NAÚTICO * PARTE 1
O Clube Náutico Capibaribe, comumente conhecido apenas por Náutico, é um clube desportivo brasileiro sediado na cidade do Recife, no estado de Pernambuco. Fundado por dois grupos de remadores recifenses em 1898 como Clube Náutico do Recife, tem como data de fundação oficial 7 de abril de 1901 e teve seu primeiro time de futebol em 1905, formado por ingleses e alemães. O Náutico é um dos clubes mais antigos do Nordeste brasileiro, contando com ótimas estruturas, tais como a Itaipava Arena Pernambuco e o Centro de Treinamento Wilson Campos. Um dos mais antigos clubes do Brasil, é o mais antigo do seu estado e detém a terceira maior torcida de Pernambuco e a sexta maior do Nordeste.
O Clube Náutico Capibaribe, comumente conhecido apenas por Náutico, é um clube desportivo brasileiro sediado na cidade do Recife, no estado de Pernambuco. Fundado por dois grupos de remadores recifenses em 1898 como Clube Náutico do Recife, tem como data de fundação oficial 7 de abril de 1901 e teve seu primeiro time de futebol em 1905, formado por ingleses e alemães. O Náutico é um dos clubes mais antigos do Nordeste brasileiro, contando com ótimas estruturas, tais como a Itaipava Arena Pernambuco e o Centro de Treinamento Wilson Campos. Um dos mais antigos clubes do Brasil, é o mais antigo do seu estado e detém a terceira maior torcida de Pernambuco e a sexta maior do Nordeste.
Não obstante, com os títulos conquistados a partir dos anos 1960,
considerada a década de ouro do clube, o Náutico começou a receber adesão cada
vez mais forte das classes populares do Recife e do estado, tendo hoje uma
torcida bastante popular e diversificada. Foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1967, e semifinalista em 1961, 1965, 1966 e 1968. Foi um dos dois representantes do Brasil na Copa
Libertadores da América de 1968, junto com o Palmeiras. Detém seis
títulos regionais - é tricampeão do Norte-Nordeste (1965, 1966 e 1967)
e campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste (1952), do Torneio Pentagonal dos Campeões do Norte-Nordeste (1966) e da Copa dos
Campeões do Norte
(1966). Possui 21 títulos de campeão estadual, o primeiro conquistado
em 1934 e o mais recente em 2004, tendo conquistado,
em 1951, o título de campeão no seu cinquentenário e, em 2001, o de
campeão no ano do seu centenário, e conquistou o Hexa Pernambucano consecutivo,
feito único em seu
estado. 63, 64, 65, 66, 67 e 68. Em
Pernambuco, foi o primeiro clube a disputar uma final de Campeonato Brasileiro
e a disputar a principal competição do continente, a Copa
Libertadores da América. Em cinco oportunidades terminou o Campeonato
Brasileiro entre os quatro primeiros colocados, sendo este o recorde entre
os times do Norte-Nordeste, ao lado do Bahia.
O Náutico é proprietário do Estádio
Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro
dos Aflitos. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 22.800 mil
espectadores sentados. Também lhe pertence o Centro de Treinamento Wilson
Campos - o maior do Norte-Nordeste do país -, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 54 hectares de
área construída e conta com cinco campos oficiais e dois campos de futebol de
dimensão reduzidas.
O clube tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do
Recife, com quem
faz o clássico mais antigo e de maior rivalidade do estado, intitulado
de Clássico dos Clássicos, também chamado de Derby Pernambucano, sendo este o terceiro clássico mais antigo
do Brasil. Mantém ainda rivalidade com o Santa Cruz
Futebol Clube e
com o América
Futebol Clube,
donde o confronto com o primeiro é conhecido como Clássico das
Emoções e, com o segundo, Clássico da Técnica e Disciplina. É considerado
o clube das colônias inglesa e alemã da cidade, daí o fato de o Náutico ficar
conhecido primeiramente como "clube dos ricos" e "clube
aristocrático". Suas cores, presentes no escudo e bandeira oficial,
são o vermelho e branco, enquanto que seus torcedores são conhecidos
como alvirrubros.
Nome Clube
Náutico Capibaribe
Alcunhas
Alvirrubro
Timba
Hexacampeão
Timbu Coroado
Campeão de Terra e Mar
Timba
Hexacampeão
Timbu Coroado
Campeão de Terra e Mar
Torcedor/Adepto "alvirrubro"
Capacidade 22.856 pessoas
Capacidade (mando) 45.000 pessoas
Presidente Marcos Freitas
Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se
falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos
rivais de remadores recifenses se uniram. No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da
Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões
até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam
até o bairro de Apipucos.
Quando, depois de terminada a Revolta dos Canudos, os
recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo
general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos
soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou
marcada uma grande regata para o dia 21
de novembro de 1897.
Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a
necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos
adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e
Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões.
Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às
tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas
turmas, em 1898, na Casa de Banhos.
No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que
congregaria os dois grupos antes mencionados: o Club Náutico do Recife.
Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de
reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa
ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial. Mas a nova
denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi
restaurado o nome anterior – Club Náutico do Recife.
Em 7 de
abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na
qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou
reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico
recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira,
presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da
Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.
Diretoria
O empresário no ramo de construção civil Paulo Wanderley foi eleito
presidente do Náutico para o biênio 2012/2013[2] . Seu maior ponto de destaque foi a vice-presidência durante o mandato
de Berillo Júnior, o que o ajudou a vencer a primeira eleição democrática - a
primeira na qual os sócios em dia deram seu voto - para a presidência do clube,
com 70% dos votos válidos.[3]
O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos
domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.
Nessa época, o Náutico ficou conhecido como "Clube dos
Brancos", por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros
de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.
Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam
de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club
A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:
Houve ontem no magnífico ground do Derby o
primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da
manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e
prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores
que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este
team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João
Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8
horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos
moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do
Náutico pelo bonito começo no foot-ball.
O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith
(zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage
(cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo
Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).
Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte
dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam
filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com
a evasão dos jogadores do Náutico.
Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para
orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva
Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas
o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo,
quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Carvalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols,
além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em
clássicos contra o Santa Cruz.
A HISTORIA DO CLUBE NAÚTICO CAPIBARIBE
Década de 1940: Início de
uma Época de Ouro
Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo do Recife por 21 a
3, sagrando-se campeão pernambucano esse ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo
da torcida que depois brilharia no Fluminense,
ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.
