PALMEIRAS * PARTE 1
Sociedade Esportiva Palmeiras (pronúncia em português: [sosiedˈadʒi ispoɾtʃˈivə pawmˈejɾəs] [4] ), conhecida popularmente como o Palmeiras, é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal o futebol, com um dos times mais vencedores e que está entre as equipes com maior torcida do País. As cores do clube, presentes no escudo e bandeira oficial, são o verde e branco.[5] O vermelho, presente desde sua fundação em 1914, foi excluído durante a Segunda Guerra Mundial, por pressão do governo nacional, na mesma reunião que formalizou a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras.[6]
Sociedade Esportiva Palmeiras (pronúncia em português: [sosiedˈadʒi ispoɾtʃˈivə pawmˈejɾəs] [4] ), conhecida popularmente como o Palmeiras, é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal o futebol, com um dos times mais vencedores e que está entre as equipes com maior torcida do País. As cores do clube, presentes no escudo e bandeira oficial, são o verde e branco.[5] O vermelho, presente desde sua fundação em 1914, foi excluído durante a Segunda Guerra Mundial, por pressão do governo nacional, na mesma reunião que formalizou a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras.[6]
Seus títulos mais importantes conquistados no futebol são a Copa Libertadores da América de 1999[7] e a Copa Rio de 1951, considerado na época como um Mundial de Clubes de futebol[8] e reconhecido como tal pela FIFA, por meio do presidente da entidade, Joseph Blatter, em agosto de 2014[9] [10] e por meio de documento encaminhado
ao Ministério do Esporte do Brasil em novembro do mesmo ano.[11]
O Palmeiras é a equipe brasileira com o maior número de títulos de
abrangência nacional conquistados, sendo o único a vencer todas as competições
oficiais que disputou criadas no País, inicialmente pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, a partir da década de 1980, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).[12] O alviverde possui 12 conquistas[13] [14] deste porte, com destaque maior
para seus 8 títulos do Campeonato Brasileiro: 1960, 1967(1), 1967(2), 1969, 1972, 1973, 1993 e 1994. Além destes campeonatos, o Palmeiras já
venceu no País as Copas do Brasil de 1998, 2012 e de 2015 e a Copa dos Campeões de 2000, competições também organizadas pela entidade máxima do futebol
brasileiro.
No Estado
de São Paulo, o
Palmeiras também é um dos principais vencedores, com 22 conquistas do Campeonato Paulista de Futebol e mais dois títulos extras da mesma
competição. Em 1996, o alviverde conquistou o estadual daquele ano com a melhor campanha de uma equipe
na era profissional neste campeonato.[15] Na ocasião, foi campeão com 83
pontos ganhos em 90 possíveis, com um índice de aproveitamento de 92,2% dos
pontos disputados e 102 gols marcados em 30 jogos realizados. Desde então, esta
marca jamais foi alcançada por qualquer outra equipe na competição.
No mais recente Ranking Nacional de Clubes da CBF, que leva em conta o comportamento
das equipes nas últimas cinco temporadas e que foi divulgado em 2015, o
Palmeiras é o oitavo colocado, com 13.056 pontos.[3] No último ranking da confederação
que levou em conta um período histórico mais abrangente do futebol brasileiro e
que foi divulgado em 2011, o Palmeiras foi o líder absoluto, com 2.366 pontos.[16]
Em 2005, no dia 11 de outubro, foi sancionada na cidade de São
Paulo a Lei n.º 14.060, que definiu o dia 20 de setembro como o "Dia da Sociedade
Esportiva Palmeiras", que passou a ser lembrado anualmente na capital
paulista, já que passou a integrar o Calendário Oficial do Município.[17]
Nome Sociedade
Esportiva Palmeiras
Alcunhas
Verdão
Alviverde
Palestra
Academia de Futebol
Campeão do Século
Campeoníssimo
Alviverde
Palestra
Academia de Futebol
Campeão do Século
Campeoníssimo
Torcedor/Adepto Palmeirense
Palestrino
Palestrino
Patrocinador
HISTORIA DO PALMEIRAS
História da Sociedade Esportiva Palmeiras começa em 1914 fundado por imigrantes
italianos na Cidade de São Paulo
Nasce o Palestra Itália
(1914-1942)
Início
O Palestra Itália foi fundado em 26
de agosto de 1914 por imigrantes da colônia italiana da cidade de São
Paulo, sob o nome Palestra Italia
(em italiano a palavra Itália não é acentuada)[1] . A sua fundação se deu pela presença de dois times italianos no Brasil, no caso o Pro
Vercelli e o Torino, impulsionando assim
quatro jovens italianos a criar um time para a colônia italiana, eram eles;
Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vincenzo Ragognetti e Ezequiel Simone, funcionários
das Indústrias Matarazzo (que contaram com o apoio da fábrica para fundar o
clube). A ata de fundação por sinal, é redigida em italiano. O primeiro presidente é Ezequiel Simone, que
fica apenas dezenove dias no cargo. A fundação ocorreu após duas reuniões, a
primeira ocorrida dia 19
de agosto de 1914, às 20h de uma quarta-feira, onde discutiram a função do clube,
uma parte dos presentes defendia a ideia de que o clube deveria ter finalidade
artística e cultural, enquanto outra parte defendia a finalidade esportiva,
direcionada para o futebol. Para definirem a situação marcaram uma nova reunião
para a semana seguinte, dia 26 de agosto de 1914, data considerada oficialmente
como a de fundação. Ambas reuniões ocorreram na rua Marechal Deodoro, número 2,
no Salão Alhambra. [2]
A imensa maioria dos sócios fundadores eram italianos e descendentes;
havia um português, inclusive eleito diretor, mas nenhum deles era filiado a
qualquer outra entidade futebolística, com exceção do Luigi Cervo, que fora
sócio e jogador do Internacional.
Entre agosto de 1914 a janeiro de 1915 o Palestra tratou de organizar a sua primeira apresentação para a
cidade e principalmente para a colônia italiana residente em São Paulo. O grande baile de
inauguração aconteceu nos salões da "Germânia" - localizado na rua
"Dom José de Barros" e alugado na época por 300 mil réis - com uma
festa realizada no dia 9 de
janeiro, um sábado.
FUNDACAO DO PALMEIRAS - 1914
As primeiras partidas
Nos primeiros meses, o futebol era praticado somente como atividade
recreativa entre os associados, em um campo alugado na Vila Mariana. Esse campo
ficava situado onde hoje localiza-se a Vila Clementino, muito próximo da atual
área do Parque do Ibirapuera. Em 24
de Janeiro de 1915 o Palestra disputa o seu primeiro amistoso, contra o Savoia, de Sorocaba (que hoje é chamado Clube Atlético Votorantim, pois a
equipe tinha sua sede no atual município de Votorantim, à época distrito de Sorocaba) e vence por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. O escudo adotado é
a Cruz de Savoia.
Em 1915 o Palestra só jogou partidas amistosas, até que no início de 1916, aproveitou-se de uma situação de dificuldade da Associação Paulista de Esportes
Atléticos, que na época era quem comandava o futebol dos grandes clubes
paulistas, causada pela desativação do Velódromo, local onde eram disputadas as
partidas do campeonato. Os dirigentes palestrinos articularam um apoio das Indústrias Matarazzo, para remover e transportar as arquibancadas do Velódromo para a
Chácara da Floresta, pertencente à A. A. Palmeiras, e assim
obteve apoio para seu ingresso na Liga da elite do futebol paulistano.
