BRASIL DE
PELOTAS * PARTE 1
Grêmio Esportivo Brasil (conhecido por Brasil de Pelotas e cujo acrônimo é GEB) é uma agremiação esportiva brasileira dePelotas, no estado do Rio Grande do Sul, fundada em 7 de setembro de 1911. Seu mascote é um Índio Xavante. O time veste as cores vermelho e preto.
CIDADE DE PELOTAS
Nome Grêmio
Esportivo Brasil
Alcunhas
Xavante
Rubro-Negro Gaúcho
Rubro-Negro Pelotense
Trem Pagador
Rubro-Negro Gaúcho
Rubro-Negro Pelotense
Trem Pagador
Fundação
O Brasil
de Pelotas foi fundado no dia 7 de setembro de 1911. A história do clube teve
início após de uma divergência entre dirigentes e jogadores do Sport Club
Cruzeiro do Sul, que era mantido e dirigido por funcionários da Cervejaria
Haertel. Dois atletas do Cruzeiro do Sul, Breno Corrêa da Silva e Salustiano
Brito, resolveram marcar uma reunião de fundação de um novo clube, que teve
como local o prédio de nº 56 da rua Santa Cruz, em Pelotas, residência do Sr.
José Moreira de Brito (pai de Salustiano).
Ficou
decidido que as cores da camiseta do novo clube seriam verde e amarela. Possivelmente, a escolha tenha sido o primeiro
fato histórico da rivalidade com o Esporte Clube Pelotas, pois o fardamento de ambos era
semelhante. Por isso, o Brasil resolveu adotar as cores do Clube Diamantinos (vermelho e preto), já que
o Pelotas havia escolhido as cores do Clube Caixeral (azul e amarelo) para seu uniforme.
Campeão gaúcho de
1919
O Brasil
foi considerado o campeão da primeira edição do Campeonato Gaúcho (que reunia os campeões da
região Pelotas/Bagé e Porto Alegre/São Leopoldo) em 1919. Para
disputar a final, o Brasil foi campeão regional invicto, com a seguinte
campanha: 3x0 Rio Branco, 8x0 União, 3x2 Ideal e 6x1 Guarany.
Ao se
tornar campeão da Segunda Região e do Campeonato de Pelotas - LPF, o Brasil
disputou a final contra o campeão da Primeira Região e do Campeonato
de Porto Alegre- APAD,
o Grêmio. No
dia 9 de novembro de 1919, o Xavante venceu o
time da capital por 5 a 1, em Porto Alegre, gols de Proença (3), Alvariza e Ignácio para o Brasil, e Máximo, para o
Grêmio. O jogo foi realizado no Estádio da Baixada, no Moinhos de Vento, com a presença de mais de três mil torcedores. O
Brasil precisou fazer uma viagem de navio a vapor de 16 horas entre Pelotas e
Porto Alegre. O jornal porto-alegrense Correio do Povo registrou a ampla superioridade do time
Xavante durante o jogo.[3] A escalação dos times que disputaram a final
do Campeonato Gaúcho de 1919 foi:
·
Brasil:
Frank; Nunes e Ari Xavier; Floriano, Pedro e Babá; Farias, Ignácio, Proença,
Alberto e Alvariza.
·
Grêmio:
Demétrio; Pinto e Ary; Chiquinho, Dorival e Assumpção; Gertum, Lagarto, Máximo,
Meneghini e Bruno.
Antes de
retornar a Pelotas, o Brasil jogou contra a Seleção
de Porto Alegre, no dia 11, e empatou por 3 a 3.
O árbitro deste jogo foi Florêncio
Ygartua, hoje nome de rua em Porto Alegre.
Após o
retorno dos jogadores a Pelotas, a delegação campeã foi recepcionada por
milhares de torcedores no porto de Pelotas. Houve queima de fogos e uma
passeata até a Praça Cel. Pedro Osório, onde foram prestadas homenagens aos
campeões.[4]
HISTORIA DO BRASIL DE PELOTAS
Copa dos campeões
estaduais
No dia 15 de março de 1920, a delegação Xavante embarcou em
uma viagem de quatro dias de barco até o Rio de Janeiro. A Copa dos Campeões
Estaduais começou
no dia 25 de março, com o Brasil enfrentando o Paulistano, perdendo por 7 a 3.
