Ferroviário Atlético Clube é um clube de futebol da cidade de Fortaleza, Ceará. Fundado por operários ferroviários em 1933, o time
é símbolo da democratização do futebol nacional e
precursor do profissionalismo no futebol cearense.
O Ferrão, como é conhecido, é um dos
três grandes clubes do Estado. Sua torcida é conhecida pela simpatia e lealdade
aoTubarão da Barra. Entre suas
torcidas organizadas destacam-se a Falange Coral e a Ultras
Resistência Coral.
Seu
uniforme principal é composto por camisa branca com duas faixas horizontais
(vermelha e preta) na altura do peito, calção branco e meias brancas,muito
semelhante ao uniforme do São Paulo F.C.. Seu mascote é um tubarão. Seu estádio, Vila Olímpica Elzir Cabral, tem capacidade para 4.200
pessoas.
O
Ferroviário é um dos 3 maiores clubes do estado do Ceará,sendo assim,ele faz
clássicos com os outros dois,contra o Ceará Sporting Club é chamado de clássico da
paz e contra o Fortaleza Esporte Clube é denominado de clássico
das cores.
Nome Ferroviário
Atlético Clube
Alcunhas Tubarão da Barra
Peixe
Ferrão
Ferrim
Erreveceano
Time do povo
Time proletário
Tricolor Coral
Peixe
Ferrão
Ferrim
Erreveceano
Time do povo
Time proletário
Tricolor Coral
Torcedor/Adepto Coral
Tricolor
Fundação
Em 1933, a Rede de Viação Cearense começou a fazer serviços
extraordinários no turno da noite, para consertar locomotivas, carros e vagões
na oficina do Urubu. Os operários mais jovens que moravam longe dali,
escolheram o futebol como passatempo entre os dois turnos da alienante jornada
de trabalho. Formaram então dois times com os nomes das plantas que foram
retiradas na preparação do campo de futebol: "mata-pasto" e "jurubeba". Da junção dos dois times formou-se o time
"Ferroviário" que disputou várias partidas amistosas pela periferia operária até que, em 9 de maio, com a ajuda do funcionário da RVC, Valdemar Caracas, foi fundado oficialmente o
Ferroviário Atlético Clube.
Símbolos
Escudo
De acordo
com o estatuto do clube, o símbolo do Tricolor da Estrada de Ferro é formado por um triângulo isósceles branco, invertido, com base maior elevada por
um retângulocom altura igual à metade da
lateral do referido triângulo. Dentro dessa parte alongada encontra-se outro
retângulo, de cor preta, com as iniciais FAC em branco. No interior do triângulo uma faixa branca de
largura igual a um quarto da lateral menor com dois triângulos escalenos, um
vermelho à esquerda e outro preto, à direita.
As duas
estrelas douradas, introduzidas no escudo, representam a conquista do
Bicampeonato Cearense em 1994 e 1995.
Mascote
Mascote
do Ferroviário - O Tubarão da Barra
O Mascote
do Ferroviário Atlético Clube é o Tubarão, chamado por sua torcida de Tubarão da Barra. A
"Barra" mencionada é a Barra do Ceará, um dos bairros mais conhecidos de Fortaleza.
Uniformes
O
uniforme titular é composto de camisa branca com três faixas horizontais à
altura do peito sendo a primeira vermelha seguidas pela branca e pela preta. As
faixas vermelha e preta devem ter cinco centímetros de largura e a branca deve
ter largura igual a 2,5 centímetros. O escudo cobre inteiramente as faixas.
Já o
uniforme reserva é composto alternadamente por faixas vermelhas, brancas,
pretas e novamente brancas, todas verticais. Na altura do coração encontra-se o
escudo do clube.
O
terceiro uniforme de 2015 é pela primeira vez usado
uma cor diferente das três tradicionais do clube, na volta do Ferroviário a
Série B do Estadual depois de 78 anos. Em2008 o
terceiro uniforme na cor preta, padrão utilizado até o ano de 2010 voltando
em 2013.[5]
Torcida
A torcida
do Ferroviário é a 13ª maior do Nordeste e 45ª do Brasil, segundo o Datafolha,
com cerca de 200 mil torcedores, segundo a Gazeta Mercantil.