O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol
pernambucano, ao se sagrar Tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda,
campeão do Norte e Nordeste em 1952.
Década de 1960:
Reconhecimento nacional
O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de
dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o
Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o
passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos
pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão
pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça
Brasil em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.
Na história da Taça
Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes,
ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis
edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19
vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O
vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e
outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.
Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por
seis vezes o Náutico ficou entre os quatro melhores colocados de torneios
disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este
parâmetro.[4]
Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um
erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano,
regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo,
substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o
Deportivo Portugués, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da
partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do
Náutico no grupo e se classificar para a fase seguinte.[5]
Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também o título de
Tricampeão da Copa Norte em 1965, 1966 e 1967, além de Campeão dos Campeões da Copa Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por essas grandes conquistas do Náutico
foi o atacante Silvio Tasso Lasalvia, o Bita,
maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Estádio do Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando
o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O
alvi-rubro se manteria invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e
15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30
de Março de 1969.
HISTORIA DO NÁUTICO DO RECIFE
Décadas de 1970, 1980 e
1990: Oscilações
Na década de 1970 o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando deste, que era
pentacampeão naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como
hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o
Santa Cruz em 2001, permanecendo como hexa único.
O clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42
jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o
recordista mundial.
Nos anos 1980, o Náutico foi Bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nessa época jogou pelo Náutico o jogador Baiano (que na verdade era capixaba de Vila
Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu, com 181 gols em 305 jogos. Baiano
ganhou ainda o Troféu
Chuteira
de
Ouro, como o maior artilheiro
do Brasil nos anos de 1982 e 1983.
A criação da Copa
União de 1987, sob uma nuvem de grande desorganização administrativa, afastaria
compulsória e injustamente o Náutico da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, em
vista da forma arbitrária e sem critérios claros pela qual os clubes foram
"escolhidos" para aquela competição. Alheio a tudo isso, após uma
frágil participação no Módulo Amarelo de 1987, o Náutico corrigiria o erro daquele ano dentro de campo, ao
sagrar-se vice campeão do Campeonato Brasileiro Série B em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão.
A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, mas
manteve-se na 1ª Divisão até 1994, quando foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1996 e 1997 disputando a Série B, a equipe terminou em 3º lugar em ambos os
campeonatos, na luta por uma das duas vagas para o acesso à Série
A do Campeonato Brasileiro.
Coincidentemente estes insucessos iniciaram um processo de decadência do
Náutico, que enfrentou grandes problemas administrativos e financeiros naqueles
anos, fechando o ciclo de uma década ruim para o clube alvirrubro, sem títulos
e que acabou por levar a agremiação ao pior momento de sua história, quando
caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, em 1998. Na Série
C em 1999 terminou o campeonato em 3º lugar, o que o levou de volta à Série B,
onde permaneceria ainda por alguns anos, até o retorno à Série A em 2007.
2001 a 2011: A volta por
cima
Na década de 2000, o
alvirrubro, após 12 anos sem conquistas, tornar-se-ía bicampeão pernambucano em
2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário), sob o comando de Muricy
Ramalho (que se transformou em ídolo do clube, sendo atualmente conselheiro), e
campeão em 2004. Nesses anos brilharia a estrela de Kuki, terceiro maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março
de 2007.
Em 2005 o Náutico acabou novamente em 3º lugar na disputa por uma vaga na Série
A de 2006. Na última rodada da fase final, em 26
de novembro daquele ano, desperdiçou, jogando em seu
estádio, a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, numa partida muito
disputada, em que o Náutico teve diversas oportunidades e ainda desperdiçou
dois pênaltis, mas acabou derrotado ao final por 1 a 0. O jogo ganhou contornos
épicos pelas circunstâncias em que foi decidido e ganhou o apelido de Batalha dos Aflitos.
Em 2006, porém, o Náutico mostrou grande e rápido poder de recuperação,
enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa e desconfiança da
torcida. Após longa disputa, em 18
de novembro o time venceu o Ituano em seus domínios por 2 a
0, com um público de mais de 25 mil pessoas, que lotaram o Estádio dos Aflitos.
Desta forma a equipe retornou à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, após
doze anos de ausência, enterrando o trauma da derrota no ano anterior.
Esse foi um momento de grande alegria para a torcida alvirrubra,
confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar",
conforme dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas
enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com
destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos
treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única
derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o
Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série
A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a
encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze
edições.
Ainda em 2006, foi fundada a Associação dos Amigos da Base (AADB), formada por
torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento
das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.
No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da
Primeira Divisão, chegando em décimo-quinto lugar, sendo que no segundo turno
foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato
Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e
feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.
No ano de 2008, o Náutico mais uma vez consegue permanecer na Série A
depois de um empate de 0x0 com o Santos na Vila Belmiro. O
destaque desse jogo foi o goleiro alvirrubro Eduardo, que fez defesas
importantíssimas para o clube.
Com o empate, o clube pernambucano garantiu a 16ª colocação do
campeonato daquele ano,com os mesmos 44 pontos e o mesmo número de vitórias
(11) do Figueirense, mas no
saldo de gols, (-10 do Náutico e -24 do Figueirense) o Timbu garantiu sua permanência na Série A.
Na Série A do Campeonato Brasileiro de 2009, o Náutico passou por muitos altos e baixos e, em vista de um mau
planejamento, acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2010, teve bom início de campanha na Série
B, mas sofreu forte queda de produção no 2º Turno e encerrou sua
participação apenas em 14º lugar na disputa.
Em 2011, após a perda do Campeonato Estadual no 1º semestre, a equipe se reorganizou, contratou o técnico Waldemar Lemos, que já
havia dirigido o time do Náutico na Série
A de 2009 e manteve boa parte da base do elenco do Campeonato Pernambucano. Após um
mau início na disputa da Série
B, o Náutico reagiria e conduziria uma campanha sólida, de notável
regularidade, invicta em seu estádio onde sempre contou com o apoio
incondicional de sua fanática torcida, mantendo-se entre os 4 primeiros
colocados durante quase todo o campeonato. Em decorrência destes fatores,
conquistou a sua volta para a Série A do Campeonato Brasileiro, por
antecipação, após uma combinação de resultados na 37ª rodada, disputada em 18
de novembro, que o favoreceu, mesmo perdendo para o Boa
Esporte em Varginha por 2 a 1. Nesse ano, o Náutico foi o único clube nacional, em todas as
divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13
vitórias e 6 empates, mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.