Nesse jogo, o Brasil jogou com: Frank; Nunes e Zabaleta; Floriano, Rossell e
Babá; Farias, Alberto, Proença, Ignácio e Alvariza. O Paulistano também derrotou o
Fluminense, por 4 a 1, e conquistou o título.
Vitória sobre a
Seleção Uruguaia
Em 1950, o
Brasil excursionou ao Uruguai para enfrentar a Seleção
Uruguaia, que
preparava-se para a disputa da Copa do Mundo de 1950. Venceu a Celeste Olímpica noEstádio Centenário por 2x1, gols de Darci e
Mortosa. O time base do Brasil era Tibirica, Seara, Tavares, Dario, Taboa,
Mortosa, Manuel, Darci, Galego e Lombardini. Técnico: Chico.[5] [6] [7]
Excursão às
Américas
Na década de 1950, o Brasil recebeu diversos convites para jogos em
outros países, optando por excursionar durante 104 dias pelas Américas. Enfrentando equipes famosas do futebol sul-americano e centro-americano, climas diferentes, grandes
altitudes, viagens cansativas e alimentação exótica, o Brasil obteve 16
vitórias, 6 empates e apenas 6 derrotas, em 28 jogos disputados.
A
excursão do Brasil de Pelotas ao exterior iniciou-se no Paraguai, dia 14 de julho de 1956, com uma
derrota por 3 a 0 para o Cerro Porteño, em Assunção. No dia seguinte, venceu o Olímpia por 3 a 2, também em Assunção. O clube
paraguaio, campeão nacional de 1956, não perdia para adversários há 18 anos,
até jogar com o Xavante.[5]
A viagem
prosseguiu até à Bolívia. Em Cochabamba, no dia 22 de julho, o Brasil venceu o Jorge Wilstermann por 5 a 2. No dia 26 de julho, uma derrota por 8 a 2 para a Seleção de La Paz, na capital boliviana. O Brasil viajou para
o Peru e fez dois jogos em Arequipa: venceu o Pierola por 2 a 1 no dia 28 de julho e empatou com o White Star em 1 a 1 no dia 30 de julho. Na cidade de Ica, no
sudoeste do Peru, o Brasil goleou o Octavio
Espinoza por 6 a 2, no dia 2 de agosto. Na capital peruana, um
empate sem gols contra o Universitario,
em 4 de agosto. A última partida do Brasil em
solo peruano ocorreu no dia seguinte, em Chiclayo, com derrota por 4 a 1 contra o José Pardo.
Em 10 de agosto, já no Equador, o Brasil venceu por 3 a 1 ao Valdez, em Guayaquil. Em Quito, fez 3 a
0 no España, no dia 12 de agosto. Novamente em Guayaquil, empatou com Emelec em 2 a 2, no dia 15 de agosto. Na Colômbia, o Brasil empatou por 0 a 0 com a Seleção do Valle del Cauca, em Cáli, no dia 21 de agosto. Goleou o América de
Cálipor 4 a 0
em 24 de agosto e perdeu por 2 a 1 para
o Nacional,
em Medellín, no dia 26 de agosto.
No final
do mês, o Brasil excursionou aos países da América Central. Em 30 de agosto, na Cidade do Panamá, o Brasil goleou a equipe do
Martell por 5 a 1; no dia seguinte, venceu o Fastlich por 3 a 2. Realizou uma
partida na Costa Rica, contra o Saprissa, perdendo por 1 a 0 no dia 4 de setembro, em San José. Em Honduras, uma vitória apertada por 4 a 3 sobre o Olimpia, no dia 7 de setembro em Tegucigalpa. Dois dias depois, em San Pedro Sula, o Brasil empatou por 1 a 1 com o Hibueras. Em El Salvador, o Brasil fez três partidas na capital, San Salvador, conseguindo três vitórias: 5 a 3 no Atlante (14 de setembro), 3 a 0 no Olimpia (15 de setembro) e 4 a 3 no Atlético Marte (16 de setembro). Retornou ao Panamá para a realização de mais duas partidas na
capital panamenha: goleada contra o Fastlich por 6 a 1 em 26 de setembro, e empate em 4 a 4 contra a Seleção do
Panamá em 1 de outubro. A excursão pela América Central terminaria com
uma nova visita à Costa Rica, sendo o Brasil pelo Alajuelense por 3 a 1 em 2 de outubro, na cidade de San José.
