Nacional Futebol Clube é uma
agremiação esportiva brasileira, com sede na cidade de Manaus, capital do
estado do Amazonas.
Foi fundado em 13 de janeiro de 1913, como dissidência
do antigo Manaos Sporting Club, e com objetivo de abrir
espaço para brasileiros praticarem futebol, em uma época no qual o
esporte era quase que exclusividade dos ingleses que viviam na capital
amazonense.
Suas cores são o azul e o branco, e
seus mascotes são a águia e o leão, este último o mais reconhecido e, por isso, o clube é
conhecido pela sua torcida como o "Leão da Vila Municipal", em
homenagem ao então bairro da Vila Municipal (atual Adrianópolis), onde fica seu
patrimônio social.
É um dos clubes mais tradicionais
do Estado de Amazonas, sendo atualmente o
recordista em número de títulos estaduais, com 43
conquistas, incluindo um hexacampeonato entre 1976 e 1981. Foi o primeiro
clube do Norte do país a disputar a primeira divisão
do Campeonato Brasileiro, e é a
equipe amazonense que mais disputou essa divisão principal do futebol nacional,
tendo disputado um total de 14 edições da competição. Na Copa do Brasil, o Nacional esteve em 16
edições, também um recorde para equipes locais. Por esses feitos o Nacional é
conhecido como o 3º maior clube da Região Norte e o maior do Amazonas.
É também o clube de melhor
estrutura dentre os clubes esportivo-sociais do Amazonas[carece de fontes] e ainda dono da
maior torcida no Amazonas entre equipe locais e a terceira maior da região
norte.[2]
[3]
Seu principal rival no futebol é o Rio Negro, com quem mantém a
maior rivalidade do futebol amazonense e um dos maiores clássicos do norte do país.[4]
Nome Nacional
Futebol Clube (Amazonas)
Alcunhas
Naça
Leão da Vila Municipal
Leão do Amazonas
Rei do Amazonas
Clube da Estrela Azul
O Maior do Amazonas
N.F.C.
Leão da Vila Municipal
Leão do Amazonas
Rei do Amazonas
Clube da Estrela Azul
O Maior do Amazonas
N.F.C.
Torcedor/Adepto Nacionalino
Azulino
Azulino
História do Nacional de Manaus
Fundação
Nos
primeiros dias de janeiro de 1913, liderados por Manuel Fernandes
da Silva, um grupo de atletas e membros fundadores do Manaos Sporting Club cindiam-se deste para dar
nascimento a uma agremiação destinada a ser uma das mais gloriosas do desporto
do Amazonas e do Norte do Brasil.
A cisão
fora motivada por desentendimento entre o presidente do Manaus Sporting, Dr.
Edgard de Melo Freitas e o capitão da equipe Manuel Fernandes da Silva, o
Fernandinho, quando em reunião da diretoria discutia-se determinado artigo do Estatuto do Clube. A oposição de Fernandinho encontrou
apoio entre muitos de seus companheiros de equipe, da qual faziam parte, entre
outros, o Sr. José Marçal dos Anjos, de tradicional família Manauara, que em
solidariedade o acompanharam na saída do Manaos Sporting.
Assim no
dia 13 de janeiro, em uma casa familiar na Rua 7
de Setembro, centro antigo de Manaus, nascia o "Eleven" Nacional, um clube
com um grupo de jogadores totalmente de origem brasileira. O Nacional já nasceu
forte, já buscando conquistas dentro do desporto amazonense e se mostrando um
time de futuro glorioso.
GOLEADA HISTÓRICA
O Nome
O que
motivou o nome “Nacional”, apesar da palavra estrangeira “Eleven” que em
português significa “Onze”, foi a totalidade de jogadores brasileiros que
jogavam no clube, numa época em que o futebol em Manaus era quase que
exclusividade dos ingleses que já haviam fundado clubes como Manaos Athletic Club. Ou seja, o nome "Eleven
Nacional" era um homônimo ao time de onze jogadores de origem brasileira.
O nome do
clube torna evidente o patriotismo com que foi fundado, com a finalidade de
exaltar a nacionalidade Brasileira em um esporte crescente em todo o país mas
que de maneira um tanto preconceituosa era quase exclusivamente jogado por
estrangeiros. A união de jogadores brasileiros com o objetivo de mostrar a sua
força no desporto regional, deu nascimento ao Nacional, o clube que fez questão
de em suas cores utilizar as cores da bandeira do país, o clube mais patriótico
de todos.
O time
tinha como escudo a atual estrela azul, e um uniforme branco de golas e meias
azuis, o elenco era composto pelos seguintes atletas:
- Fernando da Silva, Antonio,
Jose Ernesto,Moisé Cordeiro (goleiro); Jorge Hermes, Manuel Laiza,
Althberto Rocha; Santos Ferreira, Paulo Melo, Cícero Costa, José Melo,
Fausto Paiva.
Mais
tarde o clube já estava mais bem estruturado, e o nome "Eleven" teve
de ser trocado motivado pelas críticas recebidas do professor Coreolano Durand,
sendo que a partir desse momento o clube passaria a se chamar "Onze
Nacional’’, com a palavra devidamente traduzida. O Nacional nessa época não
permitia a entrada de ingleses e qualquer outro gentílico não brasileiro na
equipe, e essa foi a justificativa para a sugestão de mudança de nome do clube
por parte de Durand.
Tempos
depois o clube deixou o termo “Onze” e passou a chamar-se apenas de Nacional
Foot-ball Club, formando o seu conhecido acrônimo NFC que por muito
tempo foi usado no seu escudo tradicional.
As sedes
do Clube
Av.
Epaminondas
A
primeira sede social do Nacional foi instalada na gestão de José Onando Mendes
e Coronel Leopoldo Matos, na hoje Avenida Epaminondas, Centro comercial da
Manaus. Por lá ficou até a década de 30.
Na
Saldanha Marinho
A partir
de 1930, o Nacional instalou sua sede à Rua Saldanha Marinho, na propriedade do
conhecido comerciante J.G. de Araújo que cedeu o prédio ao clube por várias
décadas apenas pelo amor a camisa, livrando o clube de qualquer aluguel ou
despesa com a propriedade. A sede era toda pintada na cor azul, e tinha o
escudo de gala no topo de sua parte frontal, contava ainda com uma quadra de
esportes onde o clube praticava futsal e basquetebol.
A Vila
Municipal
Numa das
gestões, houve a definitiva mudança para a Rua São Luís, na Vila Municipal de Manaus,
antigo "Bairro dos Ingleses", quase em frente ao famoso
"Castelinho", atual bairro de Adrianópolis, lá foi construída toda a
estrutura social do clube, até hoje a maior de Manaus. No patrimônio da Vila
Municipal era situado o campo onde por muitos anos o Nacional treinava.