2012: Classificação para a
Copa Sul-Americana
O ano de 2012, começou como de costume: participação sem brilho no estadual, onde o
Timbu foi apenas o 4º colocado geral, e eliminação na Copa do Brasil, ainda na
segunda fase. Contudo, a alegria viria a acontecer durante o Campeonato Brasileiro de Futebol, pois dos 19 jogos que o Náutico fez nos Aflitos, no torneio, venceu 13.
Esse incrível aproveitamento em casa fez com que o time, comandado por Alexandre
Gallo, terminasse na 12ª colocação, a melhor posição da equipe na 'era dos
pontos corridos' e, também, conseguindo, pois, uma inédita vaga para disputar a
Copa Sul-Americana de 2013,
depois de esperar mais de 40 anos para voltar a participar de um campeonato
internacional.
2013: Perda de jogadores
importantes
Começado o planejamento para a nova temporada, o clube vivenciou algumas
perdas consideráveis no plantel. Destaques de 2012, como Araújo, Souza, Rhayner, Kieza, por motivos diversos, migraram para outras agremiações, e o próprio
treinador Alexandre Gallo, que
recebeu o convite e aceitou para as categorias de base da Seleção Brasileira.
Todas essas modificações, que ocorreram ainda no decorrer do primeiro semestre,
dificultaram a montagem de uma nova equipe. Como em anos anteriores, o Timbu
mais uma vez não conseguiu se impor e conquistar o título do Campeonato Pernambucano, mesmo
sendo o único time do estado na Série A nacional.
Na Copa do Brasil, acabou eliminado na primeira fase e, os primeiros
resultados no Brasileirão também
não foram satisfatórios. Houve, porém, a pausa devido a realização da Copa das Confederações, no
país, o que daria, teoricamente, uma melhor oportunidade para o entrosamento e
fortalecimento da equipe, que, como estímulo, também teria o fato de passar a
jogar definitivamente na Arena
Pernambuco, com mais disponibilidade de ingressos e conforto para o torcedor.
Na Copa Sul-Americana, o Timbu empolgou tanto a torcida com a
classificação, mas na competição foi eliminado pelo seu arqui rival, o Sport. O
Náutico disputou uma competição internacional e acabou não saindo de Recife:
fez o primeiro jogo na Ilha do Retiro e o segundo na Arena Pernambuco e acabou
sendo eliminado nos pênaltis com participação da estrela de Magrão, goleiro do
Sport.
O restante do ano não foi positivo para os alvirrubros, as derrotas
foram aumentando, o time amargou a lanterna e não saiu da zona de rebaixamento
sequer uma vez, até que, na 33ª rodada, o Náutico teve sua queda para a Série B ratificada matematicamente, após a sua 23ª derrota.
2014: Vice campeão
estadual, irregularidade na Série B
Depois da perda de uma verba má administrada de quase 50 milhões de
reais o Náutico teve de se reconstruir, ao contratar o técnico Lisca Lorenzi,
gaúcho, que prometia dar um estilo brigador ao timbu. Os jogadores que mais se
destacaram nesta fase foram os meias Zé Mário e Pedro Carmona. Zé Mario marcou
o gol que encerrou um jejum de 10 anos sem vencer o rival Sport na Ilha do
Retiro. Esse jogo marcou também o início de uma rivalidade entre o treinador
Lisca e o atacante do Sport, Neto Baiano, após o técnico ir comemorar a vitória
histórica no alambrado do estádio com a torcida alvirrubra. O time no entanto foi
eliminado na fase de grupos da Copa do Nordeste. No Pernambucano, o time foi
melhor, terminando a fase classificatória em 1º lugar após vencer mais uma vez
o Sport, desta vez na Arena Pernambuco. O Náutico estava sem seu principal
jogador para a fase final: Pedro Carmona se contundiu na derrota por 5x3 para o
Santa Cruz. O timbu derrotou o Salgueiro nos pênaltis nas semifinais e perdeu a
final para o Sport no maior público alvirrubro na Arena até então
(30 061).
No início da Série B o Náutico se mostrou capaz de brigar pelo acesso,
mas desentendimentos do técnico Lisca com a diretoria o fizeram sair do time no
meio da competição após eliminação para o América-RN na Copa do Brasil. Em 26
jogos pelo Náutico, Lisca teve 10 vitórias, sete empates e nove derrotas e
deixou o time na 4ª posição. Sidney Morais foi contratado e o time continuou
perto do G-4 mas não conseguia ingressar no grupo de acesso. Três meses depois
Morais foi demitido e Dado Cavalcanti foi contratado para o restante do
campeonato, no qual o Náutico terminou em 13º lugar e o artilheiro do time foi
Sassá com 9 gols.
2015: Eliminações precoces,
volta de Lisca e Dal Pozzo
O Náutico reformulou o grupo mais uma vez e contratou o treinador Moacir
Junior, que pretendia usar muito a base alvirrubra neste ano. Após um empate
contra o Santa Cruz por 0x0 ele foi demitido. Em nove jogos oficiais no comando
do Náutico entre as disputas da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano,
Moacir Júnior conseguiu apenas duas vitórias. Foram 27 pontos disputados e
apenas 10 conquistados, com um aproveitamento de 37,03%. Lisca voltou a
comandar o time alvirrubro mas não conseguiu evitar as eliminações precoces nas
fases preliminares do estadual e do regional, ambas para o Salgueiro. O
treinador ficou para o Brasileiro Série B e para a Copa do Brasil, onde o
Náutico chegou à 3ª fase e foi eliminado pelo Flamengo, mesmo arrancando um
empate no 1º jogo no Maracanã por 1x1, o elenco alvirrubro não segurou a força
e rapidez dos atacantes Paolo Guerrero e Emerson e foi derrotado por 2x0 na
Arena Pernambuco.
Na Série B, Lisca trouxe jogadores mais experientes e que já haviam
trabalhado com ele como Fabiano Eller, Rogerinho, Douglas, Willian Magrão,
Marino, Hiltinho, Gil, e Rafael Pereira. As adições trouxeram opções a Lisca e
mesclou o a jovialidade do time do primeiro semestre com os jogadores
"cascudos" trazidos pelo treinador, para fazer do Náutico finalmente
um time "brigador e mordido", ao estilo gaúcho do comandante
alvirrubro.
