Coritiba Foot Ball Club, mais conhecido apenas como Coritiba, é um clube desportivo brasileiro da cidade de Curitiba. Fundado em 12 de outubro de 1909 por descendentes de alemães, é um dos clubes mais populares do Paraná e tradicionais do sul do país.
Popularmente chamado de Coxa,
tem como suas cores tradicionais o verde e o branco e seu estádio é o Couto Pereira,
inaugurado em 1932. Seu grande rival local é o Atlético,
com quem faz o clássico Atletiba, uma das grandes rivalidades do
futebol brasileiro[7] , além do duelo Paratiba, que é o clássico realizado com o Paraná Clube.
Foi o primeiro clube do futebol
paranaense a
conquistar o Campeonato Brasileiro, em 1985, quebrando a hegemonia de equipes de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais que perdurava desde 1971. Além desse título, o Coxa soma 37 Campeonatos Paranaenses, sendo o atual recordista de taças na história do torneio estadual e o
detentor de um inédito hexacampeonato. Possui também 2 vice-campeonatos na Copa do Brasil,
em 2011 e 2012 e 2 Campeonatos Brasileiros da série B, conquistados em 2007 e 2010.
O alviverde curitibano foi também a primeira equipe paranaense a
participar da Copa Libertadores da América (em 1986) e a
que mais jogou a divisão principal do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil,
com 36 e 19 participações respectivamente. O clube ainda detém a terceira maior
a marca mundial de vitórias consecutivas em competições oficiais
Nome Coritiba
Foot Ball Club
Alcunhas
Coxa-Branca
Coxa
Cori
Verdão
Campeão do Povo
Campeoníssimo
Glorioso
Coxa-Branca
Coxa
Cori
Verdão
Campeão do Povo
Campeoníssimo
Glorioso
Torcedor/Adepto
Coxa-Branca
Coxa
Coritibano
Coxa
Coritibano
Presidente Rogério Portugal Bacellar
Patrocinador
História do
Coritiba
No ano de 1909, diversos jovens se reuniam no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro
Turnverein, local onde os imigrantes e descendentes de alemães que residiam em
Curitiba, se reuniam para a prática de esportes. Em uma das reuniões de julho a
atenção de todos estava voltada para Frederico "Fritz" Essenfelder,
importante membro do grupo, que apareceu no local com uma bola de couro na mão.
Fritz apresentou o objeto aos colegas, explicando que se tratava de uma bola de
futebol, demonstrou os principais fundamentos daquele novo esporte, além de
alguns relatos que deixaram todos entusiasmados. Após aquele dia, Fritz e seus
companheiros de clube, começaram a promover partidas entre eles no campo do
Quartel da Força Pública.
"Fritz fez no Paraná, o que Charles Miller produziu no Brasil:
divulgou a bola e o jogo apaixonante.
Algum tempo depois, chegou o convite para que disputassem uma partida
contra um time formado por ingleses e funcionários que trabalhavam na estrada
de ferro de Ponta Grossa. Na noite dia 12
de outubro de 1909, Fritz convocou uma reunião no antigo Theatro
Hauer, para poderem tomar algumas decisões para a excursão que realizariam
até o interior do estado. Foi nessa reunião que decidiram fundar a primeira
equipe de futebol do estado, primeiramente chamada de
"Teuto-Brasileiro".
A primeira partida
No dia 23 de outubro de 1909, foi realizada em Ponta
Grossa, a primeira partida oficial do Coritiba. O time adversário era chamado
de Clube de Foot Ball de Tiro Pontagrossense, formado por ingleses e
funcionários da American South Brazilian Engineering Co.. A partida terminou 1
x 0 para os donos da casa com gol do Elias Mota.
O time base do Coritiba naquele primeiro confronto era formado pelos
próprios fundadores do Clube: (em pé) Arthur Iwersen, Erothildes Carlberg,
Leopoldo Obladen, Arthur Hauer, Alfredo Labsch, Alfredo Hauer e Walter
Dietrich; (no meio) Teodoro Obladen, Carlos Schleker e Roberto Juchks;
(sentados) Fritz Essenfelder, Johann Maschke, Waldemar Hauer, Alvin Hauer e
Rudolf Kaastrup.
A fundação do
Clube
Já no dia seguinte ao jogo em Ponta Grossa, entusiasmados com o novo
esporte, os jovens discutiram a possibilidade da criação de um novo clube
dedicado exclusivamente a prática do futebol. Como entre os praticantes, que já
ultrapassavam 50, havia pessoas de origem não-germânica, a ídeia era também
tornar o novo clube independente do Clube Turnverein, que era um clube
particular que não permitia a associação de pessoas que não fossem de origem
alemã. Em dezembro de 1909 a idéia começou a tomar vulto iniciando-se uma série
de reuniões no Theatro Hauer. Após várias reuniões, finalmente no dia 30 de
janeiro de 1910 foi fundado o "Coritibano Foot Ball Club", nome pelo
qual os jovens foram tratados em Ponta Grossa quando lá jogaram.
A primeira assembléia foi realizada em 21 de abril de 1910, após o clube solicitar todas as regras do esporte no Rio
de Janeiro e em São
Paulo. Nela aconteceu a votação para a primeira diretoria, composta pelo
presidente João Viana Seiler e seu vice Arthur Hauer, primeiro e segundo
secretário José Júlio Franco e Leopoldo Obladen respectivamente, primeiro e
segundo tesoureiro Walter Dietrich e Alvim Hauer respectivamente, e Fritz como
o capitão do time. Foi nessa assembléia que o nome do clube foi alterado para
"Coritiba", antiga grafia da capital paranaense, uma vez que já havia na cidade um clube social chamado Coritibano. Com
a fundação do Coritiba Foot Ball Club, abria-se o ciclo de futebol no estado do
Paraná.
Décadas de
1910 e 1920
Inicia-se então a procura por um campo. O local escolhido foi o
hipódromo do Guabirotuba, antigo Jockey Clube do Paraná (até 1955), e atual
PUC-PR, que além de ter as arquibancadas necessárias para acomodar os
torcedores, possuía no centro da pista de corridas uma grande área que não era
utilizada. Após o local ser devidamente adaptado para acomodar as partidas de
futebol, foi onde o Coritiba jogou até 1917, utilizado desde o dia 12 de junho
de 1910, em sua primeira partida contra o Ponta Grossa Foot Ball Club (nova denominação
do Clube de Foot Ball de Tiro Pontagrossense), com vitória Coritibana por 5 x 3
e assistida por pouco mais de 200 pessoas.[13]
Em 1915 são disputados pela primeira vez o Campeonato da Cidade e o Campeonato
Paranaense, com o Coritiba participando nas duas competições. Já no ano
seguinte, sagra-se campeão em ambas as competições. No dia 02 de julho de 1916,
a goleada de 7x0 sobre o Spartano pelo campeonato estadual, se torna a primeira
grande goleada do clube em jogos oficiais. O destaque do time no ano foi José
Bermudes, mais conhecido como Maxambomba, que viria a se tornar o primeiro
jogador de uma equipe paranaense a ser convocado para a seleção brasileira.[14] Em 1917 vence também o Torneio Afonso Camargo e passa a jogar no Parque
da Graciosa, no Juvevê, onde ergueu um novo estádio no qual ficou até 1932.[15]
A década de 20 foi marcada pelo desaparecimento e fusão de vários times.