Antes da
volta para casa, o Brasil jogou duas partidas na Colômbia. No dia 3 de outubro, bateu o Libertad em Barranquilla, por 1 a 0. No dia seguinte, em Santa Marta, encerrou sua excursão ao
exterior com uma goleada sobre o Unión
Magdalena por 5 a 0.
Terceiro no
campeonato brasileiro
Em 1984, o
Brasil já havia feito boa campanha no Campeonato Brasileiro, no qual conseguiu vaga após ser vice-campeão estadual. Nesse período houve vitórias
históricas como a do jogo contra o Flamengo por 2 a 0.[4] [8] [9] [10] [11]
Em 1985, porém,
o Brasil viveu o melhor momento de sua história, ao realizar o que até hoje é a
melhor campanha dos clubes do interior gaúcho em Campeonatos Brasileiros. O Brasil, treinado por Walmir Louruz, chegou ao
terceiro lugar, sendo obrigado a jogar a semifinal em Porto Alegre, pois a CBF não
permitiu que os jogos das semifinais fossem no estádio do Brasil, que não reúne
as condições de segurança necessárias para esse tipo de disputa. A torcida
Xavante lotou Porto Alegre e foi para o Estádio Olímpico para apoiar o time contra o Bangu Atlético Clube, no dia 24 de julho. O Brasil entrou em campo com a seguinte escalação:
João Luís; Valdoir, Silva, Hélio e Jorge Batata; Doraci, Lívio e Andrezinho;
Júnior Brasília, Bira e Zezinho. Porém, os cariocas venceram pelo placar de
1x0. Na partida de volta, no dia 28 de julho, no Estádio do Maracanã, o Brasil perdeu por 3 a 1.
Existem
dezenas de fontes inclusive a própria CBF que confirmam que o Brasil foi o
terceiro colocado.[4] [8] [9] [10] [11]
Desconsiderando
a boa colocação da equipe Xavante no campeonato, a CBF colocou
o Brasil, no ano seguinte, a disputar o campeonato num dos 4 "grupos da
morte", jogando contra 8 adversários, em turno único e apenas o campeão
prosseguindo na competição. Nos demais grupos, classificaram-se entre 4 e 5
equipes.
Últimos anos
Em 1995 o
Brasil foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Gaúcho de Futebol. Em
1996, o time conseguiu voltar à primeira divisão estadual. Logo no primeiro
jogo, o Brasil ganhou por 1 a 0 do Internacional, no Bento Freitas.
No
campeonato de 1997, o Brasil chegou às semifinais, sendo obrigado a disputar a
primeira partida no Estádio Aldo Dapuzzo, em Rio Grande, devido ao seu estádio
ter ficado interditado. O adversário foi o Grêmio e a partida terminou empatada
em 1 a 1. No jogo de volta, um empate em 2 x 2 no Olímpico levou a decisão da
vaga para os pênaltis, mas após 12 cobranças o Brasil foi desclassificado. Mas
a resposta do Brasil não tardaria e no Campeonato Gaúcho de 1998 o elimina em
dois jogos muito empolgantes. No primeiro jogo, acabou empatando em 0 x 0 no
Bento Freitas e na partida de volta no Olímpico, vence por 2 x 1 empurrados
pela torcida e também pelas declarações do então técnico do Grêmio, Sebastião Lazaroni, que acusava os jogadores do
Brasil de doping.
Em 1999,
o Brasil foi mais uma vez rebaixado para a Segunda Divisão, disputa que amargou
até o ano de 2004, quando foi campeão, assim retornando à Primeira Divisão a
partir de 2005.
Em 2008,
apesar da não muito boa campanha no Campeonato Gaúcho, o Brasil saiu-se muito
bem na Série C do Brasileiro de 2008. A meta inicial era se classificar para a
nova Série C de 2009 para depois pensar na vaga na Série B. O Xavante acabou
progredindo e conseguindo atingir o objetivo de se manter na série C do
Brasileiro, embora tenha perdido a vaga para a Série B no último jogo.