Infelizmente os reforços não eram tecnicamente o suficiente para o time,
o treinador Lisca foi se desgastando após derrotas para times da zona de
rebaixamento e acabou demitido após derrota para o Ceará. Gilmar Dal Pozzo foi
contratado e renovou a marcação em cima e os contra-ataques rápidos, trazendo
Rafael Pereira para a defesa titular, mudando o meio-de-campo com João Ananias,
Jackson Caucaia, Guilherme Biteco e Hiltinho e promovendo a dupla de ataque
Bérgson e Daniel Morais, que juntos marcaram 11 em gols em 14 jogos sob o
comando do treinador. Infelizmente o time perdeu pontos importantes e ficou a
dois pontos do acesso na quinta colocação.
2016:
O timbu renovou com sua zaga titular (Júlio César, Rafael Pereira,
Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira) e com seu ataque titular
(Bérgson e Daniel Morais), com o treinador Dal Pozzo , além de trazer reforços
por empréstimo de clubes como Cruzeiro e Atlético Mineiro. São eles: Fernado
Pires (Serra Talhada) Roni, Rodrigo Souza e Caíque (Cruzeiro), Eduardinho
(Veranópolis), Rafael Ratão (Albirex Niigata), Thiago Santana (Figueirense),
Walber (América-MG), Renan Oliveira (Atlético-MG) além do retorno de Elicarlos,
já para o início do Pernambucano 2016.
Estádio dos Aflitos
O Estádio Eládio de Barros Carvalho, popularmente conhecido como Estádio dos Aflitos, por estar
localizado no bairro dos Aflitos, foi o estádio usado pelo
Clube Náutico Capibaribe até junho de 2013. Inaugurado em 25
de junho de 1939, o nome é uma homenagem a Eládio de Barros Carvalho, presidente do
clube durante 14 mandatos.
- 1º
jogo (25 de junho de 1939): Náutico 5-2 Sport
- 1º
gol (25 de junho de 1939): Wilson (Náutico)
- Maior
público (21 de Julho de 1968): Náutico 1-0 Sport (31 061 pessoas)
- Maior
goleada (1 de julho de 1945): Náutico 21-3 Flamengo do Recife
- Capacidade: 22 000 pessoas
Arena Pernambuco
No dia 10 de outubro de 2011, O Conselho Deliberativo do clube aprovou o projeto que obrigará ao
alvirrubro a jogar na Arena Pernambuco, que foi construído em São Lourenço da Mata para a Copa do Mundo de 2014.
Com padrão internacional, a Arena tem capacidade para 46.000 pessoas,
distribuídas em 102 camarotes (1.600 assentos), 1.800 assentos business e 2.700
assentos premium. O espaço
tem perfil multiuso.
- 1º
jogo (22 de maio de 2013): Náutico 1-1 Sporting Lisboa
- 1º
gol (22 de maio de 2013): Contra de Luiz Eduardo (Náutico)
- Maior
público do Náutico na Arena em jogos internacionais (22 de maio de 2013):
Náutico 1-1 Sporting (26 803 pessoas)
- Maior
público do Náutico na Arena (23 de abril de 2014): Náutico 0-1 Sport (30 061 pessoas)
- Capacidade: 46 000 pessoas
Títulos no futebol
Regionais
- Torneio
dos Campeões do Norte/Nordeste (1)
1952
- Copa dos Campeões do Norte (1) 1966
- Taça Brasil - Zona
Norte-Nordeste (3) 1965, 1966, 1967
- Torneio
Pentagonal dos Campeões do Norte-Nordeste (1)
1966
Estaduais
Campeonato Pernambucano (21) 1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952, 1954, 1960, 1963, 1964,1965, 1966, 1967, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002, 2004
Torneio Início de Pernambuco (14) 1933, 1942, 1944, 1949, 1952, 1953, 1962, 1963, 1964, 1965, 1975, 1978, 1979, 1980
Outras Conquistas
- Torneio da Paz (1) 1943
- Taça Eraldo Gueiros (1) 1972
- Torneio Reabertura do Arruda (1) 1982
- Torneio Municipal (1) 1952
- Torneio Jaime Cisneiros (1) 1990
- Taça do Centenário do Clássico dos Clássicos (1) 2009
- Torneio do Centenário de Campina Grande (1) 1964
- Copa Finta (1) 1996
Campanhas de destaque no futebol
Continentais
- Copa Libertadores da América (fase de grupos) - 1968
- Copa Sulamericana (primeira fase) - 2013
Nacionais
- Vice-campeão Brasileiro (Taça Brasil) (1) - 1967
- Vice-campeão Brasileiro -
Série B (2) - 1988, 2011
Titulos de futebol de
Juniores
ESTADISTICAS
- 1934 - 28 gols - Fernando Carvalheira
- 1935 - 31 gols - Fernando Carvalheira
- 1942 - 16 gols - Wilson
- 1945 - 28 gols - Tará
- 1950 - 14 gols - Amorim
- 1951 - 11 gols - Fernandinho
- 1953 - 16 gols - Ivson
- 1954 - 16 gols - Ivson
- 1959 - 17 gols - Geraldo José
- 1963 - 18 gols - China / Rinaldo
- 1964 - 24 gols - Bita
- 1965 - 22 gols - Bita
- 1966 - 22 gols - Bita
- 1967 - 10 gols - Miruca
- 1974 - 24 gols - Jorge Mendonça
- 1982 - 40 gols - Baiano
- 1983 - 40 gols - Baiano
- 1989 - 31 gols - Bizu
- 1990 - 19 gols - Bizu
- 1992 - 23 gols - Nivaldo
- 1996 - 19 gols - Róbson
- 2001 - 14 gols - Kuki
- 2003 - 16 gols - Kuki
- 2005 - 17 gols - Kuki
- 2008 - 13 gols - Geraldo
- 2013 - 17 gols - Elton
Símbolos
O primeiro escudo data de 1901 e representava o esporte que originou o clube: o remo. Continha uma âncora, dois remos e o diagrama das iniciais do clube: CNC.
Em 1931, o clube substituiu o antigo escudo no uniforme por apenas a bandeira,
símbolo que ficaria famoso com o reconhecimento nacional do clube mais tarde.