O
Ferroviário possui a Vila Olímpica Elzir Cabral, que é a sede e o
estádio do clube, localizada na Barra do Ceará, um dos mais tradicionais
bairros operários da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Sua inauguração aconteceu no dia 19 de março de 1989 na
partida entre Ferroviário e Guarani de
Juazeiro, placar
de 6x0 para o tubarão da barra
HISTORIA DO
FERROVIARIO
Da união de duas equipes
de operários da estrada de Ferro, surgiu o Ferroviário Atlético Clube. No ano
de 1937 disputa
a Série B do cearense e com sua conquista, assegura a vaga do estadual
seguinte. Em seu primeiro estadual com os grandes do futebol local o Ferrão
fica na nona colocação no total de dezesseis equipes na competição com um time
formado em sua maioria pelos operários da Rede de Viação Cearense, Valdemar
Caracas queria ir longe promoveu o início da profissionalização do futebol
cearense em 1939 trazendo
o zagueiro Popó do Great Western de Pernambuco. Era só o começo das primeiras
contratações de fora na vida do clube, também do futebol pernambucano o craque
Zuza e o extrema esquerda Chinês. Do interior do Piauí, veio o endiabrado Pepê.
Mas foi de São Paulo a chegada mais festejada, o centro-médio Miro, titular do
Corinthians em 1938 a
equipe tinha até em Maracanaú,
um sítio que era o local da concentração coral antes dos jogos a equipe fica na
quinta colocação de sete equipes que disputaram o certame.[7]
Década de 40: O
primeiro estadual
A década
de 40, começa com o tubarão da barra, alcançando o vice-campeonato, perdendo
para o Tramways Sport Club que tinha o apoio da empresa de energia do estado.
No ano seguinte fica na quarta colocação, participando da estreia do Estádio
Presidente Vargas, em1942 mais um vice-campeonato,
em 1943 ocupa a terceira colocação geral do estadual,
no ano seguinte repete a colocação do estadual. No ano de 1945 o
Ferrão entra disposto pela briga do campeonato daquele ano, disputando ponto a
ponto com a equipe dos príncipes, que tentavam um inédito tricampeonato para
equipe cintanegrina, final da história: Ferrão campeão cearense pela primeira
vez.
Em 1946 perde
o bicampeonato para o Fortaleza, no ano seguinte, ambas equipes
disputaram mais uma vez a final, no primeiro jogo: vitória do Fortaleza por
4x1, n segundo empate de 3x3 só que com contestação dos corais, pois um atleta
ser expulso por reclamação. Em 1948 fica na quarta colocação, em 1949 mais um vice-campeonato.
Ferrão em
um das suas primeiras conquistas no estadual
Década de 50: Dois
títulos, sendo o de 1952 com a força proletária e depois altos e baixos no
estadual
Em 1950 o
Ferrão conquista mais um estadual com três pontos na frente do Fortaleza,
em 1951 mais um vice-campeonato, em 1952 retorna
ao trilhos da conquista com mais um campeonato após uma emocionante sequência
de 4 jogos improvável contra o Ceará. No dia 11 de janeiro de 1953, já as
41 minutos do segundo tempo, o Ceará comemorava o título
cearense em cima do Ferroviário. Foi quando Macaúba marcou um gol e deu a
vitória coral pelo placar de 2–1, forçando a realização de uma melhor de três.
