BAHIA * PARTE 2
Títulos
Competição Títulos Temporadas
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
INTER-REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Baiano 46 1931, 1933, 1934, 1936, 1938,[nota 4] 1940, 1944, 1945, 1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1954, 1956, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1967, 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1987, 1988, 1991, 1993, 1994, 1998, 1999,[nota 5] 2001, 2012, 2014 e 2015
Rivalidades
Ba-Vi
O Bahia é rival histórico do outro clube popular de Salvador, o Esporte Clube Vitória, conta o
qual protagoniza o maior clássico da Região Nordeste, em
confrontos desde 1932. O Tricolor possui vantagem no clássico, tendo, em 472 jogos, vencido
177 clássicos, e marcado 630 gols, contra 149 vitórias do rival, tendo ocorrido
treze partidas com públicos maiores do que 70.000 pessoas.[107] Em 1994, em um jogo memorável, com Fonte Nova completamente lotada (mais de 97
mil pagantes com mais de 100 mil presentes - o maior público da história dos
Ba-Vis), o Bahia venceu o Campeonato Baiano, depois
de está perdendo por 1 a 0 até os 44 minutos do segundo tempo, quando Raudinei saiu do do banco de
reservas e igualou o clássico garantindo o título para o tricolor (tinha a
vantagem do empate).[108]
O primeiro Ba-Vi da história foi realizado em 18
de setembro de 1932, quando o Tricolor derrotou seu
maior rival por 3 a 0.[109] Sua maior goleada sobre o rival foi também a maior da história do
clássico: 10 a 1, em 8 de
dezembro de 1939.[109]
Contudo, em suas primeiras décadas, o Bahia protagonizou clássicos
contra outros times da capital baiana, tendo inclusive, na época, igual, ou
talvez maior até, teor de rivalidade e clamor popular que o clássico Ba-Vi tem
hoje, já que o Bahia estava em ascensão, mas ainda era um time promissor, e o
Vitória não era um clube de expressão, sendo considerado, nessa época, amador.
Clássico do Pote
O Clássico do Pote é o
duelo protagonizado entre Bahia e Botafogo-BA. Tem
esse nome porque, no segundo confronto entre eles, um torcedor botafoguense
prometeu quebrar um pote de barro para celebrar o primeiro triunfo ante o
Tricolor Baiano, já que o primeiro jogo havia sido empate (2 a 2). Porém, quem
venceu aquele jogo foi o Bahia (2 a 1).
Aliás, após essa promessa, o Tricolor ainda venceria mais 8 jogos, e
empataria mais 2, num período de cerca de 6 anos. Em todos eles, o aclamado
pote era levado, a torcida colorada exaltava, mas no fim saía frustrada.
Somente no dia 5 de setembro de 1937 ela foi cumprida, quando o Botafogo venceu por 2 à 1.[109]
Nos 10 primeiros anos do confronto (1931-1941), houve 23 duelos, onde o Bahia venceu 17, empatou 3 e perdeu 3.[110] O tricolor se tornou soberano no clássico, até que em meados de 1989, o Botafogo foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Baiano, e desde
então nunca mais houve o duelo entre ambos. Em 2013, com o retorno do Botafogo à primeira divisão do
estadual, o desejo de muitos apaixonados por futebol, em especial o baiano, em
rever este grande clássico da Bahia, tornou-se possível.
Clássico das Cores
O Clássico das Cores é o
duelo travado entre Bahia e Galícia, e tem esse nome pois
ambos possuem as cores vermelha, azul e branca nos seus respectivos escudos e uniformes (embora o Galícia tenha o azul
como cor predominante nos uniformes - tanto que é carinhosamente apelidado de
"azulino" - há no escudo uma cruz vermelha que leva a, ás vezes,
haver detalhes vermelhos no uniforme). Durante muito tempo, ambos rivalizaram
pela hegemonia no estado, pois haviam sido fundados na mesma época (O Bahia em 1931 e o Galícia em 1933), e se mostravam clubes promissores.
O Tricolor Baiano é hoje o maior clube do estado, mas o granadeiro, por
sua vez, sucumbiu a falta de recursos e desde 1999 disputava a segunda divisão do Campeonato Baiano. Em 2013, contudo, o Granadeiro (como o Galícia é popularmente conhecido)
conquistou o acesso à primeira divisão do
estadual, tornando possível a reedição deste que é um clássico épico.
Clássico do Povo
O Clássico do Povo (ou
Clássico das Multidões ou Milhões) é o confronto entre Bahia e Ypiranga os clubes, na época, mais
populares do estado. O Bahia nasceu com grande simpatia do povo baiano, e com as conquistas
em tão pouco tempo de fundado, rapidamente viu o número de torcedores aumentar.
Como o Ypiranga era, na época, o detentor da maior parte da torcida baiana,
essa ascensão meteórica do Bahia levou aos cronistas, jornalistas, escritores e, principalmente, os torcedores da época tratarem do duelo tal como um
""derby"".
Foi contra o Ypiranga que o Bahia fez seu primeiro jogo oficial, pelo Torneio Início da Bahia,
vencendo por 2 à 0. Até meados dos anos 1950 a disputa era grande, mas a decadência do aurinegro e a ascensão do Vitória a partir de então, levaram
a decadência deste histórico clássico. Atualmente, o Bahia continua sendo o
mais popular no estado, mas o segundo lugar foi perdido pelo aurinegro baiano
para o Vitória. Em 1991 o Ypiranga foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Baiano, e desde
então não houve confrontos entre o Tricolor e o Aurinegro.