Tragédia antes do
Estadual de 2009
Um ônibus
no qual havia 31 pessoas da delegação do time caiu de um barranco em Canguçu (293 km de Porto Alegre) na noite do dia 15 de janeiro de 2009, no km
150 da BR-392, e provocou a morte do atacante uruguaio Claudio Milar, ídolo da torcida, com 111 gols marcados pelo
xavante, do zagueiro Régis Gouveia Alves, e do preparador degoleiros Giovane Guimarães. Outras 20 pessoas ficaram
feridas no acidente.[12] [13] A equipe retornava de um jogo-treino na
cidade de Vale do Sol, onde havia vencido oFutebol
Clube Santa Cruz por
2 a 1.
Outros
dois atletas - os volantes Xuxa e Edu - e o auxiliar-técnico Paulo Roberto -
passaram por cirurgias delicadas, mas se recuperaram.[14]
Informações
da Polícia
Rodoviária Federal dão
conta de que, por volta das 23h30, no viaduto que dá acesso à BR-392, o
condutor do ônibus Marcopolo modelo Paradiso 1550 LD
prefixo 5009, da empresa Bosembecker, perdeu o controle em uma curva fechada,
capotou e despencou de um barranco de cerca de 30 metros de altura.[15] Exames constataram que o motorista, que usava
cinto de segurança e não ficou ferido, não ingeriu bebidas alcoólicas antes de
dirigir.[16] No entanto, a polícia não encontrou otacógrafo, o que ajudaria a esclarecer o que aconteceu. O
equipamento serve para monitorar o tempo de uso, a distância percorrida e a
velocidade.[17]
O velório
dos jogadores e do preparador de goleiros foi realizado no dia 16 de janeiro, no gramado do estádio Bento Freitas, em Pelotas. O corpo do uruguaio Milar ficou no local por
poucos minutos e depois foi transportado para Chuy (Uruguai), onde foi sepultado no dia seguinte.[18] [19] [20]
A
diretoria do clube até cogitou não disputar o Campeonato Gaúcho de Futebol de 2009, porém, o Brasil acabou jogando oito jogos em 15
dias e disputou a competição com um time que não havia treinado junto. O clube
conseguiu apenas uma vitória no campeonato e foi rebaixado para a Série B 2010.
Campanha de 2010
Depois de
um ano do acidente de 2009, o Xavante foi mal no Segundona Gaúcha e terminou na 20ª colocação.
No Centenário
O Brasil
começou o ano de 2011, pensando no Acesso para a série
A do estadual. O Clube começou bem na Segundona Gaúcha, mas acabou muito mal, permanecendo assim na 2º divisão, foi o 6º
colocado no torneio. Mas, o pior mesmo estava por vir no Série C. Na
primeira rodada o clube foi bem, mas acabou escalando o atleta Claudio, sem que
soubesse que o mesmo tinha punição a cumprir, devido a uma expulsão quando
jogava pelo Boa Esporte em 2010, antigo
Ituiutaba. Com isso o clube perdeu seis(6) pontos, como só tinha um(1) jogo
contra o Santo
André,porém, o
fato ainda encontra-se em litígio na Justiça Comum, tendo o clube como
argumento o fato de não ter, até o momento do fato, nenhuma forma de saber das
punições que cada atleta tem a cumprir quando contratado.[21]
O retorno à
primeira divisão
Depois da
tragédia ocorrida em 2009, o Brasil iniciou a busca pela primeira divisão.
Em 2013, depois do vice-campeonato do primeiro turno,
perdendo o título para o São Paulo-RG, o clube se recuperou vencendo o
segundo turno sobre o Aimoré. Na decisão da Segunda Divisão do Gauchão, venceu o São Paulo em Rio Grande por 4–1 [23] e emPelotas por 1–0[24] , sagrando-se campeão e retornando à Primeira
Divisão.
Vice-campeão da
Série D
Em 2014
foi campeão do interior gaúcho e vice campeão da Série D do Campeonato
Brasileiro.