Viver do futebol naquela época era muito difícil, pois os atletas ganhavam o
suficiente apenas para comer. Contudo, mesmo com dificuldades o Coritiba
permaneceu vivo. Em 1920 é campeão do Torneio Início. No ano
seguinte, vence novamente o Torneio Início, assim como o Torneio da Cruz
Vermelha e o Torneio de Tiradentes. No mesmo ano, no dia 15 de agosto, a
vitória por 1x0 sobre Seleção Paulista, que era a base da Seleção Brasileira,
coloca pela primeira vez o futebol paranaense em evidência a âmbito nacional. O
atacante Maxambomba e o meia Gonçalo Pena são convocados para servirem a
seleção brasileira no Campeonato Sul-Americano de
1921, atual Copa América. Em 1924 disputa a primeira partida oficial contra aquele que viria a se tornar
seu maior rival dentro do estado, o Clube Atlético Paranaense. A partida,
disputada no dia 08 de junho, termina na goleada de 6x3 para o Coritiba, com
quatro gols de Ninho. No dia 15 de agosto de 1926, vence a Seleção Gaúcha por 3x1. Os gaúchos tiveram seus uniformes
roubados e jogaram com a camisa do Atlético-PR. Esta partida gerou o Dia do
Atleta Coritibano. No mesmo ano, no dia 07 de novembro, aplica a maior goleada
da história do Campeonato Paranaense, 13x1 sobre o Paraná Sports, com cinco
gols de Staco. Em 1927, já com Antônio Couto Pereira como
presidente, vence o campeonato estadual numa campanha de oito vitórias em nove jogos, e com Staco marcando sete
gols na vitória de 9x0 sobre o Savoia. No mesmo ano, vence também o Campeonato
da Cidade e a Taça Fox, que da início a rivalidade entre Coritiba e
Atlético-PR.
Décadas de
1930 e 1940
Em 1930 o Coritiba é campeão do Torneiro Início. No dia 23 de novembro, a
goleada de 7x4 sobre o Atlético-PR, se torna o clássico com maior número de
gols da história. No ano seguinte, vence o Campeonato Paranaense e o Campeonato
da Cidade. O campeonato estadual de 1931 é um capítulo a parte na história coritibana, principalmente a decisão
com o Palestra Itália, que contou com um personagem que está eternizado na
história do clube, Moacir Gonçalves, o primeiro negro a vestir a camisa de um
clube da capital. Moacir era treinador e jogador do Coritiba, fato comum na
época. O que não era comum, eram negros na capital paranaense. Vendo sua equipe
perder por 3x1, com o Palestra precisando apenas do empate, Moacir resolveu se
escalar para o jogo. Faltando 20 minutos, o Coxa virou a partida, que terminou
em 5x4 pro Coxa. Outro importante personagem daquela temporada foi José
Fontana, um jovem gandula do Coritiba apelidado pelo capitão do time Pizzatto
de "Rei dos Vagabundos", por ficar sempre deitado a espera da bola.
Durante os treinos para o jogo de domingo, o goleiro titular se atrasou.
Pizzatto então convocou o jovem gandula de 16 anos para o gol. Sua atuação
deixou todos atônitos, e no dia seguinte foram registrá-lo na Federação para
estrear já na partida de domingo. O jogo em questão, era um Atletiba na
Baixada, que terminou em 1x0 pro Coxa. O melhor jogador em campo foi o goleiro,
que passou a ser conhecido apenas por Rei e que, posteriormente, se tornaria o
primeiro goleiro paranaense a ser convocado para defender a seleção brasileira.[16] Em 1932 vence o Torneio Início e o Torneio dos Cronistas Esportivos. No 07 dia
de agosto, vence o Atletiba por 6x1 jogando na casa do rival e com um time
composto, na sua maioria, por reservas. No dia 19 de novembro, é inaugurado o estádio Belfort Duarte. O jogo
de inauguração foi diante do América-RJ, atual campeão Carioca, que terminou em 4x2 para o time paranaense.
Segue então uma fase de vitórias em vários campeonatos, contando com Campeonato
da Cidade (1933, 1935 e 1939), campeonato estadual (1933, 1935 e 1939), Torneio Arthur Friedenreich (1934) e Torneio Início (1939).
No dia 23 de janeiro de 1941, o Coritiba realiza a sua primeira partida contra uma equipe
estrangeira, empatando com o Gimnasia y Esgrima La Plata da Argentina no Belfort Duarte.[17] Em 1941 e 1942 conquista o seu primeiro bicampeonato estadual, Neno marca sete gols na
vitória de 10x2 sobre o Jacarezinho em 1 de fevereiro de 1942. No dia 18 de
março, o amistoso que termina na vitória de 4x1 sobre o Avaí, inalgura os
refletores do Belfort Duarte e se torna o primeiro jogo noturno do Paraná. No
dia 08 de dezembro, o Coritiba aplica a sua primeira grande goleada contra um
time de fora do estado, vencendo o Internacional por 7x4 num amistoso no
Belfort Duarte.[18] Em 1943 vence o Torneio Imprensa e o Torneio Luis Aranha. Em 1944, vence o Torneio Getúlio Vargas, e no ano seguinte, conquistam o
torneio Cidade de Curitiba. Na mesma época Couto Pereira deixa a presidência do
clube após dois mandatos e treze anos no comando do time. Em 1946 e 1947 conquista o Campeonato da Cidade e o bicampeonato estadual. Em 1947,
por se tornar campeão no aspirante, amador, juvenil eprofissional, é apelidado
de campeoníssimo.[18] No dia 12 de julho de 1949, O Coritiba realiza a sua primeira partida contra uma equipe de fora do
continente sul-americano, vencendo o Rapid Viena da
Áustria por 4x0 na Vila Capanema.[17] O Rapid Viena era o atual campeão austríaco.
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Em 1950 o Coritiba conquista o Torneio Triangular de Curitiba, e em 1951 e 1952 o Torneio Início e o bicampeonato estadual. É campeão em 1953 dos Torneios Quadrangular Interestadual e Quadrangular de Londrina.
Tanto em 1954 quanto 1956 é campeão estadual. Em 1956, já sob o comando de Aryon
Cornelsen, que permaneceu na presidência até 1963. No ano seguinte, é bicampeão paranaense e ganha também o Torneio Início. Em 1959 é novamente campeão estadual, terminando a década de 50 com seis
títulos estaduais conquistados.
Em 1960 o Coxa é bicampeão paranaense. No mesmo ano, perdeu o célebre jogo da moeda para o Grêmio, pela Taça Brasil. Após
três empates sucessivos entre as equipes, a vaga foi decidida no cara ou coroa.