Bahia versus Sport
Tomando como referência a Região Nordeste do Brasil, o
grande rival regional do Bahia é o Sport Club do Recife,
adversário contra o qual possui uma larga vantagem, com dezoito triunfos e 6
empates, contra apenas 6 triunfos do rival, porém, coube ao Sport a maior
vitória, uma goleada por 6 a 0 pela Taça Brasil de 1959, que não adiantou muito,
pois o Bahia acabou se classificando para a fase seguinte, tendo-se sagrado
posteriormente campeão nacional.[111] [112]
Ambos são junto com o Vitória[113] os maiores clubes do Nordeste,[114] e também os únicos a terem títulos nacionais na região (dois Campeonatos Brasileiros para o
Bahia; um Campeonato Brasileiro da Série A e um da Série B e uma Copa do Brasil para o
Sport), além de Bahia e Pernambuco serem os dois maiores estados e desde muito tempo disputarem a
liderança nesta região.
O fato de o Sport ter as mesmas cores (vermelho e preto) e o mascote
(leão) do Vitória, maior rival do Bahia,
também conta para inflamar mais ainda este duelo.
Símbolos
Cores
Suas cores são azul, vermelha e branca. O azul é em homenagem à Associação Atlética da Bahia; o branco, em gentileza ao Clube Bahiano de Tênis; e o
vermelho, por ser a cor da bandeira do estado da Bahia. Coincidentemente (ou
não) as três cores são as mesmas da bandeira da Bahia. Com as três cores do
estado, o Bahia se denomina o Tricolor Baiano.
Escudo
Raimundo Magalhães projetou o escudo do Bahia. Foi inspirado no escudo do Corinthians Paulista na
época, trocando apenas as cores (preto e vermelho por azul e vermelho), a
bandeira no centro (de São
Paulo pela da Bahia) e o ano de fundação (1910 - Corinthians por 1931 - Bahia). Com isso, ficou: redondo, de cores azul, vermelho e branca,
com uma bandeira similar à da Bahia ao centro e duas estrelas acima do escudo
representando as conquistas da Taça Brasil de 1959 e do Campeonato Brasileiro de 1988.[115]
Estrelas
As duas estrelas ostentadas sobre o escudo representam as duas maiores
conquistas do clube: os dois campeonatos brasileiros conquistados em 1959 e em 1988.
Bandeira
A bandeira do Bahia busca homenagear a bandeira do Estado da Bahia, estado que o clube homenageia
desde sua fundação. De acordo com o estatuto do clube, a bandeira é retangular
com faixas em branco e vermelho na horizontal, tendo o escudo posicionado sobre
um quadrado azul no canto superior esquerdo dela.[116] Ao lado, a bandeira do Estado da
Bahia, referência para a criação da bandeira do Bahia.
Mascote
Conhecido como "Tricolor de Aço" ou "Esquadrão
de Aço", o mascote do Bahia é um homem de aço (similar ao Super-Homem), personagem da DC
Comics, que foi criado pelo cartunista Ziraldo em 1979 onde o traje vestido do Tricolor de Aço é muito semelhante ao
traje do Super-Homem original, que partilha as cores do time.
O Departamento de Marketing do Clube deu vida ao símbolo ao fazer um boneco que sempre aparece antes dos jogos para sacudir a torcida nos estádios.
O mascote faz referência ao personagem das histórias em quadrinhos, onde
ele era quase que imortal, apenas enfraquecia com a presença de Kryptonita, ou seja, talvez o mais forte de todos os super-heróis. Aliando isso ao
futebol, faz referência ao clube, que em seus mais de 80 anos é bicampeão
nacional e possui a segunda maior quantidade de estaduais do Brasil.
Visando aumentar a identificação com a torcida e ainda conscientizar a
luta contra o racismo, o clube lançou em 2014 a "mascota" oficial Lindona da Bahêa,
a mulher-maravilha negra, parceria do Super-Homem, com traços do artista Nei Costa.
Uniformes
Na fundação do clube, foi definido que o uniforme do clube seria formado
por camisa branca, calção azul com uma faixa vermelha na cintura, e meiões
cinzas. Anos depois, a cor vermelha para o meião foi adotado e eternizado como
marca do clube.
A segunda camisa, contudo, é a mais famosa do clube: a tricolor, com
faixas em vertical em azul e vermelho, com faixas verticais em branco mais
finas entre elas.
Em algumas temporadas, entretanto, não é usado este modelo, sendo então
remodelada a camisa e produzida excluindo-se as faixas brancas, com design
vindo da fornecedora.
Nos últimos anos, o clube está utilizando em seu terceiro uniforme cores
e/ou modelos não tradicionais como por exemplo em 2010 quando homenageou a
seleção espanhola, em 2011 quando homenageou a seleção francesa, em 2012 quando
utilizou um modelo de camisa apelidada de modelo Arsenal (devido
a semelhança da camisa do clube inglês) e em 2013 quando utilizou uma camisa
azul e rosa em degradê.
Uniformes atuais: temporada
2016
Uniforme dos jogadores
- 1º - Camisa branca, calção azul e meias vermelhas;
- 2º - Camisa vermelha com listras azuis e brancas, calções e meias brancas;
- 3º - Camisa cinza com listras verticais escuras.
Hino
Em muitos times de futebol, o hino é uma canção produzida para traduzir em cifras a vida de um clube. No Bahia é diferente. O hino não é somente a tradução do clube, mas também a tradução da paixão de sua torcida por ele e de todo o clima que é vivido nas arquibancadas nos jogos do tricolor. Ele extrapolou a normalidade e se transformou até mesmo em música carnavalesca, onde é possível ver inclusive torcedores de outros times se renderem à beleza e grandiosidade do hino do clube e cantarem em alto e bom som.
No ano de 1946, um grupo de torcedores, liderado por Amado Bahia Monteiro, decidiu
criar uma torcida uniformizada. Para tal, queria criar também um canto para
animar sua torcida. Assim, procuraram o professor e jornalista Adroaldo Ribeiro
Costa que, entusiasmado, já tratou de iniciar os trabalhos no dia seguinte.
