares.
Estádio
ESTADIO GIULITE COUTINHO

Estádio Giulite Coutinho, também conhecido como Estádio de Edson Passos, é um estádio de futebol pertencente ao America Football Club, clube cujo nome como consta em seu estatuto, se escreve sem acento, com a grafia em inglês, como era costume na época de sua fundação.[
Nome          Estádio Giulite Coutinho
Apelido       Edson Passos
Características
Local           Mesquita, Brasil
Gramado    Grama natural (110 x 75 m)
Capacidade  13.544 pessoas[1]
Estádio Giulite Coutinho está localizado no bairro de Cosmorama no município de Mesquita, Rio de Janeiro, Brasil. É um local de fácil acesso, está a 200 metros da estação ferroviária de Edson Passos.
Foi inaugurado em 23 de janeiro de 2000 no jogo America 3 a 1 na Seleção Carioca, tendo o atacante Sorato, do America, feito o primeiro gol no estádio.
A capacidade de público atualmente é de 16.000 pessoas, e seu recorde de público foi no jogo America 4 a 3 Flamengo, com 9.009 pagantes, em 8 de fevereiro de 2004. Atualmente, está oficialmente liberado para pouco mais de 13.000 pessoas.
Ao final das obras de ampliação, a capacidade do estádio deverá ser de cerca de 32.000 lugares.[4] [5]
Desde a inauguração, o Estádio Giulite Coutinho já foi palco de competições internacionais, como os Jogos Mundiais Militares e a Copa Peregrino, além de ter sediado partidas das quatro séries do Campeonato Brasileiro, das três divisões do Campeonato Carioca e de ter recebido shows diversos.
A TORCIDA DO AMÉRICA NO MARACANÁ

Símbolos
Escudo
O escudo do America consiste num circulo vermelho com o acrônimo AFC introduzido neste. O escudo do America é o escudo de clube brasileiro mais reproduzido no mundo, sendo copiado por dezenas de outros "Américas" no país, que apenas acrescentaram outro contendo o nome da cidade de onde aquela agremiação era.
Até o final dos anos 80, o America era o mais importante dos Américas do país, sendo semifinalista de um Campeonato Brasileiro de Futebol na Década de 80. Mas, antes mesmo dessas boas campanhas, a tradicional equipe carioca já havia inspirado dezenas de equipes no país.
ESCUDOS DO AMÉRICA

Mascote
DIABO MASCOTE DO AMÉRICA

A mascote do America do Rio de Janeiro é caracterizado pelo Diabo, a escolha se deu pela personificação popular deste em um ser antropomorfo de pele avermelhada, cor da camisa do clube. O mascote foi adotado na década de 70, desenhado pelo cartunista argentino Lorenzo Molas. A torcida atribuiu a decadência estrondosa do time ao mascote e chegou a rouba-lo num dos jogos do clube para que nunca mais se apresentasse nos estádios[6] . Em sua versão infantil, o mascote é o personagem Brasinha, um simpático diabinho.
A ideia de mudança do mascote foi abordada varias vezes, a primeira foi em 2006 quando Jorginho assumiu o clube e sugeriu que fosse adotado como mascote a Águia, uma leve associação ao Club America do Mexico, que tem o mesmo mascote[7] . Além disso, torcedores, fugindo da originalidade, sugeriram que o clube adotasse como mascote o personagem Capitão América, porém, a diretoria recusou as duas petições.
Uniforme
O uniforme tradicional do America é composto de uma combinação toda vermelha, seu uniforme reserva é todo branco.
Hino

Em 1915 foi composto o primeiro hino do America por Freire Júnior, com letra de Luiz França; em 1922 foi criada a segunda versão por Freire Júnior, até se chegar a versão criada pelo compositor americano Lamartine Babo, em 1947:[8]
Letra e Música: Lamartine Babo
Hei de torcer, torcer, torcer...
Hei de torcer até morrer, morrer, morrer...
Pois a torcida americana é toda assim
A começar por mim
A cor do pavilhão
É a cor do nosso coração!
Em nossos dias de emoção
Toda torcida cantará esta canção!
Trá-lá-lá-lá-lá-lá!
Trá-lá-lá-lá-lá-lá!
Trá-lá-lá-lá-lá-lá!
Campeões de 13, 16 e 22,
Trá-lá-lá!
Temos muitas glórias,
E surgirão outras depois,
Trá-lá-lá!
Campeões com a pelota nos pés,
Fabricamos,
Aos montes,
Aos dez!
Nós ainda queremos muito mais,
America, unido, vencerás!
LAMARTINE BABO AUTOR DE MUITOS HINOS MAIS TORCEDOR DO RUBRO CARIOCA