Centro de
Treinamentos Barbosa Filho
Centro de
treinamento de futebol e formação de atletas. O CT foi
fundado em 16 de julho de 1980, e seu
nome é uma homenagem a um dos grandes jogadores do clube, Barbosa Filho. O
atleta também foi diretor de esportes e em algumas ocasiões também foi técnico
da equipe de futebol.[5]
O início
1914-1923
Primeiro
Campeonato
O
Nacional fez a primeira partida Oficial do 1º Campeonato Amazonense de Futebol no dia 8 de Fevereiro de 1914 contra o
Manaos Sporting, clube do qual saiu parte dos
seus sócios fundadores. Depois da perda de grande parte dos documentos
históricos do clube, não se sabe ao certo qual foi o resultado daquele primeiro
confronto.
Porém,
neste primeiro campeonato, o clube aplicou as duas maiores goleadas de sua
história no seu maior rival, o Rio Negro que
assim como o Nacional fazia sua estreia no campeonato perdeu dois jogos por
resultados elásticos, os jogos do Nacional de que se tem em arquivo daquele
ano:
Não se
sabe o resultado do jogo
Campo do
Bosque Municipal, foi o quarto jogo do campeonato amazonense
1914-1920
- A Conquista da hegemonia
O
Nacional, foi fundado como clube para a pratica do futebol, e, nos seus
primeiros anos já se tornava uma potencia no desporto amazonense. Neste período
o clube conquistou 7 Campeonatos Amazonenses, sendo que logo conseguiu um inédito
pentacampeonato que foi de 1916 a 1920, assim
já se firmando como o maior campeão do estado, hegemonia que se mantém até hoje, pois desde
então nenhum clube ultrapassou o “Leão da Vila Municipal” em número de
campeonatos conquistados. Neste período a rivalidade com o Rio Negro se
iniciava, pois em 1919 o clube alvinegro, já acirrando a rivalidade deixou de
disputar aquela edição do torneio alegando uma provável ajuda ao clube da
Estrela Azul.
1924-1927
Nos anos
de 1924 a 1925 não houve disputa do campeonato estadual, e em 1926 houve
uma disputa que não é considerada oficial pelos órgãos que administram o
futebol do Amazonas. Em 1927 o Nacional pela primeira vez deixou de disputar o
Campeonato Amazonense, voltando no ano seguinte.
1928 a
1959
Neste
período o clube adicionou mais dez troféus a sua sala de conquistas, assim
reafirmando mais ainda sua hegemonia. Em 1946 o rival Rio Negro
novamente deixou o campeonato alegando como desculpa a conquista do Campeonato
de 1945 por parte do Nacional, porém o clube azulino foi
campeão novamente em 1946 provando assim que era um clube
forte e hegemônico.
O
Nacional também deixou de participar dos campeonatos de 1929, 1947 e 1951 por
motivos que foram esquecidos com o tempo, provavelmente crise financeira.
A década
de 50 foi muito apagada na história do Nacional, o clube conquistou apenas dois
campeonatos, sendo este o pior período de 10 anos na história do clube
1930 a
divisão
Após não
disputar o campeonato de 1929, no ano de 1930 o
Nacional perdeu muitos de seus sócios, que estavam insatisfeitos com muitas
coisas dentro do clube, dentre estes o capitão Vivaldo Lima e o jogador
Rodolpho Gonçalves. Estes deram como motivo de saída à mudança de estatuto do
clube pelo então presidente Coronel Leopoldo Matos.
Da cisão
foi criado um dos maiores rivais do Nacional, o Fast Clube, que durante o afastamento do
Rio Negro, foi ao lado do América o clube
que mais representou resistência a hegemonia Nacionalina.
A
polêmica de 1945
Em 1945 o
Nacional venceu o Olímpico Clube por 3-2 e conquistou o titulo dentro das quatro
linhas, porém, o adversário entrou na justiça esportiva local alegando que o
Leão havia atuado com jogador irregular, e com o apoio do comando barriga-preta
o Olímpico acabou ganhando a causa, o que favoreceria ninguém mais ninguém
menos que o próprio Rio Negro.
Enquanto a briga rolava, o então presidente da FADA esteve na festa do
aniversário rionegrino e deu a noticia de que o título já era do clube rival;
porém, o comando Nacionalino, que conquistando o título no futebol resolveu
recorrer para reaver o título que havia conquistado.
O
tribunal, reavaliou a causa e desta vez devolveu os pontos que havia retirado
do Leão da Vila, sendo este novamente o maior pontuador e campeão de direito do
Campeonato, os adversários, não conformados com a perda de uma briga judicial
da qual não participavam(o causo era entre o Nacional e o Olímpico) resolveram
abandonar a Federação e sem base em fatos saíram acusando o clube azulino,
sendo que era irrelevante acusar o clube de quaisquer cousa, pois este é que
havia conquistado o título, perdido no tribunal e reavido depois.
Anos 60,
anos de Glória
No
período de 1960 a 1969 o Nacional conquistou 04 campeonatos e foi vice campeão
por duas outras oportunidades, mirando rumo ao profissionalismo, o Naça entrou pra
história sendo o ultimo campeão amador e o primeiro campeão profissional
amazonense, sendo Bicampeão de Futebol em 1963-1964.
Neste
tempo formou grandes ídolos como no elenco de 1963 que contava com Boanerges,
Jonas, Sula, Jayme Basilio, Vanderlann, Hugo, fredoca, Portuguesa, Dermilson e
o grandioso Pepeta, sendo todos estes ídolos da torcida, e praticamente todos
permaneceram no clube no ano seguinte.
Amistosos
de Prestigio
De 1965 a
1969 o Nacional com todo seu prestigio a época, conseguiu realizar grandes
amistosos, sendo que enfrentou o Flamengo-RJ em três oportunidades: o
primeiro jogo ocorreu em 1967 com empate em 2-2 em Manaus; o segundo confronto
ocorrido novamente em Manaus foi vencido pelo Nacional no
placar de 1-0 com gol de Pepeta. No ano de 1968 o Flamengo queria a revanche,
voltou a Manaus, porém o único resultado que conseguiu foi outro empate, desta
vez por 0-0.
Campeão
Nacional Centro/Sul - Norte/Nordeste
O
Nacional continuava sua grande caminhada, e disputou o Campeonato Nacional
Centro/Sul x Norte/ Nordeste, vencendo todos seus adversários sagrou se campeão
do Norte/Nordeste. A final seria disputada contra o Grêmio Maringá o campeão do
Centro/Sul.
O
Adversário
Assim
como o Nacional, o Grêmio Maringá teve de conquistar o torneio
regional pra chegar à final, o clube que havia conquistado dois campeonatos
paranaenses nos anos de 1963 e 1964 conquistou o Torneio Centro-Sul do ano de
1968. O Grêmio Maringá veio ainda a conquistar o Torneio
dos Campeões da CBD de 1969,
o que lhe deu uma vaga à Copa Libertadores da América, porém no ano seguinte a
CBD resolveu proibir que seus clubes disputassem aquela edição, deixando aquele
clube de fora.