Como a torcida do Bahia não era muito grande na época, ele buscou compensar a
inferioridade numérica com emoção e vibração. Surgia, aos poucos, o hino
tricolor.
Somos a turma tricolor
Somos a voz do campeão
Ninguém nos vence em fervor
Ninguém nos vence em vibração…
— Primeiros versos
O início arrasador do clube, conquistando vários títulos nos primeiros
anos de fundação, e um grito tradicional da então pequena, mas vibrante torcida
do Bahia ("Bahia! Bahia! Bahia") inspiraram o jornalista:
Vamos, avante, esquadrão!
Vamos, serás o vencedor!
Vamos, conquista mais um tento!
Bahia! Bahia! Bahia!
Ouve esta voz que é o teu alento!
Bahia! Bahia! Bahia!
— escreve o jornalista
Logo após o gol, a torcida tricolor, insatisfeita, clamava por mais
("Mais Um! Mais Um!"). Adroaldo aproveitou e inseriu isso na canção:
Mais um! Mais um, Bahia!
Mais um, mais um título de glória!
“Mais um! Mais um, Bahia!
É assim que se resume a tua história.
— escreveu
Depois de escrita, faltava a melodia. Não demorou muito e ela saiu
naturalmente. Após alguns retoques, a canção havia sido concebida. Foi levada
para a torcida, que adorou e levou para os jogos, porém a torcida uniformizada
não durou muitos anos, e logo a foi desfeita, e o hino, esquecido. Quase 10
anos depois, o dirigente do Bahia na época, João Palma Neto, buscou aumentar a
força do Bahia através de uma campanha de sócios sustentada numa vasta
publicidade. Como forma de apoio à campanha, ressuscitou o hino alterando
apenas o terceiro verso, substituindo “Ninguém nos vence em fervor” por “Somos
do povo um clamor”. O maestro Agenor Gomes fez a instrumentação para a banda,
João Palma Neto buscou e organizou um coro de torcedores, conseguiu a Banda do
Corpo de Bombeiros e gravou a canção.
Quando o hino foi entregue ao Bahia, Adroaldo Ribeiro transferiu todos
os direitos autorais do hino para o clube. E impôs a condição de não ser
revelada a autoria da música, já que queria que fosse considerado um canto
espontâneo, nascido da torcida. O dirigente aceitou a proposta, e durante anos
não se soube o autor da belíssima canção. Sem alterar o compromisso quanto aos
direitos autorais. o próprio Adroaldo revelou algum tempo depois a autoria.
O sucesso fez ele ser procurado por outros times para compor seus hinos,
porém todos os seus pedidos foram negados pois, segundo ele, não poderia fazer
seus respectivos hinos pois não sabia fazer aquilo que não sentia.[117]
Torcida
O Bahia, com toda sua tradição e história triunfante, tem como maior
patrimônio não um troféu, jogador, nem muito menos seu centro de treinamento ou
empreendimentos, mas sim sua torcida. O Tricolor tem a maior torcida do
Norte-Nordeste e Centro-Oeste, já constatada por pesquisas realizadas por
institutos de pesquisas renomados como o Datafolha e o IBOPE, onde todos apontam o Bahia como sendo detentor da maior torcida da
região Nordeste.
Na Bahia, o clube detém, a maioria dos seus torcedores, com 22,4% (cerca de
3.400.000[118] ), tendo, inclusive, mais torcedores que o Vitória (maior rival e detentor da
segunda maior torcida do estado com 17,8%) e o Flamengo (terceiro colocado no estado, com 17,2%, aproximadamente 2.399.425[118] ), algo comum no Nordeste. Na Série C de 2007, a torcida tricolor mostrou sua força e paixão ao quebrar o recorde de
público individual de público entre todas as séries do campeonato (A, B e C). O
Tricolor teve uma média de 40.200 torcedores do time por partida.
Durante toda a sua história, os sucessos do time baiano sempre estiveram
vinculadas ao apoio e paixão do seu torcedor. Um belo exemplo disso é a
semifinal de 1988, onde o Bahia venceu de virada por 2 a 1 o Fluminense e
garantiu vaga na final que venceria posteriormente. O público é, até hoje, o
maior registrado na história da Fonte
Nova: 110.438 torcedores fizeram a festa e empurraram o time para o triunfo.
Esse foi o 24º maior público da história num jogo do Campeonato Brasileiro.[119] [120] Na final no mesmo ano, contra o Internacional, cerca de 90 mil foram ao estádio.
O Bahia obteve maior média de público em 3 edições do Campeonato Brasileiro: em 1985 (41.497), em 1986 (46.291) e em 1988 (35.537). A média do ano de 1986 é até hoje a 6ª maior da história do
Brasileirão.[62] Até hoje, conquistar 3 vezes a maior média numa edição é inédito e
exclusivo ao Bahia na Região Nordeste Até 2011, em jogos com mando de campo, o Bahia possui a 2ª maior média geral por
clube (24.139 03), perdendo apenas para o Flamengo (26.979 02).
Tem uma grande torcida em todo Brasil, a 13ª mais especificamente.[121] Em meados de 1993, uma pesquisa curiosa apontou sua torcida como a sexta maior do estado
de São
Paulo, atrás apenas do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e Flamengo.[122]
Em 2010 a CBF reconheceu o fanatismo da
torcida tricolor, premiando o clube com o título de torcida de ouro.
Programa de sócios
O Bahia mantém dois tipos de programa de sócio-torcedor: o "Plano
Sócio do Bahia Patrimonial" que é mais amplo e completo e o "Plano
Esquadrãozinho", exclusivo para crianças.[123]
Atualmente, o clube conta com pouco mais de 24 mil associados, ocupando
a 12ª posição no ranking de clubes brasileiros segundo o
"Torcedômetro" do Movimento Por Um Futebol Melhor - o segundo maior
da região Nordeste atrás do Sport.[124]
Torcedores ilustres
O Bahia é um dos times mais tradicionais do futebol brasileiro, e a
paixão de seus torcedores se estende também ao mundo dos famosos.