Em 1967 Evangelino da Costa Neves é eleito presidente do clube, permanecendo
por mais de vinte anos, em três mandatos. No dia 06 de agosto, vence o Atlético de Madrid da
Espanha no Belfort Duarte, por 3 x
2, com 3 gols de Walter.[17] No dia 12 de dezembro, vence a seleção da Hungria, por 1 x
0 no Belfort Duarte.[17] A Hungria venceu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1966.
Em 1968 o Coxa é campeão paranaense após oito anos de jejum, e também vence o Torneio Internacional de
Verão. No dia 02 de junho enfrentou o Nápoli da Itália, no Belfort
Duarte.[17] No dia 13 de novembro, o time do Coritiba enfrentou, com a camisa da
Federação, a seleção brasileira no
Belfort Duarte, resultando em 2 x 1 para o Brasil.[22]
Em 1969 o Coritiba é bicampeão estadual e faz sua primeira excursão para o exterior, participando de jogos
amistosos na Alemanha, Áustria, Bulgária, Holanda e Bélgica,[23] participa também do III Torneio Cidade de Murcia, na Espanha,[23] e conquista a Taça Pierre Colon, na França.[23] Durante estes torneios, o Coxa enfrentou as principais equipes de cada
país, o Valência da Espanha, o Borússia Dortmund da Alemanha, o Bordeaux da França, o Feyenoord da Holanda, o Áustria Viena da
Áustria, o Levski da Bulgária, e o Anderlecht da Bélgica.
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Década de 1970
Em 1970, querendo agitar a torcida e reunir recursos para aumentar o Belfort Duarte,
Evangelino usa a estratégia do concorrente Atlético e passa a fazer
contratações de vulto. Na primeira leva, chegam Rinaldo (ex-Palmeiras), Joel
Mendes (ex-Santos) e Hidalgo (ex-XV de Piracicaba), que faria história como capitão da equipe. O time parte então
novamente numa excursão internacional, participando de jogos amistosos na França, Iugoslávia, Argélia, Romênia e Portugal,[28] chegando a enfrentar durante a competição a seleção da Argélia e o Sporting de Portugal. Conquista
também em 1970 e 1971 o Torneio Internacional de Verão.
Em 1971 o Coxa assume a hegemonia definitiva do futebol paranaense na
chamada década de ouro. O título estadual abre a série do hexacampeonato
(1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976), a maior sequência de vitórias na história do profissionalismo no
futebol paranaense. No dia 18 de janeiro do mesmo ano, vence a seleção da França por 2 x
1 no Belfort Duarte.[17] Dias antes a França havia vencido a seleção Argentina.
Em 1972, na terceira excursão internacional, participando de jogos amistosos na
Argélia e Marrocos,[29] participa também do Triangular na Turquia.[29] Durante a excursão, o Coxa chega a enfrentar o Fenerbahçe e as
seleções da Turquia e de Marrocos. Ao retornar invicto ao
Brasil, recebe a Fita
Azul. No mesmo ano, enfrenta no Belfort Duarte o Benfica de Portugal e as seleções
da Hungria e do Congo.[17]
Em 1973 o Coritiba vence o Torneio
do Povo, se tornando a primeira equipe do sul do Brasil a conquistar um torneio
de âmbito nacional. No dia 18 de junho do mesmo ano, vence a seleção do Paraguai por 1 x
0 no Belfort Duarte.[17] Conquista ainda o Quadrangular de Goiás em 1975 e a Taça Cidade de Curitiba/Taça Clemente Comandulli em 1976 e 1978. Em 1977 o nome do estádio Belfort Duarte é alterado para Major Antônio Couto
Pereira, e nos anos de 1978 e 1979 o time é bicampeão estadual, terminando a década de 70 com oito títulos
estaduais conquistado. Ainda em
1979, termina o campeonato nacional em terceiro lugar.
Década de 1980
Em 1980 o Coxa é o quarto colocado do campeonato brasileiro, tendo aplicado duas goleadas de 7 x 1 durante a competição, uma no Ferroviário e outra no Desportiva.[31] Contudo, após a competição entra em crise administrativa e financeira
que reflete no futebol, e que deixou a equipe sem títulos importantes até 1985.
Em 1981 vence o Quadrangular do Trabalhador, e devido as más campanhas no
Estadual, participa em 1981 e 1983 da Taça da Prata, a segunda divisão do campeonato brasileiro. Em 1983
vence o Torneio
Ak-Waba, na Costa do Marfim. Neste
torneio o Coritiba chegou a enfrentar a seleção da Bulgária duas vezes,
pois os búlgaros, inconformada com a derrota sofrida dias antes por 2 x 0,
desafiam o Coritiba para uma partida revanche que terminaria empatada em 1 x 1.
Em 1984 o Coxa volta à primeira divisão e termina o Campeonato Brasileiro em oitavo lugar.
1985 -
Campeão Brasileiro
Em 1985 acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então.
Desacreditada, a equipe comandada por Ênio
Andrade suplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos
pênaltis o Bangu em pleno Maracanã. Torcedores de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo foram apoiar o
Bangu, somando mais de 91 mil pagantes. Mesmo sendo campeão, o Coritiba
terminou o Campeonato Brasileiro de 1985 com saldo de gols negativo. Devido a
somatória da péssima primeira fase, com as fases subsequentes do Campeonato de
1985, o Coritiba é o único time do mundo que foi campeão de uma competição
nacional com saldo de gols negativo, apesar de ter tido saldo negativo apenas
na primeira fase.
No mesmo ano do título nacional, o Coxa conquista também o Torneio
Maurício Fruet e participa de dois amistosos contra a equipe do Cerro Porteño, empatando a primeira
partida por 0 x 0 em Assunción (Paraguai), e vencendo a segunda por 2 x 0 no Couto Pereira.[17]
Em 1986 o Coxa participa da Copa Libertadores da América se tornando o primeiro time paranaense a disputar a competição. No
mesmo ano é campeão paranaense. No mesmo ano é rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro,
entrando para a seleta lista de times que sofreram o rebaixamento portando o
título de Campeão Brasileiro. Em 1987 é convidado para integrar o Clube
dos 13 e participa da Copa
União(Campeonato Brasileiro), mesmo tendo sofrido o rebaixamento em 1986, devido ao fato da CBF ter reorganizado o Campeonato Brasileiro naquele
ano.
