RIO NEGRO
O Atlético Rio Negro Clube (conhecido apenas como Rio Negro cuja sigla é "ARNC") é um clube desportivo brasileiro, sediado em Manaus. Fundado em 13 de novembro de 1913 como “Athletic Rio Negro Club”, mais tarde rebatizado usando a grafia atual, o nome do clube é uma homenagem ao Rio Negro, um dos mais importantes do país. É um dos clubes mais tradicionais e importantes do Estado do Amazonas, no qual se destaca em diversas modalidades esportivas dentre as quais o vôlei e o futebol profissional.
O Atlético Rio Negro Clube (conhecido apenas como Rio Negro cuja sigla é "ARNC") é um clube desportivo brasileiro, sediado em Manaus. Fundado em 13 de novembro de 1913 como “Athletic Rio Negro Club”, mais tarde rebatizado usando a grafia atual, o nome do clube é uma homenagem ao Rio Negro, um dos mais importantes do país. É um dos clubes mais tradicionais e importantes do Estado do Amazonas, no qual se destaca em diversas modalidades esportivas dentre as quais o vôlei e o futebol profissional.
Tem como
principal apelido a alcunha de Barriga
Preta, em alusão ao seu uniforme principal, que tem a camisa branca com
uma faixa horizontal preta, e seu mascote é o Galo, que lhe
rendeu outro apelido, o "Galo Gigante do Norte". Seu principal rival
no futebol é o Nacional, com
quem mantém o maior clássico do futebol amazonense e umas das maiores rivalidades do norte-brasileiro.[1]
Ao longo
de sua história no futebol, o Rio Negro possui 17 títulos do Campeonatos Amazonense profissional, incluindo um tetracampeonato entre 1987 e 1990. Foi o
primeiro Clube amazonense a ganhar uma taça à nível regional, a Taça Amazônica
de 1928, e o primeiro Clube amazonense a ganhar um torneio fora do Brasil, a
Copa Guiana Inglesa em 1963. É um dos três clubes do futebol local que já
participou da principal divisão do Campeonato Brasileiro, em seis edições. Participou ainda por seis vezes da Copa do
Brasil.
SEDE DO RIO NEGRO EM MANAUS
Nome Atlético
Rio Negro Clube (Amazonas)
Alcunhas
Barriga
Azul
Galo da Praça da Saudade
Galo Gigante do Norte
Azul e Vermelho Amazonense
Azul e Vermelho
A Raça Mais Forte
Imortal do Amazonas
Clube Lider da Cidade
Negão
Galo da Praça da Saudade
Galo Gigante do Norte
Azul e Vermelho Amazonense
Azul e Vermelho
A Raça Mais Forte
Imortal do Amazonas
Clube Lider da Cidade
Negão
Torcedor/Adepto Rionegrino
Vermelhô
Vermelhô
Capacidade (mando) 100.000
pessoas
Fundação do Rio Negro
O jovem Shinda
Uchôa teve a ideia e insistiu com os companheiros para que criassem um clube. A
insistência foi tanta, que no dia 13 de Novembro de 1913, às 16h,
os rapazes se reuniram na residência de Manuel Afonso do Nascimento. Os jovens
fizeram neste dia a ata de fundação e no meio da leitura do documento, o
momento histórico foi brindado com vinho do porto, bebido em autênticas taças
francesas de cristal bacará. Na mesma ocasião, foi realizada uma eleição e o
primeiro presidente foi Edgar Lobão. Shinda ficou como secretário, mas recebeu
o título de presidente de honra.
O brinde
deu nome ao “Porto de Honra”, solenidade em que, até hoje, o momento da
fundação é repetido como aquele de 1913. Das
doze taças de cristal, seis foram recuperadas pelo diretor cultural do clube,
Abrahim Baze, que criou um museu para guardar a história do Rio Negro. Três
delas são usadas no brinde atual pelo presidente e por mais duas autoridades
escolhidas por ele durante o evento. Na casa onde o clube foi fundado, hoje
funcionou até pouco tempo atrás o Banco da Mulher, mas, de acordo com Abrahim
Baze, o prédio ainda conserva a mesma arquitetura do início do século.
Naquele
momento, veio a existir o Athletic Rio Negro Club, um gigante do futebol
nortista de glorias e triunfos respeitáveis, de uma torcida calorosa e fanática
que fora apelidada pelos jornais regionais e não regionais de "A
Fiel", pois sempre estava presente nas mais diversas adversidades do
clube. Aquele que entrava em meio a foguetórios, com o seu elenco imponente,
com a camisa branca que tinha uma faixa preta.
O Nome
O nome do
clube no inicio tinha a grafia “Athletic Rio Negro Club” o que remetia a muitos
clubes de origem inglesa na cidade, hoje em dia a grafia foi aportuguesada para
“Atlético Rio Negro Clube”.
O nome do
clube é uma homenagem clara ao rio do qual Manaus está situada a margem esquerda: o Rio Negro. O que
torna o Rio Negro um dos poucos clubes profissionais, senão o único que tem em
seu nome uma homenagem a algo que de fato é regional. O que torna de longe o
Rio Negro o clube mais ligado à imagem da cidade.
Na
história do clube consta que no momento da fundação, os jovens que o fundaram
estavam na casa que tinha vista para o grande Rio Negro, e não deu outro, o
nome foi escolhido para o clube que viria a ser um dos maiores clubes
esportivo-sociais da região norte.
Hoje
projetos de marketing procuram ligar clube qualquer à imagem de Manaus e sua população, porem nenhum clube da cidade é
tão ligado a capital amazonense, nem mesmo no meio social.
Início no futebol
A
primeira competição oficial de futebol disputada pelo Rio Negro foi o
Campeonato Estadual de 1914, apesar de já ter disputado
outros de cunho não oficioso, sua primeira conquista veio em 1921, quebrando
uma sequência de títulos de seu maior rival, com qual já havia se envolvido em
conflitos extra-campo. Fez também diversas participações em torneios
comemorativos e amistosos contra clubes locais e regionais, onde colecionou
muitos troféus. Em 1966 estreou em Competições Nacionais representando o
Amazonas na Taça Brasil de Futebol, sendo o segundo clube do estado a estrear
na referida competição. Naquela Taça Brasil o clube enfrentou dificuldades para
se deslocar e como o futebol do estado tinha saído recentemente do amadorismo o
clube não obteve bom resultado na competição.
Em 1970 o
galo alvinegro estreava e fazia sua única participação no Torneio
Norte-Nordeste e obteve regular campanha. O Rio Negro é ainda um dos três
clubes amazonenses que já jogaram a Série A do
Campeonato Brasileiro, possuindo no total seis participações e somou também
inúmeras participações na Série B, obtendo
como um 9° lugar a melhor Campanha de um clube amazonense naquela competição. O
clube possui também participações na Série C e Copa do Brasil. Têm também importantes conquistas, como a Taça
Guiana Inglesa, disputada na cidade de Georgetown. Também foi campeão da Taça
Amazônica de 1928, do Torneio Norte-Nordeste de 1975 e vice-campeão
do mesmo em 1973, além do título da Taça Norte de 1986.
Sua
ultima campanha a nível nacional foi na disputa da Serie C do ano
de 2006, quando terminou em 16° na classificação geral,
porem ainda é a segunda equipe amazonense em número de participações em
campeonatos brasileiros, independente da divisão, atrás somente do rival Nacional.
De 1914 à 1945 e o Ataque Demolidor
O Rio
Negro nasceu no futebol, e em 1914 o clube
fez sua primeira participação no campeonato amazonense, porem pelos poucos
dados que se tem, se deduz que este foi um campeonato muito ruim para a equipe
alvinegra, sendo que neste ano sofreu as duas maiores goleadas da história no
Clássico Rio-Nal. Neste ano o clube montou um elenco com jovens
ainda inexperientes no Futebol, que era um esporte ainda em crescente no mundo inteiro.
O
primeiro título do clube veio somente em 1921, e em 1926
conquistou seu segundo título, um torneio promovido pela FADA que ainda não é reconhecido como oficial. Nestes
anos o galo se consolidou como uma das duas principais forças do estado,
conquistando oito campeonatos. Porém o nono título, o de 1945 que era
seu por direito, foi entregue ao maior rival, o Nacional que por
questões administrativas havia de perder o título na justiça esportiva, isso
desagradou e muito os altos comandos do Rio Negro, que decidiram abandonar a
federação e o futebol.
Nessa
época o time tinha já grande torcida e este era aclamado o de maior torcida de
Manaus e com grande apoio das classes mais altas da sociedade, e por isso já
nesta época ganhava a alcunha de “Clube Líder da Cidade”, porque era também um
grande clube social.
Ataque
Demolidor era chamado o ataque barriga-preta na década de 30, contava com nomes
respeitados no futebol local da época como: Ciro, Goiot, Vidinho, Raimundo
Bandeira e Ofir Corrêa alternando com Adair Marques(O Príncipe). Essa linha de
ataque deu ao clube o título estadual de 1932 na
decisiva contra o Fast Clube. No ano de 1939 o galo revelava
novamente um grandioso ataque, desta vez composto por: Babá, Cláudio, Lé,
Bezerra e Benjamim que ficaram conhecidos por “Os Granadeiros”. Além dos
atacantes, o Galo da Praça da Saudade contava também com o talento do grande
goleiro Iano, que foi tricampeão pelo clube.
De 1946 à 1960
Em 1945
se culminou a crise com a Federação por causas do título de 1945 que resultaram
no seu afastamento do futebol. Além da perda do título, o Rio Negro argumentou
que a FADA sempre procurava ajudar o Nacional nas suas
competições, já que em 1919 o clube alvinegro havia deixado de disputar a
competição alegando armações para prevalecer o rival, voltando no ano seguinte.
No entanto desta vez o Rio Negro passaria 14 anos sem disputar o campeonato
local. O clube manteve apenas suas atividades sociais, realizando amistosos
contra clubes amadores, já que não tinha um time profissional.
Em toda Manaus se comentava que o campeonato sem o Rio Negro era
meio campeonato, pois os torneios disputados sem o clube eram: sem entusiasmo,
sem graça e de pouca emoção, o Parque Amazonense já não tinha seus grandes
públicos, ou seja, a saída da agremiação era tão prejudicial ao futebol local,
que já era pedida a sua volta.