Vários nomes integram a vasta lista de celebridades tricolores, como os
músicos Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Maria Bethânia, Gal
Costa, Roberto Mendes, Bell
Marques, Saulo Fernandes, Jorge
Zarath, Sarajane, Marielle Antunes, Cláudia
Leitte, Margareth Menezes, Cid
Guerreiro, Armandinho Macedo, Carlinhos
Brown, Simone Moreno, Jussara
Silveira, Tuca Fernandes, Tomate, Ju
Moraes, Beto
Jamaica, Larissa
Luz, Mariene de Castro, Márcio
Victor (vocalista da banda Psirico), Pierre Onássis, Ninha (ex-vocalista da Timbalada), Jau, Netinho, Ricardo Chaves, Bira (Ubirajara Penacho dos Reis - músico do programa de Jô
Soares); as apresentadoras Scheila
Carvalho e Daniela Prata; os políticos ACM
Neto, Nelson Pelegrino, Jacques
Wagner, Lídice da Mata, Geddel Vieira Lima, Walter
Pinheiro, César
Borges, Olívia Santana, Waldir
Pires; os jornalistas Rita
Batista, Wanda Chase e Bob
Fernandes; atores João
Miguel, Lucci Ferreira ;
os atletas Ricardo (jogador de vôlei de
praia), Allan do Carmo, Ana
Marcela, Bobô, Daniel
Alves, Jorge
Wagner, Dante, Borges; o ex-diretor-técnico da CBF Virgílio
Elísio; o piloto Tony
Kanaan, entre outros.
MARIA BETHANIA, CAETANO VELOSO, GAL COSTA E GILBERTO GIL
O GRANDE GILBERTO GIL
GILBERTO GIL FANÁTICO DO BAHÍA
MARIA BETHANIA TAMBEM E BAHÍA
MARGARETH MENESES & CLAUDIA LEITTE
CLAUDINHA LEITTE TORCEDORA DO BAHÍA
CAETANO VELOSO É BAHEEAAA !!
O GRANDE GILBERTO GIL
MARGARETH MENESES & CLAUDIA LEITTE
CLAUDINHA LEITTE TORCEDORA DO BAHÍA
CAETANO VELOSO É BAHEEAAA !!
Torcidas organizadas
- Bamor: Maior torcida organizada do Bahia, foi fundada em 1978. Fica localizada atrás do "gol que dá para a Avenida Paralela" no estádio Roberto Santos (Metropolitano de Pituaçu), do lado esquerdo às cabines de imprensa. Na nova Arena Fonte Nova costuma ficar no lado esquerdo das cabines de rádio, na direção da Ladeira da Fonte das Pedras. Contém inúmeras bandeiras assim como uma bateria, um bandeirão no formato da camisa tricolor e umas das maiores faixas de uma torcida organizada do Brasil (180m de extensão), com os dizeres: "BAMOR Ninguém nos vence em vibração". Costuma acompanhar o time nos jogos fora de Salvador. Em novembro de 2010 no jogo em que o Bahia venceu a Portuguesa e conseguiu acesso a Série A do campeonato brasileiro a torcida lança seu novo bandeirão, esse com 6.000m², é o sétimo maior do Brasil e o maior da Bahia. Sete dias depois um novo bandeirão é estreado, dessa vez com o símbolo do patrocinador (Brahma).
- Povão: Torcida conhecida por seu grande número de bandeiras. Fica localizada do lado oposto às cabines de transmissão da Arena Fonte Nova. Costuma estourar muitos fogos na entrada do Bahia em campo.
- Torcida Uniformizada Terror Tricolor: Fundada em 2004, é reconhecida pela sua independência e pelos constantes protestos contra a diretoria do clube. O destaque é o bandeirão, um dos maiores do Brasil, com 5.600m².[126]
- Jovem Disposição Tricolor: Fundade em 2002, Seu lema é Ideologia, União e Atitude.
- Tricoloucos: Fundada em 2000, o grande destaque é o bandeirão de 2.500 m².
- Fiel: Torcida onde fica a velha guarda do Bahia. Fica ao lado da Povão. Seus membros possuem grande prestígio com a diretoria do Bahia. Tem um papel importante na pressão sobre o clube, seja esta positiva ou negativa.
- Garra: Fica ao lado direito das cabines de rádio e imprensa. Garantem total independência e sustentam os lemas de "Paz", "Respeito" e "Bahia acima de todos". Fundada em 20 de julho de 1998.
- Torcida Legião Tricolor: No dia 25 de maio de 2011, nasceu em Salvador, estado da Bahia, a mais nova torcida organizada do Bahia, em uma cerimônia familiar a Torcida Organizada Legião Tricolor deu início aos seus trabalhos de incentivo a campanha do Esporte Clube Bahia no Campeonato Brasileiro. A ideia surgiu entre dois torcedores sadios (pai e filho), que pensando em juntar um grupo de amigos e familiares, inclusive as mães desse grupo, resolve, pois fundar a TOLT, com objetivos definidos de louvar a alegria, de carregar a bandeira do seu clube, de se fazer presente nos estádios por onde for jogar o E.C. Bahia, e espalhando seus batalhões (BTL) por bairros de Salvador e cidades circunvizinhas, definindo na sua simbologia de braços cruzados para o alto e com dedos em riste formando o L de Legião e da Liberdade, tendo como principal mascote o Hulk azul demonstrando a sua força.
- TUBA: Está localizada ao lado direito da Bamor. Foi criada em 1997 e garantem nunca ter perdido um jogo do Bahia na Fonte Nova e sempre que possível viaja com o time para acompanhar os seus jogos fora.