2015: Acesso para
Série B
Em 2015
conquista o acesso no Campeonato Brasileiro Série C para a Série B de
2016 ao eliminar o Fortaleza.[25]
Títulos
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Regionais
Competição Títulos Temporadas
O Brasil
e sua torcida receberam o codinome Xavante após um
clássico Bra-Pel onde a torcida do Brasil
invadiu o campo como no filme da época "Invasão Xavante". Essa
partida ocorreu em 1946, no estádio do Pelotas, o Brasil começou perdendo por
3x0, mas acabou virando o jogo para 5x3, conquistando o Campeonato Citadino
de Pelotas. Além disso, as cores vermelho e preto, apesar
de não serem originalmente as cores oficiais do time, são as mesmas usadas
pelos índios Xavantes.[32] O Brasil de Pelotas tinha as cores Verde e
Amarelo, mas trocou de cor com o passar do tempo por ser muito parecida com a
do seu rival Esporte Clube Pelotas, conhecido como Lobo.
Atualmente
o G.E.Brasil possui 4 torcidas organizadas:[33] Máfia Xavante, TOB, Comando Rubro-Negro e
Camisa 12.
E tendo
como bateria a Garra Xavante
Mascote
INDIO XAVANTE MASCOTE DO BRASIL
A escolha do Índio
Xavante como mascote rubro-negra passa
pela rivalidade do GE Brasil com o EC Pelotas.
Aconteceu em 1946,
no clássico Bra-Pel que
decidira o título do Campeonato Citadino daquele ano. O time da Baixada, que
estava jogando fora de casa, foi para o intervalo perdendo por 3 a 1 e com um
jogador a menos em campo. Na volta para a segunda etapa tudo parecia perdido. O
técnico Teté, que comandava o Brasil naquele jogo, chegou até ameaçar tirar a
equipe de campo. Mas os torcedores rubro-negros não deixaram, pelo contrário
eles empurraram time para uma virada histórica. A partida terminou num impressionante 5
a 3, em uma das mais suadas e emocionantes das tantas vitórias que o Brasil já
conquistou sobre o rival da avenida. Após o apito final, a torcida vencedora
não se aguentou nas arquibancadas, atropelou o alambrado e invadiu o campo para
comemorar. Vendo toda aquela euforia, quase que descontrolada, um dirigente
áureo-cerúleo comparou a festa em vermelho e preto ao filme "Invasão dos
Xavantes" (em cartaz nos cinemas de Pelotas na época) dizendo: "eles
foram um bárbaros ao final do jogo, pareciam uns Xavantes". Irreverente
que é, a torcida rubro-negro ignorou o tom pejorativo da expressão e adotou a
simpática e querida figura do Índio Xavante como mascote do Brasil.
Símbolos
ESCUDOS DO BRASIL DE PELOTAS
O escudo do
GE Brasil foi desenvolvido por Paulo Viola, no final da década de 1930.O
desenhista elaborou o distintivo para atender a um pedido do então presidente
Xavante, Bento Mendes de Freitas. Originalmente o emblema continha no centro as
letras GSB, de Grêmio Sportivo Brasil, o nome de fundação do clube. Só no
início da década de 1940 o “Sportivo” foi aportuguesado para “Esportivo” e o
“S” do distintivo rubro-negro foi substituído pelo “E”, ficando com a atual sigla:
GEB.
Em dezembro de
2009, por uma iniciativa do Depto. de Marketing do Brasil, o brasão rubro-negro
passou por uma sutil padronização técnica.
Estadio Bento Freitas
·
Grama:
Bermuda Green
·
Primeiro
gol: Birilão (Brasil)
·
Capacidade:21.000
·
Dimensões
do gramado: 110m x 70m
·
Proprietário:
Grêmio Esportivo Brasil
Logo após
a sua fundação o Brasil não tinha seu próprio estádio, até que o Dr. Augusto Simões Lopes cedeu em um campo de sua
propriedade localizado perto da Estação
Férrea. Ali foram travadas partidas memoráveis, atraindo cada vez
mais torcedores aos jogos do Brasil.