Apesar do
motivo convincente dado pela sua diretoria, sempre foi de conhecimento da
torcida que parte do alto-comando do clube não gostava de futebol, segundo
senhores que acompanharam o futebol nas décadas de 50, 60 e 70 o afastamento
impediu o Rio Negro de crescer ao mesmo nível do rival Nacional dentro do
futebol, por isso a grande dificuldade do clube de se manter em alto nível por
mais de 4 anos seguidos.
Década de 60
Com sua
volta anos depois, o Rio Negro não voltou a ver a popularidade que tinha antes
de sair dos campos. A luta agora seria para reaver seu posto de grande,
reconquistar sua torcida e voltar a fazer frente ao poderoso Nacional e ao
sempre forte e difícil Fast Clube
O ano de
1960 marcava a volta da equipe aos campos, motivado pelo grande político e
torcedor assíduo Josué Claudio de Souza, o então presidente Aristophano Antony
reabria o departamento de futebol, só que sob a condição de que este passasse a
ser autônomo e de gerência de Josué Claudio.
Josué fez
um duro trabalho de juntar vários jogadores, incluindo muitos oriundos do
interior, sendo que o primeiro jogo depois de 14 anos seria contra o São Raimundo,
entretanto o resultado foi desastroso, com uma derrota de 7-1. O resultado
adverso não desanimou o grande torcedor Josué, que logo viu os resultados
saindo, e em 1962, dois anos depois da volta ao campeonato, ainda em
sua gerência, viu o clube voltar a ser campeão amazonense, o galo foi campeão
novamente em 1965.
Voltando
a campo o Rio Negro encontrou apoio de grande parte de seus antigos torcedores,
logo tendo a média de 6.372 pagantes.
1962 e o
"Time de Heróis"
Foi assim
que ficou conhecido o time do Rio negro de 1962 que sob o comando de Cláudio
Coelho disputou o Campeonato Amazonense e foi campeão, naquele ano o time tinha
apenas dois anos que retornara ao futebol.
O clube
foi ganhando seus jogos, até chegar a final depois de mais de 16 anos sem
disputar, e a final era justamente contra o Nacional, com o qual se envolveu em
grande e polêmica briga judicial em 1945, que acabou dando a taça aos azulinos
e ocasionou o afastamento do clube alvinegro.
A final
foi disputada no dia 12 de Janeiro de 1963, já que era normal os campeonatos
terminarem no outro ano. O galo venceu o Nacional de Plínio Coelho justamente
um dia antes do aniversário do adversário no Parque Amazonense. E a torcida
ficou eufórica, já que estavam odiosas do rival pelo fato do galo ter se
afastado durante tanto tempo, os campeões saíram do Parque Amazonense
carregados pela torcida e seguiram de pés rumo a sede do clube na Praça da
Saudade, onde já eram aguardados por uma multidão.
Os heróis
do alvinegro na final de 1962 foram:
- Jogadores que atuaram:
Chicão(que foi trocado por Pedro Brasil), Bololô e Mário; Fernando, Catita
e Eudóxio; Horácio, Thomaz, Airton, Dermílson e Orlando Rabelo
- Técnico: Cláudio Coelho
- Jogadores no banco: Aderson,
Luiz, Gravata, Marcondes, Rodrigo, Machado e Ismaelino.
O clube
alvinegro neste ano revelou ídolos a sua torcida, entre eles estão o grande
Horácio, o temido zagueiro Catita e os também ídolos Dermílson e Orlando.
Ainda em 1962 o Rio
Negro fez uma excursão pelo Pará e Maranhão, fez um total de 6 jogos, saindo invicto, sendo
que os resultados dos quais se tem conhecimento são: 2-2 Paysandu em Belém e 2-1 no Sampaio
Corrêa no Maranhão.
1964: A
profissionalização
Em 1964
instaurou-se em Manaus o profissionalismo no futebol amazonense, e naquele ano
o Rio Negro ficou apenas em 5° lugar, porém o campeonato foi um dos mais
competitivos até então, apesar da conquista do Nacional com
bastante vantagem.
Dos seus
jogadores, apenas o histórico goleiro Clovis foi relacionado pela mídia
esportiva para a Seleção do Campeonato Amazonense do ano.
O Grande
campeão de 1965
Em 1965,
o galo já fortificava seu elenco, contando com grande parte dos grandes ídolos
da sua história. A estreia do clube foi contra o Fast Clube no Parque Amazonense.
1° turno
3 de Julho de 1965,16:00h
Campeonato Amazonense Rio Negro 1-0 Fast Clube Estádio do Parque Amazonense, Manaus
Campeonato Amazonense Rio Negro 1-0 Fast Clube Estádio do Parque Amazonense, Manaus
Público: Cerca de 3.500
|
A partir
deste jogo o Rio Negro seguia muito bem vencendo o Sul
América pelo
placar de 2-1 e o América por 1-0.
Na 4° rodada do 1° turno do Campeonato o clube pegaria o São Raimundo, a
torcida já esperava outra vitória e foi rumo ao Parque Amazonense muito animada
para enfrentar um São Raimundo que até então só havia empatado. No Estádio as
arquibancadas estavam lotadas, e o resultado foi totalmente adverso ao que era
esperado pela massa Barriga-preta:
16 de Agosto de 1965,15:00h
Campeonato Amazonense Rio Negro 0-3 São Raimundo Estádio do Parque Amazonense, Manaus
Campeonato Amazonense Rio Negro 0-3 São Raimundo Estádio do Parque Amazonense, Manaus
Público: Desconhecido
|
A derrota
já era inesperada para a torcida, quanto mais de 3-0 para um clube que nem
mostrava ser forte na competição. Porém, a redenção rionegrina viria no jogo
seguinte, contra o maior rival Nacional que
vinha de duas derrotas seguidas.
O clube
da Praça da Saudade buscava a reabilitação, já que um mínimo empate
significaria a perda do Campeonato para o América no saldo
de gols, e o Nacional estava disposto a fazer isso acontecer. Para evitar um
novo resultado adverso, para este confronto o galo se reforçou com os até então
desconhecidos jogadores Sabá e Edson Angelo.
Logo o
jogo começou, e ainda com o findar do primeiro tempo o Rio Negro já dominava
completamente o rival vencendo por 3-1, e isso fez o alto comando nacionalino
duvidar de seu goleiro Marcus(que havia jogado bastante tempo no galo)
cambiando-o pelo arqueiro Chicão; porém, a mudança em nada adiantou, o clube
alvinegro acabou fechando o placar em 7-2.
22 de Agosto de 1965,15:00h
Campeonato Amazonense Rio Negro 7-2 Nacional Estádio do Parque Amazonense, Manaus
Campeonato Amazonense Rio Negro 7-2 Nacional Estádio do Parque Amazonense, Manaus
Público: Cerca de 10.000
|
Com este
resultado o Rio negro estava classificado à final do Campeonato Amazonense, o
que fez a sua torcida comemorar em dobro a goleada sobre o Nacional que acabara
em último na classificação do turno. Os torcedores Barrigas-Pretas desceram a
antiga Rua Belém rumo a Praça da saudade cantarolando:
-É
freguês, É freguês, seremos campeões
Os times
para este jogo:
- Rio Negro – Clovis, Valdér,
Edson Ângelo (estreante), Catita e Damasceno; Ademir e Rubens; Nonato,
Thomaz, Sabá Burro Preto (estreante) e Horácio.
- Nacional – Marcus (Chicão),
Téo, Russo, Jayme Basílio e Vivaldo; Hugo e Ribas; Maneca, Dernilson,
Holanda e Quisso (Lacinha).
2° turno
No
segundo turno o Rio Negro estreou desforrando a derrota para o São Raimundo,
vencendo este por 3-1. O clube continuou forte, mas foi superado pelo Fast Clube ficando neste turno em segundo
lugar fechado este vencendo novamente o Nacional, desta vez por 3-2.
O
apreensivo 3º turno
No
terceiro turno o Rio Negro caiu de produção, sendo que dos cinco jogos
conseguiu vencer apenas o São Raimundo, ficando em último no turno vendo o
Nacional ser campeão após sofrer uma derrota de 5-2 para o time nacionalino,
que, conquistou o turno invicto. Logo caiu sobre a torcida barriga-preta uma
grande apreensão, pois seu clube caiu potencialmente de produção a ponto de
temer o clube dar vexame na final depois do péssimo terceiro turno.
As finais
Estavam
classificados as finais, além do Rio Negro (campeão do primeiro turno) o Fast Clube(campeão do segundo turno) e o Nacional(Campeão
do terceiro); o triangular começaria sem nenhum favorito e o Rio Negro buscaria
em dois jogos a reabilitação para o péssimo momento.
O time do
Rio Negro nesta final foi:
- Clóvis(goleiro), Valdér,
Edson Ângelo, Catita e Damasceno; Ademir e Rubens; Nonato, Sabá Burro
Preto, Thomaz e Horácio.
Este jogo
foi considerado a melhor do galo naquele campeonato, primeiro o Nacional teve o
jogador Jayme Basílio expulso, porém, pouco depois, já no segundo tempo o Rio
Negro perdeu o zagueiro Catita, mas o dia era rionegrino, o Nacional teve um
pênalti marcado a seu favor e este foi cobrado por Téo, porém Clóvis defendeu a
cobrança.
O técnico
ainda era o grande ídolo da torcida Cláudio Coelho que dirigiu o clube também
no título de 1962. O jogador Sabá "Burro-Preto" que chegou ao clube
para o segundo turno terminou o campeonato como artilheiro isolado, fazendo 12
gols em 10 partidas.
Temporada
nos territórios
Ainda em 1965 o galo
empreendeu temporada pelos territórios (atuais Acre, Rondônia e Roraima), sendo que venceu de goleada a maioria de seus
jogos, saindo invicto da excursão.