Em 1976, foram adicionadas seis estrelas ao redor da bandeira, representando o hexacampeonato da década
de 1960.
Em 1996, foi retirado o mastro da bandeira no escudo, ficando apenas a flâmula
estilizada, com o nome Náutico
abaixo. Em 2008, o clube incrementou a cor vermelha do escudo, substituindo o Náutico pela data de fundação, 1901.
Em 2010, no entanto, o escudo foi mais uma vez mudado: agora o vermelho aparece
mais, sendo 3 faixas nessa cor na parte direita do escudo e uma maior que ocupa
toda a parte de baixo, com o ano de fundação do clube e uma estrela, como
título do centenário. Os remos, a bola e as iniciais CNC continuam, menos inclinados dessa vez. A fonte das letras
foi mudada, assim como o desenho dos remos e da bola. Em cima, ainda existem as
6 estrelas vermelhas, representando o hexacampeonato nunca conquistado por
nenhuma outra equipe pernambucana.
Apesar das mudanças, foi mantido durante todo o tempo o tradicional
símbolo do clube: os dois remos, com uma bola de futebol em cima, e as iniciais
CNC entre os remos.
Mascote
O Náutico tem como mascote o Timbu (Didelphis albiventris), um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e
variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.
Na parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia,
enquanto que no Paraguai e Mato
Grosso é conhecido como micurê. Nos Estados
Unidos se denomina opossum.
A escolha do Timbu como mascote ocorreu durante um jogo entre Náutico e
América/PE, no campo da Jaqueira, em 19
de agosto de 1934.
No intervalo, em virtude da chuva e da falta de condições no vestiário,
o técnico alvirrubro preferiu conversar com os jogadores no centro do gramado.
Um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de conhaque e pediu que eles bebessem um gole para aguentar o frio. Com isso, a
torcida adversária gritava "Timbu! Timbu!" para provocar os jogadores
alvirrubros, pois o animal aprecia a bebida alcoólica.
O Náutico venceu o América por 3 a 1. Quando os jogadores do Náutico
saíram de campo, foram perturbar a torcida adversária, gritando "Timbu, 3
a 1!".Após este jogo, o Timbu foi o mascote escolhido pelo Clube Náutico
Capibaribe, que então organizou um bloco criado pelo pessoal do remo em 1934 - o Timbu Coroado - que sai aos domingos de carnaval, da sede
alvirrubra, e percorre o bairro dos Aflitos.
Ídolos
Década de 1930
Fernando
Carvalheira
Década de 1940
Década de 1950
Década de 1960
Nino
Lala
Salomão
Lula
Monstrinho
Década de 1970
Década de 1980-90
Lourival
Denô
Nivaldo
Chapecó
Formiga
Lúcio
Surubim
Atualidade
Kieza
IDEAL DO NAÚTICO DE TODOS OS TEMPOS: Lula, Gena, Beliato, Fraga e Marinho Chagas; Salomão, Ivan Brondi, Salomão e Jorge Mendonça; Nado, Bita e Baiano. DT Muricy Ramalho.
IDEAL DO NAÚTICO DE TODOS OS TEMPOS: Lula, Gena, Beliato, Fraga e Marinho Chagas; Salomão, Ivan Brondi, Salomão e Jorge Mendonça; Nado, Bita e Baiano. DT Muricy Ramalho.
Artilheiros
Jogador Gols
Maiores artilheiros em Pernambucanos
Jogador Gols
Maiores artilheiros contra o Santa Cruz
Jogador Gols
Maiores artilheiros contra o Sport
Jogador Gols
Uniforme
O fardamento do Náutico mudou muito pouco ao longo dos anos, sendo preservado
o seu desenho tradicional: camisa com listras verticais em branco e vermelho,
calção branco e meias brancas.
Uniformes atuais
Os uniformes da Temporada
2014 do Náutico foram apresentados oficialmente no dia 14
de Julho, logo após a Copa do Mundo.[25]
- Camisa
listrada em vermelho e branco, calções e meias brancas;
- Camisa
branca, calções e meias vermelhas;
Torcida
A Torcida do Náutico ocupa a sexta colocação no Nordeste e a 21ª
colocação no Brasil, contanto com cerca 1,5 milhão de torcedores, conforme as últimas
pesquisas, ficando atrás dos rivais Sport e Santa Cruz em Pernambuco, já que há torcedores timbus espalhados em outros estados brasileiros,
principalmente nos estados vizinhos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe.
A história de uma torcida vinculada às classes sociais mais abastadas,
de grande poder aquisitivo, tem mudado e demonstrado que a torcida do Náutico
vem se modificando e crescendo nestas últimas décadas, como demonstram as
recentes pesquisas. Tem-se percebido, principalmente, um crescimento bastante
expressivo da torcida do Náutico nas camadas mais popularers do Recife e do
estado de Pernambuco.
A pesquisa LANCE IBOPE 2010, que teve como margem de erro apenas 1,1%, identificou aproximadamente
1,5 milhão de torcedores do Náutico no Brasil, sendo 885.432 na Região Nordeste e
765.234 em Pernambuco, torcedores com alta presença entre os que cursaram o Ensino Superior.[32]
Já a pesquisa da PLURI CONSULTORIA
de 2013, que teve como margem de erro apenas 0,68%, a menor margem em pesquisas
já realizadas, identificou 1,2 milhão de torcedores do Náutico no Brasil.
Uma prova da importância da torcida para o time é o aproveitamento de
85% nos jogos em casa no Campeonato Brasileiro Série B 2006 (o melhor desempenho entre as 20 equipes) - 16 vitórias, 2 empates e
apenas 1 derrota, nas 19 partidas que disputou em casa -, e uma média de
público naquele campeonato de cerca de 10.000 torcedores por jogo, que já subiu
no Campeonato Brasileiro 2007 da primeira divisão para cerca de 13 mil, tendo o Náutico já vendido
3.083.152 ingressos com o mando de campo em campeonatos brasileiros da primeira
divisão, até 2009,[33] estando entre os vinte clubes que mais venderam ingressos na história
do maior campeonato do Brasil.
Foi na torcida do Náutico que se originou o que é considerado como uma
das primeiras barras do Brasil, a Alma
Alvirrubra. A Alma Alvirrubra
nasceu num dos momentos mais difíceis da história do clube, logo após a derrota
no último jogo de 2005, o que a deixa longe de ser uma torcida de tendência efêmera, pois
nasceu em um momento de crise.
