MARANHAO ATLÉTICO CLUBE
Nome Maranhão
Atlético Clube
Alcunhas Macão
Demolidor de Cartazes
Torcedor/Adepto
Atleticano
Maqueano
Capacidade 40.000
lugares
13.500 lugares
HISTORIA
DO MARANHAO - MAC
MARANHAO 1932
Inicio
Nos
tempos ditosos da década de 30, quando São Luís vivia a efervescente fase do
domínio comercial de portugueses e sírio-libaneses, e a influência muito forte
no setor industrial têxtil, dos ingleses, e outras nacionalidades européias,
empolgando o empresariado local, um acontecimento importante sacudiu a cidade,
e pela primeira vez mostrou à sociedade então reticente, a projeção do desporto
e o seu poder transformador junto às massas, principalmente entre os menos
favorecidos. O futebol pouco lembrado nas rodas de conversas do Largo do Carmo,
onde predominava a política, ganhava novos espaços e agitava a província, com a
cisão que eclodiu, nas hostes do Syrio Brasileiro.
Divergências profundas levaram duas facções a entrarem numa luta surda. De um
lado Wady Nazar, possuidor de terrível poder de argumentação e muito radical na
defesa de suas posições, ladeado por Jamil Jorge, que o assessorava, e também o
continha quando os ânimos estavam mais exarcerbados; do outro Severino Dias
Carneiro, Manoel Maia Ramos Sobrinho e Silvio Arliê Tavares, ardorosos
defensores de uma abertura do clube e lutando para que ele se "abrasileirasse",
porque só destacavam o "Syrio", enquanto o "Brasileiro"
ficava esquecido até mesmo nos noticiários. Queriam estar mais próximos das
massas, não permitindo que ele ficasse como estava, "grafino". Além
disso, havia uma animosidade incontronável quanto a presença de alguns
diretores, e uma forte simpatia por Paulo Silva, que não tolerava Nazar e
reagia sempre contra suas posições, que considerava ditatoriais.
O clima
do confronto, que feriu-se na véspera, propiciaria a que, no dia seguinte, 24
de setembro de 1932, nascesse o Maranhão Atlético Clube. Surgiria assim, um das
mais tradicionais agremiações no cenário desportivo maranhense. Só os irmãos
Cutrim e mais Osvaldo e Elpídio Carvalho, ficaram de fora do movimento,
preferindo continuar no Syrio. Todo o restante do elenco se bandeou para o MAC.
A
conspiração foi vitoriosa e a vingança começou quando no ano seguinte, ao
estrear oficialmente, o MAC derrotou o Syrio por 4 x 0 ( Veja matéria ). As
meninas do voleibol que se juntaram aos rapazes rebeldes, fizeram a festa no
dia seguinte derrotando a Escola Normal por 2 a 1, em sua própria quadra. Era o
início de um trajetória de glórias.
O
importante mesmo é que o clube cresceu, se notabilizando em jornadas
memoráveis, aqui e em outras plagas, até tornar-se conhecido nacionalmente como
uma das forças mais expressivas do futebol nordestino. Provou isto em 79, no
Campeonato Brasileiro, e em outras oportunidades quando aqui, derrotou famosas
equipes que vinham invictas de outros centros e caiam diante da garra e do
entusiasmo de seus jogadores. Essas performances lhe valeram o cognome de
"DEMOLIDOR DE CARTAZES", legenda que honra a sua galeria de honra.
A posição
do MAC dentro do contexto do desporto do Maranhão, ganha em importância, quando
analisamos o papel que representou, no momento em que estava nascendo. O
futebol maranhense sofria a grave ameaça de cerrar as portas, com a ameaça de
extinção da AMEA, o que aconteceria lá adiante, com a queda das oligarquias que
dirigiam a entidade, que chegou dois anos depois a desfiliar o MAC por alguns
dias, mas cedeu a pressão das massas, que foram em apoio ao time maqueano.