Década de 70
Estes
anos foram de grande valia para o Rio Negro, que disputou cinco finais e
conquistou 01 título, e isso devolveu muito do renome do clube, que vinha se
recompondo desde sua volta em 1960, se tornando novamente um dos maiores de
Manaus. E neste tempo encontrou um novo grande rival, o Fast Clube, que havia aderido grande
torcida no período que o Rio Negro esteve afastado e que era considerado um dos
grandes da década de 60 e também de 70.
Neste
tempo o clube consolidou-se novamente no futebol de Manaus e reafirmou sua
rivalidade com o Nacional, somou cinco
das suas seis participações na Série A do Campeonato Brasileiro. Apesar de
estar à sombra do Nacional em títulos e ver no Fast Clube um adversário muito
difícil.
Nestes
anos os principais clubes de Manaus entraram num processo de desvalorização aos
jogadores amazonenses (chamados "Prata da Casa") e o Rio Negro foi um
destes, a partir da estreia no campeonato brasileiro, a diretoria gastou
fortunas em jogadores de outros centros, geralmente de algum renome, entretanto
em final de carreira. Sempre considerado um clube que dava muita atenção aos
seus atletas em formação, a partir deste período o clube enfraqueceu suas
categorias de base e esvaziou seus cofres contratando jogadores em final de
carreira.
1970 -
Participação no Norte-Nordeste
O Rio
Negro ficou apenas em 4º lugar no estadual de 1970. Aquele
ano marcava sua volta à competições oficiais fora do estado do Amazonas, disputando a Taça Norte, quase simultaneamente ao
estadual, que era ligada à Copa Norte-Nordeste. O torneio contou com as seis
maiores forças do futebol regional, porem, a participação do Rio Negro foi
fraca, não levando muito esforço na sua participação, leva-se em conta também
que o Fast Clube contava com o melhor elenco de sua história. Enquanto todos
esperavam a briga pelo título entra as duplas Re-Pa e Rio-Nal, as terceiras
forças acabaram dominando o torneio.
1973 - O
grande ano
O
Estadual
Em 1973 o Rio
Negro chegava ao estadual como favorito ao lado de Nacional e Fast Clube. O jejum de quase 10 anos já
incomodava a torcida do clube. Mas o primeiro turno não foi dos melhores para o
clube, sendo que o título ficou com a zebra Rodoviária. No
segundo turno o clube teria de se garantir contra Nacional e Fast Clube e ainda
contra a Rodoviária que poderia ser campeã direta.
No
segundo turno o clube fez um total de 5 jogos e venceu 4, empatando 1 jogo por
0-0 com o Fast Clube e foi disparado o melhor clube se garantindo na final
contra a Rodoviária.
Na final
o Rio Negro era o grande favorito pois vinha de uma vitória de 2-0 contra o
Nacional e também havia vencido o último confronto contra a Rodoviária por 3-1,
e, era o maior pontuado até então. Mas, logo no primeiro jogo o clube perdeu
por 1-0 e no segundo perante quase 20 mil pessoas, a maioria absoluta de
rionegrinos, empatou por 1-1, o Rio Negro dava ali continuidade a sua mística
de “Grande Favorito Derrotado” e de "morrer na praia"perdendo mais
uma vez um título dado como certo.
Campeão
do Norte e Vice do Norte Nordeste
Nesse
ano, embutido no Campeonato Brasileiro era disputado o Torneio Norte-Nordeste
Almir de Albuquerque,[2] sendo que para este eram contados apenas os
confrontos entre os clubes das duas Regiões, sendo por pontos corridos, o maior
pontuado ao final seria consagrado o campeão.
A estreia
do Rio Negro foi justamente contra o América-RN, clube
que viria a conquistar o troféu. Na ultima rodada valida pelo Torneio o América
fechou com um ponto a frente do galo, resultado que poderia ser revertido caso
o alvinegro vencesse o Clube do Remo de Belém no Pará, mas como registrado nos meios de comunicação mais
expressivos da época, a rivalidade entre Manaus e Belém era grande e o clube paraense
dificultaria as coisas. O resultado foi a vitória remista pelo placar de 1-0,
porém, o Galo teve dois jogadores expulsos, o que dificultou o seu jogo.
Apesar de
não ter ganho a disputa a parte, o Rio Negro ficou com o título de Campeão do
Norte, sendo que a derrota pro Remo foi a única do clube enfrentado clubes do
Norte-Nordeste em jogos válidos pelo Torneio.
Jogo
decisivo
- 7 de Novembro de 1973 - Rio Negro 0-1 Remo; Estádio Evandro Almeida-Belém
Times da
partida decisiva
- Remo: Dico, Rui, Mendes, Cuca e Augusto;
Elias(Nena), Tito, Caíto(Sérgio Pinheiro), Amaral, Alcino e Alberto.
Técnico: Paulo Amaral.
- Rio Negro: Borrachinha,
Biluca, Zé Carlos, Pedro Hamilton e Almir; Denilson, Jorge Cuíca, Nilson,
Toninho(Osmar), Mário(Zezinho) e Zé Claúdio.
Estreia
no Campeonato Brasileiro
O
alvinegro amazonense estreou no campeonato brasileiro em 1973[3] já na Serie A. Conta a
história que Ézio Ferreira, na época, um dos principais investidores do futebol
local, resolveu deixar o Fast Clube para trabalhar no Rio Negro, seu
clube preferido. Ézio foi o idealizador da ideia da participação do Rio Negro,
e, pediu inicialmente a ajuda de Flaviano Limongi e do governador amazonense João Valter de Andrade para levar isso adiante, com a idéia de ter uma
segunda vaga para o futebol amazonense. Porém, no inicio ouve contradição a
ideia dentro do próprio clube. Ao final, a ideia de Ézio foi consolidada, com o
ingresso do clube no campeonato, porém, isso resultou em gastos para o clube
alvinegro e consequentemente ao empresário.
Ézio fez
um bom investimento no clube, e conseguiu levar Denilson(do Fluminense), e bons
valores do Fast Clube que foram entregues ao técnico
Décio Leal.
Primeiro
jogo
- Rio Negro 0-0 América-RN , 26 de Agosto de 1973
- O time desse jogo foi:
Borrachinha, Pedro Hamilton, Zé Carlos, Biluca e Almir Coutinho; Zezinho e
Denílson; Paulo (Jorge Cuíca), Mário Motorzinho, Nilson Diabo (Ferreira) e
Rolinha.
O clube
colecionou duas derrotas nos jogos seguintes, jogando em Manaus, sua primeira vitória foi apenas na 4º rodada
vencendo o Santa Cruz pelo placar de 1-0 em Manaus. Os empates foram um problema para o clube, que,
por muitas vezes jogou melhor, mas não acertava os tentos. Num dos jogos,
contra o Vasco da Gama o clube
jogou contra todas as adversidades, teve um pênalti não marcado e três dos seus
gols anulados, aquela que seria uma goleada, não aconteceu, segundo muitos, por
ajuda de apito amigo para o clube carioca.
1975 - O
grande campeonato
Em 1975 o Rio
negro completava exatos 10 anos sem conquistar o Campeonato Amazonense de Futebol, neste período somou três vice-campeonatos e
muitas campanhas irregulares como o 5° lugar em 1969 e o 7°
lugar em 1971. O Rio Negro via o campeonato amazonense sendo
dominado pelos maiores rivais Nacional e Fast Clube que fizeram várias finais neste
período.
Estreia
O clube
estreava na temporada no dia 9 de Março contra o América no Estádio Vivaldo Lima, o clube contou com pequeno
apoio de sua torcida na estreia. Exatos 3.171 torcedores compareceram a estreia
do barriga-preta que acabou por vencer os diabos pelo placar de 3-0 com gols de
Almir, Orange e César
1° turno
Durante o
primeiro turno o clube alvinegro esteve “pau a pau” com o rival Nacional, sendo
que acabou perdendo o título do 1° turno em um confronto direto com este. A
campanha do Rio Negro no 1° turno foi a seguinte:
- 9 de Março de 1975 - Rio Negro 3-0 América; Estádio Vivaldo Lima, Público: 3.171/ Renda: Cr$
20 380,00
- 16 de Março de 1975 - Rio Negro 1-0 Fast clube; Estádio Vivaldo Lima, Público: Em torno de
7.000/Renda: Cr$ 46 720,00
- 6 de Abril de 1975 - Rio Negro 3-0 São Raimundo; Estádio Vivaldo Lima, Público: 3.510/Renda: Cr$
23 808,00
- 9 de Abril de 1975 - Rio Negro 3-1 Sul América; Estádio Vivaldo Lima, Público: provavelmente
cerca de 2.000/Renda: Cr$ 15 900,00;
Jogo
Decisivo
Os dois
clubes chegaram ao jogo decisivo com o número empatado de pontos, o vencedor
garantiria a vaga na final e seria campeão do turno, o empate seria favorável
ao Nacional.
16h
|
Público: 30.314
Árbitro: Manuel Luís Bastos |
2° Turno
O segundo
turno assim como o primeiro foi dominado pela dupla Rio-Nal do inicio ao fim, deixando novamente para ultima
rodada a decisão do título, ao rival Nacional bastava o empate, porém o jogo
foi vencido pelo Rio Negro que forçou um terceiro jogo onde acabou sendo
vencido e a taça ficou mais uma vez com o rival Nacional. A
campanha do clube no 2° turno foi a seguinte:
- 4 de Maio de 1975 - Rio negro 3-0 Sul América; Estádio Vivaldo Lima, Público: 914/Renda: Cr$ 5
928,00;
- 7 de Maio de 1975 - Rio Negro 0-0 São Raimundo; Estádio Vivaldo Lima, Público:Em torno de 1500
/Renda: Cr$ 14 650,00;
- 18 de Maio de 1975 - Rio Negro 1-0 América; Estádio Vivaldo Lima, Público: 905/Renda: Cr$ 5
968,00:
- 25 de Maio de 1975 – Rio Negro 0-0 Fast Clube; Estádio Vivaldo Lima, Público: Em torno de
7.000/Renda: Cr$ 44 860,00 .