A grande
final
A final
do Torneio Nacional foi disputada no Maracanã lotado, num domingo 24 de Agosto
de 1969, em preliminar ao jogo Brasil x Venezuela, valido pela Eliminatória da Copa
do Mundo de 1970. A população amazonense estava ansiosa, festiva e esperançosa
no clube.
Ao
decorrer do jogo, logo aos 8 minutos do 1° tempo o grande Pepeta driblou três
zagueiros adversários, invadiu a grande área e com potência fez o gol, neste
momento o presidente da Federação Amazonense de Futebol Flaviano Limongi
gritou:
"Fizemos
História"
—Flaviano Limongi
|
Como
campeão, o Nacional levou a população amazonense ao delírio, milhares de
pessoas foram até o aeroporto da Ponta Pelada receber os "heróis" em
carreata, de lá os jogadores seguiram no carro de bombeiros até a sede do
clube, seguidos pela grande massa. A euforia da conquista foi tanta, que o
então governador Danilo Areosa se viu obrigado a declarar ponto facultativo por
dois dias. Até hoje essa é considerada a maior e mais festejada glória do
Futebol Amazonense.
O
guardanapo azul vira o mastro oficial do estado
Em 1969
da conquista do titulo nacional Centro/Sul-Norte/Nordeste o ainda criança Mário
Adolfo tirou a bandeira amazonense do mastro da residência oficial do
governador para pôr um guardanapo azul e branco fazendo alusão ao Nacional.
Segundo o mesmo diz no livro de Pepeta:
"Retirei
o 'pavilhão azul' meio envergonhado, mas pelo menos por 5 minutos, o
'guardanapo do Naça' tremulou no mastro oficial da residência do
governador!"
— Mário Adolfo, consagrado jornalista
amazonense.
|
Anos 70 e
o hexacampeonato
Com a sua
tradição de conquistas, nos anos 70 o Nacional teve uma força ímpar na história
do futebol amazonense, contando com varios craques o clube conseguiu um inédito
hexacampeonato (1976-1981), antes, porém, revelou para o
Brasil, os jogadores Campos Pedrilho, Toninho Cerezzo e Paulo Izidoro, que eram
juniores do Atlético Mineiro e aqui vieram fazer um
"estágio" voltando para Minas para o estrelato futuro. Jogadores como
Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo) calçaram as
"chuteiras" nacionalinas também. Por volta de 1979 o
Nacional realizou a intensa campanha: "O leão dá sorte" com os carnês
“Naça Gigante, Naça milionário” quando distribuía prêmios aos compradores dos
bilhetes do evento como automóveis e terrenos, a compra dos carnês fez
fortalecer seu lado patrimonial, inclusive com a construção de sua piscina na
sede social.
Deste
tempo podemos citar vários ídolos do clube como, por exemplo: Procópio, Luís
Florêncio, Borrachinha, Paulo Galvão e Careca; Bendelack, Reis, e sem deixar de
citar o técnico Laerte Dória que fez parte de três dos seis títulos do
hexacampeonato,.
Estreia
no Brasileirão em 1972
O Clube
da estrela azul foi o primeiro amazonense e nortista a disputar o Campeonato Brasileiro de Futebol e estreou no no ano de 1972,
enfrentando o Bahia no dia 10 de Setembro de 1972 no Estádio Fonte Nova:
- 10 de Setembro de 1972 - Bahia 1-0 Nacional, Salvador
O
Nacional era comandado pelo técnico Paulo Emilio e jogou com: Edson Borracha,
Jurandir, Almir e Mesquita(substituído por Luís Carlos), Antônio Piola,
Danival, Jorginho e Reis; Valmir(substituído por Julião), Ismael e Laci.
Campanha
Ao geral
na competição, o Nacional, que foi dirigido pelo técnico Paulo Emilio disputou
25 jogos com a seguinte campanha:
Com 14
gols, o mineiro Campos foi vice artilheiro do campeonato.
Campeão
com 100% de aproveitamento em 74
Em 1974 o
Nacional fez a melhor campanha da história do Campeonato Amazonense de Futebol, o Leão da Vila conquistou um feito que até hoje
se permanece único, o clube foi campeão vencendo todos seus jogos, que foram 10
naquela edição com direito a uma vitória pelo placar de 4-0 sobre o
vice-campeão Rio Negro.
Outros
detalhes foram o fato do clube ter tomado apenas 3 gols em todo o torneio,
fazendo um total de 27 ficando com um saldo positivo de 24 gols. Até hoje
nenhum clube sequer chegou perto do feito do Nacional.
O elenco
nacionalino principal naquela temporada:
- Os titulares: Procópio(G),
Antenor, Renato, Eurico Souza e Luís Florêncio; Angelo e Rolinha; Ismael,
Bibi, Paulo Isidoro e Reis.
- Reservas que atuaram: Toinho(G),
Djalma, Fausto, Jorginho, Said, Roberto, Expetido e Pedrilho.
1978,
Campeão invicto
Depois do
bicampeonato, em 1978 o clube da estrela azul ganhou todos os jogos do 1° e 2°
turno daquele campeonato se sagrando campeão dos dois turnos, então foi disputado
ainda um terceiro turno no intuito de revelar um clube pra fazer uma possível
final. Apesar de ter empatado três jogos o Nacional manteve-se invencível e
terminou empatado com o América e São Raimundo em numero de pontos, logo foram
definidos jogos extras e não deu outra, o Nacional venceu os três dois e venceu
também o 3° turno.
O clube
além de ter sido campeão sem necessidade de finais, foi campeão sem uma única
derrota, tendo como elenco da conquista histórica:
- Rafael, Carlinhos, Paulinho,
Paulo Galvão e Ely; Ray, Careca e Corrêa; Mário Gordinho, Santa Cruz e
Esquerdinha fizeram o ultimo jogo em que venceu o América por 1-0.
- O comandante do título foi o
grande técnico gaúcho Laerte Dória, técnico ídolo no clube.
- Ainda jogaram pelo Nacional
naquele ano: Amauri(goleiro), Cláudio, Walace Sousa, Marcos, Hélio,
Maranhão, Armando, Terano, Barrote, Fernandinho, Brandão, Noé Silva e Clayton.
O
Nacional sagrava-se tricampeão amazonense de futebol, com uma das melhores
medias de público do norte-nordeste.
A
campanha nacionalina foi a seguinte:
1980-1987,
o adeus à elite
De 1980
até 1987 o Nacional conseguiu nada menos que seis campeonatos amazonenses, o
que sempre lhe fazia chegar no Campeonato Brasileiro, neste período disputou ao
todo seis edições do Campeonato Brasileiro de Futebol- Série A, e uma edição da Série B.