Títulos Estaduais nos esportes coletivos de quadra
  • Campeonato Metropolitano adulto de futsal masculino 1960; 1961; 1962 e 1968
  • Campeonato Estadual juvenil de futsal masculino 1964 e 1967
  • Campeonato Estadual infanto-juvenil de futsal masculino 1958
  • Campeonato Estadual mirim de futsal masculino 1973
  • Campeonato Estadual pré-mirim de futsal masculino 2005
  • Campeonato Estadual adulto de basquete feminino 1984; 1986 e 1987
  • Campeonato Estadual juvenil de basquete feminino 1960; 1984; 1985; 1986 e 1988
  • Taça Kanela adulto de basquete masculino 1983
  • Taça Orlando Gleck adulto de basquete masculino 1981
  • Campeonato Estadual juvenil de basquete masculino 1944 e 1945
  • Campeonato Estadual adulto de handebol masculino 1976
  • Campeonato Estadual adulto de handebol feminino 2007
  • Campeonato Estadual cadete de handebol feminino 2009
  • Campeonato Estadual mirim de handebol feminino 2009
Títulos
Nacional
                Competição                     Títulos Temporadas
                Torneio dos Campeões  1           1982
Regionais
                Competição                     Títulos Temporadas
                Taça Brasil - Zona Sul   1           1961
                Taça Ioduran                  1           1916
                Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo 1          1936
Estaduais
                Competição                     Títulos Temporadas
                Campeonato Carioca     7           1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960
                Torneio Extra                 2           1938 e 1952
                Torneio Relâmpago       1           1945
                Taça Guanabara            1           1974
                Taça Rio                          1           1982
                Terceiro Turno              1           1955
                Taça Jayme de Carvalho           1          1976
                Torneio Início                 1           1949
                Troféu João Ellis Filho  1           2010
                Campeonato Carioca - Série B 2          2009 e 2015
                Torneio Extra Capital   1           2013
Outros títulos estaduais (restritivos)
                Competição                     Títulos Temporadas
                Taça Disciplina               6           1947, 1949, 1965, 1969, 1970 e 1983
                Taça Eficiência               1           1936
                Torneio Ary Barroso     1           1965 (equipes mistas)
Total
                Títulos oficiais                31        

Torneios internacionais
Torneios nacionais
  • Torneio Quadrangular Presidente Costa e Silva: 1968
  • Torneio Luís Viana Filho: 1968
Categorias de base
Taça Fernando Loretti Jr. de Aspirantes: 1944
*Invicto.
**Torneio Extra Carlos Martins da Rocha.
Temporadas
Participações
Participações em 2016

Competição        Temporadas   Melhor campanha        Estreia     Última     P   R
       Campeonato Carioca            104                                  Campeão (7 vezes) 1908 2016                        2
       Série B do Carioca               6                                      Campeão (2009 e 20151906            2015    2      
       Campeonato Brasileiro         19                                    3º colocado (1961)   1961 1988                        1
       Série B         5                       19º colocado (1982)        1981         2000        1     
       Série C         11                     12º colocado (2007)        1990         2007             
       Série D         1                       21º colocado (2010)        2010         2010             
       Copa do Brasil                      3                                      2ª Fase (2007)          2004        2007   
O America em jogos internacionais
O America disputou até hoje pelo menos 158 jogos contra clubes, combinados ou seleções estrangeiras, com 78 vitórias, 35 empates e 45 derrotas, 205 gols a favor e 103 contra, números estes que não incluem partidas contra clubes brasileiros válidos por competições internacionais ou realizados no exterior contra eles.[9] O último amistoso internacional não integrou este cômputo, foi o amistoso entre o America e o campeão da Copa da China, Shandong Luneng Taishan, disputado em 27 de janeiro de 2013, registrando-se como resultado final o empate em 2 a 2.
Rubros na seleção brasileira
O America teve cinquenta e sete jogadores convocados até hoje nas diversas categorias da Seleção Brasileira, sendo trinta e dois deles apenas na seleção principal com noventa e quatro participações em competições oficiais ou amistosas,[10] tendo cedido três destes jogadores para representar o Brasil em Copas do Mundo, sendo que na Copa do Mundo de 1930 foram dois (Joel e Hermógenes) e na Copa do Mundo de 1938 um (Britto). Entre tantos convocados, talvez o mais conhecido de todos seja Jorginho, lateral-direito revelado pelo America e onde ele jogava quando foi campeão mundial de juniores em 1983 e que posteriormente se tornaria campeão da Copa do Mundo de 1994, vindo mais tarde a iniciar sua carreira de treinador neste seu clube do coração.
No primeiro jogo da Seleção Brasileira em 21 de julho de 1914 contra o Exeter City Football Club, o americano Osman fez o segundo gol da Seleção na vitória por 2 a 0, no Estádio de Laranjeiras.
Talvez o maior momento do America na Seleção Brasileira, tenha sido em 1956, quando os jogadores Édson, Hélio, Canário, Leônidas, Romeiro e Ferreira foram convocados para as disputas da Taça Osvaldo Cruz, diante do Paraguai (Brasil 5 a 2, com Leônidas marcando e os seis em campo), da Taça Atlântico contra o Uruguai (Brasil 2 a 0, com Canário marcando e cinco americanos em campo) e Argentina (0 a 0 em Buenos Aires com quatro americanos em campo) e nos amistosos contra a Itália, quando Ferreira e Canário marcaram os gols brasileiros com quatro americanos em campo e nos dois amistosos contra a Seleção Tchecoslovaca de Futebol, primeiro no Rio de Janeiro quando três americanos estavam em campo na derrota por 1 a 0 (Edson, Canário e Leônidas da Selva), como no segundo em em São Paulo, quando dois americanos jogaram na vitória brasileira por 4 a 1 (Édson e Canário).
Na última oportunidade, dois jogadores do clube foram convocados para o elenco que conquistou o Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos, em 1976: Flecha e Orlando Lelé.
Maiores artilheiros