Jogo
Decisivo do 2° turno
O
Nacional estava com as mãos na taça, pois lhe bastava um empate para conquistar
também o 2° turno, porém o Rio Negro como bom rival não permitiu que isso
acontecesse, foi a campo e venceu o jogo como mostra a seguir:
16h
|
Público: 35.132
Árbitro: Edson Pantoja |
A Super
Final do 2° turno
Como
terminaram empatados em números de pontos, Rio Negro e Nacional tiveram de se
enfrentar mais uma vez, mas desta vez o clube azulino levou a melhor:
16h
|
Público: 33.123
Árbitro: Edson Pantoja |
3° e
decisivo turno
No
terceiro turno ou o Rio Negro quebrava as bases do Nacional ou não chegaria à
final depois de tão brilhante temporada. O terceiro turno foi o mais disputado,
pois os três maiores clubes de Manaus chegaram à penúltima rodada com chances
de levar o terceiro turno, mas o Fast ao ser derrotado pelo Nacional nesta
rodada, ao final no máximo seria vice-campeão do turno. A torcida Rionegrina
foi convocada e mostrou toda sua força na reta final da competição, ajudando na
conquista do clube.
- 2 de Julho de 1975 – Rio
Negro 3-1 Sul América; Estádio Vivaldo Lima, Público: 10 414/Renda: Cr$
29 645,00
- 13 de Julho de 1975 – Rio
Negro 1-1 Fast Clube; Estádio Vivaldo Lima, Público: 14 123;/Renda:
Cr$ 51 920,00
- 25 de Julho de 1975 – Rio Negro 4-0 São Raimundo; Estádio Vivaldo Lima, Público: 6 213/Renda: Cr$
12 404,00
- 30 de Julho de 1975 – Rio Negro 1-0 América; Estádio Vivaldo Lima, Público: 10.213 /Renda:
Cr$ 36 346,00 Rodada dupla
Rio-Nal
decide também o 3° turno
O
terceiro turno foi novamente decidico num clássico Rio-nal, ao Rio Negro a vantagem do empate, ao Nacional só
interessava a vitória. O resultado do jogo foi um empate que deu o título ao
galo e levou o mesmo a final contra o Nacional.
16h
|
Público: 18.377
Árbitro: Edson Pantoja |
Finais
Para as
finais do Campeonato Amazonense de 1975 foi
definido que o Nacional ganharia 2 pontos pelo turno extra que ganhou, ou seja:
o rival azulino poderia perder o 1° jogo e até empatar o 2° jogo que haveria
finais, mesmo que o Rio Negro vencesse por qualquer placar, e foi justamente o
que aconteceu. A explicação é que se o 1° jogo terminasse empatado ou com
triunfo nacionalino, não haveria 2° jogo e o título seria do Nacional.
1° Jogo
No primeiro
jogo o Rio Negro surpreendeu e venceu por 4-1 o Nacional, porém de nada valeu o
placar pois o Nacional entrava na final com a vantagem de uma vitória, ou seja
a final de verdade seria disputada no segundo jogo, o galo havia apenas
assegurado a igualdade.
16h 7²'Jorge Nobre, 17²'Davi, 25²'Jorge Nobre, 30²'ZéCláudio 38¹'Serginho Público: 23.377
Árbitro: Airton Vieira de Morais
Árbitro: Airton Vieira de Morais
2° jogo
No
segundo jogo não haveria vantagens, os dois clubes iam em pé de igualdade com
leve favoritismo para o Rio Negro que havia goleado no primeiro jogo. O jogo
terminou empatado e o título foi decidido nos pênaltis, com título para o clube
barriga-preta
O jogo
foi para a prorrogação, porém o empate persistiu levando o jogo a ser decidido
nos pênaltis, onde o Rio Negro venceu por 3-2 com acertos de Lauro, Nilson e
Paulo Roberto. É considerada uma das finais mais marcantes do Campeonato Amazonense.
Os times
da final foram
- Rio Negro: lane. Lauro,
Pogito. Paulo Roberto, Vanderlei, Lopes, Claudio, Sidnei(Orange, depois
Nilson), Jorge Nobre, Davi e Reis,
- Nacional: Amauri, Antenor.
Renato, Fausto; Jorge Luis, Jorginho, Rolinha (Torrado); Roberto, Serginho,
Bibi e Nilson
1977 -
Mais uma vez fora
Em 1977
foi um ano conturbado do futebol em Manaus, primeiro a Rodoviária
abandonou o futebol, ficando apenas na razão social. Ninguém deu muita bola,
alias era apenas a pequena Rodoviária que aparecera como zebra por dois anos
seguidos no inicio da década, mas, poucos dias depois, o presidente
barriga-preta Manoel Bastos Lira, resolveu fazer o que prometera em 25 de
Janeiro do mesmo ano, enviou oficio a FAF retirando o Rio Negro do Campeonato.
Dentre outras coisas o Rio Negro tinha garantido para aquele ano a participação
do Campeonato Brasileiro de Futebol da divisão principal.
Mas as
torcidas que ficaram apavoradas não foram apenas as alvinegras, pois sem Rio
Negro e Rodoviária o Campeonato teria apenas 5 clubes, e na época existia uma
"regra" de que um campeonato oficial no Brasil só poderia ser
realizado com seis clubes ou mais. Os torcedores tentaram culpar muita gente,
inclusive Ézio Ferreira, que renunciou ao futebol e a presidência do galo meses
antes, entregando o clube a um presidente que valorizava mais a razão sócial ao
futebol dentro do clube. Na época o Rio Negro era chamado de "Clube
mais rico e elitoso de Manaus".
A
salvação para o estadual e para o público dos outros clubes, foi encontrada: a
profissionalização do então campeão amazonense de futebol amador, o Libermorro
que entrou como bônus e levou goleadas de quase todos os adversários.
A causa
Manoel
Bastos Lira, que voltava a ser presidente do Rio Negro, declarou aos jornais
que o clube não tinha mais o rico Ézio Ferreira como dirigente. A primeira
pessoa a reagir foi Enoch Bezerra, também do tempo de Ézio, Enoch montou um
time e fez por onde, levou uma proposta a diretoria e ouviu o seguinte do então
presidente:
"Tudo
muito bonito, Enoch, mas quem é que arca com a responsabilidade?"
—Manoel Bastos Lira
|
Enoch:
"Ora,
nós! A diretôria!"
—Enoch.
|
Manoel B.
Lira:
"Nada
disso! Quem quiser tomar conta do futebol do Rio Negro, que é um departamento
autonomo, vai ter que assinar um termo de compromisso com a diretoria,
responsabilizar-se por tudo! O dinheiro do futebol será tirado do futebol, e
o clube não tirará um tostão da parte sócial ou patrimonial para socorrer o
profissionalismo!"
—Manoel Bastos Lira.
|
Com tal
afirmação Enoch acabou desistindo de seus planos, mas logo surgiu outro fio de
esperança: o milionário José Sabóia do Nascimento, que em reunião com cerca de
45 pessoas falou:
"Chamei-os
aqui porque foi minha familia que fundou o Rio Negro. E o futebol sempre foi
uma tradição do Rio Negro, não quero o Rio Negro fora do futebol!"
—Nascimento
|
Com isso
Nasciimento foi eleito por Manoel Bastos Lira um dos diretores do Rio Negro,
porem por desentendimentos, poucos dias depois Nascimento fora demitido e o Rio
Negro estava fora do futebol em fato consumado. De fato, o seu principal
dirigente não queria que o futebol tirasse dinheiro da razão sócial e
patrimonial que ajudou a construir com sua torcida.
1979 - A
volta
Neste
ano, cerca de 20 homens, entre eles Arnaldo Santos e o famoso ex-presidente da
FAF e nacionalino Flaviano Limongi resolveram assumir o Departamento Autonomo
de Futebol do clube, a proposta era arcar todas as despesas de futebol do
clube, livrando o sócial disso. O conselho deliberativo do clube só concordou
perante um documento que foi assinado por todos e registrado em cartório.
Assim, caiu então, por terra o desejo e agrado de vários dirigentes e sócios do
clube em volta de ter o clube para sempre fora do futebol.
Tão logo
vazou a noticia, os torcedores que estavam na porta da sede do clube causaram
um grande alvoroço, e fizeram um verdadeiro carnaval em Manaus, e todos tinham
uma única coisa na cabeça: impedir o tetra-campeonato que o Nacional viria a
conquistar.
Década de 80 - A melhor fase
Em nenhum
período de sua história o Rio Negro foi tão forte quanto na década de 80, a
clube disputou nove de dez finais do campeonato estadual, conquistando 4
títulos, entre estes os de 1987-1988-1989 que
somado ao de 1990 resultariam no inédito tetracampeonato do clube. Nestes anos
a rivalidade com o Nacional foi muito mais acirrada, onde os clubes disputaram
oito finais, com três títulos ao alvinegro e direito a grandes jogos.
1981
Apesar de
essa ser a melhor década da história do clube, o Campeonato Amazonense de 1981 foi a
pior segunda pior campanha do clube desde então na era do profissionalismo, o
galo da Praça da Saudade terminou o campeonato em penúltimo lugar na
classificação geral, a frente apenas do tradicionalmente fraco Libermorro vencendo apenas duas partidas e
disputando apenas um turno.
O clube
que não garantiu vaga nas finais do primeiro turno decidiu abandonar o
campeonato após ver o rival Nacional ser
campeão invicto do turno. O pior para a torcida alvinegra naquele ano foi a
conquista até então inédita do Hexa-Campeonato amazonense por parte do
Nacional.
Ainda em
1981 o Rio Negro disputou o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B. O clube iniciou bem o
campeonato vencendo os seus dois primeiros jogos:
- 11 de Janeiro – Rio Negro 1-0 Guarany
- 14 de janeiro – Tiradentes 1-2 Rio Negro
A partir
dai o Rio Negro apenas perdeu no torneio, refletindo sua campanha do estadual o
galo amazonense ficou apenas em último lugar dentre oito clubes no seu grupo,
ficando em 40° lugar na classificação geral. Seus jogos restantes foram:
- 17 de Janeiro – Rio Negro 0-0 Tuna Luso
- 22 de Janeiro – Flamengo/PI 3-1 Rio Negro
- 25 de Janeiro – Ceará 1-0 Rio Negro
- 28 de Janeiro – Rio Negro 1-2 Maranhão
- 2 de Fevereiro – Remo 2-0 Rio Negro
1982 - É
quase invicto
Depois da
péssima campanha em 1981 o Rio Negro passou por grandes reformulações e se
armou para evitar mais um título do Nacional. Naquele
ano em especial o clube revelava ao mundo o craque Berg que mais tarde teria estrelato
no Botafogo carioca. O clube acabou
sagrando-se campeão amazonense com uma única derrota durante toda a competição.