Nestes
anos o clube tinha ainda grandes jogadores, e conquistou dois importantes
torneios amistosos.
1981
O Torneio
Internacional Pacto Amazônico
O torneio
do Pacto Amazônico foi realizado em Manaus no ano de 1981, e contava com clubes
dos países que compunham a Amazônia internacional, como por exemplo: Millonarios da Colombia; Sporting Cristal e Alianza Lima do Peru; Tuna Luso de Belém e Fast Clube de Manaus dentre outros.
A
conquista do Nacional teve um valor de nível internacional, apesar de este
torneio ter sido disputado em Manaus ele reunia além dos maiores clubes da
Colômbia e do Peru, o que valorizou mais ainda a conquista do Nacional.
O
estadual
No
estadual o Nacional buscava o hexacampeonato, e os adversários já não
aguentavam mais, o Nacional já havia ganhado com sobras a Taça Amazonas e o
Torneio Internacional do Pacto Amazônico, do qual outro clube amazonense participou
e foi eliminado pelo Nacional, o Fast.
O
"Naça" ganhou o 1° turno do campeonato, entrou no quadrangular final
do 2° turno e venceu os três jogos que disputou, sagrando-se campeão amazonense
com louvor, porém, o hexa como dito, não agradou os rivais, pois o clube ainda
teve que lutar pelo campeonato e pela posse da taça conquistada em campo, no
tribunal, respondendo a liminares de Fast Clube e América que se
confundiam em acusações contra o clube azulino, antes o rival Rio Negro havia
desistido no 1° turno após não se classificar pra fase final.
O caso
foi julgado, e o título assegurado, o Nacional sagrava-se então hexacampeão de
futebol profissional do Amazonas, feito único até hoje
- Artilheiro: Jasson, até
então com 22 anos foi o artilheiro do Campeonato com 14 gols.
A Copa do
Rei Hassan-1984
Esse
torneio foi disputado durante uma excursão do Nacional ao Marrocos, o clube foi
o primeiro da região norte a fazer excursão fora da América latina. Na bagagem
o clube trouxe o troféu do torneio no ano de 1984, torneio este que era
realizado em homenagem ao Rei daquela monarquia, e o Nacional que estava na
Série A do Campeonato Brasileiro foi o clube escolhido pra representar o
Brasil, e não fez vergonha trazendo o campeonato.
Fora da
Elite
O
Nacional era um clube consolidado como potência regional, dentro do Campeonato
Brasileiro o clube manauara tinha o mesmo nível da dupla paraense Remo e Paysandu, tinha uma das maiores médias de
público do Norte e Nordeste e grande apoio da massa, longe disso em 1987 foi
criado o Clube dos 13 organização que escolheu os
principais clubes dos estados mais populosos do Brasil e deixou muitos clubes
de grande torcida de fora.
Desde
então o Nacional nunca mais disputou a elite do futebol brasileiro, e sempre
correu em Manaus a estória de que a diretoria da época seria
corrupta e que teria entregue vários jogos, que o clube teria a capacidade de
se reafirmar e voltar logo a elite, mas os dirigentes do clube até então
estariam muito mais preocupados com as rendas e pouco se interessavam com o
futuro do Nacional.
Existe a
suspeita histórica de que dirigentes da FAF e do próprio Nacional, agindo de má
fé teriam vendido a vaga do clube amazonense na Série B de 1988 para um clube
paulista. Ainda não se sabe se é um fato ou apenas boato, porém a época o
Nacional tinha considerável colocação no Ranking brasileiro(entre os 30
melhores), o que lhe daria facilmente uma vaga entre os 24 que disputaram a
Série B daquele ano.
O time de
garotos é tricampeão em 1985
Depois de
uma decepcionante campanha no Campeonato Brasileiro de Futebol, o Nacional se viu obrigado a vender suas
principais peças, dentre elas Dadá Maravilha que artilheiro do clube no ano de 1984, e
Freitas, principal revelação do clube em 84 que foi vendido pro São Paulo. Com isso, a diretoria
encarregou o técnico de base Alfredo Barbosa Filho de montar um elenco jovem
para o técnico Elias Haddad.
De inicio
o elenco jovem nutriu desconfiança na torcida e grande alarde na imprensa, que,
acabou por se enganar, 1985 foi o Campeonato mais fácil
conquistado pelo Nacional na época. O time passou quase quatro meses invicto, e
o goleiro Arthur segurou uma invencibilidade de 758 minutos, as partidas eram
tão fáceis que a comissão técnica não tinha medo de fazer improvisos, como o
volante Marinho Macapá atuando parte do campeonato na Lateral-Direita.
Mas, nem
tudo eram rosas, enquanto a equipe voava no estadual, o quarto zagueiro Oberdã
lutava contra a morte, após ter seu intestino rompido por uma joelhada do
jogador Saraiva do Sul
América. Oberdã
passou por duas cirurgias, e pouco depois da segunda, o Nacional perdeu sua
primeira e única partida, pelo placar de 2-1 para o Penarol de Itacoatiara.
O
campeonato continuou, e após a derrota o Nacional não foi mais derrotado no
Campeonato, nada parecia abalar os jovens nacionalinos. Logo o clube foi campeão,
em 20 partidas, o Leão venceu 13, empatou 6 e perdeu apenas 1 jogo e seu
principal artilheiro foi Tita, com 12 gol e vice-artilheiro do estadual naquele
ano.
1986,
Campeão na base da humildade
O ano
começava difícil pro Nacional, o clube mergulhava em uma grave crise
financeira, enquanto o Rio Negro tinha ao
seu lado um grupo de empresários. Enquanto o Rio Negro estava com tudo, tinha
30 jogadores profissionais o Nacional tinha alguns jogadores com contrato e
mais uma vez buscaria uma saída nos juniores.
Neste
ano, a dificuldade foi tanta que o presidente do clube andava fazendo
empréstimos e vendendo parte do terreno no Adrianópolis para manter o clube no
campeonato, naquele momento a frase na boca do povo era “Esse ano Rional é Davi
contra Golias...”
Com todas
essas dificuldades, o Nacional foi em frente, comandado por veteranos como o
Goleiro Edson Cimento e o ponta-direito Botelho, o Naça suou em busca do seu
terceiro tetracampeonato, e novamente os juniores arrasaram, em 22 jogos, o
Nacional comandado por Aderbal Lana perdeu apenas duas partidas, e surgia um
jovem ídolo para a torcida na época: Sérgio Duarte, que tinha 20 anos e se
destacava no meio-campo.
A decisão
foi contra o Rio Negro, no estádio
cerca de 42 mil pagantes para o jogo que foi decidido aos 35 minutos do
primeiro tempo com o único gol do jogo, a favor do Nacional e marcado pelo
artilheiro do time Raulino. A partir de então a torcida do Naça começou a
comemorar, mesmo com o rival crescendo em campo, enquanto a torcida deste
estava desesperada vendo mais uma vez o campeonato saindo de mãos de seu
favoritismo
O
principal artilheiro do Nacional no ano foi Raulino, que fez 11 gols e foi
vice-artilheiro do campeonato.