A estreia no campeonato aconteceu no dia 13
de Maio, na própria "Chácara Floresta", em partida contra a Associação Atlética Mackenzie
College, empatando em 1 a 1. A escalação do time foi a seguinte: Fabrini;
Grimaldi e Ricco (o capitão); Fabbi II, Bianco e De Biase; Gobbato, Valle II,
Vescovini, Bernardini e Cestari.
Em 1917 a camisa muda sua aparência, saindo a faixa horizontal branca existente
até então, e o escudo passa a ser um círculo com as iniciais P e I,
no lugar da Cruz de Savóia. A equipe se reforça, e o Palestra conquista o
primeiro vice campeonato. O ano marca também o primeiro confronto contra aquele
que se tornaria seu maior rival, o Corinthians, em duas partidas, duas vitórias, 3 a 0 e 3 a 1. Dois anos depois, em 1919, o Palestra volta a ser vice-campeão.
As primeiras conquistas
Em 26 de
Abril de 1920, o Palestra adquire 150 mil metros quadrados
do terreno pertencente à Companhia Antarctica Paulista, incluindo o estádio
do Parque da Antarctica, então formado por arquibancadas de madeira.
No final do mesmo ano, 1920, o Palestra conquista seu primeiro título,
numa final dramática contra o poderoso Paulistano,
tetracampeão paulista de 1916 a 1919. As duas equipes terminaram empatadas em
pontos, obrigando a realização de uma partida extra, vencida pelo Palestra por
2 a 1, com gols de Martinelli e Forti, quebrando a hegemonia do rival.
PARQUE ANTARTICA DO PALMEIRAS EM 1921
Entre os anos de 1921, 1922 e 1923 o Palestra é vice-campeão três vezes seguidas
do campeonato paulista. Em 1926 o Palestra consegue de novo o
título com uma campanha indiscutível, 9 partidas, 9 vitórias, 33 gols, tendo
Heitor como artilheiro com 18 gols. Em 1927 nova conquista, e o primeiro bicampeonato.
O início da década de 1930, é marcado pela Revolução de 32, que provocou a paralisação do campeonato por quatro meses, onde os
clubes cederam suas Sedes para servirem de alojamento e enfermarias para as
tropas paulistas. No futebol o período é marcado pela introdução do
profissionalismo, e pela supremacia absoluta do Palestra não só pelos campos
paulistas, mas também do restante do País.
Em 1932 o Palestra conquista o "Paulista" de forma invicta, e com a
melhor campanha da história da competição: 11 jogos, 11 vitórias, 48 gols pró e
apenas oito gols contra. No ano seguinte o Palestra comemora em dobro,
bicampeão paulista e da primeira edição do torneiro Rio-São Paulo. 1933 marca também a inauguração do Estádio Palestra Itália, então o
maior de São Paulo, e um dos únicos do País em concreto armado.
O mesmo ano ainda contou com a goleada histórica por 8 a 0 imposta pelo
Palestra ao arquirrival Corinthians. O clássico, válido simultaneamente pelo
Campeonato Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo de 1933, contou com quatro
gols de Romeu Pellicciari, um de
Gabardo e três de Imparato. Foi a maior derrota sofrida pelo Corinthians em
toda a sua história[3] . O impacto da goleada na equipe do Parque São Jorge foi tão grande que
derrubou o então presidente do clube, Alfredo Schurig[4] e fez a torcida corintiana colocar fogo na sede da própria agremiação[5] .
No ano seguinte, 1934 o clube chega ao tricampeonato paulista. Nos anos de 1935 e 1936, o Palestra começa a se tornar conhecido fora do país ao disputar amistosos contra o Boca Juniors, Estudiantes, Huracán e Velez da Argentina, além do Espanyol, de Barcelona.
Em 1940 o Palestra tem a honra de inaugurar o estádio do Pacaembu, goleando o Coritiba por 6 a 2 na partida de
estreia e vencendo o Corinthians por 2 a 1 no domingo seguinte, tornando-se Campeão da Taça Cidade de
São Paulo, primeiro Campeão do Estádio do Pacaembu. 1941 marca a estreia do maior ídolo do clube na década
de 1940, o goleiro Oberdan Cattani, junto
com Waldemar Fiúme; Oberdan
domina o gol palestrino por quinze anos.
O Palestra Itália foi forçado a mudar de nome por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Após
manter uma posição de neutralidade ao longo dos três primeiros anos do
conflito, em 28 de janeiro de 1942 o Brasil rompeu relações diplomáticas com os Países do "Eixo" (Alemanha, Itália e Japão), sinalizando a posição que formalizaria em 31
de agosto do mesmo ano, quando declarou guerra a estes Países, alinhando-se com
os "Aliados", (EUA, Inglaterra, França, e outros países).
Na tentativa de atenuar a situação, em março a diretoria do clube passa
a utilizar o nome de "Palestra de São Paulo". A troca não chega a ser
formalizada, e a medida tem pouco ou nenhum efeito, já que o costume da
imprensa e dos torcedores nesta época era o uso apenas da palavra Palestra, que
continuava existindo, assim como suas cores inalteradas, que faziam referência
à Itália.
A situação agravou-se com o decreto-lei de 17
de junho de 1942, exigindo que as agremiações esportivas que tivessem nomes estrangeiros mudassem suas denominações, e finalmente em 31
de Agosto o governo brasileiro declarou formalmente o estado de Guerra contra os
Países do "Eixo".
Duas semanas depois, na noite do dia 14
de setembro de 1942, a diretoria do Palestra reuniu-se em sessão extraordinária para
discutir a exigência dos militares, de mudança total do nome, a despeito de
Palestra ser uma palavra grega. Após horas de discussão e resistência, e da
sugestão de nomes como Piratininga e Paulista, decidiu-se finalmente por
Sociedade Esportiva Palmeiras, em parte pela preservação da letra P nos
escudos e símbolos do clube, e em parte em homenagem à Associação Atlética das Palmeiras, clube então extinto mas que sempre manteve excelente relacionamento
com o Palestra Itália, tendo fornecido apoio decisivo em diversas ocasiões de
litígio com dirigentes do futebol paulista.
A cor vermelha foi retirada, mantendo-se apenas o verde e branco, e no escudo foi removida a letra I, mantendo-se apenas a letra P
sobre o fundo verde. Atendidas as exigências das autoridades, o Palmeiras
entrou em campo no domingo seguinte para decidir o título do campeonato contra
a equipe do São Paulo, trazendo duas novidades marcantes.
A Arrancada Heroica
Para evitar os protestos e vaias contra a equipe, planejados por vários
dias pelos torcedores da equipe rival, o "alviverde imponente" surgiu
com seu vice-presidente, o capitão do Exército Adalberto Mendes liderando a
equipe que entrou em campo carregando uma bandeira brasileira. Após alguma
indecisão e silêncio, o estádio aplaudiu de pé os jogadores, deixando a
rivalidade apenas para a disputa nos gramados. A outra novidade, percebida
apenas anos depois, foi a troca da camisa dos goleiros, que eram brancas desde 1914 e que a partir de então passaram a ser azuis, numa sutil homenagem às
raízes italianas, através do uniforme da Seleção daquele País, que faz
referência às cores reais da Casa
de Saboia.