Naquele
ano em especial o clube não disputaria o Campeonato Brasileiro depois de três
anos seguidos na competição. O primeiro jogo do Rio negro foi contra o Penarol em Itacoatiara e venceu pelo placar de 1-0. O clube acabou sendo
campeão invicto do primeiro turno do campeonato.
No
segundo turno o clube manteve o ritmo e se classificou à fase final com apenas
uma derrota para o Nacional.
Novamente a dupla Rio-nal chegava junta a mais uma
decisão, para o Rio Negro a conquista do turno significaria também a conquista
do Campeonato, já para o rival Nacional a conquista do segundo turno seria a
oportunidade de chegar a final.
- O time que entrou em campo
na Colina e foi titular em grande parte do Campeonato foi o seguinte:
Tobias(goleiro ex-Corinthians), Jair, Marcão, Darinta(ex-Palmeiras) e
Tonho; Dalmo, Patrulheiro(ex-Nacional) e Berg; Pedrinho, Alcindo(Índio) e
Tiquinho.
- Tecnico: Ivam Gradim
- Presidente: Dissica Tomaz
- Ainda faziam parte do
elenco: Beto(Goleiro), Zelito, Jaime, Charligton, Renato, Adãozinho, Índio
Carioca, Toinho, Bosco e Aarão(este jogou apenas 45 minutos no campeonato)
A
polemica
A
principal causa da grande polemica de 1982 foi a própria FAF, que marcando a
final para 25 de Novembro resolveu adiar para uma semana depois, isso sem
consultar as partes envolvidas, o Rio Negro foi contrário a mudança e entrou
com liminar na justiça para ser mantida a primeira data. Ai, o Nacional, que
não gostou na manutenção, anunciou publicamente que não disputaria a partida
caso fosse em 25 de Novembro. O galo chegou a entrar em campo, e a torcida do
Rio Negro compareceu e foi esmagadora maioria, já que os nacionalinos em sua
maioria estavam cientes de que o clube não entraria em campo. O time esperou
por cerca de 30 minutos o elenco nacionalino, até que foi declarado campeão por
W.O.
O
Nacional acabou entrando na justiça, mas perdeu nos tribunais, inapelavelmente.
Então o título do Rio Negro foi homologado, porém, a disputa judicial perdurou
por cerca de um ano.
De 1983 à
1986 - Os quatro vices
De 1983 a
1986 o Rio Negro amargou quatro vice-campeonatos, sendo que em dois desses era
o maior favorito ao título e tinha o time considerado melhor.
1983
Nesse
ano, como de costume, o Nacional conquistava um dos turnos e o Rio Negro outro,
logo, os dois clubes teriam de se enfrentar na final. A dupla foi muito
destacada dos demais, sendo que o Fast Clube acabou na lanterna do campeonato.
Na final
os dois clubes disputariam em igualdade, sem vantagens para nenhum dos clubes,
o jogo acabou vencido pelo Nacional:
1984
Em 1984 o
Rio Negro novamente se destacou ao lado do Nacional, mas nesse ano o clube
mesmo tendo um melhor retrospecto falhou nas decisões contra seu maior rival,
perdendo as decisões do primeiro e do segundo turno, ficando com o
vice-campeonato sem a disputa da Super Final.
1985
Em 85
aconteceu exatamente o que ocorrera em 84, o Rio Negro foi bem no campeonato,
mas pecava nas decisões contra o Nacional, mas um fato desmotivava a torcida
alvinegra, o Nacional vinha em crise financeira grave e montou um time às
pressas tendo como base as categorias de base e também contratando Titã que
jogou pelo próprio galo em 1983.
1986
O ano de
86 tinha tudo para ser o ano do Rio Negro, o clube começava a pré-temporada com
30 contratados e um grupo de torcedores empresários no seu comando, já o
Nacional mergulhado em crise fazia o que podia para por um time com base nos
juniores e jogadores experientes em campo.
No
primeiro turno o Nacional levou com certa facilidade, para a surpresa de todos.
No segundo turno o Rio Negro levou com facilidade e viu o Nacional ser
eliminado na primeira fase do mesmo.
O galo
estava novamente na final enfrentando o Nacional, e novamente como favorito, no
primeiro jogo o resultado de 1-1 não foi suficiente para nenhum dos dois ser
campeão. Logo seria conhecido o campeão no segundo jogo:
O título
novamente ia para o rival, o Rio Negro perdia um título com um time considerado
melhor e como favorito.
De 1987 à
1990 - O Tetracampeonato
De 1987 a 1990 o Rio
Negro conquistou sua primeira e até hoje única grande sequência de títulos do
campeonato amazonense de futebol, é um dos três únicos clubes com sequência
igual ou superior de títulos.
Nesses
anos o galo contou com grandes nomes que tirou jogadores de destaque do eterno
rival(Tojal, Paulo Galvão, Marinho Macapá e Luís Florêncio, todos grandes
ídolos do rival) e também formou seus ídolos como Luís Roberto e Kleber
Brito(campeões nas quatro oportunidades),Bismark(que marcou o gol do TETRA em
1990), Fernandinho, Jason(mais tarde com moderado destaque no Atlético-MGfazendo o gol do título mineiro de 88),
João Carlos Cavalo(hoje um dos grandes técnicos da Região Norte),
Neste
período disputou a Série B de 1989, onde chegou a terceira fase e estando entre
os 16 melhores da competição enfrentaria o Clube do Remo de Belém, a expectativa era grande e eram
esperados pelo menos 40 mil pessoas no Vivaldão, mas pouco depois veio o banho
de água fria, o Rio Negro foi eliminado no STJD por ter escalado um jogador
irregular num dos jogos contra a Anapolina.
Década de 90
Após a
conquista de 1990 que formou o tetracampeonato, o Rio Negro passou a
disputar as divisões inferiores do Campeonato Brasileiro com frequência, e
ausentou-se do campeonato estadual em 1991 e 1997, com
apenas uma conquista de 1990, foi vice-campeão em 1993, 1998 e 1999. Tudo
isso teria desmotivado a torcida barriga-preta, que praticamente abandonou o
clube.
Em 1999 foi um
dos raros anos de grandes apresentações do galo nos anos 90, fez uma grande
final estadual e teve grande participação na Serie C mais disputada de todos os
tempos.
1991
Depois do
seu inédito tetra-campeonato, o Rio Negro mais uma vez estava fora do
Campeonato Amazonense, consequentemente o clube afastou grande parte de seu
público que era crescente na época. Apesar do afastamento do estadual o clube
ainda disputou a Série B do Campeonato Brasileiro, tendo uma pessima campanha.
1992
Em 1992 o
Rio Negro sobrou na primeira fase do Campeonato Amazonense, chegando a ser o
melhor clube da primeira fase. Na fase final, porem, não correspondeu às
expectativas e acabou perdendo o título para o modesto Sul
América que
vinha com o apoio de um grande empresário de Manaus, o clube fechou a fase
final aplicando uma goleada de 6-1 sobre o Nacional, mas o Sul América foi
campeão antecipado. Nesse mesmo ano o clube disputou o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C e fez uma campanha razoavel,
sendo eliminado ainda na primeira fase ficando em 2° lugar num grupo de 5
clubes.
1993
Em 1993 o
Sul América levou o Campeonato Amazonense sem dificuldades, o Rio Negro ficou
apenas em 3° lugar, o clube não disputou o Brasileiro naquele ano.
1994
Mais uma
vez o Rio Negro não disputou o Campeonato Amazonense de Futebol.
1995
Fazendo
uma pessima campanha, o clube acabou o torneio em último lugar, mesmo assim
ainda disputou a Série C fazendo uma pessima campanha.
1996
Em 1996 o
clube teve além do Nacional, como grandes adversários o Cliper e o São Raimundo
que dificultaram nas fases classificatórias e deixara o clube em 4° lugar, nas
decisivas o Rio Negro se garantiu em 3° lugar.
1997
Nesse
ano, nem o Rio Negro e nem o Nacional disputaram o campeonato amazonense que
foi ganho pelo São Raimundo que era a terceira força daqueles anos.
1998
Nesse ano
a disputa foi forte entre Rio Negro e São Raimundo, o clube alvinegro ganhou o
primeiro turno e o São Raimundo o segundo. Nas semifinais eliminou o Sul
América, enquanto o São Raimundo eliminou o Nacional, ao final o galo perdeu
pelo placar de 2-1 na final.
1999
Em 1999 o
São Raimundo foi campeão de dois turnos, onde o Rio Negro nos dois teve a
oportunidade de ser campeão e perdendo o título na ultima rodada, no segundo
turno o clube perdeu na ultima rodada justamente pro São Raimundo pelo placar
de 3-1.
Década de 2000 - A crise do Galo
O Rio
Negro fechou a década de 90 com boa campanha na Serie C 1999, porém, após o título estadual de 2001, o Rio
Negro passou por uma grave crise financeira.
O Rio
Negro terminou o campeonato amazonense de 2006 em quarto lugar, atrás de São
Raimundo, Fast Clube e Nacional.[4] O clube ficou com a vaga na Série C devida à
campanha no segundo turno, do qual foi semifinalista, e do Nacional não ter
demonstrado interesse em participar. Aquele ano foi considerado o divisor de
águas entre o Rio Negro forte e o Rio Negro em crise que tem entrado em campo
nos últimos anos. No primeiro turno, o galo venceu as 4 primeiras partidas,
incluindo um clássico contra o Nacional.
A
campanha, considerada regular, para um dos gigantes do futebol amazonense, lhe
rendeu o 3º lugar geral na competição, e, precedeu uma série de vexames
históricos do clube.