Jogadores Notáveis
            Zagallo
O AMÉRICA DOS SONHOS- AMÉRICA IDEAL DE TODOS OS TEMPOS

A torcida do America
Em pesquisa de torcidas realizadas em 1954, o America contava com 6% da torcida carioca, em 1971 com 3%. Pesquisas mais recentes (Gallup 1993, PLACAR nº 1.189 de 2001 e IBPS 2007, esta última divulgada pelo jornal O GLOBO, em 20 de janeiro de 2008), apontaram o America com cerca de 1% da torcida do Rio de Janeiro, o que somaria algo em torno de 160.000 torcedores somente neste estado, enquanto a pesquisa LANCE IBOPE 2010 apurou um percentual de 0,5% da torcida estadual, com uma margem de erro de 1,2%, o que pode indicar que a torcida rubra poderia ser de até 1,7% do Estado do Rio de Janeiro, com o percentual de 1% encontrado em pesquisas mais recentes, contido dentro desta margem.
Considerando que o America tem torcida, assim como os demais clubes cariocas, em locais como o Espírito Santo, Zona da Mata Mineira, Santa Catarina e Distrito Federal, para não falar de outras regiões onde existe maior diversificação de torcedores, é possível supor que o America tenha mais de 200.000 torcedores, mesmo após passar alguns anos afastado do cenário nacional.[13] Na cidade do Rio de Janeiro, tradicionalmente a torcida rubra se concentra na região conhecida como Grande Tijuca, onde o clube tem sede e onde também se localizavam os seus estádios anteriores.
No Campeonato Brasileiro a média de público pagante histórica do America, é de cerca de 6.500 torcedores (jogos com mando de campo), conforme informou a revista PLACAR nº 1.250, em 2002.

Torcidas organizadas:
  • Sangue Jovem
  • Inferno Rubro
  • Sampaio Rubro
  • Planalto Rubro (Brasília/DF)
  • Leões da Baixada
  • ManguáSangue
  • Fiel Rubro
Personalidades
Treinadores
Torcedores ilustres
Arnaldo Niskier, escritor e educador
TIM MAIA  TORCEDOR DO AMÉRICA