Por todos estes ingredientes, esta foi uma partida épica, marcada pela
garra e determinação dos jogadores do Palmeiras, que, em sua primeira exibição,
impuseram 3 a 1 no rival que ainda abandonou o campo aos 19 minutos do segundo
tempo quando havia um pênalti a ser batido pela equipe alviverde. Com esse
resultado o time conquistou o título paulista com uma rodada de antecipação.
Assim, o Palestra morreu líder em 14
de setembro de 1942, e o Palmeiras nasceu campeão uma semana depois, no dia 20
de setembro. Curiosamente, o clube permaneceu invicto durante
todos os seis meses em que se chamou "Palestra de São Paulo". Todo o
episódio que marca a mudança do nome para Palmeiras e tem como final primeiro
título com esta denominação ficou conhecido historicamente como "Arrancada
Heroica"[6] .
ESCUDO DO VERDAO
O começo de uma nova era
1943-1950
Em 1944 o Verdão conquista mais
uma vez o Paulistão. Em 1947 além de conquista de mais um título o que marca o ano é a ascensão de
um jovem treinador que faria história no futebol brasileiro, Osvaldo Brandão. Em 1949 o Palmeiras vai à Europa pela primeira vez. Disputa um torneio na Espanha contra o Barcelona (empate de 1 a 1) e Kobenhavn (perde de 4 a 3) e fica em
terceiro lugar. No ano de 1950, chamado de o Ano Santo,
o Palmeiras conquista de novo o título em cima do São Paulo, em
partida que ficou conhecida como o jogo
da lama. 1950 recebeu o título de Ano Santo
em função do IV centenário da morte de São João de Deus, e de um Congresso
Eucarístico realizado na capital do País; "Jogo da lama" devido ao
fato do gramado do Pacaembu estar enlameado na disputa da partida final.
Em 1951, o "Verdão" conquista a Copa Rio, contra a Juventus de Turim. O jogo decisivo foi realizado no dia 22
de Julho de 1951 no estádio do Maracanã com um empate de 2 a 2, já
que na primeira partida o Palmeiras havia vencido por 1 a 0. Para se ter uma
idéia da importância desse título, a equipe campeã desfilou em carro aberto
pela cidade do Rio de Janeiro. Outro
fato importante foi a escolha de Jair da Rosa Pinto como o
melhor jogador do torneio. A equipe foi recebida em São
Paulo na estação Roosevelt de trem por milhares de paulistas. A edição do tradicional jornal esportivo brasileiro A Gazeta Esportiva deu como
título na primeira página o seguinte:
Palmeiras
Campeão do Mundo
—A Gazeta Esportiva
Já a Rádio Panamericana, atual Rádio
Jovem Pan, também considerou o Palmeiras Campeão do Mundo. A competição foi a
primeira tentativa de organizar-se um campeonato de abrangência mundial, antes
mesmo de se organizar a Taça Libertadores e a Liga dos Campeões. Na sua
primeira edição, a FIFA acompanhou atentamente o torneio, indicando os árbitros
e organizando-o em parceria com a CBD, sob o comando do secretário geral e
vice-presidente da entidade, Ottorino
Barassi; Este, por sinal, acompanhou a final, entregando as medalhas e o
troféu.
PALMEIRAS É BRASIL
Fifa reconhece o título de
1951 como mundial
Desde 2001, dirigentes do Palmeiras trabalhavam para que o título da Copa Rio de
1951 fosse reconhecido como o primeiro Mundial de Clubes da história.[7] O clube paulista preparou um dossiê para fazer lobby junto a Fifa com o pedido do reconhecimento.[8] [9]
No final de março de 2007, dirigentes do Palmeiras apresentaram um fax, que
havia sido encaminhado e assinado pelo então secretário-geral da Fifa, Urs Linsi, que
atestava que a primeira edição da Copa Rio tinha sido o primeiro Mundial de
Clubes de futebol da história.[7] [10] O clube brasileiro comemorou o reconhecimento e chegou a anunciar
festejos para comemorar a chancela da Copa Rio como o primeiro mundial oficial.[11] [12]
Com a repercussão da decisão da FIFA, outros clubes brasileiros pediram
à Fifa o mesmo reconhecimento como "campeão mundial" para alguns
títulos em torneios internacionais que disputaram, como o Fluminense (Copa Rio
1952) e o Santos (Recopa Internacional de 1968).[13]
Com receio de provocar uma onda de pedidos de outros clubes do mundo
sobre o mesmo tema, a Fifa voltou atrás da decisão sobre a Copa Rio 1951, não
assumiu que o torneio disputado no Brasil era o primeiro campeonato mundial de
clubes e anunciava que o Comitê Executivo da entidade decidiria sobre o
assunto.[10]
Em 26
de abril de 2007 o jornal O Estado de S. Paulo veiculou
em seu site a notícia[14] de que a Fifa alertou que a decisão final sobre o reconhecimento da Copa
Rio de 1951 como um título mundial só seria definida
após reunião no dia 27 de maio. "Ainda não há uma decisão formal",
afirmou na ocasião Andreas Herren, porta-voz da Fifa em Zurique. "O caso
foi debatido internamente pela administração da Fifa. Mas a conclusão foi a de
que, por sua importância e complexidade, deve ser levado ao Comitê
Executivo", disse o porta-voz.
Em dezembro de 2007 a Fifa endossou que o Corinthians, clube
que conquistou o Campeonato Mundial de Clubes da
FIFA 2000, era o primeiro campeão mundial reconhecido pela entidade.[15] [nota
1] , o que fez também que as Copas Intercontinentais
disputadas entre os clubes campeões da Copa Libertadores da América e da Copa dos Campeões da Europa também não fossem reconhecidas pela entidade máxima do futebol mundial.
Os dirigentes do Palmeiras não recorreram da decisão da Fifa.[16]
Em agosto de 2014, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, afirmou que a entidade
reconhecerá a competição de 1951 como um Mundial de Clubes. O dirigente máximo
da entidade destacou que a Copa Rio não será equiparada aos Mundiais da Fifa,
mas que o Palmeiras receberá um certificado que chancela a importância da Copa
Rio como a primeira competição em nível mundial[17] . Em 21 de novembro de 2014, a FIFA envia ata de reunião ao Ministério
do Esporte, na qual afirma que o Palmeiras é o primeiro campeão mundial de
clubes, porém separa a copa rio dos torneios organizados por ela a partir de
2000.
Depois da Copa Rio -
1951-1959
No mesmo ano de 51 o Palmeiras vence o Torneio Rio-São Paulo. No
período de 1952 até 1958 o Palmeiras não ganha nenhum título. Já em 1959 o Palmeiras volta a ser campeão paulista, vence o Santos de Pelé no último jogo, esse campeonato foi intitulado pela imprensa da época como o Supercampeonato Paulista,[18] devido ao equilíbrio e força de ambos os elencos, Palmeiras e Santos
disputaram a liderança rodada a rodada, o Santos venceu o primeiro turno e o
Palmeiras o segundo; o título foi decidido em três partidas, dois empates e uma
vitória palestrina, 2 a 1, título considerado histórico até os dias atuais. No
mesmo ano o escudo muda novamente, agora, o P ganha o nome Palmeiras ao
seu redor, o mesmo até os dias atuais.
Década de 1960 - A primeira
"Academia de Futebol"
Começa a década de 1960 e o Palmeiras seria o único time paulista a
rivalizar com o Santos de Pelé.