A crise
financeira acabou deixando o clube enfraquecido, resultando num rebaixamento a
Série B do Estadual em 2008, obtendo nessa temporada a pior
campanha de sua história. Após o rebaixamento, no primeiro semestre, ao
disputar a Segunda Divisão, no segundo semestre, ganhou os dois turnos,
sagrando-se campeão amazonense da Série B por antecipação, e dando fim ao jejum
de 7 anos sem títulos.
Em 2009 o clube
novamente montou um elenco fraco, e, como resultado o segundo rebaixamento da
sua história para a Segunda Divisão do Campeonato Amazonense. O gigante
amazonense que vinha tendo más colocações desde o torneio de 2008, quando
já havia sido rebaixado, mas, com aval da FAF disputou a Segundinha e voltou no
mesmo ano, viu em 2009 a sua tradição continuar a ser
jogada no lixo, ali o pior momento da história do clube no futebol dentro das
quatro linhas mostrava-se muito mais critico do que se pensava.
O time,
comandado por Carlos Prata, foi rebaixado oficialmente na penúltima rodada do
segundo turno, num jogo contra o CDC Manicoré no Vivaldão praticamente vazio,
nada equiparado aos momentos de glória já vivenciados pela agremiação dentro do
mesmo estádio.
O clube
foi novamente rebaixado para a segunda divisão estadual, ficando na 10º
colocação entre 10 clubes, com 7 pontos ganhos. Como em 2009 houve mudança no
regulamento da competição, o clube jogaria a segunda divisão somente em 2010.
Apesar de
sua crise, o Rio Negro não deixou de participar do Campeonato Amazonense. Em
2009 foi especulado que o departamento de futebol fecharia as portas, porém o
boato não se confirmou.
Década de 2010
2010 -
Série B do Estadual
Em 2010 o clube
disputou pela segunda vez a Série B do Campeonato Amazonense, nesta edição o
campeonato contou, além do Rio Negro com: Operário de Manacapuru, Clíper, Grêmio
Coariense e Tarumã. O Rio Negro terminou o
campeonato com o vice-campeonato, perdendo na final para o Operário.
2011
Para o
ano de 2011 o Rio Negro firmou parceria com o empresário Robson Ouro Preto, que
assumiria a gestão do futebol do clube e este lançou um grande projeto que de
inicio se mostrou promissor, sendo que o inicio foi com a contratação do
atacante Mario Jardel e do técnico português Paulo Morgado. Porém, com o passar
das rodadas o clube não obtinha os resultados que eram esperados e o atacante
acabou rescindido contrato sem sequer atuar pelo clube, que, ao decorrer do
campeonato passou por grandes dificuldades financeiras mesmo com a parceria o
que acabou resultando na saída do técnico que assumiu o Fast Clube.
Apesar os
problemas que vem acometendo o clube a vários anos, o clube conseguiu se manter
na primeira divisão depois de dois rebaixamentos consecutivos, apesar da
campanha não ter sido boa.
2012 - O
"Time de Guerreiros"
Na mais
recente edição do campeonato estadual, o Galo alvinegro montou um time
relativamente inferior aos demais, e emplacou logo três derrotas em seus três
primeiros jogos, vencendo apenas na 4º rodada. Porém, o pior ainda viria, o
clube perdeu por inconsoláveis 7 gols a 0 para o maior adversário. Naquele
momento, os poucos torcedores que estavam no estádio e acompanharam os momentos
áureos do clube, não almejavam mais nada do clube, que recentemente havia
empossado Iane Geber como seu técnico. Iane foi enfático ao dizer que os
resultados de seu trabalho no clube sairiam apenas no segundo turno, e que era
pra torcida permanecer confiante. O galo terminou a primeira fase em último
lugar e com apenas 4 pontos.
2º turno
No
segundo turno, o Rio Negro lutaria contra tudo pra livrar-se de mais um
rebaixamento, e de passar maiores vexames, como o terceiro rebaixamento. Mas,
na sua estreia, veio logo a maior surpresa, venceu o Princesa, até
então vice-campeão do primeiro turno, por 3-2 em Manacapuru.
Enquanto
alguns ainda se mostravam surpresos, e se contentavam pelo fato de ter vencido
um time "cansado", na segunda rodada o clube venceu o fraco CDC
Manicoré, perdendo na 3º novamente para o Nacional, desta vez apenas por 2-0.
Mas, Iane Geber, havia motivado bastante o time, que, foi somando os resultados
e acabou emplacando a classificação a uma decisão na primeira divisão depois de
6 anos sem disputar mata-mata.
Nas
semifinais, o alvinegro da Praça da Saudade enfrentou o Fast Clube, levando a decisão para os
pênaltis após dois empates em 0-0, porém, acabou sendo eliminado, sendo
impedido de chegar a uma decisão de turno depois de 9 anos. A campanha foi
considerada honrosa pela torcida do clube, que acabou apelidando o elenco de
"time de guerreiros".
Apesar da
boa campanha no segundo turno, o clube ficou em 8º na Classificação geral,
devido à péssima campanha no primeiro turno.
2013
Depois de
uma arrancada impressionante, que só foi detida por força do regulamento, muito
se esperou do Galo para a temporada de 2013. No final de 2012,como sempre,
apareciam planos aos montes que sonhavam em alavancar o clube financeiramente,
mas, como sempre tudo acabou no ditado popular,indo por "água
abaixo". Os maus resultados voltaram, e, o clube acabou sendo novamente
rebaixado(pela 3ª vez em sua história).
O clube
sonhou com a não realização da Série B do estadual em 2013, o que poderia
mante-lo na primeira divisão, o que acabou não acontecendo. Em 2013 o galo
voltou a ser rebaixado depois de duas temporadas seguidas na primeira divisão.
Segundo
seu presidente Thales Verçosa, o Rio Negro devia, até seu empossamento, cerca
de R$4 milhões em dividas com a receita Federal e causas trabalhistas. O mesmo
garantiu ter eliminado R$400 mil desse montante.
2014
A disputa
da Segunda Divisão do Campeonato Amazonense foi suspensa pelo presidente da FAF
Dissica Valério, com o objetivo de alavancar o futebol amazonense com 15 times
na disputa do estadual em 2015.[5]
Títulos no Futebol
Internacionais
Competição Títulos Temporadas
Regionais
Competição Títulos Temporadas
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Amazonense 17 (1921, 1926¹, 1927, 1931, 1932, 1938, 1940, 1943, 1962, 1965, 1975, 1982, 1987, 1988, 1989, 1990 e 2001).¹
Torneio de cunho oficial promovido pela antiga FADA, ainda não reconhecido pela
FAF.
Outras
Conquistas
Estadual
¹Campeonato
Amazonense de Segundos Quadros
- O jogo com maior número de
gols aplicado pelo Clube foi um 10-3 sobre o clube Independência no dia 12 de Julho de 1942.
- O maior artilheiro em uma
temporada pelo Rio Negro foi Lívio com 22 gols em 29 partidas disputadas
no ano de 1976.
- O recordista de gols em uma
única partida foi o jogador Indio, que marcou 5 gols na vitória do Rio
Negro de 6-1 frente ao Penarol no dia 12 de Maio de 1984.
- O gol mais rápido feito por
um jogador do Rio Negro foi também o mais rápido da história do futebol
Amazonense, o gol foi marcado por Carlos Alberto Silva que estreava no Rio Negro
aos 10 segundos de jogo, no empate de 2-2 contra o São Raimundo no dia 22 de Junho de 1989.
- O Rio Negro foi o primeiro
Clube do Amazonas a ser homenageado por uma escola de samba do grupo
especial do carnaval de Manaus, em 1997, a Mocidade Independente de Aparecida homenageou o Galo com o
enredo "Skindá, Skindô, É gol!"
- Em 2013, ano do seu
centenário, o Rio Negro foi homenageado novamente por uma escola de samba
do grupo especial do carnaval de Manaus, a Presidente Vargas, com o enredo "Em seus
espelhos se reflete a tradição, nos esportes, garra e coração. Atlético
Rio Negro Clube - 100 anos de amor e paixão".
- O goleiro com maior tempo
sem tomar gols vestindo a camisa barriga preta foi Luís Roberto, que passou exatos 802 minutos sem tomar
gols, sequência quebrada por Cido, atacante do Princesa do Solimões no jogo Rio Negro 2-1
Princesa ocorrido em 29 de Julho de 1987.
- Os recordistas de títulos
pelo Rio Negro foram Luís Roberto e Kleber Brito, com 4 títulos cada um.
- Em 1982 o Nacional fugiu do jogo final do Campeonato Amazonense
contra o Rio Negro. Assim, o Rio Negro foi declarado campeão, vencendo a
partida final por WxO, fato este que nunca foi esquecido pelo torcedor do
clube
- O clube é um dos poucos a
utilizar um mesmo modelo de uniforme por quase toda sua existência
- O Galo como prova de sua
grandeza tem vários clones na região norte, principalmente no interior do
Amazonas e Pará, e no estado de Roraima, onde está sediado o clone mais
popular do Rio Negro.
- O atacante Roberto Dinamite, grande ídolo do Vasco-RJ jogou pelo Rio Negro em um jogo no dia 12 de
Dezembro de 1990, o jogo da ocasião era contra o Flamengo que venceu por
3-2, os dois gols do galo foram marcados por Dinamite.
- O Rio Negro sempre acusou o
rival Nacional de obter conquistas contestáveis, e por este motivo o clube
se afastou do futebol de 1946 a 1960, o motivo deste afastamento seria um
título do Rio Negro entregue injustamente ao rival.
- Os torcedores do Rio Negro
apelidaram o Nacional de "tribunaça" pelas conquistas,
que segundo os "barrigas-pretas", são injustas.
- O Rio Negro é o único da
Região Norte a ter um clone profissional, o Rio Negro-RR que tem o mesmo nome, escudo, mascote e cores
do clube manauara.
- A miss Amazonas Terezinha Morango foi eleita Miss Brasil
representando além do Amazonas, também o Atlético Rio Negro Clube
- O Judô e o Jiu-Jitsu no Amazonas,
começaram a ser praticados na sede social do Rio Negro, sobre a batuta do
mestre Soishiro "barriga-preta" Satake, em 1915. Existe uma tese
que afirma que essas práticas foram as primeiras do Judô e do Jiu-Jitsu no
Brasil.