Em 2011 mais um recorde conquistado jogando junto com sua torcida nos Aflitos:
o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu
nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13 vitórias e 6 empates,
mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.
A sua principal torcida organizada, a Fanáutico, é a
mais antiga de Pernambuco, tendo sido fundada no ano de 1984.
Torcidas organizadas
- Fanáutico
- Alma Alvirrubra
- Timbujampa - PB
- Vermelho de Luta - AM
- Confraria Timbu Coroado - DF
- Timbucana
- Nauticonet
- Super-Raça Alvirrubra
- Camisa 12 Timbu
- Caravana Alvirrubra
- Timbu Chopp
- PetroNáutico
- Comunidade Alvirrubra
- Movimento Popular do Náutico
- Naucóolicos
- Centenários dos Aflitos
- Metal Alvirrubro
- Unidos Pelo Náutico
O MASCOTE DO TIMBÚ
Torcedores Ilustres
Caio Pontes
- Luiz Inácio Lula da Silva - ex-Presidente do Brasil[34]
- Eduardo
Campos - ex-Governador de Pernambuco[35]
- Cristovam Buarque - Senador[36]
- Humberto Costa - Senador[37]
- Gerson Camarotti - Comentarista político da Globo News[38]
- João Carlos Paes Mendonça - Empresário[39]
- Antúlio Madureira - Músico, compositor e artesão
- Otto - Cantor e compositor[40]
- Yane Marques - Atleta[41]
- Silvério Pessoa - Cantor[42]
- Gustavo
Krause - ex-Prefeito do Recife e ex-Governador de Pernambuco[43]
- Geraldo Júlio - Prefeito do Recife[44]
Rivalidades
- Náutico vs Sport
- Náutico vs Santa Cruz
- Náutico vs América
Estatísticas dos principais clássicos
Clássico das Emoções (Pernambuco) - Náutico versus Santa
Cruz
- Total de Jogos - 473
- Vitórias do Náutico - 154
- Vitórias do Santa Cruz - 186
- Empates - 134
- Gols do Náutico - 612
- Gols do Santa Cruz - 669
Clássico dos clássicos - Náutico versus Sport
- Total de jogos - 534
- Vitórias do Náutico - 177
- Vitórias do Sport - 204
- Empates - 154
- Gols do Náutico - 656
- Gols do Sport - 708
HINO DO NAÚTICO CAPIBARIBE
Lista
de jogos históricos do Náutico
Década de
1900
- 1909:
Náutico 3 x 1 Sport (British Club)
- 1º Clássico dos Clássicos.
Década de
1910
- 1918:
Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Campo
da Jaqueira) - 1º Clássico das Emoções.
Década de
1930
- 1934:
Náutico 2 x 1 Santa Cruz (Campo
da Jaqueira) - Náutico campeão pernambucano pela 1ª vez.
Década de
1940
- 1945:
Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife (Aflitos) -
Maior goleada da história do Campeonato Pernambucano.
Década de
1960
- 1966:
Santos 3 x 5 Náutico (Pacaembu) - O artilheiro Bita marca 4 gols e o poderoso Santos de Pelé se
rende ao Timbu. O jogo foi válido pela Taça Brasil de 1966.[3]
- 1967:
Palmeiras 2 x 0 Náutico (Estádio do Maracanã) - Final da Taça
Brasil. Náutico vice-campeão e com a vaga para a Taça Libertadores da
América de 1968 garantida.
- 1968:
Náutico 1 x 0 Deportivo Galícia-VEN (Aflitos) - 1ª vitória do Náutico na Taça Libertadores da América.
- 1968:
Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués-VEN (Aflitos) - 2ª vitória do Náutico na
Taça Libertadores da América.
- 1968:
Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - Jogo marcado pela conquista do
hexacampeonato estadual, feito jamais alcançado por outro time
pernambucano.
Década de
1970
- 1974:
Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Aflitos) - Náutico é campeão pernambucano e
impede o hexacampeonato do Santa Cruz, que já era penta. Jorge Mendonça e
Vasconcelos eram destaques da equipe campeã, considerada uma das melhores
da história alvirrubra.
- 1977:
Náutico 5 x 0 Treze (Aflitos) - Jogo válido pela Campeonato Brasileiro.
Foi uma das maiores goleadas do Náutico em competições nacionais.
- 1980:
Itabaiana 0 x 5 Náutico (Estádio Presidente Médici) - Maior goleada do Náutico em jogos realizados longe dos Aflitos.
Jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.
Década de 1980
- 1983:
Náutico 3 x 0 Palmeiras (Arruda) -
Maior público da história do Náutico em Brasileiros (44.424 pessoas).
- 1983:
Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Arruda) - Maior público da história do Clássico das Emoções (76.636 pessoas).
- 1989:
Náutico 3 x 2 Atlético-MG (Aflitos) - Jogo onde Nivaldo, atacante
alvirrubro, marcou o gol mais rápido da história da Série A do
Brasileirão, aos 8 segundos.
- 1989:
Internacional 0 x 1 Náutico (Estádio Beira Rio) - Jogo que garantiu a classificação do Náutico à próxima fase da
Série A do Campeonato Brasileiro em pleno Beira Rio.
Década de
1990
- 1997:
Náutico 0 x 2 América-MG (Aflitos) - Jogo com o maior público da história
do Aflitos contra clubes de outros estados (28.022 pessoas).
- 1998:
Náutico 0 x 2 Sport (Arruda) - Maior público da história do Clássico dos Clássicos (80.203 pessoas).
Década de
2000
- 2001:
Sport 1 x 2 Náutico (Ilha do Retiro) - O Náutico batia o rival Sport, em plena Ilha do Retiro, e se
classificava para a final do Campeonato Pernambucano daquele ano. O sonho
do Sport em igualar o Hexa do Timbu em pleno centenário alvirrubro chegava
ao fim.
- 2001:
Santa Cruz 0 x 2 Náutico (Arruda) - O Náutico conquistava o seu 19º título
estadual no ano do seu Centenário.
- 2002:
Santa Cruz 2 x 1 Náutico (Arruda) - O chamado jogo do "Penta-bi", onde o
Náutico, mesmo perdendo, foi bi campeão pernambucano no mesmo dia em que a
Seleção Brasileira conquistou o penta mundial no Japão.