1987 –
Hoje
Após seu
afastamento da Serie A do campeonato brasileiro, o futebol do clube e a
presença de sua torcida no estádio caíram grotescamente; Com a cobertura
exagerada da mídia local a jogos de clubes de outros estados e a conseqüente
falta de patrocínios levou o Nacional, antes considerado um clube de massa a um
patamar muito inferior aos demais clubes brasileiros.
1987
O clube
disputou em igualdade o Campeonato Amazonense com o Rio Negro,
perdendo dois jogos na final e ficando com o vice-campeonato, naquele ano os
clubes do Amazonas disputariam o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C, divisão na qual o Nacional era
estreante, porém, o clube que era um dos favoritos por ser um dos melhores
rankeados não correspondeu e acabou ficando em 17° lugar.
1988
Em 1988 a
torcida se irritou com o time, mesmo com a crise financeira que era forte e o
crescimento financeiro do Rio Negro o Naça
nunca havia tido uma campanha tão ruim durante o profissionalismo. Em 1988 o
Campeonato era disputado em turno único de três fases:
- 1° fase - A primeira fase
teve como melhor clube o Princesa do Solimões de Manacapuru, o Nacional ficou em segundo e se classifou a
segunda fase, que contou ainda com Rio Negro, América, Fast Clube e Penarol.
- 2° fase - A segunda fase era
dividida em 2 grupos de três, porem todos os clubes deveriam se enfrentar,
o Nacional consegiu em 5 jogos não vencer um único jogo e perder três,
ficando em 3° lugar no seu grupo, sua pontuação lhe garantiu o 3° lugar,
mas o clube já estava eliminado e ficou fora da final depois de 14 anos.
A má
campanha tirou o clube da estrela azul do Campeonato Brasileiro, e isso foi um
dos maiores motivos do abandono que o clube sofreu por parte de sua torcida,
que resolveu deixar de ir ao estádio em protesto.
1989
Nacional
e Rio Negro dominaram aquele campeonato, na primeira fase o Nacional ficou em
1° lugar e chegou às semifinais como favorito, mas teria de enfrentar o
Princesa do Solimões que era forte em seu estádio, mas o Nacional não teve
dificuldades e venceu os dois jogos por 2-1 em Manacapuru e 1-0 em Manaus, a final seria contra o Rio Negro que eliminara o
Sul América.
Nas
finais, o Nacional foi forte no primeiro jogo e empatou por 0-0, mas no segundo
não resistiu a pressão barriga-preta e perdeu por 1-0, o vice-campeonato lhe
garantiu na Série B, mas não na inédita Copa do Brasil de Futebol.
No
Campeonato Brasileiro da Série B o clube não se classificou à segunda fase por
1 ponto, a eliminação lhe custou um mero 40° lugar e a não inclusão no
campeonato da Série B seguinte.
1990
Em 1990 a
torcida do Nacional já estava muito afastada dos estádios. O tri-campeonato do
maior rival e a ausência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro lhe
deixaram em péssima situação. Chegando à final do Amazonense o clube perdeu pro
mesmo Rio Negro, e no Brasileiro da Série C o clube obteve um modesto 29°
lugar.
Essa foi
a gota d'agua, numa época em que o torcedor protestava deixando de ir ao
estádio, os públicos do Naça caíram muito, e ficou desacreditado, já que o Rio
Negro vivia melhor momento e a torcida nacionalina não era acostumada a baixas
dentro de casa.
1991
O
tradicional inimigo, Rio Negro, não disputou o campeonato amazonense daquele
ano. Apesar disso o Nacional não montou um bom time, por isso teve muitas
dificuldades para ganhar o primeiro turno contra clubes que tradicionalmente
não lhe ofereciam grande resistência.
No
segundo turno a coisa piorou, o Naça acabou perdendo o título pro Fast Clube, o que não acontecia em pelo
menos 15 anos, já que o único que conseguia era o Rio Negro. Na final o clube
empatou em 0-0 com o Fast Clube e foi campeão por ter tido a melhor campanha.
Nesse ano
a decadência do clube era notável. De repente o clube diminuía sua capacidade
técnica e jogava com dificuldade contra clubes que costumava vencer de goleada.
Os estádios com menos de 10 mil pessoas na final, o que não acontecia há pelo
menos 40 anos e a ausência no Campeonato Brasileiro era a principal prova de
que a torcida não voltaria aos estádios tão cedo.
O LEAO DA AMAZONIA
1994 a
2005
No
período que foi de 1994 a 2000 o
Nacional obteve apenas três conquistas estaduais, o clube vinha em baixa e
acabou não disputando o campeonato de 1997. A
equipe viu o crescimento de um clube considerado pequeno (São Raimundo), que
com o apoio de ex-dirigentes do próprio Nacional, obtiveram várias conquistas
em nível regional. Esse clube se beneficiou e muito do afastamento da dupla Rio-Nal em 1997,
juntando grandes nomes da dupla a equipe formou hegemonia de quase 10 anos no
futebol local, mais nem de perto comparável a hegemonia nacionalina que dura
até hoje.
Dois anos
invicto nos estaduais, 1994-95.
Claro,
evidenciando que o clube foi Vice-campeão invicto em 1994 e
Campeão invicto em 1995, ficando assim, dois anos
invicto no Campeonato Amazonense de Futebol. Em 1994 foi o
melhor em todos os quesitos, perdendo o título nos pênaltis contra a zebra América, sendo
que foram três anos seguidos dos chamados pequenos desbancando os papões de
títulos do Amazonas. Em 1995 veio novamente o título.
2000
Devido a
boa colocação no ranking da CBF, o Nacional disputou o Módulo Amarelo
(equivalente à Série B) da Copa João Havelange. Ficou em 15º lugar no Grupo B
marcando 19 pontos, em 17 jogos, sendo 5 vitórias, 4 empates e 8 derrotas,
marcando 34 gols e sofrendo 37.
2001
Neste ano
o Nacional foi vice-campeão amazonense, perdendo na final para o Rio Negro onde foi
derrotado por 2-1 no dia 7 de Julho. No período de 12 de Agosto a 24 de Novembro de 2001, o clube
da estrela azul fez sua última participação na Série B do
Campeonato Brasileiro, o time fez uma péssima campanha, onde disputou 26 jogos,
venceu 6, empatou 7 e perdeu 13. O clube acabou ficando na 27° posição e sendo
rebaixado.