Em 1960 o Palmeiras ganha o seu primeiro título nacional, a Taça
Brasil (o Campeonato Brasileiro da época), goleando o Fortaleza por 8 a
2. Com esta histórica conquista o Palmeiras conquista o direito de disputar
pela primeira vez a Taça Libertadores no ano
seguinte. Em 1961, em sua primeira participação na Libertadores, o Palmeiras chega à
final contra o Peñarol do Uruguai, perdendo o título com uma derrota e um empate. Em 1963 o Palmeiras é novamente campeão paulista com grande destaque para o
atacante Julinho Botelho. O ano
de 1965 é histórico para o Palmeiras; em 11 de Julho conquista o Torneio do IV Centenário do Rio
de Janeiro de 1965 contra o Peñarol, no dia 7 de
Setembro no estádio do Mineirão, em Belo
Horizonte, o Palmeiras entra em campo com a camisa da Seleção Brasileira para
enfrentar o Uruguai e vence por 3 a 0 com gols
de Julinho Botelho, que encerra a carreira no fim da temporada, Rinaldo e Tupãzinho, além
disso conquista o Torneio Rio-São Paulo. Em 1966
novamente o Palmeiras conquista o Paulista em cima do Santos de Pelé. O ano seguinte é um dos melhores da década para o Palmeiras, o Verdão ganha a Taça
Brasil e o recém - criado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o chamado Robertão,
uma outra espécie de competição nacional. Em 1968 o Palmeiras de novo chega a final da Libertadores, agora perdendo para
o Estudiantes da Argentina. A década se encerra como começou, conquista de títulos, o Robertão (título nacional) e o
tradicional Troféu Ramón de Carranza, na Espanha.
Começa a década
de 1970, uma das melhores da história do Palmeiras. Comandados por Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir
da Guia, entre outros, o Palmeiras começa a montar a equipe que dominaria o
cenário nacional na primeira metade da década. Em 1971 o atacante Leivinha, na época na Portuguesa é
contratado após longa negociação. Ele se transformaria em um dos maiores
artilheiros do clube com 105 gols. O ano de 1972 é histórico, o Palmeiras conquista os títulos das 5 competições que
participou, entre elas o Campeonato Paulista, o último campeão invicto
referente ao campeonato paulista até os dias atuais, e Brasileiro, triunfos em
cima do São Paulo e do Botafogo do Rio, respectivamente.
No ano seguinte vem o bicampeonato brasileiro, contra o São Paulo, além do time
paulista, o quadrangular final ainda era composto por grandes times da época, o
Cruzeiro e o Internacional do RS. Em 1974 o Verdão conquista um
dos títulos mais comemorados de sua história; em uma final diante do
Corinthians, que na época estava amargando um jejum de vinte anos sem ganhar
nenhum título, o Palmeiras vence por 1 a 0 com gol de Ronaldo. Este título causou
grandes estragos no rival palmeirense, o Corinthians se desestruturou, e o
então presidente Vicente Matheus ainda se
viu obrigado a negociar um dos maiores jogadores da história corintiana; Roberto
Rivellino.[19]
Último título da
"geração Ademir" e começo de um jejum
Em 1976 o Palmeiras ganha mais um "Paulista", o último da geração Ademir
da Guia, considerado o melhor jogador da história do clube, apelidado de o
"Divino", ele abandonou o futebol no ano seguinte, depois de 16 anos
de glórias. Este título contou com Dudu comandando a equipe do
banco de reservas, inclusive a partida final é até os dias atuais a recordista
de público na história do Palestra Itália, mais de 40 mil pessoas. Em 1977, Ademir resolve abandonar o futebol, depois de 16 anos de glórias na
equipe palestrina, inclusive, vale ressaltar que Ademir nos jogos finais
renunciou à posição de titular absoluto. No ano de 1978, o Palmeiras chega à final do Campeonato Brasileiro comandado por
jogadores como Jorge Mendonça, mas
perde para o Guarani do então jovem atacante Careca.
Em 1979, mesmo fazendo grandes campanhas tanto no "Paulista" como no "Brasileiro", ambas sob o comando de Telê Santana, o time não consegue chegar ao título, o time ficou conhecido na época como o "Verdão Maravilha". Um fato curioso a ser destacado nesse ano é que Vicente Matheus conseguiu no "tapetão" o adiamento das finais do Campeonato Paulista, muitos alegam que essa atitude prejudicou o time palestrino.[20] No período de 1980 até 1985 o Palmeiras não conquista nenhum título de importância histórica, é considerada a pior fase da história do clube. Em 1981, o Verdão vai mal no "paulista" e tem de começar o ano na Taça Prata(então divisão de acesso do nacional), mas tem uma boa campanha e consegue ficar em primeiro de seu grupo e, pelo regulamento, é promovido à Taça Ouro. Já em 1982, fracassa no paulista mais uma vez, mas não consegue uma boa colocação na Taça Prata, não conseguindo migrar para a Taça de Ouro. No ano de 1985 ocorre um jogo considerado histórico, a partida entre Palmeiras e São Paulo termina empatada em 4 a 4 no Estádio do Pacaembu, além do placar anormal, houve duas cobranças de pênaltis perdidas, um para cada lado. Em 1986 o time volta a disputar uma final do campeonato paulista, mas é derrotado pela surpreendente Internacional de Limeira; nesse mesmo campeonato, o Palmeiras derrota o seu arquirrival, o Corinthians, por 5 a 1. Em 1987 o jovem goleiro Zetti entra para a história ao ficar 1.239 minutos sem tomar gol defendendo o Verdão. Em 1989 o time conquista a Taça dos Invictos (23 partidas sem perder) sendo o seu treinador Leão.
Em 1979, mesmo fazendo grandes campanhas tanto no "Paulista" como no "Brasileiro", ambas sob o comando de Telê Santana, o time não consegue chegar ao título, o time ficou conhecido na época como o "Verdão Maravilha". Um fato curioso a ser destacado nesse ano é que Vicente Matheus conseguiu no "tapetão" o adiamento das finais do Campeonato Paulista, muitos alegam que essa atitude prejudicou o time palestrino.[20] No período de 1980 até 1985 o Palmeiras não conquista nenhum título de importância histórica, é considerada a pior fase da história do clube. Em 1981, o Verdão vai mal no "paulista" e tem de começar o ano na Taça Prata(então divisão de acesso do nacional), mas tem uma boa campanha e consegue ficar em primeiro de seu grupo e, pelo regulamento, é promovido à Taça Ouro. Já em 1982, fracassa no paulista mais uma vez, mas não consegue uma boa colocação na Taça Prata, não conseguindo migrar para a Taça de Ouro. No ano de 1985 ocorre um jogo considerado histórico, a partida entre Palmeiras e São Paulo termina empatada em 4 a 4 no Estádio do Pacaembu, além do placar anormal, houve duas cobranças de pênaltis perdidas, um para cada lado. Em 1986 o time volta a disputar uma final do campeonato paulista, mas é derrotado pela surpreendente Internacional de Limeira; nesse mesmo campeonato, o Palmeiras derrota o seu arquirrival, o Corinthians, por 5 a 1. Em 1987 o jovem goleiro Zetti entra para a história ao ficar 1.239 minutos sem tomar gol defendendo o Verdão. Em 1989 o time conquista a Taça dos Invictos (23 partidas sem perder) sendo o seu treinador Leão.