O MAC
despertaria seus co-irmãos com uma nova mentalidade clubística, causando inveja
a Sampaio, Tupan, América. Foi intensificada a prática de outros esportes como
o basquete, voleibol, natação, boxe e o tênis de mesa, tendo em destaque o
"menino de ouro", Eurípedes, que carreava para o clube o prestígio do
poder, por ser cunhado e protegido do Interventor Paulo Ramos.
Na sede
da Praça Gonçalves Dias - a mais movimentada de todas - se realizariam grandes
festas, cujas rendas ajudariam nas despesas do elenco. Foram anos de fulgor e
de grandes êxitos. A chegada de Vem-Vem, atacante cearense em 41, que viria
para o FAC, e foi "cantado" por Antônio Frazão e terminou ingressando
no MAC, virou carnaval.
O MAC se
integrou assim, aos grandes momentos do nosso desporto, servindo como pêndulo
nas crises. Graças a ele, ainda estão vivos Sampaio Corrêia e Moto Clube, pois
funciona como válvula de escape, senão um ponto de equilíbrio.
Primeiros
Títulos
O
primeiro campeonato conquistado pelo Maranhão foi cinco anos após sua criação.
Em 1937, o MAC faturou o torneio, algo que sucedeu-se em 1939, 1941 e 1943,
começando a chamar a atenção no cenário futebolístico no estado.
Nos anos
50, o Bode Gregório ganhou apenas um título estadual, fazendo com que sua
reputação decaísse. Uma nova campanha vitoriosa só aconteceu em 1963, doze anos
depois da última conquista, que foi em 1951.
Anos 70 e
80
Porém, o
grande apogeu do time maranhense foi em 1979, quando participou do Campeonato
Brasileiro. Com oito vitórias, três empates e cinco derrotas, o MAC terminou no
26º lugar, uma posição digna para um clube recém-promovido. O Maranhão ficou à
frente de clubes grandes, como Fluminense, Bahia e Botafogo.
Contudo,
a boa campanha do time no campeonato não se repetiu no ano seguinte. A última
posição, não vencendo nenhum jogo fez com que o time caísse para a segunda
divisão, tomando 14 gols em apenas nove jogos. O desempenho do ataque foi pífio,
com só três gols nos mesmo nove jogos. O clube nunca mais participaria da elite
do futebol brasileiro novamente.
A década
de 80 para o MAC foi muito ruim. Além de ser rebaixado no Campeonato
Brasileiro, o Bode Gregório não conquistou nenhum título estadual. O único
triunfo do time atleticano foi o Vice-Campeonato Brasilerio da série B em 1986.
Anos 90 e
2000
Nos anos
90 o Maranhão foi superior aos demais concorrentes, principalmente Sampaio
Corrêa e Moto Clube. Pela primeira vez o clube ganhou um tricampeonato, 1993,
1994 e 1995, além do torneio de 1999.
Em 2000,
o Maranhão voltou a figurar com destaque no cenário nacional. Naquele ano houve
a Copa Norte, torneio que dava direito a disputar a Copa dos Campeões. Esta
competição, por sua vez, garantia ao vencedor um lugar na Copa Libertadores.
Após bela campanha, o MAC chegou à final para enfrentar o São Raimundo. No
primeiro jogo, o Bode Gregório derrotou o rival de Amazonas por 3 a 2. Mas, no
jogo de volta, em Manaus, o Maranhão perdeu por 2 a 0 e ficou com o
vice-campeonato.
Sem
títulos durante seis anos, em decisão do Estadual, no estádio Castelão, o
Maranhão Atlético venceu o Imperatriz com o placar de 2 a 1 no dia 13/06/2013.