- O clube teve durante anos a
sua revista oficial, como forma de comunicação oficial com a sua grande
torcida, a mais famosa delas é a "Rionegrino".
Campeonato
Brasileiro - Série A
- Os clubes que mais enfrentou
pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Série A foram o Ceará e o Paysandu, enfrentando 6 vezes cada clube, depois
destes vem o rival Nacional que enfrentou 5 vezes.
- O melhor retrospecto foi
contra o Paysandu, vencendo três vezes o clube paraense,
empatando uma vez e perdendo duas vezes.
- Nilson Santos foi o atacante
que mais fez gols no campeonato brasileiro pelo Rio Negro, no total vez 10
gols em 32 jogos.
- O Atacante Jorge Cuíca foi
quem mais jogou no clube atuando pelo campeonato brasileiro jogando 48
jogos; seguido pelo lateral Almir e pelo zagueiro Zé Carlos com 47 jogos
disputados cada um.
- Os três que mais jogaram
foram também os três que mais venceram, sendo que cada um venceu 13 jogos
com a camisa barriga-preta
- Décio Leal foi o técnico que
dirigiu o clube por mais jogos no Campeonato, dirigiu o clube em 19 jogos
e venceu 6 jogos, empatou 7 e perdeu 6.
Campeonato
Brasileiro - Série B
- O clube que mais enfrentou
pelo Campeonato Brasileiro da Série A foi a Tuna Luso Brasileira, clube que não venceu uma
vez sequer.
- O melhor retrospecto foi
contra o Moto Clube de São Luís e Dom Bosco, com 100% de aproveitamento vencendo os dois
jogos que disputou contra cada um destes clubes.
- O pior retrospecto foi
contra o Sampaio Corrêa-MA onde perdeu todos os três jogos que disputou
contra este, com 0% de aproveitamento.
- A melhor participação do
clube na competição foi em 1986, quando ficou em 9º lugar, a apenas dois
pontos do acesso à Primeira Divisão.
- Foi elimado no tapetão em
1989, após eliminar o Anapolina na segunda fase do torneio e já se
preparando para enfrentar o Remo de Belém, o clube foi punido com a
eliminação apos a escalação irregular de um jogador contra o adversário da
segunda fase.
Campeonato
Brasileiro - Série C
- Na edição de 1999, o Rio Negro teve uma das melhores medias de
público dentre todas as divisões do Campeonato Brasileiro de Futebol.
- A última participação do
clube nessa competição foi em 2006, quando terminou em 16º lugar.
·
Acadêmicos do Rio Negro
·
Os Acadêmicos do Rio Negro é uma escola de samba
ligada ao clube por ter sido fundada como batucada composta por torcedores do
Rio Negro em 1972, sendo que em 1983 essa mesma batucada resolveu tornar-se uma
escola de samba. Após muito tempo desativada, esta volta no ano de 2011 como
muitas torcidas organizadas, que, animadas com o projeto do clube, resolveram
se reativar. O seu primeiro samba enredo foi intitulado de “As Mil e Uma Noites
nos Carnavais Rionegrinos”.
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Símbolos
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Hino
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O Rio Negro possui dois hinos, um social e um
esportivo, o Hino Esportivo é o mais conhecido e fora composto por Albino
Ferreira Dantas, Pernambucano , Tenente-Maestro da Policia Militar do Amazonas:
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Uniforme
·
o pimeiro projeto, feito por Edgard Lobão,
primeiro presidente do clube, o uniforme do Rio Negro seria composto de calção
preto, camisa branca com um escudo azul, logo Schinda Uchoa um jovém de
16 anos e principal fundador do clube alegou que no nome do clube havia
bairrismo e que o nome e o escudo "deviam se confundir", logo
idealizou o uniforme com o escudo atual em preto e branco como distintivo do
clube, este foi aprovado pelos demais fundadores. Schinda não disse, entretanto,
que nome daria para seu clube mas, sua proposta , foi a de um uniforme camisa e
calção branco. Em votação venceu o alvitre do fundador. Foi assim que surgiram
o negro e o branco como distintivo e uniforme do Atlético Rio Negro Clube.
·
Porém, muitos dos rionegrinos acharam, no
entanto, que o uniforme estava com muito preto e pouco branco. Veio então a
sugestão do fundador do clube, Schinda que dispoz uma camisa com listras
verticais brancas e pretas, igual a do Botafogo Futebol Clube do Rio
de Janeiro.
·
Uniforme
atual
·
O uniforme do Rio Negro constitui de: camisa
branca com a famosa faixa horizontal preta cortando-a ao meio (daí o apelido
"Barriga-preta"), com calção e meias pretas. A combinação de cores é
invertida no segundo uniforme. O calção e os meiões tradicionalmente são
pretos.
·
O clube usa da cor vermelha nas numerações de
camisa, e geralmente o escudo fica ao centro, porem em vários anos o escudo
ficou no tradicional canto esquerdo-superior. Atualmente o clube trabalha com a
Neo Sports para fornecimento de materiais esportivos, já trabalhou por muito
tempo com Nell, Topper
e Adidas, entre
outras.
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Escudo
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O escudo do Rio Negro é constituído de um
círculo preto com seis furos vazados (quatro embaixo e dois em cima) e um as
letras ARNC dentro do círculo. As Letras ARN estão dispostas em sequência com o
C sobreposto a elas. Por algumas vezes se utilizou quatro estrelas acima do
escudo, que simbolizaram o tetra amazonense de 1987-1988-1989-1990.
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Se não fosse pela existência de um clube com
nome e escudo idênticos no estado de Roraima, o Rio
Negro teria um escudo singular, já que no mundo nenhum outro clube tem um
escudo ao menos parecido. O escudo do galo alvinegro transmite imponência,
sendo um escudo reconhecível no meio de tantos a qualquer um que entenda de
futebol.
·
Acrônimo
O Rio
Negro tem um acrônimo que representa um símbolo, este acrônimo é tão simbólico
que foi desenhado em uma das piscinas do Parque Aquatico e também estampou a
camisa do clube como símbolo principal em vários anos, como por exemplo em
1982, quando o time campeão, trajava um uniforme todo preto com o acrônimo em
vermelho na foto oficial de Campeão. Nesse mesmo ano, em várias ocasiões, o
clube jogou usando o acrônimo como símbolo maior.
Cores
As cores
principais do clube são o Preto e o Branco, o que dá ao clube a alcunha de
alvinegro. A cor preta deve-se a homenagem feita ao rio homônimo e suas águas
escuras.
Mascote
O mascote
da equipe é o galo, provavelmente desde os anos 60. Sobre o Galo, os torcedores
chamam o clube carinhosamente de:
- Galo Carijó;
- Galo Esporão de Ouro;
O mascote
por muitos anos entrava em campo acompanhado de crianças, essas que deveriam
ter boas notas na escola pra receber o prêmio de entrar com o simbolo em campo
antes dos jogos do Rio Negro. Hoje em dia não é possível encontrá-lo em jogos
do clube.
Bandeira
O Galo
Alvinegro tem oficialmente duas bandeiras:
- Esportiva: Desenhada por Carvalinho,
tem um losango branco acompanhado de uma faixa preta central(em maior
largura)e duas mais finas a margeando, com o escudo no topo esquerdo.
- Social: Bandeira das atividades
sociais do clube, diferencia-se da esportiva pela ausência das duas faixas
menores, foi desenhada por Ariolino Azevedo e Oscar Maia.
A
bandeira mais utilizada é a de um losango preto com uma faixa branca central e
o escudo precisamente no meio deste. Existe ainda outra bandeira muito
utilizada com características inversas, ou seja um losango branco com uma faixa
preta ao centro com o escudo.
Alcunhas
- Barriga Preta – Apelido recebido há muito
tempo, talvez desde os anos 30, quando ganhou muitos torcedores. O apelido
faz referencia ao tradicional uniforme com a faixa preta na parte mais
central do abdome. Depois de um tempo, o apelido foi dado à torcida, o
clube foi chamado de "clube barriga-preta". Este por muito tempo
foi o maior sinônimo da torcida do clube.
- Galo da Praça da Saudade - O Rio Negro está sediado
na Rua Epaminondas, que margeia a Praça conhecida popularmente como Praça
da Saudade. Somando-se a isso o fato do mascote principal e único do Rio
Negro ser o galo, o clube foi chamado por
este apelido. Na época, era comum ligar os principais clubes aos locais
onde ficavam suas sedes sociais.
- Galo Gigante do Norte - Logo nos primeiros anos
de participação no Campeonato Brasileiro de Futebol o Rio Negro não fazia feio,
jogava com raça, os mais importantes veículos de comunicação regional,
além de muitos torcedores o chamavam carinhosamente de Galo Gigante do
Norte, ou, o "Único galo do norte".
- Alvinegro Amazonense e Alvinegro – Isso
se deve às cores do clube, o Preto e o Branco. O clube também já foi
chamado de "Gigante Alvinegro", "O Alvinegro do Norte"
entre outros.
- A Raça Mais Forte – Se deve ao fato do clube
ter como mascote o galo, como o galo tem várias espécies, desde os mais
fracos até os bravos galos de briga, então o raça do galo alvinegro é “a
raça mais forte”. A torcida “Mancha Negra” utiliza em suas faixas a frase
“Nossa raça é a mais forte”.
- Imortal do Amazonas – O Rio Negro passou por
várias baixas na sua história, passou 14 anos sem jogar futebol
oficialmente e ao voltar encontrou sua torcida fiel nos estádios. Depois o
lamentável afastamento de 1977, na volta foi feito um verdadeiro carnaval
na Praça da Saudade. E ainda os dois rebaixamentos seguidos no campeonato
estadual, porem o clube ainda assim tinha muitos torcedores e ainda era
lembrado por desportistas de Manaus, sendo que muitos torcedores ao serem
questionados por ainda torcerem fanaticamente pelo clube falavam “Pra mim
o Rio Negro é imortal”.