Em 1989 conquista o campeonato estadual. No mesmo ano, fazia boa campanha no Brasileiro, mas se nega a aceitar uma mudança de calendário que fazia com que o
time jogasse um dia antes do Vasco da Gama – seu
adversário no grupo. O Coxa então não compareceu ao jogo contra o Santos em Juiz
de Fora e foi punido pela CBF com a derrota por 1 x 0, a
perda de mais 5 pontos e a queda automática para a Série B. No dia 18 de junho,
o Coxa vence a seleção do Japão por 1 x
0 no Couto Pereira.[17]
Década de
1990
Em 1990 o drama do ano anterior ainda abate o clube, que entra em uma nova
crise que se propaga por toda a primeira metade da década. Ainda assim, o time
conseguiu um bom desempenho na Copa do Brasil de 1991,
chegando às semi-finais. Após dois anos amargando a segundona, em 1992 o Coxa consegue retornar para a primeira divisão do campeonato
nacional, porém torna a cair em 1993. Em 1995, após uma derrota para a Sociedade Esportiva Matsubara, Evangelino Neves é pressionado a deixar o clube. Édison Mauad, Sérgio
Prosdócimo e Joel Malucelli assumem o Coritiba e lutam para aplacar as dívidas
e montar um bom time. Conseguem o vice campeonato da Série B, vendo seu maior
rival Atlético Paranaense ser campeão, e recolocam o Coritiba na primeira
divisão.
Em 1997 o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol. No ano seguinte, no dia 19 de janeiro, vence por 3 x 1 a simpática
porém limitada seleção da Jamaica, que
participaria, meses depois, da Copa do Mundo.[17] No Brasileiro de 1998, o time faz uma grande campanha, acabando a primeira fase em terceiro
lugar. Na fase de mata-mata, porém, é eliminado pela Portuguesa,
terminando a competição na sexta colocação. Vale mencionar que no jogo da
eliminação o Coritiba foi valente, vencia o jogo e poderia ter ampliado com o
atacante Claudinho, que perdeu o gol da classificação tentando encobrir o
goleiro da Portuguesa com dois companheiros ao lado.
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Década de
2000
Em 2001, o clube teve um bom primeiro semestre, sendo vice-campeão da Copa Sul-Minas e
chegando à semi-final da Copa do Brasil. Porém
no campeonato estadual acabou eliminado nas semi-finais mais uma vez pelo
carrasco Paraná, após massacrar o jogo inteiro, acabou levando o gol da
desclassificação aos 48 minutos do segundo tempo, do volante Fernando Miguel.
Esse gol é lamentado até hoje pela grande partida feita pelos guerreiros coxas
branca.
Em 2002, depois de um início claudicante, o Coritiba melhora na temporada e
brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro. Porém, o Coxa
acabou derrotado pelo já rebaixado Gama na fase de classificação,
por 4 a 0 no Distrito Federal, dando
adeus à possibilidade de disputar o título brasileiro. Nos próximos dias, lança
o projeto de clube-empresa. Em 2003, além de ser campeão estadual invicto, chega em quinto no Campeonato Brasileiro, o primeiro de pontos corridos da história, conquistando o direito de
disputar a Libertadores da América no ano
seguinte. Em 2004, conquista o bicampeonato estadual e participa das copas Sul-Americana e Libertadores da América.
Em 2005, após uma campanha aquém no Campeonato Brasileiro, o time é rebaixado para a Série B da competição. Naquele
ano, o Coritiba teve a quarta maior média de público do campeonato, com 18.688
pessoas por jogo. Em 2006, o time começou sob o comando do técnico Marcio
Araújo, e posteriormente Estevam
Soares. Após eliminações no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil, Estevam
foi demitido, sendo substituído por Paulo
Bonamigo. Durante o Campeonato Brasileiro, o Coritiba chegou a liderar a competição por diversas rodadas, mas
acabou em sexto lugar, não conseguindo uma das quatro vagas disponíveis para
voltar à Série A.
Em 2007, Guilherme Macuglia era o novo técnico, assumindo a posição durante o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e parte
do Campeonato Brasileiro. Em junho de 2007, Renê
Simões é contratado como novo técnico após demissão de Macuglia. Durante esse
período, os jogadores revelados pelas categorias de base do clube destacavam-se
no time, como o zagueiro Henrique, os meias Marlos e Pedro Ken e o atacante
Keirrison, além de jogadores como Gustavo, Túlio e o goleiro Edson Bastos. No
dia 3 de novembro, com quatro rodadas de antecedência, o Coritiba garantiu
matematicamente o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro ao empatar com o Vitória no Couto Pereira.[32] No dia 24 de novembro, valendo pela última rodada, com a vitória sobre
a equipe do Santa Cruz no Estádio do Arruda, o Coxa
sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 2007.[33]
Em 2008, vence o campeonato estadual, e no campeonato brasileiro garante
uma vaga na Copa Sul-Americana. No fim
do ano, a diretoria do clube anunciou um projeto do novo estádio, em uma construção começando no final de 2009 e durando dois anos.[34] No começo de novembro o projeto foi apresentado ao então prefeito da
cidade, Beto
Richa (que rejeitou o projeto em maio de 2009), com planos de um local
multiuso para em torno de quarenta mil pessoas, com um orçamento de R$ 200
milhões.[35]
A Temporada
2009
Na temporada 2009, foi comemorado o centenário do clube, mas no primeiro
semestre, a equipe perdeu o campeonato estadual para o maior rival, o Atlético
Paranaense e derrotado nas semifinais da Copa do Brasil.
No Campeonato Brasileiro, o clube se manteve basicamente na zona intermediária, chegando à
última rodada com chances de ser rebaixado. O jogo era em casa, contra o Fluminense, e o
Coritiba precisava apenas de uma vitória para evitar o descenso. O jogo
terminou empatado e a combinação deste resultado com a vitória do Botafogo perante o Palmeiras por 2 a
1, resultou no rebaixamento do clube.[36] Alguns vândalos, insatisfeitos, protagonizaram cenas de violência:
invadiram o gramado para tentar agredir o árbitro e agrediram policiais, arremessando objetos. Em razão da irrefletida conduta desses vândalos,
o STJD puniu o clube com a perda do mando de campo de 10 jogos e multa de 5 mil
reais.[37] [38] [39] [40] O time cumpriu a íntegra da sanção desportiva, jogando mais do que um
turno inteiro do Brasileirão da Série B, de 2010, longe do Estádio Couto
Pereira, mandando seus jogos na Arena
Joinville, situada na cidade de Joinville de onde se despediu em 07 de setembro
de 2010, com vitória de 3x1 sobre a equipe do Náutico.[41]
Temporadas de
2010/2011/2012 : Dois vice-campeonatos da Copa do Brasil e supremacia no
Estadual
Em 2010, o Coritiba conquista o campeonato estadual e a torcida alviverde comemora o título antecipado em cima do maior
rival com vitória por 2 a 0 no Couto Pereira, com gols de Marcos Aurélio e
Geraldo.[42] Durante o Campeonato Brasileiro, o time não era considerado um favorito
ao título, devido ao exílio de 10 jogos em Santa
Catarina, mas o clube se mostrou forte, e mesmo longe de "casa", se
saiu muito bem, voltou ao Couto Pereira como
líder da competição. Voltando a jogar em seu estádio no dia 18 de setembro, na
vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa, com os
30.414 torcedores presentes (28.134 pagantes) fazendo uma grande festa.[43]
No dia 9 de novembro de 2010, com três rodadas de antecedência, o
Coritiba garantiu definitivamente a volta à Série A do Campeonato Brasileiro
após vencer o Duque de Caxias por 3 a
2 em São Januário.[44] No dia 20 de novembro, ao empatar com o Icasa no Romeirão, o Coxa sagrou-se campeão
da Série B do Campeonato Brasileiro de 2010 com uma rodada de antecedência.[45] O time ainda mostrou uma superação incrível no ano de 2010, pois muitos
acharam que após o episódio de 6 de dezembro de 2009 o time não teria chances
de se recuperar em tão pouco tempo.