- Movimento Avante Esquadrão : Com estilo semelhante aos de torcida de barra brava, tem como principal característica apoiar e incentivar unicamente o clube.
-
EVILAZIO E LOURINHO TORCEDORES SIMBOLOSLOURINHO TORCEDOR DO BAHIAEVILASIO NO BRASILEIRAO 88
Torcida feminina
O clube foi um dos pioneiros na implementação de uma torcida exclusiva
feminina, presente em todos os jogos do Esquadrão no seu estádio: as Tricoleaders
(equivalente às tradicionais cheerleadings no futebol
americano), formado em 2011 mas que só foi "apresentada" aos gramados
em 2013 por questões burocráticas, na gestão do presidente Fenando Schimidt e
daí por diante passou a ser as animadoras oficiais. O grupo é formado por 16
garotas.
Embaixadas
São grupos de torcedores residentes em vários lugadores do Brasil e do
exterior, com a finalidade na captação de novos sócios e nas ações promocionais
do Bahia, tais como excursões e recepção ao time em aeroportos.
Mandos de campo
Campo da Graça
O Campo da Graça foi o primeiro estádio onde o Bahia mandou seus jogos.
Além dele, Galícia, Ypiranga, Botafogo e Vitória também mandaram seus jogos
lá. Desde a sua fundação, em 1931 até a inauguração da Fonte
Nova, em 1951, o tricolor disputou e conquistou vários títulos neste estádio,
inclusive o primeiro título conquistado pelo tricolor baiano, o Torneio
Início de 1931. Foi lá onde toda a trajetória gloriosa do Bahia começou, até
mesmo a disputa do primeiro Ba-Vi da história, onde o tricolor venceu por 3x0. Com a Fonte Nova, o Campo
da Graça perdeu espaço e a força que tinha, sucumbindo à obsolescência e caindo
no esquecimento. Porém, para os torcedores baianos mais velhos, os grandes
momentos vividos no Campo da Graça nunca sairão das suas lembranças.
Alguns notáveis jogos no Campo da Graça:
- Bahia: Ypiranga 2–0 (Torneio Início da Bahia – Primeiro jogo da história do Bahia, e primeiro Clássico das Multidões - 1931)
- Bahia: São Cristóvão 3–1 (Campeonato Baiano - 1931)
- Bahia: Ypiranga 6–2 (Campeonato Baiano – 1931)
- Bahia: Botafogo-BA 2–2 (Campeonato Baiano – Primeiro Clássico do Pote da história - 1933)
- Bahia: Vitória 3–0 (Campeonato Baiano – Primeiro Ba-Vi da história - 1932)
- Bahia: Botafogo-BA 6–2 (Campeonato Baiano – 1933)
- Bahia: Guarany-BA 9–0 (Campeonato Baiano – 1933)
- Bahia: Galícia 3–1 (Campeonato Baiano – Primeiro Clássico das Cores da história - 1934)
- Bahia: Vitória 10–2 (Campeonato Baiano – Ba-Vi histórico - 1938)
- Bahia: Vitória 10–1 (Campeonato Baiano – Maior goleada da história do Ba-Vi - 1939)
Fonte Nova (Estádio Octávio
Mangabeira)
Com a inauguração da Fonte Nova em 1951, os grandes clubes de Salvador disputavam seus jogos no
Estádio: Bahia, Vitória, Galícia, Ypiranga e Botafogo. Embora todos tenham
algumas histórias curiosas e memorosas no estádio, coube ao Bahia se tornar
protagonista dele, levando grandes públicos aos seus jogos e criando um vínculo
histórico que somente foi quebrado com a interdição da Fonte Nova após o
trágico incidente no jogo contra o Vila Nova (durante
a campanha de subida do Bahia para a Série
B), quando parte do estádio cedeu e 9 pessoas caíram, e destas, 7 vieram
a falecer.[127] Mais de 30 ficaram feridas. Após esse episódio, o governo do Estado da Bahia declarou que o estádio seria demolido e reinaugurado. A nova arena foi
construída no local para a Copa do Mundo de 2014.
Nesse período entre 1951 e 2007, porém, o Bahia possui gloriosos e tristes momentos no estádio: a
conquista do Troféu Octávio Mangabeira, criado para premiar um dos times de
Salvador na inauguração do estádio; realização da campanha triunfante que
culminou na conquista da Taça
Brasil de 1959; conquista da maior parte dos seus 44 títulos, inclusive o
heptacampeonato baiano inédito e exclusivo ao Bahia no estado; realização de
uma impecável campanha que culminou na conquista do Campeonato Brasileiro de 1988; rebaixamento à segunda divisão em 1997, e em 2003, e para a terceira divisão em 2005; e conquista do retorno à segunda divisão em 2007.
Alguns notáveis jogos na Fonte Nova
- Bahia: Ypiranga 3–2 (Torneio Octávio Mangabeira – Final – 1951)
- Bahia: San Lorenzo-ARG 3–2 (Copa Libertadores da América – Primeira Fase – 1960)
- Bahia: Santos 1–1 (Série A – 1969)
- Bahia: Santa Cruz 5–0 (Série A – Segunda Fase – 1981)
- Bahia: Fluminense 2–1 (Série A – Semifinal – 1988)
- Bahia: Internacional 2–1 (Série A – Final – 1988)
- Bahia: Universitário-PER 2–1 (Copa Libertadores da América – Oitavas-de-Final – 1989)
- Bahia: Vitória 1–1 (Campeonato Baiano – Final – 1994)
- Bahia: Internacional 5–4 (Copa do Brasil – Oitavas-de-Final – 1994)
- Bahia: Flamengo 4–1 (Série A – 2000)
- Bahia: Sport 3–1 (Copa do Nordeste – Final – 2001)
- Bahia: Atlético Mineiro 4–3 (Copa do Brasil – Quartas-de-Final – 2002)
- Bahia: Vitória 3–1 (Copa do Nordeste – Final – 2002)
- Bahia: Fast Clube 1–0 (Série C 3ª Fase – 2007)
- Bahia: Vila Nova-GO 0–0 (Série C Octogonal Final – 2007)
Estádio Roberto Santos
(Pituaçu)
Devido à ausência da Fonte Nova, o Bahia
em 2008 teve que jogar longe de Salvador, nas cidades de Camaçari e Feira
de Santana. Enquanto isso, o Estádio Roberto Santos passou
por uma grande reforma para atender ao clube. Em 2009, o estádio estava pronto para a volta do Bahia.