Clássicos do America
Para o America, são clássicos as partidas contra Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, clubes com os quais decidiu vários campeonatos cariocas e outros torneios, e contra o Bangu, clube que tenta ser a quinta força do futebol carioca, posto dominado pelo America em todos os rankings estaduais e nacionais, com o qual faz confrontos muito acirrados.[14]
Maiores clássicos por número de jogos
  • Atualizado até 19 de março de 2016.
  1. America versus Flamengo: 301 jogos, 84 vitórias americanas (27,90%)
  2. America versus Fluminense: 295 jogos, 77 vitórias americanas (26,10%)
  3. America versus Bangu: 278 jogos, 108 vitórias americanas (38,85%)
  4. America versus Botafogo: 273 jogos, 82 vitórias americanas (30,03%)
  5. America versus Vasco: 266 jogos, 61 vitórias americanas (22,93%)
Maiores clássicos por antiguidade
  1. America versus Bangu: America 1 a 5 Bangu, 6 de agosto de 1905
  2. America versus Botafogo: America 7 a 1 Botafogo, 22 de março de 1908
  3. America versus Fluminense: America 1 a 2 Fluminense, 19 de julho de 1908
  4. America versus Flamengo: America 3 a 6 Flamengo, 19 de maio de 1912
  5. America versus Vasco: America 5 a 1 Vasco, 14 de março de 1920
Maiores goleadas
  1. America 11 a 2 Botafogo, 3 de novembro de 1929[15]
  2. America 10 a 1 Haddock Lobo, 16 de outubro de 1910
  3. America 10 a 2 Olaria, 24 de maio de 1947
  4. America 9 a 0 Bangu, 4 de setembro de 1910
  5. America 9 a 1 Americano do Rio de Janeiro, 3 de maio de 1913
  6. America 8 a 0 Rio Cricket, 30 de maio de 1915
  7. America 8 a 0 Andaraí, 19 de dezembro de 1937
  8. America 8 a 1 Portuguesa-RJ, 18 de outubro de 1936
  9. America 8 a 1 Bonsucesso, 25 de janeiro de 1938
  10. America 8 a 1 Serra Macaense, 10 de abril de 2013
Maiores goleadas em Campeonatos Brasileiros da Primeira Divisão
  1. America 6 a 1 Mixto-MT, 22 de novembro de 1979[16]
  2. America 5 a 1 Colorado-PR, 30 de abril de 1983
  3. America 4 a 0 Bahia-BA, 8 de outubro de 1969
  4. America 4 a 0 São Paulo-SP, 26 de novembro de 1969
  5. America 4 a 0 Rio Branco-ES, 4 de março de 1983
Maiores públicos
  • Exceto quando informados os públicos presente e pagante, os demais referem-se aos públicos pagantes.[17]
  1. America 1 a 4 Flamengo, 147.661, 4 de abril de 1956 (139.599 pagantes);
  2. America 0 a 2 Fluminense, 141.689, 9 de junho de 1968 (120.178 pagantes,rodada dupla);
  3. America 1 a 2 Vasco, 121.765, 28 de janeiro de 1951 (104.775 pagantes);
  4. America 2 a 0 Bangu, 106.515, 31 de maio de 1970 (rodada tripla);
  5. America 1 a 0 Flamengo, 104.532, 25 de abril de 1976;
  6. America 5 a 1 Flamengo, 102.002, 1º de abril de 1956 (94.516 pagantes);
  7. America 2 a 1 Bonsucesso, 101.363, 25 de julho de 1973 (rodada dupla);
  8. America 2 a 0 Fluminense, 100.635, 17 de março de 1956 (92.736 pagantes);
  9. America 2 a 1 Fluminense, 98.099, 18 de dezembro de 1960;
  10. America 1 a 0 Fluminense, 97.681, 22 de setembro de 1974;
  11. America 0 a 1 Fluminense, 96.035, 27 de abril de 1975;
  12. America 2 a 2 Botafogo, 94.735, 10 de agosto de 1969 (rodada dupla);
  13. America 4 a 2 Benfica, 94.642, 3 de julho de 1955 (87.686 pagantes) ;
  14. America 1 a 1 Flamengo, 93.393, 18 de maio de 1969 (rodada dupla).
Maiores públicos em Campeonatos Brasileiros da Primeira Divisão
  • Partidas disputadas no Estádio do Maracanã
  1. America 0 a 3 Flamengo, 55.452, 8 de abril de 1984
  2. America 1 a 1 São Paulo, 50.502, 18 de fevereiro de 1987
  3. America 1 a 1 Flamengo, 48.124, 6 de novembro de 1977
  4. America 1 a 3 Vasco, 47.164, 27 de fevereiro de 1982
  5. America 1 a 3 Santa Cruz, 46.115, 8 de novembro de 1975
  6. America 1 a 0 Fluminense, 41.768, 30 de novembro de 1975
  7. America 0 a 1 Vasco, 40.150, 23 de fevereiro de 1980
  8. America 0 a 1 Flamengo, 38.712, 17 de outubro de 1976
  9. America 2 a 1 Botafogo, 38.679, 26 de março de 1983
  10. America 0 a 0 Botafogo, 36.580, 18 de março de 1984
Rankings
Ranking atualizado em dezembro de 2014
  • Posição: 217º
  • Pontuação: 53 pontos[18]
Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol para pontuar clubes do Brasil, que considera os últimos 5 anos.[19]
Ranking Histórico da Revista PLACAR
  • Posição: 28º
  • Pontuação: 42 pontos
  • Obs. A revista PLACAR, incorretamente, não considera o Torneio dos Campeões, torneio oficial da CBD, para efeito de pontuação, embora reconheça para este fim outros torneios semelhantes a este.
Ranking PLACAR de mérito do Campeonato Brasileiro
  • Posição: 29º
  • Pontuação: 10 pontos
Ranking PLACAR de pontos do Campeonato Brasileiro
  • Posição: 28º
  • Pontuação: 243 pontos
GIULITE COUTINHO CONHECIDO DIRIGENTE DO AMÉRICA



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