Em 24 de abril de 2011, precisando apenas de um empate para levar o
título com uma rodada de antecedência, o Coritiba sagrou-se mais uma vez
Campeão Paranaense de Futebol, ao golear por 3 a 0 Atlético Paranaense, em jogo
disputado na Arena da Baixada. O
bicampeonato estadual foi conquistado de forma invicta, com apenas dois
empates.[46]
No dia 28 de abril, ao vencer o Caxias por 1 a 0 em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil de 2011, o clube
entrou para a história do Futebol Brasileiro ao bater o recorde de vitórias
seguidas, que até então o clube dividia com o Palmeiras de 1996,
que conseguiu 21 vitórias em série, e que passa a ser do Coxa.[47] . Com a vitória sobre o Cianorte, fechando invicto o
Campeonato Paranaense de 2011, e a goleada por 6 x 0 contra o Palmeiras, pela
Copa do Brasil, o Coxa atingiu a marca de 24 vitórias seguidas.
Ainda em 2011, o Coritiba se classificou para a final da Copa do Brasil de 2011, após
vencer o Ceará, feito inédito para um
clube do estado. Na final, contra o Vasco da Gama, perdeu
o primeiro jogo por 1 a 0 e ganhou o segundo, em casa, por 3 a 2, perdendo a
disputa no critério de gols marcados fora de casa.
Em 2012, o Coxa venceu novamente o Campeonato Paranaense, vencendo o time Sub-23 do Atlético Paranaense e atingindo o
tricampeonato e também se classificou novamente para a final da Copa do Brasil. Porém,
na decisão do torneio nacional, mais uma vez ficou em segundo lugar, novamente
diante de sua torcida, com um empate (1 a 1) contra o Palmeiras[48] . O clube paranaense já havia sido derrotado na primeira partida ante a
equipe palestrina por 2 a 0, em Barueri[49] . Na Copa Sul-Americana,
eliminação precoce: derrota por 1 a 0 para o Grêmio em Porto
Alegre[50] e vitória por 3 a 2 no Couto Pereira[51] classificaram a equipe gaúcha para a fase final da competição pelo
critério dos gols marcados como visitante.
O HINO DO CORITIBA
Títulos
HONRARIAS
Competição Títulos Temporadas
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Paranaense 37 1916, 1927, 1931, 1933, 1935, 1939, 1941, 1942, 1946, 1947, 1951, 1952, 1954, 1956, 1957, 1959, 1960, 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 1979, 1986, 1989, 1999, 2003, 2004, 2008, 2010, 2011, 2012 e 2013
CAMPANHAS EM DESTAQUE
Competição Títulos Temporadas
Clube
Simbolos
Nome
Seu nome remete a capital do Paraná, segundo a grafia adotada na época:
Coritiba. A ortografia atual e oficial da cidade foi estabelecida em 1919, dez
anos após a fundação do clube. Mas em nome de uma velha e honrada tradição, o
clube manteve sua grafia original. O mesmo ocorre com os vocábulos foot ball e
club, incorporados em inglês por não existir, na época, correspondentes
semelhantes na língua portuguesa.
A palavra Curitiba recebeu durante a história diversas ortografias
diferentes, como Coritiba e Curityba. Isso em consequência da língua
tupi, na época, ser transmitida apenas foneticamente, recebendo então
diversas adaptações livres para o português. Coritiba era a grafia adotada
pelos imigrantes europeus, enquanto Curityba era uma grafia mais
"abrasileirada". Tanto a grafia Curityba quanto Coritiba, eram
consideradas corretas, e tinham por finalidade exprimir, em tupi-guarani, o termo
"muito pinhão" ou "muito pinheiro". O pinheiro e o pinhão, por sua abundância, são dois dos símbolos oficiais do estado do
Paraná.
Muitas cartas, jornais e documentos da época, até hoje existentes na
biblioteca de Curitiba, usavam normalmente a grafia Coritiba. Hoje em dia, a
grafia tupi oficial para o termo é Core-é-Tuba.[52]
Cores
Fundado em 12 de outubro de 1909, o Coritiba é o clube
"alviverde" mais antigo do futebol brasileiro, e um dos mais antigos
do mundo.
Conforme o 9º parágrafo do Capítulo II do Estatuto do clube[53] , o emblema é constituído por um círculo, simbolizando o globo
terrestre; nas partes superior e inferior, desenho raiado, lembrando calotas
polares em visual de alto relevo; em torno do círculo, no interior de duas
linhas paralelas periféricas, está grafado o nome CORITIBA FOOT BALL CLUB, por
extenso, com a grafia PARANÁ no espaço inferior; e, com destaque no centro de
globo, as iniciais CFC.
O Itabaiana Coritiba Foot Ball Clube de Sergipe, o Comercial Futebol Clube de
Alagoas e o São Bento Futebol Clube de Santa
Catarina, bem como o Olaria [54] , equipe de futebol amador de Curitiba, tiveram seus escudos inspirados
no do Coritiba.
Bandeira
Está lá, no Capítulo II, Artigo 8º do Estatuto do Clube: “O pavilhão do
Coritiba tem o seu emblema situado em destaque no ângulo superior esquerdo, de
onde saem traços representando raios alternados nas cores verde e branca,
ocupando o espaço todo”.
A bandeira se tornou uma imagem do Coritiba, que vale toda a tradição e
grandeza que faz do Coxa uma das grandes forças do futebol no nosso país.
O pavilhão do Coritiba é uma das marcas mais bonitas na vida do Clube,
seja por sua origem ou representatividade. Por onde vai, o torcedor coxa-branca
leva orgulhoso a sua bandeira, marca de amor ao seu Clube. Assim como há mais
de um século, a bandeira do nosso Glorioso ostenta o mesmo significado em
nossas vidas: “Coritiba, tu és o sol que ilumina o meu caminho”.
O clube mais tradicional do Paraná não poderia ter mascote diferente. O
time do Coritiba é representado por um simpático velhinho de descendência
alemã, carinhosamente chamado de "Vovô Coxa" em homenagem ao
fotógrafo e torcedor do clube Max Kopf. O clube é o mais antigo do Paraná,
tendo completado 100 anos no dia 12 de outubro de 2009. O mascote representa
assim a origem e toda a tradição do Coritiba e do futebol no estado do Paraná.