Nos dois jogos seguintes, nos dias 18 e 25 de janeiro, uma vitória coral por
1×0, gol de Augusto, e um empate em 1–1, gol de Nirtô. Nirtô e Augusto foram os
marcadores do quarto jogo decisivo, vitória coral na semana seguinte, de
virada, 2–1 com um grande carnaval no PV, uma conquista quase que improvável
para um time proletário e tecnicamente inferior ao adversário formado por em
sua grande maioria por operários da antiga Rede de Viação Cearense, desde
eletricistas a bombeiros.[8]
Em 1953 mais
um vice-campeonato, no ano seguinte um quarta colocação. Em 1955 mais
um vice-campeonato pros corais, no ano seguinte uma péssima sétima colocação no
certame com oito equipes, em 1957 uma
quarta colocação, tendo Pacoti como artilheiro do estadual
com 24 gols. Em 1958 ocupa a terceira colocação
tendo Zé de Melo como artilheiro com 21 gols e quarto colocado em 1959.
Década de 60: A
quebra do jejum de títulos
Em 1960 o
Ferrão fica na segunda colocação perdendo o estadual para o Fortaleza, em 1961 e 1962 fica
na quinta colocação, 1963 fica com o vice-campeonato,
em 1964,1965 e 1966 repete
a quinta colocação. Em 1967 conquista um
vice-campeonato, em 1968 vence mais um estadual
quebrando um longo jejum de títulos desde 1952, com a
presença do locutor que trouxe bons fluidos pra a equipe coral, Oliveira Ramos, criador do slogan "Aí é Ferrim, meu filho", dita espontaneamente para
realçar glórias e momentos de alegria do time coral nos gramados locais
voltando para a narração da final do Cearense de 1968 para a TV Ceará trouxe bons fluidos e o Ferrão foi campeão
invicto após o empate em 1–1 frente ao Fortaleza.[9] . Em 1969 fica
na terceira colocação.
Década de 70: O
começo da década com título e mais outro jejum
O começo
da década vem com mais uma conquista coral com o título de 1970, perde a
hegemonia em 1971 ficando na terceira
colocação, em 1972 fica na quinta colocação,
no triênio: 1973, 1974 e 1975, o
Ferrão fica na terceira colocação do cearense, em 1976 a
equipe coral ocupou a quinto lugar, em 1977 e 1978 a
terceira colocação, colocando fim ao jejum de títulos somente em 1979 com
a chegada do treinador Urubatão Calvo Nunes muda a postura do time após
irregular campanha no 1º turno, goleia Ceará por 4x2 e o Fortaleza por 5–0. Venceu o turno e
colocou o time coral na final, faltando 40 dias muda o comando e César Moraes assume
depois sagrou-se campeão cearense,[10]evitando o penta do Ceará ainda tendo Paulo César como artilheiro com 29 gols.
Década de 80: O
Fim do Jejum em 1988
Em 1980 chega
a final numa melhor de três, no dia 20 de novembro de 1980 o
Ferroviário vence o Ceará no Castelão no primeiro jogo da melhor
de três. Bibi (filho de Didi) encheu o pé e fez um gol de placa e o da vitória
por 1–0 logo depois aconteceu um terremoto em Fortaleza[11] ficando marcado pra sempre na memória dos
corais essa partida, mas depois perde o campeonato de 1980 e 1981 para
o Ceará e 1982 e 1983 para
o Fortaleza. Em 1984 tem
um queda ficando em oitavo lugar de dez que disputaram. Em1985, 1986 e 1987 ocupa
a terceira colocação do estadual, sendo que em 1985 tem
o artilheiro do estadual Luisinho das Arábias com 24 gols. Em 1988 quebra
o jejum de 9 anos com o gol de Marcelo Veiga de pênalti contra o Fortaleza, no ano
seguinte perde o estadual para o Ceará.
Década de 90: O
Ciclo gordo do Tubarão com o Bicampeonato
A década
começa com o Ferrão ocupando a parte debaixo da tabela ficando na sétima
colocação em 1990, em 1991 soube
pra quarta colocação e em 1992 cai
pra sexto geral. Em 1993 fica com a quarta
colocação, fazendo a base para o time bicampeão que viria em 1994 e
em 1995, Batistinha artilheiro
no primeiro estadual com 20 gols e Robério no outro com 26 gols, perde o tricampeonato
em 1996 para o Ceará, em 1997 fica
na terceira colocação, no ano seguinte ganha um turno mais perde de novo mais
uma final para o Ceará. Em 1999 cai
pro sétimo lugar geral.