2002
No ano de
2002 o Nacional foi campeão invicto do Campeonato
Amazonense, e a excelente fase refletiu-se no Campeonato Brasileiro de Futebol, onde o Nacional chegou ao quadrangular final da Série C, ficando em 4° lugar, atrás do campeão Brasiliense, do Marília e Ipatinga. Naquela época apenas duas
equipes conseguiam o acesso a Série B. O
Nacional foi o clube de segunda melhor campanha na competição e seu atacante
Wallace foi o 5° maior goleador da competição, fazendo 8 gols. Problemas
internos tiraram a chance do clube ascender de divisão.
Além
disso, em 1995 e em 2005, o time chegou até as quartas-de-final do mesmo
campeonato, ficando, portanto, nessas outras duas vezes entre os 08 (oito)
melhores do Brasil. Em 2005 o clube foi eliminado pelo Campeão Remo, que vinha embalado e mesmo assim o Nacional ainda
conseguiu uma vitória heróica de 1-0 em pleno Mangueirão lotado, sendo eliminado pela derrota por 2-0 em
casa no primeiro jogo.
2003
Em 2003 o
Nacional começou disputando o Nacional e foi
campeão com sobras enfrentando o Rio Negro na
final, sendo essa a ultima final disputada entre os dois. O campeonato daquele
ano foi um dos piores dos últimos 10 anos, onde apenas seis clubes disputavam e
toda rodada saia varias goleadas.
Mesmo com
a conquista do título o Nacional não motivava, e talvez por isso tenha se saído
mal também na Série C.
Disputanto junto com o Rio Negro e disputando também com o Rio Branco do Acre e o CFA de Rondônia, o Naça se classificou invicto e em primeiro lugar
à segunda fase, porém, nessa segunda fase acabou por ser eliminado para a Tuna Luso Brasileira após perder por 1-0 em Belém e empatar em 0-0 em Manaus. A campanha passou muito longe da do ano anterior.
2004
O ano de 2004 foi
péssimo para o clube, rendeu pouco no estadual, ficou fora de uma final depois
de 4 anos e atrás do Grêmio
Coariense que era
estreante no Campeonato. Como o São Raimundo estava
na Série B, o Nacional entrou na Série C ao lado do Grêmio Coariense, o clube
acabou sendo eliminado na primeira fase sem vencer um único jogo, fazendo a sua
pior campanha em campeonatos nacionais.
2005
Em 2005 o Naça
apresentou melhoras, mas continuou num ritmo decadente. O clube não conseguiu
evitar a conquista de dois turnos na final do segundo turno e o título inédito
do Grêmio de
Coarí. No
Brasileiro o clube foi melhor, sendo eliminado nas quartas de finais pelo Clube do Remo do Pará, ficando em 8° lugar no geral, naquele ano o clube
obteve boas vitórias como um 4-0 no São Raimundo-PA e uma
vitória por 1-0 em Belém sobre o campeão daquele ano.
2006
Em 2006 o clube
da estrela azul no estadual ficou em terceiro lugar, atrás de São Raimundo e Fast Clube, ficou em 3° lugar na Taça
Amazonas e eliminado na primeira fase da Taça Cidade de Manaus, ficando em 3°
lugar no geral. O clube não levou em frente a disputa da Série C do mesmo ano,
e sua vaga acabou ficando com o Rio Negro que foi
o 4° colocado. O Nacional vinha de 6(seis) anos consecutivos disputando o Campeonato Brasileiro de Futebol
Campeão
em 2007
Em 2007
conquista pela 40º vez o Campeonato Amazonense. Isso o garantiu entre os representantes do estado no campeonato
Brasileiro, onde ficou com apenas a 28° colocação na Serie C, tendo disputado a competição até a segunda fase.
Ainda em 2007 formou o time B, que disputou a Série B do
Campeonato Amazonense, onde foi vice-campeão.
2008
Em 2008 o
Nacional disputou apenas a Copa do
Brasil de Futebol além do Campeonato Amazonense de Futebol, no Campeonato Amazonense o Nacional não foi muito
bem e acabou ficando na terceira colocação.
Copa do
Brasil
Na Copa
do Brasil o Nacional foi o primeiro clube do Amazonas a eliminar um adversário
ainda no jogo de ida, o adversário era o Guará do Distrito
Federal, o Naça
venceu o clube na cidade satélite de mesmo nome pelo placar de 2-0. Na segunda
fase o Nacional enfrentou o Atlético-MG, no primeiro jogo aconteceu um
empate em 2-2, sendo que o Nacional chegou a estar vencendo a partida; no jogo
de volta o Nacional não resistiu a tradição do clube mineiro e perdeu por 4-1.
2009
Em 2009,
ocorre o desligamento de Manoel do Carmo Chaves da presidência do clube, logo
novas eleições para presidente do clube são realizadas. A chapa vencedora foi
liderada pelo vereador Luís Mitoso. O clube consegue a única vaga do Amazonas à
Série D do Campeonato Brasileiro, ao ser campeão do
primeiro turno do Campeonato Amazonense. Foi vice-campeão do torneio, ao perder para o América na final
por 3 a 0.
Pela
Série D, o Naça conseguiu avançar à segunda fase do torneio, sendo líder do
grupo A1 com 9 pontos. No primeiro jogo da segunda fase, arrancou um empate diante
do Cristal-AP em Macapá por 1 a 1. Bastava um empate sem gols para a
classificação à terceira fase. No segundo jogo em Manaus, o time abre 2 a 0 no primeiro tempo. Mas no
segundo tempo, mesmo diante de sua torcida, o time do Nacional leva de forma
incrível, 5 gols do time amapaense, culminando com o placar de 5 a 2 para o
Cristal-AP. Uma das atuações mais vexatórias da história do clube, e
conseqüentemente, do futebol do Amazonas, que via no Nacional a chance de se
classificar para a Série C de 2010 e sair do fundo do poço do futebol brasileiro. Na
classificação geral, o clube acabou na 17º colocação, com 10 pontos ganhos,
ainda a frente de equipes ainda consideradas grandes no meio nacional, como o Santa
Cruz-PE. Mais
uma vez fatores obscuros tiraram a chance do Nacional subir de divisão.
2010
Em 2010,
o clube contrata Alemão, ex-jogador do Botafogo e da Seleção
Brasileira para
comandar o time na temporada de 2010. Mas com
Alemão no comando, o time teve desempenho apenas razoável, e após a eliminação
do time na Copa do
Brasil para o ASA-AL ainda na
primeira fase com dois empates, Alemão pediu demissão. No Campeonato Amazonense, o time fez sua pior campanha em 22 anos terminando no 4º lugar com 27
pontos ganhos, sendo que o clube, desde 1989, terminava sempre entre os três
primeiros do campeonato.
2011
No ano de
2011 o Nacional foi vice-campeão da Taça Amazonas e campeão da Taça Cidade de
Manaus, o que lhe levou à 3° final do ano contra o Penarol, final esta que perdeu nos
pênaltis no município de Itacoatiara e lhe deu o título de Vice-Campeão Amazonense de
Futebol de 2011, o clube conquistou ainda uma das vaga na Copa do
Brasil de Futebol de 2012.