Apelido
(Coxa-Branca)
Devido aos primeiros times do Coritiba serem formados basicamente por
descendentes de alemães, isso virou alvo para as provocações vindas das
torcidas adversárias.
Em 1941, durante um Atletiba decisivo, o então torcedor e futuro presidente do Atlético Paranaense, Jofre
Cabral e Silva, tomado pelas emoções do clássico, não parou de gritar,
"Alemão, quinta coluna!", "Coxa-Branca, quinta coluna!",
entre outros xingamentos contra o zagueiro alviverde Hans Egon Breyer. Breyer,
nascido na Alemanha, veio com a família para o Brasil aos seis anos de idade, e
estreou em 1939 no Coritiba.
A ofensa preconceituosa vinda dos torcedores rivais acabou
"pegando". No início incomodava não só o presidente Couto Pereira
como toda a torcida coritibana. O apelido ganhava um tom ainda mais pejorativo
pois era um período onde a Segunda Guerra Mundial acontecia. A alcunha tanto
mudou a vida de Breyer que foi graças a ela que o jogador se desgostou do
futebol e acabou deixando o clube em 1944, com 24 anos.[55]
Desde a década anterior, quando o nazismo ganhou força, o clube convivia
com insinuações de preconceito racial. Acusações que o presidente Couto Pereira
rebatia prontamente. Seu exemplo preferido era o negro Moacyr Gonçalves,
jogador e técnico nos anos 30, o primeiro negro a vestir a camisa de um clube
da capital. Citava também o capitão Anibal, Biguazinho e os irmãos Bananeiro e
Janguinho, que atuaram nos anos 40. Históricamente, quatro dos cinco jogadores
que mais vestiram a camisa do Coritiba em toda a sua história são negros: Jairo, Nilo, Reginaldo Nascimento e Édson Bastos.
Apesar de sua origem germânica, até a data em questão já haviam passado
pelo Coritiba imigrantes e descendentes de italianos, poloneses, espanhóis,
holandeses, dinamarqueses, entre outros. O próprio presidente do clube, Couto
Pereira, era cearense, e o fundador, "Fritz" Essenfelder, argentino.
Históricamente, é o primeiro clube paranaense a ter no elenco um jogador
europeu (alguns dos fundadores do clube em 1909), um jogador latino-americano (Fritz, da Argentina, em 1909),
um jogador oriental (Kazu, do Japão, em 1989) e um jogador africano (Geraldo, de Angola, em 2009).
Apesar do preconceito sofrido, a própria história do Coritiba o
descaracteriza como um clube racista ou única e exclusivamente de alemães.
Curiosamente, o rival que tanto insinuava que o clube coritibano era racista,
foi ter seu primeiro jogador negro no elenco apenas 33 anos após o primeiro
negro vestir a camisa do Coritiba.[56]
Com o tempo, o torcedor coritibano viu que não havia motivos para
sentir-se envergonhado com sua origem germânica, e adotou com orgulho a alcunha
de coxa-branca. A colônia germânica é a segunda maior do Paraná (em números,
atrás apenas da italiana), e foi muito importante para o crescimento social,
econômico e cultural da capital paranaense. Hoje em dia a expressão já perdeu
seu caráter pejorativo, e passou a ser utilizada para se falar dos torcedores e
jogadores do Coritiba, que em razão disso também é chamado de "Coxa".
Não há registo exato, mas a comemoração do título estadual de 1969 é
apontado como marco para a união entre torcida e apelido. Vem daquela partida
contra o Água Verde, no Estádio Oresthes Thá, o registro dos primeiros gritos
da arquibancada de "Coxa, Coxa, Coxa!".[57] [58]
Além de ser o clube mais tradicionais do estado, a torcida Coxa Branca é
também uma das mais tradicionais do Paraná. Já em 1939, Pinha (Luis Vila), ex-goleiro do Coxa, criou a primeira torcida
organizada do estado do Paraná, que contava com batucadas e cantos de
incentivo, se diferenciando das rivais.[59]
Em 1986 e 2004, estiveram presentes, pela Copa Libertadores da América, em todos os países no qual o Coritiba disputou o torneio, tais como Peru, Paraguai e Argentina. Sua principal torcida organizada é a Império Alviverde,[60] e também há a Mancha Verde.
Os torcedores ainda compareceram nos 10 jogos do time em Joinville durante a severa punição imposta ao clube, levando um total de 33.156
torcedores e com uma média de 3.315 pessoas por jogo mesmo jogando 130
quilômetros longe de Curitiba, demonstrando que a força e paixão pelo clube não tem limites.[61]
Tradicional em todo o Sul do Brasil, a torcida do Coxa está entre as
maiores entre os clubes sulistas.[62] [63] Uma pesquisa feita pelo IBOPE em 2010, aponta o clube paranaense como a
4º maior torcida da Região Sul.[64] [65] A torcida coritibana ainda possui as maiores médias de público no
campeonato estadual, dono da maior média em 14 dos últimos 20 anos (1994 á
2013).
A torcida do Coritiba é também conhecida por realizar no Couto Pereira um dos
espetáculos mais belos do futebol, o Green Hell (Inferno Verde) que leva
os torcedores a inovarem cada vez mais em pirotecnia, fumaça, papel e
luminosos, seja durante a noite ou dia.
Uma antiga e folclorica tradição da torcida coxa-branca, é vestir com a
faixa de campeão o Homem Nu, localizado na Praça 19 de Dezembro, no
centro de Curitiba, como parte da comemoração pelas conquistas do clube. A
estátua feita em granito, é de autoria dos artistas Erbo
Stenzel e Umberto Cozzo
TORCIDAS ORGANIZADAS DO CORITIBA
TREINADORES
Pos Treinador Jogos Período
Estádio
O estádio Major Antônio Couto Pereira foi fundado em 1932 e tem capacidade atuaal para 40.310 pessoas, sendo chamado pelos
torcedores e pela imprensa, de Couto Pereira ou Alto da Glória.
O terreno do estádio foi doado por Nicolau Scheffer, ou
vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de
um local longínquo, sendo que era comum se dizer, à época, que não seria
viável, em razão da distância.
Em uma reforma ocorrida em 2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram
removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio.
Além disso, equipamentos como bancos de reserva e traves foram modernizados,
bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas
(vestiários e salas).
Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado
para o atual em 1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores
responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade.
O ESTADIO COUTO PEREIRA EM CORITIBA
CT da Graciosa
Em 1988 o presidente Bayard Osna determinou a construção de um centro de
treinamento para o Coritiba. Foi adquirido um terreno na antiga estrada da
Graciosa, próximo ao trevo do Atuba, a cerca de nove quilômetros da sede
principal, no Alto da Glória. Mas foi
somente em 1995 que o segundo passo foi dado. Joel Malucelli, Sérgio Prosdócimo e Édson
Mauad assumiram o Coritiba e deram início às obras.