Nesta temporada, o time fez uma campanha com 26 jogos realizados onde
venceu 18 jogos, empatou 7 e perdeu apenas 3 jogos. Entre 2009 e 2013, o clube realizou 139 partidas, com 72 triunfos, 39 empates e 28
derrotas.[128] , marcou 253 gols, e sofreu 142.[129]
O Pituaço, como também é chamado, tem capacidade para 32.157
espectadores. Ele tem o carinho da torcida tricolor por ter sido nele que, em 2010, o Bahia voltou à Série A após 7 anos fora, e em 2012 reconquistou o Campeonato
Baiano após 10 anos sem levantar o troféu.
Alguns
notáveis jogos em Pituaçu
- Bahia: Ipitanga 4-0 (Campeonato Baiano – Reinauguração do Estádio – 2009)
- Bahia: Vasco da Gama 2–1 (Série B – 2009)
- Bahia: Vitória 2-1 (Campeonato Baiano – 2010)
- Bahia: Sport 2-0 (Série B – 2010)
- Bahia: Portuguesa 3–0 (Série B – Jogo do Acesso – 2010)
- Bahia: Avaí 3–2 (Série A – 2011)
- Bahia: São Paulo 4-3 (Série A – 2011)
- Bahia: Vitória da Conquista 1-0 (Campeonato Baiano – Semifinal – 2012)
- Bahia: Vitória 3-3 (Campeonato Baiano – Final – 2012)
Itaipava Arena Fonte Nova
Com a demolição da antiga Fonte Nova em 2010, foi iniciada a construção de um moderno estádio de futebol, seguindo
os padrões FIFA e, ao mesmo tempo, buscando manter certos aspectos do antecessor, tal
como a abertura para o Dique do Tororó
(manancial de águas localizado em frente ao estádio), presente tanto na antiga
como na atual estrutura física do estádio.
Foi construído para receber jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. O Bahia
fechou acordo com a Fonte Nova Negócios e Participações para mandar seus jogos
no novo estádio.[130]
A Arena tem capacidade para 50.000 pessoas distribuidos em três níveis
de arquibancadas com assentos cobertos, camarotes, restaurante panorâmico com
vista para o estádio e para o Dique , e duas mil vagas de estacionamento. A
cervejaria Itaipava comprou os direitos
de nome do estádio e rebatizou de "Itaipava Arena Fonte Nova".
A nova Arena surge num momento de renovação do clube em todos os
aspectos. Sua chegada é um marco não só para o futebol baiano, mas também para
o Tricolor Baiano, onde tem um valor simbólico de renovação, reestruturação e
modernização. Durante boa parte dos seus mais de 80 anos, o clube jogou e
conquistou a maioria de seus títulos na antiga Fonte
Nova, e a reconstrução dela, modernizando-a, simboliza a renovação do
futebol baiano, em especial o do tricolor, que também vive um processo de
renovação nesse período, após intervenções jurídicas na administração do clube
e mobilizações pacíficas da sua torcida em prol de um Bahia mais democrático.
O Bahia fez sua primeira partida na Arena Fonte Nova contra o maior
rival, o Vitória no dia 7 de
abril de 2013 pelo Campeonato Baiano,
perdendo por 5 a 1. Após momentos conturbados, onde o clube, inclusive, ficou
vários jogos sem vencer na nova arena, emplacou de vez no Brasileirão, com a
torcida frequentando cada vez mais a nova casa, e apoiando seu time fielmente,
tal como sempre o fizera.
Alguns notáveis jogos na Arena Fonte Nova
- Bahia: Juazeiro 2–0 (Campeonato Baiano – Primeiro triunfo do clube no estádio – 2013)
- Bahia: Flamengo 3–0 (Série A – 2013)
- Bahia: Vitória 2–0 (Série A – Primeiro triunfo do clube no estádio diante do rival – 2013)
- Bahia: Vitória da Conquista 6–0 (Campeonato Baiano – Primeiro título do clube no estádio – 2015)
Fazendão
O Centro de Treinamento Osório Villas-Boas, mais conhecido como
Fazendão, é um centro de treinamento inaugurado pelo clube em 1979, no bairro de Itinga, cidade de Lauro
de Freitas, Região metropolitana de Salvador. O centro de treinamento foi batizado como Osório Villas-Boas em homenagem a uns dos maiores presidentes do clube comandante da conquista do primeiro campeonato nacional em 1959 sobre o Santos de Pelé.
Construído numa área de 120 mil m², dispõe de quatro campos de
treinamento com três com medidas oficiais. A área do centro de treinamento
compreende ainda a sede administrativa do clube, hotelaria das divisões de base, sala de imprensa e arquibancada tem capacidade para 3 mil lugares.
O Fazendão não é apenas um espaço para treinos, nele também foi
construída a concentração para atletas profissionais reformada e reinaugurada
em 2004 com o nome de José Maria de Magalhães Neto.