- O afluente amazônico – fora conhecido assim na
sua primeira participação do campeonato brasileiro, tendo grande destaque
quando teve um belo inicio de campeonato.
- Alinhaderrimo - Devido ao seu alinhamento
em campo, a sua excelente postura dentro das quatro linhas, o clube
alvinegro foi chamado pelos torcedores de "alinhaderrimo", isso
nas décadas passadas que foram até o inicio do profissionalismo. A alcunha
bem única perdurou bom um bom tempo, até, ser totalmente esquecida.
- Clube líder da Cidade - Ganhou este apelido nos
anos 40.
Ídolos e Grandes atletas
oberto Berdana(A) - O clube amazonense
tem como um dos seus maiores artilheiros o atacante Roberto Almeida Jorge
Elias, amazonense, que jogou futebol pelo clube na década de 60 onde marcou
muitos gols. Roberto tinha um chute forte e preciso, popularmente é conhecido
no Brasil e na Europa como Berdana, e deu muitas alegrias a torcida do
"galo" sendo o primeiro atacante na história do futebol mundial a
marcar gols chutando a bola de bico no ar (sem deixar a bola cair no chão),
feito inédito na história do futebol. Roberto, por ter atuado pelo clube
durante muitos anos, recebeu o título de sócio benemérito no dia 13 de novembro
de 1975.
Ademir(MC); Meia Armador pernambucano,
deu muitas glórias ao clube onde jogou de 1964 a 1969, sendo
participante ativo do título de 1965.
Amaury(G)
Denilson (V): Atuou no clube
barriga-preta no ano de 1973, disputando parte do Campeonato Amazonense e todo
o Campeonato Brasileiro de Futebol do mesmo ano.
- Silva (A): Fez oito partidas pelo clube alvinegro
no Campeonato Brasileiro de Futebol de 1973.
- Bezerrinha, (A), natural de Tefé fez
parte do grupo de ataque barriga-preta que ficou conhecido como "Os
granadeiros" e foi campeão pelo clube. Ficou apenas dois anos no
futebol de Manaus, por exigencias familiares parou de jogar aos 20 anos de
idade.
- Lé
- Catita (Z) ; Zagueiro
vigoroso, Catita começou na base do Olímpico Clube e Cliper, transferiu se para o Rio Negro em 1960 onde foi titular absoluto por mais de 8 anos
e consquistou dois campeonatos estaduais. Catita era considerado o jogador
mais violento e temido de seu tempo.
- Maravilha (Z), jogador que foi bicampeão paraense, veio
a Manaus para atuar no galo.
- Clóvis, o Aranha Negra(G), Natural de Parintins, Clóvis foi um grande goleiro da década de
70, era considerado um dos melhores goleiros nortistas da época, apesar de
poucas conquista o goleiro é considerado o melhor de toda a história do
clube. Clóvis tinha uma marca que consistia em usar uma toalha vermelha e
jogar todo de preto
- Luizinho “Mão de Grude”(G),
grande goleiro da década de 40
- Iano (G), Iano Monteiro foi um
grande goleiro da década de 40, começou no Nacional e mais tarde se transferiu pro Galo onde
ficou cerca de 8 anos e foi tricampeão amazonense.
- Iane (G), grande goleiro, foi campeão em 1975 em
uma final contra o Nacional. Iane sempre recorda um jogo em que jogou com
garra e segurou o empate pelo clube perante o Atlético-MG em pleno Mineirão.
- Luís Florêncio (L)
- Horácio(A), um dos maiores
atacantes que fizeram história no Rio Negro, fez parte dos quadros
campeões pelo clube em 1962 na final contra o Nacional, e 1965 em outra
decisão contra o clube azulino.
- Marcus Paiva(G), Outro goleiro que
começou no Nacional, Marcus foi para o Paysandu de Belém e voltou a Manaus em 1960 para defender o clube alvinegro.
- Marcílio (Z), Lateral esquerdo da
década de 40, o grande jogador iniciou sua carreira no Fast Clube e ganhou destaque no Rio Negro onde foi
campeão de 1943 e de direito em 1945. Naquele período formou com Amancio e Darcy a
sólida defesa barriga-preta até 1946 quando o Galo saiu do futebol.
- Rolinha (V) Meia de Armação
dos anos 60 e 70
- Val, Edval Conte dos Santos
(L)
- Orlando Rabelo(MC) – Era um promissor meio
de campo que surgiu no galo em 1960, porém uma contusão encerrou sua carreira
ainda no início.
- Luís Roberto(G), natural do interior
paulista foi grande goleiro defendendo o Rio Negro e seus maiores rivais
Fast Clube e Nacional. Pelo Rio Negro foi campeão em todos os anos do
tetracampeonato alvinegro, sendo que ele ganhou grande destaque e foi por
muitas vezes escolhido pela imprensa o melhor goleiro do Amazonas da
época.
- Tobias (G): veio para o Galo com 33 anos e jogou no
clube no ano de 1982, foi campeão pelo clube e disputou o Campeonato
Brasileiro daquele mesmo ano.
- João Carlos Cavalo
- Castilho
- Edson Angelo (Z), precedente de Recife,
e indicado por "Amemir o maestro" veio para o Rio Negro, sendo
que estreou no Rio-Nal histórico vencido por 7-2 pelo clube alvinegro. Não
demorou dois anos com a camisa alvinegra
- Jason(A), oriundo de Macapá, Jason brilhou e foi campeão pelo galo em
1987 quando foi artilheiro do clube fazendo 19 gols em 19 jogos. No ano
seguinte estava jogando no Atlético-MG onde fez o gol do título do clube mineiro.
- Kleber Brito(Z), defendeu o galo da
praça da saudade no período de 1983 a 1990 e fez parte dos elencos que
conquistaram o maior feito do clube, o tetracampeonato amazonense de
87-90. Por sua grande atuação, o atleta recebeu uma placa de prata do
clube barriga-preta.
- Luís Darque (A), paraense natural de
Ananindeua, foi contratado junto ao Olímpico.
- Bismark(Bismark Nascimento Aguiar),
formado nas divisões de base do Galo, fez o gol do tetracampeonato em 1990
e depois foi vendido ao Santo André (SP), chegou a ser cogitado pelo São
Paulo do "Mestre" Telê Santana, mas os clubes não chegaram a
acordo. Fez carreira em Portugal.
- Orange - Jogou no galo em 1975 e
1976 na posição de ponta-direita.
- Paulo Galvão - Um dos maiores zagueiros
do norte do país nos anos 80, começou a carreira muito cedo, ainda muito
jovem foi campeão estadual pela extinta Rodoviária, depois foi inúmeras
vezes campeão pelo Nacional e foi bicampeão pelo Rio Negro em 87 e 88,
mesmo sendo adversário muitas vezes foi sempre respeitado pela torcida do
GALO, por isso foi muito bem recebido no clube.
- Iane Geber(G) - Consiederado um grande
goleiro na década de 70, Iane Geber foi campeão amazonense em 1975 e saiu
do Rio Negro em 1978 para jogar no Clube do Remo do Pará onde não foi bem aproveitado.
- Marinho MacapáAmapaense que fez história
em Manaus onde é até hoje o jogador que mais foi
campeão amazonense.
- Cláudio Coelho Nascido em Manaus a 9 de
maio de 1917. Jogou futebol e treinou equipes durante 30 anos. Um campeão
como jogador e como técnico. Foi ídolo da torcida, goleador elegante,
líder respeitado, valente, disposto a decidir na porrada se necessário
quando via seu time prejudicado. Criou alguns casos dentro e fora de
campo, mas só foi expulso uma vez no início de sua longa carreira. Os
adversários achavam-no um jogador apenas rompedor de muita sorte para
fazer gols e incapaz de dar um chute com a perna esquerda.[13]
Artilheiros
Os
artilheiros que o Rio Negro fez durante todo o campeonato profissional foram:
- 1965 - Sabá Burro Preto, 10
gols em 12 jogos
- 1966 - Sabá Burro Preto, 8
gols em 9 jogos
- 1969 – Santos, 9 gols em 11
jogos
- 1972 – Santarém, 6 gols em
11 jogos
- 1976 – Lívio, 22 gols em 29
jogos
- 1982 – Índio, 9 gols em 10
jogos
- 1983 – Tita, 14 gols em 20
jogos
- 1986 – Wolney, 15 gols em 12
jogos
- 1987 – Jason, 19 gols em 19
jogos
- 1990 – Marcão, 7 gols em 9
jogos
- 1992 – Humberto, 9 gols em 17 jogos
RIO NEGRO 1913
RIO NEGRO 1918
RIO NEGRO 1928 Luciano; Tininga e Oliveira; Catita, Maluco e Osvaldo; Augusto, Vidinho, Cyro, Waldemar e Jacy.
RIO NEGRO 1939
RIO NEGRO 1943
RIO NEGRO 1943
RIO NEGRO 1961
RIO NEGRO 1969
RIO NEGRO 1973 Em pé ZéRaimundo PedroHamilton falecido Marinho Nery Hélito e Casemiro falecido Agachados Silvinho JorgeCuíca Bahia Ferreira e Sarão
RIO NEGRO 1973
RIO NEGRO 1973
RIO NEGRO 1976 Em pé Helinho MisaelPaulada Bira Adilson GeraldoGalvão e JúlioCésar Agachados LuisCosme Cacá Lívio Alexandre e Jurandi
RIO NEGRO 1979
RIO NEGRO 1982
RIO NEGRO 1982 Dalmo, Tobias, Marcão, Darinta, Tonho e Jair. Pedrinho, Patrulheiro, Alcino, Berg e Tiquinho
RIO NEGRO TRI
RIO NEGRO 1982
RIO NEGRO 1982
RIO NEGRO 1985
RIO NEGRO 1985
RIO NEGRO 1986
RIO NEGRO 1986
RIO NEGRO 1987
RIO NEGRO 1987
RIO NEGRO 1990
RIO NEGRO 1992
RIO NEGRO 2001
RIO NEGRO 2008
RIO NEGRO 2010
RIO NEGRO 2012
RIO NEGRO 2014
CLOVIS O ARANHA NEGRA
MARCUS
ROBERTO DINAMITE NO RIO NEGRO DE MANAUS