O engenheiro José Arruda, na época vice-presidente do clube, foi
escolhido como responsável para enfrentar esse desafio e o fez com confiança e
determinação, contando com o apoio de uma competente comissão de obras. A maior
parte do dinheiro que viabilizou a construção veio de contribuições mensais do
Conselho Deliberativo, presidido na época por Manoel Antonio de Oliveira.
O CT da Graciosa foi inaugurado no dia 20
de dezembro de 1997. Após muita dedicação e trabalho de todos que ajudaram, o sonho se
tornou realidade. Em 2002, Giovani Gionédis assumiu
o clube e começou um planejamento estrutural arrojado, que se iniciou com a
ampliação e modernização do patrimônio alviverde.
Hoje, o Centro de Treinamento Bayard Osna se tornou uma das referências
de modernidade e de espaço para o trabalho dos profissionais do futebol. O
trabalho sério fez do Coritiba um dos clubes do país com uma das melhores
estruturas. Nela, está galgado o trabalho de aperfeiçoamento da base e a cada
ano craques despontam nos seus gramados, sempre com acompanhamento dos melhores
profissionais, até chegarem à equipe profissional e tornarem-se ídolos coxa-brancas.
O CT conta com cinco campos oficiais de futebol (70x110m), com
diferenciados gramados. Além disso, três vestiários, piscina térmica,
estacionamento, comitê de imprensa. Para a área médica existe uma moderna
clínica de fisiologia, uma completa academia, além de clínicas de fisioterapia,
psicologia e nutrição.
Uniformes
Jogadores
- 1º -
Camisa branca com duas listras horizontais verdes, calção
preto e meias brancas.
- 2º -
Camisa verde com listras verticais brancas, calção branco
e meias verdes.
- 3º -
Camisa azul com duas listras horizontais pretas, calção e
meias pretas.
- 3º -
Camisa verde, calção e meias verdes.
Material Esportivo
Período Fornecedor
|
Ídolos
Década de 1970 Jairo - Dirceu - Tião Abatiá - Hidalgo - Aladim - Pedro
Rocha - Zé Roberto - Paquito - Hermes - Pescuma - Dreyer - Duílio - Negreiros - Oberdan
Década de 1980 Rafael - Dida - Tostão - Lela - André - Índio - Toby - Heraldo - Almir - Marildo - Kazu- Chicão - Ademir Alcântara- Milton- Vavá
Década de 1990 Alex - Pachequinho - Ronaldo Lobisomem - Reginaldo Nascimento - Cléber - Basílio - Auri - Paulo Sérgio - Brandão - Claudiomiro
Década de
2010 Vanderlei - Rafinha - Emerson - Geraldo - Willian
TIME IDEAL DO CORITIBA: hidalgo hermes tostao fedato jairo oberdan ze roberto alex adriano kruger keirrison
O CORITIBA DOS SONHOS
Maiores recordistas
- O
maior artilheiro da história do Coritiba é Duílio, com 202 gols em
partidas oficiais. Duílio é também o maior artilheiro da história do
Campeonato Paranaense, e seu filho, zagueiro com o mesmo nome, atuaria
pelo Coxa nos anos 1980.
- O
maior artilheiro do Coritiba em uma única edição do Campeonato Paranaense
é Duílio, que marcou 34 gols em 1960.
- Os
jogadores que mais vezes foram artilheiros do Campeonato Paranaense pelo
Coritiba são Duílio, quatro vezes (1955, 1957, 1958 e 1960), e Neno,
também quatro vezes (1941, 1942, 1943 e 1944).
- O
maior artilheiro do Coritiba no Campeonato Brasileiro é Zé Roberto,
que marcou 33 gols entre 1972 e 1974.
- O
maior artilheiro do Coritiba em uma única edição do Campeonato Brasileiro
é Keirrison, com 21 gols em 2008.
- O
maior artilheiro do Coritiba em uma temporada é Keirrison, que em
2008 marcou 41 gols em 51 jogos.
- O
maior artilheiro do Coritiba em uma única partida é Neno, com 7
gols marcados na vitória de 10x2 sobre o Jacarezinho em 1 de fevereiro de
1942.
- O
maior artilheiro do Coritiba em Atletiba é Neno, que marcou 20 gols
no arquirrival entre 1941 a 1947 e 1951 a 1953.
- O
maior zagueiro artilheiro da história do Coritiba é Pereira, com 22
gols marcados entre 2009 e 2013.
- O
jogador que mais atuou pelo Coritiba é o goleiro Jairo, com 440
partidas oficiais.
- O
jogador que por mais tempo atuou pelo Coritiba é Fedatto, que jogou
durante 13 anos no clube, de 1946 à 1958.
- O
jogador que mais teve conquistas pelo Coritiba é o goleiro Jairo,
campeão Paranaense 7 vezes (1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976 e 1986),
campeão do Torneio do Povo de 1973 e Campeão Brasileiro de 1985.
- O
jogador que mais títulos estaduais ganhou pelo Coritiba é Cláudio
Marques, campeão 8 vezes (1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1978 e
1979).
- Dirceu (ex-Atlético de Madrid / falecido), Alex
(ex-Fenerbahçe / Coritiba), Adriano (Barcelona), Rafinha
(Bayern de Munique), Ricardinho (Malmö), Lucas Mendes
(Olympique de Marseille), Henrique (ex-Barcelona / Palmeiras), Kerrisson
(ex-Barcelona / Coritiba), Duílio (ex-Sporting / aposentado),
são alguns dos jogadores formados nas categorias de base do Coritiba e que
obtiveram reconhecimento ou prestigio internacional.
- De
acordo com pesquisa feita pela Placar em 2000, tanto com a crítica quanto com o
público, Dirceu (Olimpíadas de 1972, Copa do Mundo de 1974, 1978 e
1982) foi considerado o melhor jogador que já passou pelo clube.