Em 2009 foi totalmente reformado na gestão do presidente Marcelo
Guimarães Filho e do então diretor de futebol Paulo Carneiro. Foram investidos
mais de R$1.500.000,00 na sua reforma que incluiu a construção de uma academia
totalmente moderna - e obviamente, nova - uma sala de fisiologia usufruindo do
que há de melhor no ramo, novos equipamentos em geral, reforma total dos 4
campos do CT, ampliação da cozinha e novos objetos para os dormitórios dos
jogadores profissionais e da divisão de base para dar melhor conforto aos
atletas.
Cidade Tricolor
O novo CT do Bahia localizado em Dias
d'Ávila tem 350 mil m², 10 campos gramados com médias oficiais, 2 campos de
areia, 2 campos para preparação de goleiros e cobranças de faltas, ginásio
coberto e fechado, museu do futebol, hotel 5 estrelas, mini-shopping,
administração, sala de troféus, academia, clube, departamento médico, entre
outros. A Cidade Tricolor está prevista para ficar 100% pronta em 2 etapas, a
1ª etapa deverá conter quatro campos, alojamentos (profissional e da base), a
cozinha, a administração, 1 campo de areia e toda a área que precisa para
começar a usar como departamento médico, clube, academia entre outros. A parte
2 vem com todo o CT completo.
Sede de praia
Localizado na praia da Boca do Rio em Salvador, a Sede de Praia Paulo
Maracajá foi construída com o objetivo de ser o grande centro de entretenimento
do torcedor tricolor. A sede possuía piscina olímpica, campos de futebol
society; quadra poliesportiva e bares. Era utilizada pela casa de shows
"Espetáculo" culminando em um abandono parcial das atividades do
clube (praticamente o clube apenas alugava o campo sintético).
Ainda no final do ano de 2010, foi reativada a escolinha do Bahia na
sede de praia (o Bahia possuía escolinhas em outros clubes conveniados)
deixando no ar o verdadeiro futuro da sede de praia.
A sede de praia do Bahia passou a ser propriedade da Prefeitura de
Salvador em função de execução de dívidas com IPTU e foi transformada em praça pública, concluída em 2013.
Em 2015, foi finalizado o imbróglio sobre a sede de praia com a entrega
da certidão de Transferência do Direito de Construir (Transcons), no valor de
cerca de 40 milhões na moeda imobiliária. Desse valor, R$ 12 milhões quitaram
as dívidas com o município de Salvador (IPTU, ISS e a demolição).[131] [132]
Fatos históricos
- Primeiro campeão brasileiro
Ganhou a primeira competição nacional no Brasil, a Taça
Brasil, em 1959, onde bateu na final o Santos.
- Primeiro clube brasileiro a disputar a Taça Libertadores da América
O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a representar o
Brasil na Taça Libertadores da América, em 1960. O tricolor ainda disputou mais duas Libertadores: em 1964 e em 1989, nesse último chegou às quartas de final.
- Primeiro clube nordestino a possuir maior média de público no Campeonato Brasileiro
O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube nordestino a possuir melhor
média de público em uma edição de Campeonato Brasileiro. Na verdade, foram três
vezes: em 1985, em 1986, e em 1988 quando foi campeão.
O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube nordestino a bater recorde de
público em todas as divisões do Campeonato Brasileiro: em 2007, o clube estava na Série C, e colocou uma média de 40.700 torcedores na
Fonte Nova, tendo
em segundo lugar o Flamengo, com 37.100.
- Primeiro clube brasileiro a ganhar uma Tríplice Coroa
O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a ganhar uma
Tríplice Coroa. Em 1959, ganhou a Taça
Brasil, o Campeonato Baiano, e o Torneio Norte-Nordeste.
- Primeiro e único clube baiano a possuir um artilheiro na Taça Brasil
O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube baiano a possuir um artilheiro
na Taça Brasil: Léo
Briglia fez 8 gols na Taça Brasil de 1959, feito repetido 31 anos depois por Charles
Fabian que em 1990 fez 11 gols no Brasileirão de 1990.
- Clube fundador do Clube dos 13
O Esporte Clube Bahia, é um dos 13 fundadores ao lado dos 4 grandes
clubes do Rio, 4 grandes clubes de São Paulo, 2 grandes clubes de Minas e 2
grandes clubes do Rio Grande do Sul.
- O Esporte Clube Bahia é o único clube baiano a ter um artilheiro na Série B
- Primeiro Clube nordestino a chegar na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior
- Primeiro clube do Nordeste a ficar 4 temporadas consecutivas na primeira divisão do Brasileirão
Desde o início da era dos pontos
corridos em 2003, o Bahia permaneceu em 2011, 2012, 2013 e 2014 na elite do futebol brasileiro
Principais
treinadores ao longo da história
- Renato Gaúcho (2010);
- Renê Simões (1989, 2011);
- Carlos Volante (1959-1960);
- Evaristo de Macedo (1970, 1973, 1988-1989, 1995, 1998, 2000-2001 e 2003);
- Alexandre Gallo (2009);
- Manuel Fleitas Solich (1970-1971);
- Arturzinho (2007);
- Givanildo Oliveira (1995-1996);
- Márcio Araújo (2010);
- Joel Santana (1994, 2011—2012, 2013);
- Oswaldo Alvarez (Vadão) (2004)
- Paulo Bonamigo (2009);
- Ifigênio de Freitas Bahiense (Geninho) (1959);
- Paulo Roberto Falcão (2012);
Futebolistas notáveis
O Bahia é muito bem representado em sua história por grandes craques e
artilheiros. No gol, quem mais vestiu a camisa do Esquadrão de Aço foi Emerson, com 251 partidas, sendo
destas, 169 seguidas como titular. Além dele, Jean e Nadinho foram os que mais passaram e marcaram no Tricolor.
Atualmente, o goleiro Marcelo
Lomba, após 3 temporadas no clube, tem se consolidado como um dos maiores
goleiros do clube com defesas importantes que, inclusive, renderam ao atleta
elogios por comentaristas esportivos do Brasil. Em 2011, alguns comentaristas, inclusive, cravaram-no como o melhor do
campeonato, ou um dos melhores, pondo-o para eleição como um dos cinco
melhores.