Década de 2000: A
década em branco
Em 2000 o
Ferrão tem uma péssima campanha no estadual com a oitava colocação, em 2001 sobe
pra sexto geral, quinto em 2002 e
vai pra final com o Fortaleza em 2003perdendo
o título, em 2004 fica mais uma vez na parte
debaixo da tabela na sétima colocação, no ano seguinte sobe para terceira
colocação, quarta em 2006, repete a quinta colocação
em 2007 e em 2008, soube
pra terceira em 2009.
Década de 2010: A
queda
A década de 2010 tem
sido a pior da história do Ferroviário. Campanhas pífias no estadual que
culminaram com o temido rebaixamento.
Em 2011, campeonato
conquistado pelo Ceará, o time coral ficou a um ponto de ser rebaixado[12] . No ano seguinte acabou terminando o certame
entre os três últimos rebaixados. Porém, o time de Crateús foi punido com a
perda de 13 pontos por escalação irregular de 3 jogadores e acabou caindo para
a série B, salvando o Ferroviário.
Em 2013 o Ferrim joga bem o primeiro
turno, ficando em segundo lugar. Mas no segundo turno acaba em último,
terminando a classificação geral num modesto 7º lugar[13] .
Em 2014 o
pesadelo coral se confirma: pela primeira vez em sua história o time é
rebaixado para a série B de 2015, junto com Horizonte e Crato[14] .
Série B do Cearense
Em 2015 o
Ferroviário disputou, pela primeira vez em sua história, a Série B do
Campeonato Cearense. Depois de uma fraca campanha, terminou a classificação em
6º lugar, não conseguindo o sonhado acesso[15] .
Campeonato Brasileiro
O
Ferroviário já participou por 6 vezes da Série A do Campeonato Brasileiro, sendo a última delas em 1984, quando
terminou em 33º. Seu melhor resultado foi o 27º lugar em1981.
Na Série B, já
esteve por 8 vezes, sendo a última delas em 1991, onde ficou em 44º, enquanto que o melhor
resultado foi um 6º lugar em 1971.
Já
na Série C,
disputou a competição por 12 vezes, sendo um dos clubes mais importantes desta
divisão do futebol brasileiro. É o clube que mais balançou as redes
adversárias, e um dos clubes que tem o maior somatório de pontos ao longo da
história na Série C. Suas melhores classificações foram o 6º lugar de 1997 e o 5º de 2006, ano este em que ascenderam à Série B, 4 clubes, 3
dos quais chegaram a Série A nos anos seguintes (Vitória e Ipatinga em 2008, e Grêmio Barueri em 2009), além do Criciúma, o campeão da competição, único
time que o Ferrão não
conseguiu vencer naquele ano. Dentre os vários jogos históricos daquela
campanha, pode-se citar o massacre sobre oBahia por 7–2 no PV, quando
somente no primeiro tempo o Ferrão já vencia por 5–0.
Ídolos no Futebol
Jogador No Ferroviário Outros
Clubes
Marcelo Veiga
(lateral) Ídolo coral no final dos anos 1980, marcando inclusive o gol do título do campeonato cearense de 1988. Santos, Internacional, Portuguesa, Goiás e Bahia.
(lateral) Ídolo coral no final dos anos 1980, marcando inclusive o gol do título do campeonato cearense de 1988. Santos, Internacional, Portuguesa, Goiás e Bahia.
Celso Gavião
(zagueiro) Líder do time campeão cearense de 1979. Vasco da Gama e campeão mundial em 1987 pelo Porto.
(zagueiro) Líder do time campeão cearense de 1979. Vasco da Gama e campeão mundial em 1987 pelo Porto.
Nasa
(meio-campista) Proveniente do futebol de Juazeiro do Norte. Bi-campeão cearense pelo Ferroviário em 94/95. Bi-Campeão da Taça Libertadores em 1998 pelo Vasco da Gama.