- 2002:
Náutico 5 x 4 União São João (Aflitos) - Jogo emocionante, válido pela
Série B e marcado por vários gols. Vitória do time alvirrubro com gol nos
minutos finais da partida.
- 2004:
Santa Cruz 0 x 3 Náutico (Arruda) - O Náutico, mesmo perdendo o 1º jogo
nos Aflitos por 1 a 0, conseguiu reverter o placar em pleno Arruda,
calando a torcida tricolor. O Timbu era campeão pernambucano pela 21ª vez.
- 2005:
Náutico 0 x 1 Grêmio (Aflitos) - o jogo foi marcado por constantes
paralisações, e, após a perda de dois pênaltis, sofreu um gol no final da
partida. O jogo ficou conhecido como A
Batalha dos Aflitos.
- 2006:
Náutico 2 x 0 Ituano (Aflitos) - Jogo marcado pelo acesso do Náutico à
Série A, competição que não disputava desde 1994, quando foi rebaixado. Os
gols de Capixaba e Felipe sacramentaram a vitória e garantiram a festa dos
alvirrubros. O Timbu dava a volta por cima!
- 2007:
Corinthians 0 x 2 Náutico (Morumbi) - O Náutico eliminava o Corinthians da
Copa do Brasil.
- 2007:
Náutico 4 x 1 Botafogo (Aflitos) - Jogo marcado pelos 4 gols do atacante
uruguaio Beto Acosta, que garantiram a vitória do time do Náutico.
- 2007:
Náutico 5 x 0 Atlético-PR (Aflitos) - Maior goleada do Náutico em
Campeonatos Brasileiros.
- 2007:
Náutico 1 x 0 Corinthians (Aflitos) - O Campeonato Brasileiro estava nas
rodadas finais e os 2 times brigavam desesperadamente contra o
rebaixamento. Com gol de pênalti do meia Geraldo nos últimos minutos, o
Timbu respirava aliviado e garantiria a permanência na Série A nas rodadas
seguintes.
- 2008:
Atlético Roraima 1 x 7 Náutico (Vivaldão, Manaus) - 1ª fase da Copa do Brasil. Maior goleada do Náutico numa
competição nacional.
- 2008:
Fluminense 0 x 2 Náutico (Estádio do Maracanã) - Resultado que deixou o Náutico momentaneamente na 1ª colocação
da Série A, na 2ª rodada. O alvirrubro se tornava o primeiro time
nordestino a liderar um Campeonato Brasileiro de pontos corridos.
- 2008:
Vasco 1 x 3 Náutico (Estádio de São Januário) - O Timbu vencia o Vasco no Rio de Janeiro pela 1ª vez.
- 2008:
Internacional 1 x 1 Náutico (Estádio Beira Rio) - O Náutico perdia o jogo por 1 a 0 mas, no último minuto, o
goleiro Eduardo foi para a área e deu a assistência para o gol do zagueiro
Vágner. O empate deu ânimo ao Timbu na luta contra o rebaixamento.
- 2008:
Náutico 5 x 2 Cruzeiro (Aflitos) - O Cruzeiro era um dos favoritos ao
título da Série A, mas o Náutico não quis saber disso e goleou a Raposa
tirando, praticamente, as chances de título do time mineiro.
- 2008:
Náutico 2 x 1 Atlético-PR (Aflitos) - O Timbu virava a partida, com 2 gols
do sempre criticado atacante Clodoaldo. Foi um dos resultados que ajudou o
time pernambucano a permanecer na Série A.
- 2008:
Santos 0 x 0 Náutico (Estádio da Vila Belmiro) - Jogo conhecido como "O Milagre da Vila", que garantiu
a permanência do Timbu na Série A.
- 2009:
Atlético-PR 2 x 3 Náutico (Arena da Baixada) - O Náutico virava o jogo para 3 a 2 após estar perdendo por 2 a
0. Foi a 1ª vitória do time pernambucano sobre o Atlético em Curitiba.
Virada histórica!
- 2009: Sport
3 x 3 Náutico (Ilha do Retiro) - Jogo do Centenário do Clássico dos
Clássicos, válido pelo 1º Turno do Brasileirão Série A.
- 2009:
Corinthians 2 x 3 Náutico (Estádio do Pacaembu) - Mesmo com Ronaldo em campo, o Corinthians não conseguiu superar
o Náutico em pleno Estádio do Pacaembu. O time paulista vencia o jogo por
2 a 1 até os 40 do 2º Tempo, quando o Náutico conseguiu uma virada
espetacular fazendo 2 gols, e ainda estava com 2 jogadores a menos nesse
curto intervalo de tempo. Resultado final: 3 a 2 e mais uma vitória do
Timbu em cima do Timão.
- 2010:
Figueirense 1 X 2 Náutico (Estádio Orlando Scarpelli) - Jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão série B, com essa
vitória o Náutico quebrou o tabu de nunca ganhar do Figueirense em Santa
Catarina.
Década de 2010
- 2011:
Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - 500º Clássico dos Clássicos. Jogo válido
pela última rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano.
- 2011:
Boa Esporte 2 x 1 Náutico (Estádio Melão) - Jogo do acesso ao retorno para Série A de 2012.
- 2012:
Bahia 1 x 1 Náutico (Estádio do Pituaçu) - Empate que garantiu a permanência do Náutico na Série A do
Campeonato Brasileiro.
- 2012:
Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - Jogo que marcou o rebaixamento do Sport e
a classificação do Náutico para a Copa Sul-Americana, após 44 anos sem disputar um torneio internacional.
- 2013:
Náutico 1 x 0 Corinthians (Arena Pernambuco) - Náutico vence o Corinthians e evita a pior campanha da era dos
pontos corridos[4]
- 2014:
Sport 0 x 1 Náutico (Ilha do Retiro) - no jogo realizado pela Copa do
Nordeste o Náutico quebra um tabu de 9 anos sem vencer o rival na Ilha do
Retiro. Dois meses depois voltaria a vencer de novo na casa do adversário
pelo mesmo placar, em partida realizada pelo Campeonato Pernambucano.
Recordes
- Das
14 vitórias conquistadas no Campeonato Brasileiro da Série A, em (2012), 13 foram nos Aflitos.