O Quadricolor, na ocasião perdeu o jogo de ida pelo placar de 1 x 0, porém, mesmo
com o gol no início da segunda partida do time de Imperatriz, o Demolidor de
Cartazes conquistou de virada o título do Campeonato Maranhense 2013 quebrando
o jejum de títulos e ganhando vaga direta para a Copa do Brasil 2014
CURIOSIDADES
- O Maranhão detem a maior
série invicta de um clube maranhense na primeira divisão nacional, foi em
1979(10 jogos, 06 vitórias e 4 empates).
- Em 1979 o time maqueano
tornou-se campeão do 1º turno do campeonato brasileiro e terminou a
competição em 26º colocado(melhor colocação de um time maranhense na série
A).
- O título de campeão
maranhense de 1939 foi retirado pela FMF(Federação Maranhense de Futebol)
desde 1996, pois historiadores alegam que a final contra o Sampaio naquele
ano, não teve o apoio da AMEA por conta de brigas entres os seus
dirigentes e os clubes.
- Em 1986, a série B contava
com 04 grupos, onde o primeiro de cada sagrava-se campeão. O Maranhão
terminou em segundo lugar no grupo B, taornado-o assim, vice-campeão
brasileiro daquele ano.
Títulos
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Maranhense 15 1937, 1939[a], 1941, 1943, 1951, 1963, 1969, 1970, 1979, 1993, 1994, 1995, 1999, 2007 e 2013
Participações em
Campeonatos Nacionais
- Participou da Taça Brasil
1964.
- Copa do Brasil: 6 vezes, sendo o único time maranhense a
chegar na 3ª fase.
Estádios
ESTADIO NHOZINHO SANTOS
Castelão
O Castelão
foi concluído em 1982 e inaugurado no dia 1º de maio do mesmo ano, em um empate entre Maranhão e
Sampaio
Corrêa, em
partida válida pelo Torneio do Trabalhado e tem capacidade para 75.263
torcedores, sendo um dos maiores estádios da Região Nordeste. Em 2004, o
Estádio foi fechado, pois sua estrutura estava comprometida. Atualmente, o
Castelão se encontra em reforma com previsão de reabertura no dia 8 de setembro de 2012, data de
aniversário da cidade de São Luís. Possivelmente sua capacidade reduzirá para
63.000 torcedores, devido à colocação de cadeiras em todos os setores do
Estádio.
Nhozinho
Santos
Em 1 de outubro de 1950 foi
inaugurado o Estádio Nhozinho Santos, com capacidade para 21.000
torcedores (atualmente ele tem capacidade para 16.500, conforme o Cadastro
Nacional de Estádios de Futebol da CBF), onde o MAC passou a mandar seus jogos.
O Estádio ficou conhecido como "Gigante da Vila Passos". Seu nome é
em homenagem a Joaquim Moreira Alves dos Santos, pelas mãos do qual ocorreu o
nascimento das atividades esportivas no estado do Maranhão. Estão sendo colocadas cadeiras em todo o Estádio
e sua capacidade deverá ser reduzida para 13.500 espectadores. O recorde de
público do estádio é de 24.865 pessoas em 26 de março de 1980, quando
o MAC empatou com o Vasco da Gama em 0 a
0.
Grandes ídolos
- Riba (Atacante)
- Hamilton (Atacante)
- Euzébio (Ponta-direita)
- Dario (Ponta-esquerda)
- Bacabal (Atacante)
- Clemer (Goleiro)
- Flávio (Goleiro)
- Jackson (Meia)
- Raimundão (Goleiro)
- Hiltinho (Zagueiro)
- Lunga
- Croinha
- Alencar
- Carlindo
- Clécio
- Ronaibe
- Zuza
- Barrâo
- Nélio
- Hiltinho ( meia atacante)
- Casagrande (atacante)
- João Luiz( Zagueiro)
MARANHAO 1937
MARANHAO 1938
MARANHAO 1945
MARANHAO 1946
MARANHAO 1946
MARANHAO 1948
MARANHAO 1950
MARANHAO 1950
MARANHAO 1950
MARANHAO 1952
MARANHAO 1954