(meio-campista) Proveniente do futebol de Juazeiro do Norte. Bi-campeão cearense pelo Ferroviário em 94/95. Bi-Campeão da Taça Libertadores em 1998 pelo Vasco da Gama.
Lima
(meio-campista) Proveniente do futebol do Amazonas. Considerado o Pulmão de Aço, Campeão cearense peloFerroviário em 94. União São João, Roma e Lokomotiv Moscou.
(meio-campista) Proveniente do futebol do Amazonas. Considerado o Pulmão de Aço, Campeão cearense peloFerroviário em 94. União São João, Roma e Lokomotiv Moscou.
Jardel
(atacante) Iniciou nas categorias de base do Ferroviário. Brilhou no time principal do Ferroviário em1990. Regressou ao Ferrão em 2009, disputando o Campeonato Cearense. Vasco da Gama, Grêmio, Porto, Sporting, Galatasaray, Bolton Wanderers e Newell's Old Boys.
(atacante) Iniciou nas categorias de base do Ferroviário. Brilhou no time principal do Ferroviário em1990. Regressou ao Ferrão em 2009, disputando o Campeonato Cearense. Vasco da Gama, Grêmio, Porto, Sporting, Galatasaray, Bolton Wanderers e Newell's Old Boys.
Pacoti
(atacante) Nascido em Quixadá, começou a carreira no Ferroviário, onde sagrou-se artilheiro do campenato cearense de 1957. Sport, Vasco da Gama e Sporting.
(atacante) Nascido em Quixadá, começou a carreira no Ferroviário, onde sagrou-se artilheiro do campenato cearense de 1957. Sport, Vasco da Gama e Sporting.
Mirandinha
(atacante) O primeiro jogador brasileiro a jogar no futebol inglês. Nasceu no Ferroviário, onde ainda iniciaria sua carreira como técnico Ponte Preta, Fortaleza, Palmeiras, Corinthians e Newcastle United. Convocado também para a Seleção Brasileira.
(atacante) O primeiro jogador brasileiro a jogar no futebol inglês. Nasceu no Ferroviário, onde ainda iniciaria sua carreira como técnico Ponte Preta, Fortaleza, Palmeiras, Corinthians e Newcastle United. Convocado também para a Seleção Brasileira.
Jorge Veras
(atacante) Foi o grande artilheiro do Ferroviário em 1982 e 1983. Destacou-se novamente no Ferrão como técnico das categorias de base. Criciúma (maior artilheiro de todos os tempos desse clube até hoje), Fortaleza e Grêmio.
(atacante) Foi o grande artilheiro do Ferroviário em 1982 e 1983. Destacou-se novamente no Ferrão como técnico das categorias de base. Criciúma (maior artilheiro de todos os tempos desse clube até hoje), Fortaleza e Grêmio.
Mazinho Loyola
(atacante) Outra cria da casa, estreou no Ferroviário em 1987 e foi campeão cearense de 1988. Finalizou sua carreira no próprio Ferrão. Fortaleza, São Paulo, Internacional e Paraná.
(atacante) Outra cria da casa, estreou no Ferroviário em 1987 e foi campeão cearense de 1988. Finalizou sua carreira no próprio Ferrão. Fortaleza, São Paulo, Internacional e Paraná.
Mota
(atacante) Artilheiro das equipes inferiores do Ferroviário, estreou no time principal em 1997. Campeão mineiro e brasileiro de 2003 pelo Cruzeiro. Ceará, Cruzeiro, Sporting, Seongnam Ilhwa Chunma e Pohang Steelers
(atacante) Artilheiro das equipes inferiores do Ferroviário, estreou no time principal em 1997. Campeão mineiro e brasileiro de 2003 pelo Cruzeiro. Ceará, Cruzeiro, Sporting, Seongnam Ilhwa Chunma e Pohang Steelers
Para se
ter uma ideia da grande capacidade de revelar talentos do Ferroviário Atlético
Clube, o Internacional, campeão da Copa Libertadores da América de 2006 e do Mundial de Clubes do mesmo ano, teve quatro jogadores que vestiram a camisa
coral, sendo três deles egressos diretamente das categorias de base do Ferrão.