1992-2000, a Era Parmalat
No começo da década
de 1990 o Palmeiras segue sem títulos, mas em abril de 1992, a diretoria assina um inédito contrato de parceira para a gestão do
futebol com a multinacional italiana Parmalat e anuncia profundas mudanças, entre elas a camisa, que ganha listras
brancas e o verde fica mais claro. Inicialmente, alguns craques são
contratados, entre eles o meia Zinho e o lateral Mazinho, que se juntaram a jogadores, como o volante César Sampaio e o
atacante Evair. Com a equipe ainda em
formação e se acostumando aos novos tempos, o Palmeiras foi vice-campeão do Campeonato Paulista de 1992. Na virada de 1992 para 1993, outros craques são contratados, como o
zagueiro Antonio Carlos, além de
revelações do futebol que trariam muitas alegrias ao torcedor alviverde, como o
lateral-esquerdo Roberto Carlos e os
atacantes Edmundo e Edílson. Com a postura ousada da
Parmalat, de fazer contratações caras para a época, o Palmeiras caminhava para
o retorno aos títulos.
1993 - O fim do jejum em
cima do maior rival
O ano de 1993 é histórico para a Sociedade Esportiva Palmeiras. O Verdão foi campeão paulista, do Torneio Rio-São Paulo sobre o
Corinthians, 27 anos depois de sua última disputa, contando com o time reserva,
já que os titulares estavam servindo a seleção. Antes disso, na final do
Paulistão, no dia 12
de Junho, o Palmeiras comandado por Vanderlei Luxemburgo venceu o
mesmo Corinthians, sendo campeão paulista após 16 anos de jejum. A partida foi
realizada no Estádio do Morumbi. Segundo o regulamento, o Palmeiras precisava
vencer o segundo jogo da final para levar a decisão para a prorrogação, uma vez
que o Corinthians ganhou o primeiro jogo por 1 a 0, com gol marcado por Viola,
o artilheiro da competição, que imitou um porco, em clara provocação aos
palmeirenses. Na segunda partida, Luxemburgo usou a comemoração de Viola para
motivar ainda mais os jogadores.
O Palmeiras abriu o placar no primeiro tempo, quando após um passe do
centroavante Evair, o meia Zinho acertou um belo chute de perna direita. No
segundo tempo, Mazinho, jogando na época como lateral-direito, fez uma grande
jogada pela esquerda e cruzou para Evair ampliar. Logo em seguida, o volante Daniel
Frasson cruzou da esquerda para Evair, que chutou na trave, mas na sobra
Edílson marcou. Com esse placar, o alviverde jogava pelo empate na prorrogação,
mas Evair marcou de pênalti o gol do título e da quebra do tabu, num dos jogos
mais memoráveis do Derby Paulista, que
terminou com o placar final de 4 a 0. Na final do Campeonato Brasileiro, depois
de uma ótima campanha na primeira fase, derrota com facilidade o Vitória, que havia eliminado o
Corinthians em jogo decisivo. No primeiro jogo, em Salvador, o Palmeiras venceu
por 1 a 0, com gol marcado pelo atacante Edílson. No segundo jogo, no Estádio
do Morumbi, derrotou o Vitória por 2 a 0, com gols de Evair e Edmundo, chegando
ao seu terceiro título da competição, na fase moderna do Campeonato Brasileiro
(a partir de 1971).
1994 - Bicampeonatos
estadual e brasileiro
Em 1994, de novo, é campeão paulista e brasileiro no mesmo ano. No Campeonato
Paulista, que foi disputado por pontos corridos, o Palmeiras terminou seis
pontos à frente do segundo colocado, mesmo com a ausência de Edmundo, suspenso
por indisciplina pelo treinador Luxemburgo. O centroavante Evair, em grande
fase, foi o artilheiro da competição. Já no Brasileirão, o Palmeiras foi
campeão novamente contra o Corinthians - essa foi a primeira final de
Campeonato Brasileiro disputada pelos dois eternos rivais. Um dos destaques na
campanha foi o jogador Rivaldo, que marcou gols em todos os jogos desde as
semifinais contra o Guarani. Na primeira partida da final contra o Corinthians,
com Edmundo reintegrado à equipe, o Palmeiras venceu por 3 a 1. Na segunda
partida, o placar foi de 1 a 1 e o alviverde chegou a mais um título. O ano de
1994 marcou também o retorno da equipe à Taça Libertadores da América. O Palmeiras foi eliminado pelo São Paulo nas oitavas-de-final, mas a
trajetória alviverde na competição ficou marcada pela histórica goleada, por 6
a 1, aplicada sobre o Boca
Juniors, da Argentina, na primeira fase, em partida realizada no Estádio Palestra Itália.
1995 - Um ano atípico
Em 1995, o Corinthians pôs fim à série de derrotas em decisões para o
Palmeiras, conquistando o Campeonato Paulista daquele ano em cima do
arquirrival, que já não contava com Luxemburgo no comando da equipe e com
muitos jogadores das campanhas de 1993 e 1994. Três dias antes, na
Libertadores, o Palmeiras, do técnico Carlos Alberto Silva, foi eliminado pelo Grêmio, que era comandado por Luís Felipe Scolari, nas
quartas-de-final. A equipe saiu de campo sob aplausos da torcida após mais uma
exibição histórica, pois, por pouco, não devolveu a goleada imposta pela equipe
gaúcha em Porto Alegre: o Grêmio havia vencido o primeiro jogo por 5 a 0 em uma
noite em que o Palmeiras teve Rivaldo expulso. Em São Paulo, o alviverde goleou
os gaúchos por 5 a 1, mas a equipe rival se classificou pelo saldo de gols.
FUTEBOL DE BOTAO DA SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS
O "Super Verdão"
de 96
Em 1996, depois de uma nova reformulação no elenco e de novo comandado por Vanderlei Luxemburgo, o
Palmeiras ganha o Campeonato Paulista de forma
incrível. O alviverde conquistou o título da competição com a melhor campanha
de uma equipe na era profissional neste campeonato.[21] Na ocasião, foi campeão com 83 pontos ganhos em 90 possíveis, com um
índice de aproveitamento de 92,2% dos pontos disputados e 102 gols marcados em
30 jogos realizados. Desde então, esta marca jamais foi alcançada por qualquer
outra equipe na competição. O time histórico de 1996 tinha craques como o goleiro Velloso, Djalminha, Luisão, Rivaldo, Cafu, o lateral esquerdo Júnior, Muller, entre outros. No mesmo
ano, o Palmeiras chegou pela primeira vez à final da Copa
do Brasil, mas perdeu para o Cruzeiro de Marcelo Ramos.
1997-1998 - Chegada de Felipão,
Copa do Brasil e Mercosul
Em 1997, o Palmeiras faz má campanha no quadrangular final do Campeonato
Paulista, sendo derrotado por Corinthians, São Paulo e Santos. Já sob o comando
do técnico Felipão, chega à decisão do
Campeonato Brasileiro contra o Vasco da Gama. Apesar
de empatar os dois jogos das finais por 0 a 0, perde o título por conta da
melhor campanha da equipe do Rio
de Janeiro na primeira fase. Em 1998, o Palmeiras vence pela primeira vez a Copa do Brasil, em uma revanche
contra o Cruzeiro, o título viria no penúltimo minuto na decisão no Morumbi, com um gol praticamente
sem ângulo marcado pelo atacante Oséas. Também conquista a
primeira Copa Mercosul na final com o mesmo
Cruzeiro, com um gol marcado pelo paraguaio Arce na partida decisiva.