O clube
ainda disputou a Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol, onde enfrentou novamente o Penarol. O clube conquistou a vaga
devida à desistência da Federação Roraimense de Futebol de por um clube na
competição, a vaga veio através do Ranking Nacional de Clubes da CBF, sendo que
a federação amazonense ainda não tinha definido critérios para uma possível
segunda vaga até a desistência dos clubes roraimenses, a indicação pelo Ranking
causou uma briga judicial com o Fast Clube que almejava a vaga.
Série D
O
Nacional novamente era o mais tradicional do seu grupo, e franco favorito a vaga
nas finais pelos que acompanhavam o clube de fora do estado do Amazonas devido a sua tradição, mas mais uma vez sua
diretoria fez um péssimo trabalho, negando mais uma vez as tradições do clube
em campo, contratou jogadores desconhecidos das regiões sudeste e sul pouco
antes do inicio do torneio, não teve um projeto profissional e fez o clube ser
eliminado ainda na primeira fase.
2012
Na Copa
do Brasil, o Naça estreou enfrentando o Coritiba em Manaus, o Leão da Vila Municipal empatou em casa, com
sabor de derrota, pois muitos acreditavam na vitória do Leão. Já no jogo de
volta, o clube perdeu de 2-0 em Curitiba e foi eliminado,o Nacional foi o clube eliminado
com menos gols pelo clube paranaense, que foi vice-campeão.
No
estadual 2012 o Nacional venceu o primeiro turno do Campeonato Amazonense,
derrotando o Princesa nas
finais, devido a conquista da vaga na final, o time relaxou e caiu de produção
resultando em uma péssima campanha no segundo turno, do qual não chegou às
finais, que foram vencidas pelo Fast Clube, maior rival do Nacional nos
últimos anos. Os dois clubes se enfrentam nas finais.
No
primeiro jogo empate em 2-2, no segundo jogo vitória do Nacional por 2-1,
consagrando-se campeão amazonense pela 41° vez, sendo que contribuiu por mais
um ano de jejum para o Fast Clube, a conquista também lhe garantiu
no Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D de 2013 além da
Copa do Brasil.
O
Nacional foi novamente o clube que mais atraiu torcedores aos estádios, sendo
que nas finais lotou praticamente sozinho os jogos com seu mando de campo.
2013 -
Indícios de renascimento e frustração.
Em 2013 o
Nacional novamente teve o calendário cheio, estava apto a disputar a Copa do Brasil de Futebol e o Campeonato Brasileiro Série D, além do Campeonato Amazonense de Futebol.
Amazonense
2013
No
Campeonato Amazonense o Nacional estreou vencendo seu tradicional rival Rio Negro pelo
placar de 2-0, levantando a Taça Centenário(os dois são os únicos clubes ativos
do primeiro estadual do Amazonas), ainda teve uma vitória por 5-2 frente ao Sul
América antes de
perder dois jogos seguidamente e ser eliminado. Depois de uma péssima campanha
no primeiro turno, que foi vencida pelo Princesa do Solimões, o Nacional se recompôs na competição sob o comando do técnico Aderbal
Lana, que o tornou o time mais forte do campeonato.
O Nacional
credenciou-se a final inédita do estadual contra o Princesa do Solimões fazendo
grandes partidas, vencendo a Taça Cidade de Manaus(Segundo Turno) em
cima do próprio Princesa do Solimões com placar de 4-2 em Manaus e 0-0 em Manacapuru, sendo que em determinado momento da primeira
partida em Manaus chegou a estar com dois a menos, a curiosidade é que após
cada expulsão o Nacional fazia um gol, no segundo jogo, demonstrando estar se
preservando para a Copa do Brasil, o time anulou o Princesa do Solimões e
garantiu o empate.
Chegando
a grande final, muitos discutiam qual era a prioridade do clube no momento, e
no primeiro jogo da Final o Nacional perdeu em Manaus pelo placar de 3-1, sendo
que boa parte dos torcedores e também da imprensa creditou a derrota ao fato do
time estar empenhado na Copa do Brasil. No segundo jogo, mostrando sua
qualidade, reverteu a desvantagem vencendo por 2-0 e mantendo pressão durante
todo o jogo, porém, a Taça acabou decidida nos pênaltis, dando assim o Titulo
estadual ao Princesa do Solimões com resultado de 7x6.[6] .
Copa do
Brasil 2013
Na Copa
do Brasil, o Naça fez historia sendo o primeiro clube amazonense a chegar nas
Oitavas de Final da competição em seu formato atual, e foi também o primeiro
clube amazonense a obter classificação eliminando clubes da primeira divisão(Coritiba e Ponte Preta.
O
primeiro adversário do Leão Amazonense foi o Águia de Marabá, o qual venceu os dois jogos(2-0
e 2-1) sendo este considerado o ponto de partida do crescimento avassalador do
time na temporada. Em seguida enfrentou o Coritiba(responsável pela sua eliminação
no ano anterior) e goleou por 4-1 em Manaus, e garantiu sua classificação perdendo por 1-0 em Curitiba, recebendo destaque por ter eliminado o atual
vice-campeão por duas vezes seguidas do referido torneio.
Na
terceira fase, enfrentando novamente um clube da primeira divisão, o Nacional
venceu suas duas partidas ante a Ponte Preta, ambas
pelo placar de 1-0. Garantiu assim classificação inédita às Oitavas de Final da
competição.
Nas
Oitavas de Final, o Nacional foi eliminado pelo Vasco da
Gama. No
primeiro jogo o Leão Amazonense pressionou o time carioca, e se portou melhor
no jogo, sendo que teve um gol anulado aos 4 minutos do primeiro tempo e acabou
perdendo a primeira partida por 2-0 no SESI[7] . No segundo jogo, o Nacional mesmo com time
mesclado priorizando a Serie D saiu na frente no placar com gol de Danilo Rios, mas logo sofreu a virada e mesmo sendo eliminado
com o placar agregado de 4x1, o Leão da Vila Municipal realizou a sua melhor
campanha na história da copa do brasil. [8] .
Série D
2013
No ano do
seu centenário, o Nacional investiu no elenco focando o acesso a Serie C de 2014. O time
nacionalino começou bem a competição, vencendo as duas primeiras partidas, mas
com a paralisação do torneio por conta da Copa das Confederações e com uma ação de um torcedor do Remo-PA[9] Impugnando os jogos do Genus pro
conta do atraso da inscrição do time na competição. Com o termino da Copa das
Confederações daquele ano retornando assim as competições e com a cassação da
liminar dos torcedores do Remo, o Nacional teve sua partida contra o time do
Genus Adiada. Entretanto o time nacionalino emplacou 3 derrotas consecutivas:
3-1 Paragominas em Manaus e 4-2 Genus em Porto Velho o que ocasionou a demissão do técnico Aderbal Lana do
comando do time, e novamente perdendo para o Paragominas por 2-1 no Pará,
chegando a ocupar o penúltimo lugar no grupo. Resultados adversos que contrariaram
os torcedores devido ao bom retrospecto na Copa do Brasil e muitos dando a essa
o motivo dos baixos resultados, sendo que boatos de que alguns jogadores haviam
decidido abrir mão do Campeonato Brasileiro chegaram ao ouvido dos torcedores.