São eles:
Jogador No Ferroviário Outros
Clubes
Clemer
(goleiro) Proveniente do futebol maranhense. Eleito o melhor goleiro do campeonato cearense de 1993 pelo Ferroviário. Remo, Portuguesa, Flamengo e Internacional. Convocado para a Seleção Brasileira.
(goleiro) Proveniente do futebol maranhense. Eleito o melhor goleiro do campeonato cearense de 1993 pelo Ferroviário. Remo, Portuguesa, Flamengo e Internacional. Convocado para a Seleção Brasileira.
Iarley
(meio-campista) Categorias de base do Ferroviário. Defendeu o time principal do Ferroviário em algumas oportunidades e logo foi para a Europa. Real Madrid "B", Paysandu, Ceará, Boca Juniors, Dorados de Sinaloa, Goiás, Internacional e Corinthians.
(meio-campista) Categorias de base do Ferroviário. Defendeu o time principal do Ferroviário em algumas oportunidades e logo foi para a Europa. Real Madrid "B", Paysandu, Ceará, Boca Juniors, Dorados de Sinaloa, Goiás, Internacional e Corinthians.
Márcio Mossoró
(atacante) Categorias de base do Ferroviário. Foi levado para o interior paulista pelo ex-treinador coral Edmundo Silveira. Paulista, Internacional, Marítimo (PT), Braga (PT) e Al-Ahli
(atacante) Categorias de base do Ferroviário. Foi levado para o interior paulista pelo ex-treinador coral Edmundo Silveira. Paulista, Internacional, Marítimo (PT), Braga (PT) e Al-Ahli
Ediglê
(zagueiro) Categorias de base do Ferroviário. Defendeu o Ferroviário e logo recebeu oferta do rival, de onde sai logo depois. Ceará, São Raimundo-AM, 15 de Novembro, Internacional, Marítimo(PT),
Portuguesa, Náutico e Linense
(zagueiro) Categorias de base do Ferroviário. Defendeu o Ferroviário e logo recebeu oferta do rival, de onde sai logo depois. Ceará, São Raimundo-AM, 15 de Novembro, Internacional, Marítimo(PT),
Portuguesa, Náutico e Linense
TIME DOS SONHOS DO FERROVIARIO
Títulos do
Ferroviario
9
5
Campanhas de destaque
Competição
Temporadas
1
2007
1
1986
20
1940, 1941, 1942, 1946, 1947, 1949, 1951, 1953, 1955, 1960, 1963, 1967, 1980, 1981, 1982,1983, 1989, 1996, 1998 e 2003
Recordistas de gols[19]Atleta GolsPeríodo(s)Macaco1151952–1959Fernando1091944–1964Zé de Melo951955–1958
1963–1964
1966Paulo César881978–1979
1980–1981Pipi851945–1956Artilheiros do EstadualAtletaAno(s) GolsMário Negrin19438Manuel de Ferro194712Pacoti195724Zé de Melo195810
18
11Lula19758Paulo César197929Luisinho das Arábias198524Cacau198921Batistinha199420Robério199526Rômulo199815Maurício Pantera200412Giancarlo201319Maiores número de jogos[20]AtletaNº de jogosPeríodoManoelzinho403 jogos1946–1962Nozinho388 jogos1947–1961Doca338 jogos1978–1985Fernando328 jogos1944–1964Coca-Cola324 jogos1965–1973
1963–1964
1966Paulo César881978–1979
1980–1981Pipi851945–1956Artilheiros do EstadualAtletaAno(s) GolsMário Negrin19438Manuel de Ferro194712Pacoti195724Zé de Melo195810
18
11Lula19758Paulo César197929Luisinho das Arábias198524Cacau198921Batistinha199420Robério199526Rômulo199815Maurício Pantera200412Giancarlo201319Maiores número de jogos[20]AtletaNº de jogosPeríodoManoelzinho403 jogos1946–1962Nozinho388 jogos1947–1961Doca338 jogos1978–1985Fernando328 jogos1944–1964Coca-Cola324 jogos1965–1973
Surge a
denominação: Time do Povo e Time Proletariado
O futebol
cearense no seus primórdios foi praticado por rapazes da sociedade alencarina.