Conquista da Taça
Libertadores da América de 1999
O ano de 1999 é memorável para a história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Em uma
campanha histórica[22] , o Verdão de Felipão
vence nos pênaltis a Libertadores,
principal competição do futebol do continente, em uma final com o Deportivo Cali da Colômbia no Palestra Itália, com grande destaque para o goleiro Marcos, escolhido o melhor jogador da competição. Durante a competição o
Palmeiras eliminou times como Vasco (campeão do ano anterior),
Corinthians e River Plate, entre
outros. O capitão da equipe nessa histórica conquista foi César Sampaio. Outro
destaque foi a participação de Paulo Nunes. Além
dos gols e passes para seus companheiros, ele se destacou pelas comemorações
engraçadas e até mesmo provocativas de seus gols. O elenco ainda era formado
pelos laterais Arce (direito) e Júnior (esquerdo); pelos zagueiros Júnior
Baiano e Roque
Júnior; o volante Rogério; os meio-campistas Alex e Zinho; e pelo atacante Oséas. Também tiveram participação importante na
conquista os atacantes Evair e Euller, além do zagueiro Cléber e do volante Galeano. O ano de 1999 também ficaria marcado por um dos jogos mais
emocionantes da história alviverde, pela Copa do Brasil. Na ocasião, com uma
vitória por 4 a 2 obtida nos minutos finais, o Palmeiras eliminou o Flamengo e se classificou para as
semifinais, quando foi superado pelo Botafogo nos pênaltis.
Perda do título mundial
Em novembro de 1999, o clube é vice-campeão mundial, perdendo para o Manchester United em Tóquio, por 1 a 0, mesmo fazendo uma boa partida. O zagueiro Júnior Baiano e o
goleiro Marcos são criticados pelas falhas no gol do Manchester. Além disso, o ataque
também foi criticado pelas inúmeras chances de gol desperdiçadas durante a
partida, principalmente no segundo tempo.
Vice da Libertadores, após
eliminação histórica do Corinthians
No ano de 2000, o Palmeiras chegou ao vice-campeonato da Libertadores, perdendo para o
Boca Juniors, da Argentina, nos pênaltis, depois de dois empates: 2 a 2 no Estádio de La
Bombonera e 0 a 0 no Morumbi.[23] . Nas semifinais, em dois jogos épicos, o alviverde elimina o
arquirrival Corinthians. Na primeira partida das semifinais da Libertadores de
2000, o alvinegro venceu por 4 a 3. Depois de abrir o placar com um gol do
meio-campista Ricardinho e
permitir que a equipe alviverde empatasse o jogo em 3 a 3, o alvinegro decidiu
o jogo nos minutos finais, com um gol do volante Vampeta. O segundo jogo contou com duas viradas de placar. O Palmeiras abriu a
contagem com um gol do atacante Euller; o Corinthians chegou à primeira virada com dois gols de Luizão; e o alviverde virou
novamente o jogo e definiu o placar em 3 a 2, com gols de Alex e Galeano.Com a igualdade no saldo de gols, a classificação para a final contra o
Boca foi, pelo segundo ano consecutivo, definida nas cobranças de pênalti. O
Palmeiras converteu as cinco cobranças, enquanto o adversário desperdiçou o
último tiro livre indireto, depois que o goleiro Marcos defendeu a cobrança do
ídolo corintiano Marcelinho Carioca, num dos
momentos mais marcantes da história da competição[24] [25] . No início da temporada de 2000, o Palmeiras conquistaria o torneio
Rio-São Paulo, com uma goleada contra o Vasco de Edmundo e Romário por 4 a 0. Na metade do mesmo ano, com uma equipe de garotos e já com a
diminuição expressiva de investimentos da Parmalat, o alviverde vence a Copa dos Campeões, que lhe
garantiu o direito de disputar a Libertadores do ano seguinte.
Palmeiras no Século XXI
Início do novo milênio sem
a Parmalat
Em 2001, no primeiro ano do novo milênio, já sem a Parmalat, o Palmeiras
consegue chegar à semifinal da Libertadores da América, mas é eliminado
novamente para o Boca Juniors, nos pênaltis, após uma atuação contestada do árbitro paraguaio Ubaldo Aquino na primeira partida, na Argentina, em La
Bombonera, por parte da equipe brasileira.
Segunda divisão e o retorno
à elite
Em 2002, o clube foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro
devido à péssima campanha no campeonato daquele ano, mesmo contando com uma
equipe bastante forte, pelo menos no "papel", já que, na prática,
isso não resultou em bons resultados. A última e derradeira partida ocorreu na Bahia na derrota para o Vitória. Em 2003, o Palmeiras disputou e venceu o campeonato da segunda divisão com
larga folga em relação aos seus adversários, entre eles o Botafogo do Rio de Janeiro, retornando à primeira divisão no ano seguinte. Nessa
equipe campeã da "Série B", o Palmeiras fez uma grande reformulação
no seu elenco e apostou as suas fichas em garotos revelados pelo clube, entre
eles Vágner Love. Apesar
de ser pela segunda divisão, o Palmeiras conseguiu ter o artilheiro do
campeonato nacional pela primeira vez em sua história, com o garoto Love. Em 2004, o clube obteve a quarta colocação no campeonato brasileiro e retornou
à Libertadores da América, disputa em que é o clube brasileiro com o maior número de participações, além de quatro finais disputadas.
No ano de 2005 o Verdão fica novamente em quarto lugar no
"Brasileirão" e garante vaga na primeira fase de repescagem da
Libertadores de 2006, onde passa com folga pelo Deportivo Táchira da Venezuela, tendo garantido assim, mais uma participação na fase de grupos da
competição. Nas oitavas-de-final, o Palmeiras foi eliminado pelo segundo ano
consecutivo pelo São Paulo, após
dois jogos equilibrados e uma atuação considerada infeliz do trio de arbitragem
comandado por Wilson Souza de Mendonça, que de certa maneira "ajudou"
a decidir o confronto anotando um pênalti inexistente em cima de Júnior após "armar" de forma
involuntária um contra-ataque a favor da equipe do Morumbi. No mesmo ano de 2006, faz boa campanha no Campeonato Paulista, mas
termina na terceira posição, devido a ausência de seu melhor jogador até então,
Juninho Paulista. No campeonato brasileiro realiza
uma das piores campanhas da história palestrina, contudo, consegue escapar do
rebaixamento.
Em busca do retorno às glórias.
Após um final de 2006 turbulento, o Palmeiras começa o ano de 2007 renovado, buscando um melhor planejamento para voltar a lutar
efetivamente por títulos.
Encerrada a fraca campanha no campeonato brasileiro, o
presidente Affonso Della Monica decidiu
promover uma grande reformulação no departamento de futebol do clube, mesmo já
estando no final de seu primeiro mandato. Essa reformulação iniciou-se com o
afastamento do então diretor de futebol Salvador Hugo Palaia, considerado como
uma personalidade egocêntrica e geradora de conflitos como o que marcou a saída
do elogiado treinador Tite. Sua substituição por
Gilberto Cipullo, homem forte do clube nos "anos dourados" da Parmalat, foi seguida pela contratação do técnico Caio Júnior e a dispensa de diversos
jogadores que não agradavam a torcida, sendo alguns deles com salários
considerados altos para a difícil situação financeira do clube, tais como Juninho Paulista e Marcinho. Para superar algumas perdas, o Palmeiras investiu na contratação de
alguns jogadores elogiados pela crítica na última temporada, tais como o
zagueiro Edmílson, os volantes Pierre e Martinez, além dos atacantes Florentín e Cristiano.