Grandes Times
do Coritiba
Algumas revistas especializadas elegeram a melhor equipe do Coritiba de
todos os tempos, formada pelos melhores jogadores a vestir a camisa do clube
até a data em questão. Os dois únicos jogadores a figurar nas três listas citadas
são Fedato e Miltinho. Jairo, Hidalgo, Nilo, Krügger e Zé roberto aparecem em
duas das três listas.[89]
Grandes Times Brasileiros (1971)
Joel -
Tonico, Fedato, Pescuma, Carazzai - Miltinho, Hidalgo, Tião Abatiá - Baby, Ivo,
Ronald
Lance! - Especial (2005)
Jairo -
Hermes, Fedato, Oberdan, Nilo - Miltinho, Hidalgo, Alex, Krügger - Zé Roberto,
Aladim
Placar - Especial (2009)
Jairo -
Ninho, Fedato, Pizzatinho, Nilo - Miltinho, Zé Roberto, Krügger - Lela, Duílio,
Pachequinho
Jogadores
convocados para Seleções Nacionais
Jogadores que, atuando pelo Coritiba, foram convocados pela Seleção de
seus respectivos países: (por ordem alfabética)
- Adriano 2004
- Alex 1996
- Carlão 2007
- Cuca 1930
- Dida 1986
- Djair 2011
- Dirceu 1971
- Emerson 2011
- Flávio 1998
- Geraldo 2010-2011
- Gonçalo Pena 1921
- Jairo 1976
- Lela 1985
- Ruidíaz 2012
- Leomir 1981
- Luccas Claro 2011
- Marcel 2003
- Maxambomba 1921
- Milton 1988
- Mozart 1999
- Nilo 1968
- Ninho 1930
- Paulo César 1985
- Pedro Ken 2007
- Pizzatto 1930
- Pizzattinho 1937
- Rafael 1985
- Rafinha 2005
- Struway 1998-1999
Jogadores
estrangeiros (por ordem alfabética)
- Adolfo Naujoks
- Agapito Sánchez
- Anselmo Vendrechovski Junior
(Juninho)
- Antonio
Adolfo Esmerode Domínguez (Uru)
- Ariel Gerardo Nahuelpan
Osten (Ariel Nahuelpan)
- Arthur Iwersen
- Artur
Guilherme Moraes Gusmão (Artur Moraes)
- Carlos Espiniza Aragonês
- Darío Bottinelli
- Eduardo Francisco Dreyer
(El Gringo)
- Estanislao Struway
Samaniego
- Estanislau Delles (Staco)
- Flávio Rogério Ribeiro
- Frederico Fernando
Essenfelder (Fritz)
- German Angel Segovia
Riquelme
- Hans
Egon Breyer (Coxa-Branca)
- Hermenegildo
da Costa Paulo Bartolomeu (Geraldo)
- Johann Maschke
- Jorge
Daniel Fossati Lurachi (Jorge Fossati) (Uru)
- Jorge
Fernando Seré Dulcini (Jorge Seré) (Uru)
- Jose Bermudes
- Kaiser Cornelsen
- Kazuyoshi Miura (Kazu)
- Kurt Friedrich
- León Dario Muñoz
Hernandez
- Liédson da Silva Muniz
- Luiz Abram
- Luiz Cáceres
- Juan Luis Bermudes (Ninho)
- Marcelo Lipatin Lopez
(Uru)
- Martín
Artigas Taborda de Oliveira (Uru)
- Miodrag Anđjelković (Andjel)
- Ognibene Battista Bonato (Gibein)
- Pedro
Virgílio Rocha Franchetti (Pedro Rocha) (Uru)
- Kaiser Cornelsen
- Raúl Alejandro Iberbia
- Raúl Ruidíaz
- Ricardo Sanabria
Acuña
- Rudolf Kaastrup
- Sergio Daniel Escudero
- Thiago Gentil
- Victor Hugo Aristizábal
Posada
- Victorio Delles (Corruíra)
- Wilhelm Haasper (Bahú)
Treinadores estrangeiros
- Alfonso Darío Pereyra
Bueno (Uru)
- Felix Magno (Uru)
Recordes
Goleadas
Maiores
goleadas aplicadas
Data Placar Adversário Local Campeonato
07/11/192 13x1 Paraná (PR) Curitiba (PR) Campeonato Paranaense (1926)
21/06/1952 11x0 Bloco Morgenau (PR)
Curitiba (PR) Campeonato Paranaense (1952)
28/08/1965 11x0 Olímpico (PR)
Curitiba (PR) Campeonato Paranaense (1965)
27/06/1953 10x0 Britânia (PR)
Curitiba (PR) Campeonato Paranaense (1953)
17/03/1940 10x0 Pinheiral (PR)
Curitiba (PR) Campeonato Paranaense (1939)
11/08/1929 10x0 Paranaense (PR) Curitiba (PR) Campeonato Paranaense (1929)
Data Placar Adversário Local Campeonato
16/08/1995 8x0 Ferroviária (SP)
Curitiba (PR Campeonato Brasileiro (2a divisão) (1995)
16/04/1980 7x1 Ferroviário (CE) Curitiba (PR) Campeonato Brasileiro (1980)
04/05/1980 7x1 Desportiva (ES) Curitiba (PR) Campeonato Brasileiro (1980)
08/12/1942 7x4 Internacional (RS) Curitiba (PR) Amistoso (1942)
Dez maiores
públicos do Coritiba no Estádio Couto Pereira
Coritiba 0 x 0 Atlético-PR, 55.164 pessoas, em
17/12/1978, Campeonato Paranaense
Coritiba 2 x 0 Colorado-PR, 53.571 pessoas, em
16/09/1979, Campeonato Paranaense
Coritiba 3 x 0 Atlético-PR, 52.028 pessoas, em
01/05/1990, Campeonato Paranaense
Coritiba 1 x 0 Corinthians-SP, 51.662 pessoas, em
11/05/1980, Campeonato Brasileiro
Vitórias consecutivas
O Coritiba foi o recordista mundial de vitórias consecutivas, feito
conquistado durante a temporada de 2011 e mantida até março de 2015, caindo
para a terceira colocação. A tabela a seguir registra as 24 vitórias,sendo a
maioria elas no campeonato paranaense.[
O time-base titular nesta sequência de vitórias era Edson Bastos; Jonas, Pereira, Emerson e Eltinho (Lucas Mendes); Leandro Donizete (William), Léo Gago, Rafinha e Davi; Marcos Aurélio (Anderson
Aquino) e Bill. Técnico: Marcelo
Oliveira.
Clássicos
Atletiba
Atletiba é o nome dado ao confronto entre o Coritiba e o Atlético Paranaense, ambos
clubes da cidade de Curitiba, que ocorrem desde 8 de
junho de 1924, quado o Verdão goleou o rival pelo placar de 6 a 3.[93] Com o passar dos anos a rivalidade foi aumentando, atualmente
considerada uma das maiores rivalidades da região sul do país, fruto dos
inúmeros jogos decisivos que disputaram estes dois rivais, tornando-os os clubes
com maiores torcidas do estado do Paraná.
Os números do confronto são favoráveis ao Coritiba. Dos 352 Atletibas
disputados, o Coritiba venceu 134, houve 109 empates e 109 vitórias do
Atlético. O Coritiba marcou 536 gols e sofreu 482.[93]
A maior do goleada do confronto foi Coritiba 6x0 Atlético, em 14 de
novembro de 1959.
Para-Tiba
Para-Tiba é o nome dado ao confronto entre o Coritiba e o Paraná
Clube, ambos clubes da cidade de Curitiba. É o segundo maior clássico do estado do Paraná, ficando atrás apenas
do Atletiba em termos de importância e atual relevância.
Os números atuais do confronto ditam 93 jogos, com 35 vitórias do
Coritiba, 31 do Paraná e 27 empates. Foram 113 gols do Coritiba e 117 do
Paraná.[94]
Valor de
mercado
De acordo com um ranking de 2014 da consultoria BDO RCS
Auditores Independentes, o Coritiba detinha o décimo terceiro maior valor
de mercado do futebol do Brasil e a
entre clubes paranaenses, com 118,5 milhões de reais