A partir da década de 30, surgem os times com representantes das camadas mais
baixas. O Ferrão ganhou
em 1952 as alcunhas de Time do Povo e de Time Proletariado, por ser o único ligado ao povo, diferente dos
times elitizados (Ceará, Fortaleza, América-CE) e do time dos acadêmicos (Gentilândia), todos participantes do
campeonato de 1952.[21]
Jogos
Internacionais do Ferrão
No
dia 14 de julho de 1957,
enfrentou no PV o Montevideo Wanderers em um jogo muito disputado, mas com placar em 0–0. O Ferroviário,
comandado pelo técnico Durval Cunha, atuou com Jairo, Manoelzinho (Lolô) e
Nozinho; Renato, Macaúba e Eudócio; Zé de Melo, Pacoti, Macaco, Aldo e
Fernando. Já os visitantes atuaram com Enríquez, Sosa e Tejera; Aude (Vásquez),
Barrios e Méndez; Rumbo, Andrada, Sanabraia (Baska), Moscarelli (Giménez) e Rial.[23]
O Artilheiro
nacional
O Ferroviário teve,
em 1992, o artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série C: Jorge Veras, com 9 gols
marcados.
Gols do Fantástico
A torcida
sempre esperava chegar o domingo de noite pra ver os Gols do Fantástico onde
tinha a escolha do mais bonito da rodada em todo país na voz de Léo Batista. No
dia 14 de junho de 1987 o
atacante Ilo, na vitória diante do Fortaleza, que dois meses depois sagrava-se
campeão cearense.[25]
O goleiro
recordista
Marcelino chegou
ao Ferroviário em dezembro de 1969 sendo
campeão cearense no ano seguinte. Em 1973 teve
grande repercussão nacional ao atingir o recorde de 1.295 minutos sem sofrer
gols naquele ano, sendo atualmente a quarta melhor marca no Brasil e oitava no
mundo inteiro. Foi de Fevereiro até junho daquele
ano. Na longa lista de jogos sem sofrer gols, enfrentou Ceará, Fortaleza, Icasa,Quixadá, Calouros
do Ar, Maguari-CE, Guarani de
Juazeiro, Guarany de Sobral, Tiradentes e América-CE durante 15 jogos oficiais
sendo o algoz do goleiro coral e o ex-coral Ibsen pelo Maguari-CE sendo noticias nacional dos
jornais e da televisão, merecendo até destaque na Revista Placar.
FERROVIARIO 1938
FERROVIARIO 1938
FERROVIARIO 1941
FERROVIARIO 1952
FERROVIARIO 1965
FERROVIARIO 1968
FERROVIARIO 1969
FERROVIARIO 1970
FERROVIARIO 1973
FERROVIARIO 1975
FERROVIARIO 1976
FERROVIARIO 1977
FERROVIARIO 1979
FERROVIARIO 1980
FERROVIARIO 1980
FERROVIARIO 1980
FERROVIARIO 1983
FERROVIARIO 1984
FERROVIARIO 1985
FERROVIARIO 1986
FERROVIARIO 1986 JOGO DE BOTAO
FERROVIARIO 1988
FERROVIARIO 1988
FERROVIARIO 1991
FERROVIARIO 1993
FERROVIARIO 1994
PAULO ADRIANO COM O TROFEU- FERROVIARIO 1995
FERROVIARIO 1995
FERROVIARIO 1995
FERROVIARIO 1998
FERROVIARIO 1998
FERROVIARIO 2006
FERROVIARIO 7 X 2 BAHIA, SERGIO ALVES COMEMORA O SEU GOL
FERROVIARIO 2006
FERROVIARIO 2009
BABÁ
DEDÉ
IARLEY
JARDEL
JEVOAH
LEÓ
MAZINHO LOYOLA
ORLANDO DE DEUS E BONA