Na defesa, o Bahia contou com grandes nomes como os laterais-direito Daniel Alves (foto),
revelado pelo clube e bastante identificado com a torcida; e Maílson; Fabão, zagueiro revelado também
no clube; João Marcelo,
zagueiro destaque na brilhante campanha do título do Campeonato Brasileiro de 1988; Juvenal Amarijo; Serginho, lateral-esquerdo já
aposentado, ídolo do Milan; entre outros.
No meio-campo, porém, constam os maiores ídolos do clube, como o Beijoca, grande nome do clube nos
anos 1970 junto com Douglas, atleta que formava uma
parceria de sucesso com ele; Jorge Wagner,
revelado pelo Bahia nos anos 2000; Preto Casagrande, volante
de muita garra e qualidade; e Baiaco, revelado no Tricolor e tido por muitos como o maior volante da
história do clube, entre outros grandes nomes. Apesar de tantos craques, foi o Bobô, porém, o grande maestro
do Bahia. Ele foi o capitão e comandante da equipe campeã do Campeonato Brasileiro de 1988, onde fez um impecável campeonato, rendendo a ele o título, por muitos,
de melhor jogador do campeonato.
No ataque também há grandes nomes na história do clube, como o de Charles
Fabian, revelado no Bahia e um dos maiores artileiros da história do clube; Cláudio Adão; Dadá Maravilha; José Sanfilippo, um dos
maiores ídolos dos anos 60 e 70; Marcelo Ramos,
revelado no Bahia em 1993 e 6º maior artilheiro da história do Tricolor; Nonato, revelado em 2000 e 7º maior artilheiro da história do Bahia; Carlito, maior
artilheiro da história do Bahia; Osni
Lopes, atacante apelidado de "baixinho" e "velocista",
que também fez sucesso no clube nos anos 1970 e 80; Raudinei, atacante que fez o gol do
heróico título baiano de 1994; Robgol; Sérgio Alves; Uéslei, revelado pelo clube e
muito identificado com a torcida, que o apelidava carinhosamente de
"Pitbull", 5º maior artilheiro da história do Bahia; e Zé Carlos,
artilheiro do time na campanha do título Brasileiro de 1988; além de Léo
Briglia, artilheiro da Taça Brasil de 1959.
Goleiros
Zagueiros
Henrique
Roberto Rebouças
Sapatão
Vagner
Basílio
Laterais-direitos
Maílson
Laterais-esquerdos
Paulo
Róbson
Volantes
Aurélio
Munt
Paulo
Rodrigues
Florisvaldo
Mário
Meias-armadores
Raul
Coringa
Héctor
Papetti
Dante
Bianchi
Mario
Giuseppe Avalle
Meias-avançados
Hamilton
Pontas
(atacantes)
Naldinho
Jésum
Gabriel
Vareta
Marito
Alencar
Biriba
Picolé
Centroavantes
Maiores artilheiros da
história
Os 15 maiores artilheiros da história do Bahia:[133]
Jogador Gols
3. Hamílton 154
8. Vareta 121
9. Alencar 116
10. Biriba 113
11. Izaltino 112
13. Zé Hugo 96
14. Jorge 85
Jogadores estrangeiros
- Esteban Kuko (Atacante)
- Héctor Tarrío (Zagueiro)
- Héctor Papetti (Meia)
- Dante Bianchi (Meia)
- Mario Giuseppe Avalle (Meia)
- Carlos Buttice (Goleiro)
- Raúl Páez (Zagueiro)
- José Sanfilippo (Atacante)
- Alberto Galateo (Atacante)
- Aurélio Munt (Volante)
- Juán Landolfi (Zagueiro)
- Caballero (Goleiro)
- Julio Pereyra (Zagueiro)
- Luís Romero (Lateral-esquerdo)
- William Andem (Goleiro)
- Rodolfo Rodríguez (Goleiro)
- Tressor Moreno (Meia)
- John Mosquera (Volante)
- Luis Gutiérrez (Lateral-esquerdo)
- Paulo Rosales (Meia)
- Freddy Adu (Meia)
- Angulo (Lateral-direito)
- Maxi Biancucchi (Atacante)
- Emanuel Biancucchi (Meia)
- Wilson Pittoni (Volante)
Revelações de craques
O Bahia também é reconhecido pela sua capacidade de revelar novos
talentos para o futebol. Entre outros formados pelo clube, estão alguns
jogadores como: Roberto Rebouças, Alberto Leguelé, Baiaco, Daniel Alves, Marcelo Ramos, Fabão, Jorge Wagner, Cícero, Nonato, Osmar, que fazem ou fizeram sucesso no cenário nacional ou internacional.
Alguns também já foram ou ainda são das categoria de base da Seleção Brasileira, a
exemplo de Ávine, Madson, Cristóvão, Daniel
Alves, Marcone, Paulo Cesar, Alberto Leguelé, Rafael, Ernane, Jair, Fábio Gama, Marcelo Nicácio,
Paulinho, Igor, Alef e Neto Potiguar. Além da Seleção
Principal, como são os casos de Perivaldo, Cícero,
Cristóvão, Baiaco, Leguelé, Marcelo Ramos, Marcelo Nicácio, Bobô, Charles
Fabian, Luis Henrique e Daniel Alves. No
primeiro semestre de 2011, após testes com três jogadores guineenses, foi contratado o meia-esquerda Agustian Soares que
jogou pelas categorias de base da Seleção Guineense, e que,
considerado uma grande promessa, foi integrado ao time principal no segundo
semestre.
IDOLOS HISTÓRICOS DO
ESPORTE CLUBE BAHIA
IDOLOS HISTÓRICOS DO
ESPORTE CLUBE BAHIA