- Nenhuma
derrota em casa durante todo o Campeonato Pernambucano, em (2011)
- Nenhuma
derrota em casa durante todo o Campeonato Brasileiro da Série B, em (2011)
- 15
jogos sem tomar gol (28
de Agosto de 1974 a 27
de Outubro de 1974)
- 42
jogos oficiais invictos - 35 V, 7 E. (22
de Agosto de 1974 a 11
de Dezembro de 1974) + (20
de Março de 1975 a 25
de Maio de 1975)
- 18
vitórias consecutivas - (31
de Maio de 1964 a 20
de Setembro de 1964)
- Baiano
- 40 gols em um só Campeonato Pernambucano (1982 e 1983)
- Bita e
Baiano três vezes consecutivas artilheiros do Campeonato (64/65/66) e
(81/82/83).
- Bita
(65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio Início.
- Neneca
é, ainda hoje, o recordista mundial como goleiro que mais tempo passou sem
levar gol em jogos oficiais - exatos 1.636 minutos, em 1974.
- Maior
goleada em jogos do Campeonato Pernambucano: Náutico 21 x 3 Flamengo do
Recife (1 de Julho de 1945)
- Maior
goleada em jogos de Torneio Início - Náutico 5 x 0 Íbis (5 gols em 20
minutos)
- Náutico
4 x 0 Santa Cruz (1963) e Náutico 4 x 0 América (1965).
- Náutico
5 x 1 Sport (1966). Maior goleada em final de Campeonato.
- 85
jogos pelo Campeonato Pernambucano invictos nos Aflitos. 70 vitórias e 15
empates (29 de Dezembro de 1963 a 30
de Março de 1969) em 5 anos e 3 meses.
- Gol
mais rápido de todos os Campeonatos Brasileiros. Nivaldo aos 8 segundos,
na partida Náutico 3 x 2 Atlético /MG, no Campeonato brasileiro de 1989.
- Tará
é o jogador que mais marcou em uma única partida jogando pelo clube, foram
9 gols em 1945 pelo campeonato pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra
o extinto Flamengo.
Maiores públicos do Náutico
- Náutico
0 x 2 Sport, 80.203, no Arruda, 15
de Março de 1998.
- Náutico
1 x 1 Santa Cruz, 76.636, no Arruda, 18
de Dezembro de 1983
- No Campeonato Brasileiro: Náutico 3 x 0 Palmeiras, 47.424, no Arruda, 17
de Abril de 1983
- No Estádio dos Aflitos: Náutico 0 x 2 América-MG, 28.022, nos Aflitos, 4
de Dezembro de 1997
Pioneirismo
em Pernambuco
O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro a:
- Ter
um estádio particular: o Estádio dos Aflitos (inaugurado em 25
de junho de 1939)
- Fazer
uma partida contra equipe do exterior (em 29
de janeiro de 1937)
- Jogar no exterior (1950)
- Jogar na Europa (1953)
- Jogar no Maracanã (1965)
- Disputar
a Taça Libertadores da América (1968)
- Conquistar
por seis vezes consecutivas o Campeonato Pernambucano, de 1963 a 1968 (primeiro e único a consegui-lo)
Fatos históricos
- Baiano
foi o jogador que mais marcou gols numa mesma temporada. Em 1982 fez 52
gols, sendo 40 deles pelo Campeonato Pernambucano, quando foi Chuteira de
Ouro do Brasil.
- Allan Cole, atacante e compositor de reggae jamaicano que era amigo do estimado cantor Bob
Marley, jogou no Náutico
entre os anos de 1971 e 1972. O atleta foi contratado pelo Timbu após se
destacar num amistoso da Seleção da Jamaica contra o próprio Náutico em Kingston, capital do país. O jogo terminou empatado em
1 a 1. Há uma história que conta que, enquanto o elenco alvirrubro esteve
na Jamaica, Bob Marley pediu uma camisa do Náutico ao lateral-esquerdo Marinho
Chagas. Em troca, deu alguns
exemplares de seus discos ao jogador. A estreia de Cole pelo Náutico foi
num clássico contra o Sport, em 28
de novembro de 1971. O placar foi 1 a 1, com Vanderlei marcando
para os rubro-negros e o próprio Allan Cole assinalando o gol do Timbu. O
jamaicano marcou, ao todo, 3 gols com a camisa do Náutico e foi dispensado
devido ao fato de nunca deixar de fumar a famosa erva sagrada dos adeptos
do rastafarianismo, o que acabou desagradando a diretoria
alvirrubra.
- Tará
é o jogador que mais fez gols em uma única partida jogando pelo clube:
foram 9 gols em 1945 pelo Campeonato Pernambucano, na vitória por
21 a 3 contra o extinto Flamengo-PE.
- O
volante Lourival foi quem mais atuou com a camisa alvirrubra, tendo
participado em 385 jogos. Em segundo vem o zagueiro Lula, com 369
participações e em terceiro Kuki, com 363 partidas jogadas.
- O
lateral-direito Gena foi quem conquistou mais títulos com a camisa
do Náutico. Participou dos seis títulos do hexacampeonato, sendo que nos
dois primeiros atuou em poucos jogos.
- Nivaldo
anotou o gol mais rápido dos Campeonatos Brasileiros, em 1989. Aos oito segundos, ele marcou o primeiro gol
timbu na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG.
- O
Náutico ficou 15 jogos sem tomar gols, entre agosto e outubro de 1974.
- O
goleiro Neneca detém o recorde mundial de 1.636 minutos sem levar gols,
entre agosto e novembro de 1974.
- O
time ficou 42 jogos oficiais invicto, com 35 vitórias e 7 empates, entre
agosto de 1974 e maio de 1975.
- O
Náutico é detentor da maior goleada em finais de Campeonatos
Pernambucanos. Em 1966 foi campeão vencendo o Sport por 5 a 1, na
terceira partida da melhor de três.
- Em 2011, o Náutico foi o único mandante invicto das 4
divisões do futebol brasileiro. Jogando em casa, o Timbu teve 13 vitórias
e 6 empates em 19 jogos. Sua brilhante campanha no Estádio dos Aflitos o ajudou a ser vice-campeão da Série B,
conseguindo consequentemente o acesso à Série A.
NAÚTICO DOS SONHOS :muricy ramalho beliato gena fraga lula nadoe marinho chagas biaanao ivan jorge mendonca salomao bita