Com um elenco mais enxuto e buscando planejar a colheita de bons
resultados em um maior prazo, o Palmeiras de 2007 é um time em formação, mas que já espera pela crescente pressão dos
torcedores para a conquista de títulos importantes (que não aparecem desde 2000).
No campo político, Della Monica
conseguiu se reeleger para mais dois anos de mandato dentro do clube em 22
de janeiro, derrotando Roberto Frizzo e colocando em xeque o futuro político do
ex-presidente Mustafá Contursi, aliado
do rival. Para vencer as eleições, Della Monica contou com o apoio de outros
nomes importantes da era Parmalat, como Seraphim Del Grande e Luiz Gonzaga Beluzzo (relegados ao
ostracismo durante os anos em que Contursi dirigiu o clube), e de uma maioria
significativa de torcedores, esperançosos com a volta de administradores que
antes eram considerados como símbolo da boa organização que marcou a gloriosa década
de 1990 do alviverde.
2008-2010
Fim do jejum de estaduais e
nova geração de ídolos
Em 2008, o Palmeiras fecha acordo com a Traffic e troca de patrocinador.
Com a saída da Pirelli, entra a montadora automotiva Fiat, que patrocina a parte da frente e as costas das camisetas. O Palmeiras
também fechou contrato com um patrocinador para as mangas do fardamento: as
tintas Suvinil. Com a parceria da Traffic, o Palmeiras passou a investir mais em
jogadores, já que tinha a sua disposição cerca de R$ 40 milhões. O clube
contratou o técnico Wanderlei Luxemburgo,
entretanto, este não foi pago pela Traffic.[26] Com um time renovado e liderado pelo meia chileno Valdívia em grande fase, o
Palmeiras conquistou, no dia 4 de
maio, após um jejum de 12 anos na competição, o Campeonato Paulista de 2008, vencendo a Ponte Preta por um
resultado agregado elástico de 6 a 0 (1 a 0 e 5 a 0).[27] Alguns dias antes de ganhar o título, o clube é eliminado da Copa do Brasil pelo Sport após empatar, no Palestra
Itália, por 0 x 0 e ser goleado por 4 x 1, na Ilha do Retiro. No Campeonato Brasileiro de 2008, a equipe de Luxemburgo, despontou como uma das favoritas ao título,
mas, já sem contar com o Valdívia, encerrou a competição na quarta colocação,
que garantiu classificação para a primeira fase da Taça Libertadores da América do ano seguinte. Nesse período a torcida, em busca de esperança, a
torcida fez seus ídolos: Kléber, Valdívia e Pierre são os principais.
Dois anos para esquecer
Em 2009, o alviverde iniciou a temporada com grandes mudanças, dispensando
vários jogadores e contratando jovens revelações. A maior delas foi o atacante Keirrison, que marcou 13 gols nas 10 primeiras partidas que realizou com a camisa
do Palmeiras, agora, patrocinada pela Samsung. A equipe alviverde surpreendeu a imprensa especializada no Campeonato
Paulista com a melhor campanha na primeira fase, mas foi eliminada nas
semifinais pelo Santos. Na Libertadores, oscilou
com apresentações que mostraram a inexperiência dos jovens atletas nos jogos em
casa, mas se superou em diversas apresentações na casa dos adversários,
especialmente nos jogos contra o Colo
Colo, do Chile, quando buscou uma classificação para as oitavas-de-final nos
últimos minutos de jogo (gol de Cleiton
Xavier), e contra o Sport
Recife, já nas oitavas, quando eliminou a equipe pernambucana nos pênaltis,
com três defesas do goleiro Marcos. O Palmeiras foi
desclassificado nas quartas-de-final pelo Nacional, depois de empatar por 1 a
1 em casa e por 0 a 0 no campo da equipe uruguaia. No Campeonato Brasileiro, já sob
o comando do técnico Muricy
Ramalho, o alviverde liderou a competição durante 19 rodadas, mas não conseguiu
manter o desempenho na reta decisiva e sequer se classificou para a Copa
Libertadores, ficando na quinta colocação e frustrando sua torcida. No dia 29
de novembro, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrentou o
Atlético Mineiro e ainda buscava sua vaga na Copa Libertadores do ano seguinte.
Venceu por 3 a 1 a partida que teve como fato marcante o gol feito pelo meia
Diego Souza. O jogador estava um pouco à frente do meio campo, quando o goleiro
Carini tirou uma bola dos pés de Vagner Love na intermediária. Diego não deixou
a bola tocar na grama e, de primeira, emendou o chute, que encobriu toda a
defesa atleticana e caiu dentro das redes. Ele estava a 53 metros de distância
do gol. Consciente, o palmeirense usou de sua categoria e conseguiu fazer um
gol histórico.
Em 2010, o clube manteve a maior parte do elenco da temporada anterior e obteve
um desempenho pífio no primeiro semestre, ficando em apenas 11º lugar do Campeonato Paulista e sendo eliminado nas quartas-de-final da Copa do Brasil, pelo Atlético Goianiense. Nessa
primeira metade do ano, o time passou por trocas de técnicos e nem mesmo o
campeoníssimo Muricy Ramalho escapou
da demissão. Além disso, houve desgaste na relação de alguns jogadores e a
torcida, especialmente na polêmica envolvendo o meia Diego
Souza, que saiu do clube, após retrucar ofensas de torcedores. O atraso do
início das obra em seu estádio foi mais um problema enfrentado pela diretoria
ao longo desse ano. O segundo semestre do alviverde tinha tudo para ser melhor
com a vinda de ídolos do passado como o técnico Felipão, o atacante Kléber e Valdívia. O novo treinador disse
que tinha um elenco limitado e faria um trabalho visando a temporada de 2011.
Demorou um pouco para conseguir encaixar a equipe, mas ele conseguiu uma boa
sequência de vitórias no nacional e uma classificação emocionante nas
oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, quando
o volante Marcos Assunção fez o
gol consagrador nos minutos finais contra o Vitória, reascendendo a esperança da
massa palmeirense de obter um título internacional novamente. Contudo, o elenco
"abandonou" o Campeonato Brasileiro muito
cedo e foi tragicamente eliminado da Copa Sul-Americana nas semifinais da
competição, contra o Goiás, frustrando mais uma vez
sua torcida, que viu sua equipe encerrar a primeira década do milênio de uma
maneira bem menos vitoriosa do que o final do século XX.
2011-2012
Início ruim da nova década
O primeiro ano da segunda década do terceiro milênio não foi muito
diferente dos dois últimos anos da década anterior. No Campeonato Paulista de 2011, a equipe até fez uma boa campanha na primeira fase, empatando em
pontos com o líder São
Paulo, mas ficando na segunda posição por conta apenas do número de vitórias.