Em 1939, o
Brasil ganhou em comodato um terreno à rua 13 de Maio, atual Princesa
Isabel para construir ali o seu novo estádio. O novo estádio foi
inaugurado em 1943, num jogo amistoso do Brasil com
o Força e Luz, de Porto Alegre. O primeiro Bra-Pel ali realizado terminou com vitória Xavante
pelo placar de 3 x 1, tendo Mortosa assinalado
o primeiro gol.[36]
Apelidos
sobre o Estádio Bento Freitas
·
Caldeirão
da Baixada
·
Baixada
Ídolos do Brasil
de Pelotas
·
Alex
Amado
·
Birinha
·
Joaquinzinho
·
Alex
Martins
·
Joceli
Jansen
·
Seara
·
Tibirica
·
Hélio
Vieira
·
Rodrigo
da Silva Moreira
Ubiraci Souza de Souza
(Bira)
·
Suarez
(uruguaio)
·
Luizinho
Vieira
·
Rogério
Zimermann
Curiosidades
Primeiro jogador
de clube gaúcho na seleção brasileira
A seleção
brasileira de 1920 recebeu o primeiro jogador de Seleção de um clube gaúcho,
Alvariza, do Grêmio Esportivo Brasil e Castelhano que jogou 14 anos no 14 de
Julhode Santana do Livramento, transferindo-se para o
Santos-SP em 1920. Juntamente com Alvariza foram os primeiros jogadores gaúcho
a ser convocado pela Seleção Brasileira. Convocado para disputar o Sul-Americano de 1920,
no Chile. O Brasil foi primeiro clube do estado com
representante na Seleção Brasileira e juntamente com o Pelotas, que teve Xingó
(1922) e Duarte (1956), os únicos clubes da cidade a ter cedido jogadores para
a Seleção Brasileira.[4] [38] [39]
Alvariza fez um gol logo na sua estréia na Seleção, o
gol da vitória no jogo contra o Chile, país-sede do Sul-Americano de 1920. Após
esse jogo, Alvariza ainda jogaria as partidas contra Uruguai e Argentina pelo Sul-Americano, tendo terminado a
competição e o ano como artilheiro da Seleção
Brasileira, além de
sido titular todo o ano e em todos os jogos da Seleção antes de retornar ao
Xavante, onde foi recebido como herói.[40] [41]
Alvariza também participou de um jogo histórico contra
a Seleção
Argentina, no qual
ambos os times começaram a partida com apenas 8 jogadores em campo de cada
lado, devido a um protesto contra um jornal argentino que publicou charges da
Seleção Brasileira como macacos, devido a esse fato alguns jogadores se
recusaram a entrar em campo e a partida acabou se realizando com apenas oito
atletas de cada lado.[40] [41]
Primeiro jogo
noturno de futebol com iluminação no país
O Brasil
participou do segundo jogo noturno de futebol com iluminação realizado no país.
No dia 25 de dezembro de 1915,
em Pelotas, o Xavante enfrentou a equipe do Sport
Club União(já extinto time de Pelotas), vencendo por 5 a 1. A cerimônia foi
apresentada pelo Dr. Ildefonso Alves de Carvalho e o sistema de iluminação foi
acionado pelo Capitão Leopoldo Haertel.[4] [42]
Felipão no Xavante
Em 1983, Luiz
Felipe Scolari havia sido demitido do comando da equipe juvenil do Juventude,
de Caxias do Sul. Neste mesmo ano, o então vice-presidente de futebol do Grêmio
Esportivo Brasil, Geraldo Sica, por indicação de Elzaide José Lahn (Peto)
trouxe o jovem técnico para ser o comandante do rubro-negro pelotense. Começava
então uma história de conquistas na carreira do técnico da Seleção Brasileira
no Penta.
Com Luiz
Felipe, o Brasil foi, em 1983, campeão do interior do Rio Grande do Sul, no Campeonato Gaúcho deste ano, sendo ao mesmo
tempo vice-campeão da competição, que teve o Internacional como campeão. Foi também no Grêmio Esportivo
Brasil que nasceu a amizade entre Felipão e Flávio Teixeira, o Murtosa. Na
época, Murtosa era o fisicultor xavante e dali em diante a dupla esteve sempre
ligada profissionalmente.
BRASIL DE PELOTAS 1915
PONTAPÉ INICIAL DE OLAVO BILAC- BRASIL DE PELOTAS 1916
BRASIL DE PELOTAS 1917
BRASIL DE PELOTAS 1918
BRASIL DE PELOTAS 1919
BRASIL DE PELOTAS CAMPEAO GAÚCHO 1919
BRASIL DE PELOTAS 1919 Campeão Gaúcho --floriano alvariza alberto farias proença rossel babá gerlach ary nunes e o geoeleiro oswaldo franck