Na semifinal, disputada em jogo único contra o arquirrival Corinthians, o
alviverde lutou, mas não conseguiu avançar à final. Com arbitragem polêmica do
juiz Paulo César de Oliveira, o
Palmeiras jogou a maior parte da partida com um jogador a menos, já que o zagueiro
Danilo foi expulso por carrinho violento sobre o centroavante corintiano Liédson. Apesar da adversidade e também da expulsão do técnico Luis Felipe Scolari, o
Palmeiras dominou a partida e fez o primeiro gol, aos 7 minutos do segundo
tempo, com o zagueiro Leandro Amaro. O Corinthians, por sua vez, empatou o jogo
aos 19 minutos, com gol do atacante William. A decisão foi para os pênaltis.
Nas cobranças, o goleiro corintiano Júlio César defendeu a sexta cobrança, do
jogador palmeirense João Vítor, e o peruano Ramirez acertou a cobrança
alvinegra, classificando a equipe às finais do campeonato e quebrando um tabu
do Corinthians, que nunca havia eliminado o arquirrival por meio de cobranças
de pênalti[28] . Poucos dias depois, nas quartas-de-final da Copa
do Brasil, o Palmeiras fez uma partida irreconhecível e foi impiedosamente
goleado pelo Coritiba por 6 a 0, em Curitiba. No jogo de volta, tentou reverter
o placar, mas não passou de um 2 a 0, que resultou na eliminação da equipe na
competição. No Campeonato Brasileiro, a equipe começou bem, mas, depois de uma
polêmica envolvendo o atacante Kléber, que exigia maior reconhecimento
salarial, o grupo passou por uma má fase durante boa parte da competição,
incluindo aí a dispensa do atacante pelo técnico Luis Felipe Scolari. Nas
rodadas finais, até se recuperou com gols salvadores do volante Marcos
Assunção, mas não passou de um 11º lugar no campeonato.
Volta do maior campeão
nacional e novo rebaixamento
O Palmeiras começou o ano de 2012 desacreditado pela imprensa e pela própria torcida, em função da fraca
temporada de 2011. O alviverde iniciou o ano com poucas mudanças no elenco, com
a aposentadoria do ídolo Marcos, mas venceu a primeira partida de 2012 com uma
vitória sobre o Ajax, da Holanda, em amistoso disputado no Estádio do Pacaembu. Entre as poucas
contratações para a temporada, o maior destaque foi o atacante argentino Hernán
Barcos, vindo da LDU do Equador. A equipe ainda trouxe o lateral-esquerdo Juninho, do Figueirense de Santa
Catarina, e o meia Daniel
Carvalho, numa negociação com o Atlético Mineiro.
O Palmeiras iniciou o Campeonato Paulista de Futebol
de 2012 regular, com Hernán Barcos fazendo 13 gols nos 10 primeiros jogos, mas
chegou ao final da competição sem o mesmo aproveitamento e caiu nas quartas de
final da competição diante do Guarani. Em contrapartida, na Copa do Brasil, o clube
fez campanha impecável, confirmando a fama de Luiz Felipe Scolari de ser
especialista em competições mata-mata. O alviverde eliminou o Coruripe, de Alagoas, na Primeira Fase; o Horizonte, do Ceará, na Segunda Fase; o Paraná
Clube nas oitavas de final; e o Atlético Paranaense nas
quartas de final.
Na semifinal, contra o Grêmio, o Palmeiras chegou a ser apontado como
azarão pela imprensa, mas conseguiu importante vitória por 2 a 0, em pleno Estádio Olímpico, em Porto
Alegre, na primeira partida, que teve o centroavante Hernán Barcos e o
atacante Mazinho como grandes destaques. No jogo de volta, na Arena
Barueri, segurou o empate por 1 a 1, com atuação decisiva do meia Valdívia[29] , e chegou à sua primeira final de competição nacional em 12 anos. Na
final, disputada contra o Coritiba, o alviverde mais uma vez
entrou em campo desacreditado pela imprensa, mas, apoiado pela torcida e por um
esquema tático sólido implantado por Scolari, venceu o primeiro jogo da
decisão, em Barueri, por 2 a 0, com gols de Valdívia e Thiago
Heleno e importante participação do volante Marcos Assunção. Na partida de
volta, disputada na capital paranaense, no Estádio Couto Pereira, o
Palmeiras fez grande partida, segurou o Coritiba e a torcida e arrancou um
empate por 1 a 1. O resultado levou a equipe alviverde ao título invicto da
competição, consolidou o clube como o maior vencedor de títulos nacionais da
história, com 11 conquistas, e classificou os paulistas para a Copa Libertadores da América do ano seguinte[30] .
O que parecia ser o ano da redenção e retorno às tradições vitoriosas se
transformou, no segundo semestre de 2012, no ano dos extremos, já que, apesar
de ter ratificado a marca de maior campeão nacional da história, o Palmeiras
amargou um novo rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, depois de
uma campanha marcada por uma série de contusões de jogadores, mau planejamento,
elenco limitado e uma administração bastante questionada de seu presidente Arnaldo
Tirone. A equipe foi matematicamente levada à segunda divisão na antepenúltima
rodada da Série A, depois de um empate contra o Flamengo, em Volta
Redonda, por 1 a 1, e de placares desfavoráveis de seus adversários diretos,
como o Bahia e a Portuguesa[31] .
Novo retorno à elite
Após o ano incomum de conquista e rebaixamento, o Palmeiras teve como
principal meta de 2013 a volta à divisão principal do Campeonato Brasileiro. A
primeira novidade do ano foi a eleição do presidente Paulo Nobre[32] , que simbolizou uma esperança de renovação administrativa do clube
após a polêmica gestão de Arnaldo Tirone. O primeiro semestre foi de desafios e
dificuldades, com a nova gestão tentando reestruturar o clube e tendo o desafio
de montar um elenco de jogadores num momento de crise financeira. Logo em
fevereiro, a torcida foi surpreendida com a venda de seu principal jogador, o
centroavante argentino Barcos, para o Grêmio, que, em contrapartida, liberou
quatro jogadores ao alviverde e uma quantia em dinheiro para fechar o negócio[33] . Ainda na primeira metade do ano, o time foi eliminado pelo Santos, na
disputa de pênaltis, pelas oitavas de final do Campeonato Paulista. Na Copa Libertadores da América, puxado pela torcida nos jogos disputados em casa, o time até vinha
bem, mas foi eliminado também nas oitavas, em pleno Estádio do Pacaembu, pela
equipe mexicana do Tijuana, após frango histórico do goleiro Bruno, que
substituía o titular Fernando
Prass[34] . Em agosto de 2013, o clube promoveu uma nova reformulação no Avanti,
com a criação de novas faixas para o plano de sócio torcedor e a inclusão de
novos benefícios para os associados[35] . Depois disso, o programa deu um salto importante, chegando muito
próximo da marca de 40 mil associados[36] . Na Série B de 2013, com uma campanha com clara superioridade da equipe
ante as demais e tendo como destaques as participações de Fernando Prass, Alan Kardec e
Valdivia, o Palmeiras subiu novamente à primeira divisão com 6 rodadas de
antecedência, garantindo a participação na Série A de 2014, ano de seu
centenário[37] . O título foi conquistado no dia 16 de novembro, depois de o alviverde
derrotar o Boa Esporte, por 3 a 0, no Estádio do Pacaembu[38] .
PALMEIRAS
CAMPEAO BRASILEIRO DE 2016: Sob o comando do
treinador Cuca e com Gabriel Jesús e Dudú como principais destaque