Após a mudança
de técnico e algumas mudanças no elenco, o Time nacionalino se reabilitou no
Campeonato e avançou para a fase de Oitavas de Final da Série D com uma rodada
de antecedência, com vitória por 2-1 sobre o Placido de Castro combinada com o
empate entre Genus e Paragominas por 0-0 em Porto Velho.[10] .
Nas
Oitavas de Final, dois empates(0-0 em Salgueiro e 2-2 em Manaus) que resultaram sua eliminação no critério de Gols
fora de casa, caindo assim, como um dos favoritos ao título da competição na
fase de Oitavas de Final. Na semana decisiva um grande descontentamento tomou
conta da torcida pelo fato de Danilo Rios e Leonardo não serem titulares, além
de outras questões extra-campo envolvendo técnico, torcida e dirigentes.
Final da
temporada.
Após se
confirmar que não haveria mais qualquer disputa oficial para o clube no ano, o
Nacional encerrava a sua melhor temporada em 10 anos com um vice-campeonato
estadual, um 10º lugar histórico na Copa do Brasil [carece de fontes] e sua melhor participação em
três na Série D. O Clube não garantiu o acesso que era o mais esperado, nem o
estadual.
Decepções
em 2014
O ano de
2014 vinha com algumas expectativas para o clube sob o que havia sendo feito em
2013. O clube não disputaria a Série D por ter perdido a taça para o Princesa do Solimões mas teria a disputa da primeira edição da Copa Verde e Copa do Brasil. A grande expectativa estava justamente em ganhar
o torneio regional, que daria vaga à Copa Sul Americana do ano seguinte.
O clube
vinha com elenco caro, mas o que se viu foi que não vinha com a mesma qualidade
do time do ano anterior. O time não apresentou grande futebol, com jogos fracos
e eliminações nos torneios que disputou. Nomes vinham como grandes contratações
após boas temporadas nas Séries B e C do futebol brasileiro mas mostraram
descompromisso e não vingaram no clube. A temporada de 2014 se encerrou pro
Nacional com o fim do estadual e um título honroso depois de um ano
infrutífero.
O
Amazonense 2014
No
estadual, em mais um torneio de dois turnos, o Nacional vinha de franco
atirador. O clube montou time caro que demorou a mostrar força, e se via sempre
atrás do forte time do Princesa do Solimões na temporada, que vinha para buscar o Bicampeonato. O clube de
Manacapuru vinha com sobras até às decisões do segundo turno, quando o Nacional
mostrou garra e cresceu bastante no campeonato, levando o segundo turno em cima
do próprio Princesa, qualificando-se à final contra o mesmo.
Na final,
o Nacional perdeu por 2-0 no primeiro jogo, e reverter aquele resultado foi
considerado impossível para muitos, até mesmo para torcedores azulinos que não
compareceram em grande número ao segundo jogo.
A Batalha
do SESI.
O segundo
jogo da final foi no Estádio Roberto Simonsen, mais conhecido como SESI, que
recebia ali seu último jogo do estadual Amazonense depois de um longo período
como casa do futebol profissional de Manaus. O Nacional precisava vencer o jogo
por 3 ou mais gols de diferença e muitos acreditavam que o título já estaria
nas mãos do Princesa. Nas arquibancadas, cerca de 3,5 mil pessoas compareceram,
o estádio que comportava até 5,5 mil pessoas, não lotou pela descrença do
torcedor nacionalino na reversão do resultado.
O Nacional
fez seu primeiro gol 5¹ com Índio e nesse primeiro momento o jogo já dava
indícios de que teria confusão. Como um banho de água fria na torcida
nacionalina, o Princesa empatou aos 30 ainda do primeiro tempo, a partir de
então, o Nacional teria de fazer 4-1 para ser campeão. Aos 40 da primeira
parte, Leonardo fez o 2º do Leão.
No
intervalo o clima era de apreensão, na torcida muitos já haviam jogado a
toalha. Mas, o time demonstrou garra singular e os gols foram saindo, Léo
Paraíba fez o 3º aos 8² e aos 37² João Douglas, que entrou no lugar de Léo
Paraíba(um dos mais destacados do jogo) fez o 4º gol do Nacional e estava dando
a taça ao clube azulino. A partir de então, uma briga generalizada iniciou-se
no campo do SESI envolvendo jogadores dos dois times e sobrou para Leonardo que
saiu desacordado do estádio após receber uma pancada na cabeça.
Depois de
cerca de 20 minutos de paralisação, o jogo foi retomado e em meio à desatenção
do time princesino, o Nacional marcou o 5º gol e selou seu título de campeão de
2014 numa das maiores reviravoltas da história do futebol amazonense.
Copas
Verde e do Brasil
Na Copa
Verde, torneio que marcava a volta de um regional envolvendo clubes da Região
Norte, o Nacional eliminou na primeira fase o Plácido de Castro, campeão
acriano do ano anterior, um detalhe importante foi a primeira vez na história
que o clube jogou um jogo oficial interestadual fora de Manaus como mandante,
na ocasião, jogou em Manacapuru. Na segunda fase o clube foi eliminado pelo Clube do Remo pelo número de gols fora de casa depois de dois
empates(1x1 e 2x2). O Segundo jogo dessa fase marcou a inauguração da Arena da Amazônia.
Na Copa
do Brasil, assim como na Copa Verde, foi eliminado na segunda fase. Na
primeira, eliminou o São Luís de Ijuí, com uma vitória e um empate. Na fase seguinte
acabou caindo diante do Corinthians com uma
derrota por 3-0 em Manaus diante de público de 44 mil
pessoas.
2015 - Da
nova "Maquinaça" a mais uma decepção.
Em 2015 o
clube vinha novamente cheio de grandes expectativas, disputaria todos os
torneios que poderia disputar no ano. Os dirigentes apresentaram elenco que custaria
à agremiação cerca de R$450 mil, um dos times mais caros dentre as duas últimas
divisões do futebol brasileiro. O plano principal era o acesso à terceira
divisão.
Copa
Verde
Na Copa
Verde, mais um vez o Nacional caiu na segunda fase, dessa vez ante ao Paysandu. Na primeira fase, o Nacional
eliminou o Vilhena vencendo o adversário fora de
casa por 1-0 e empatando em Manaus em 1-1 depois de jogo difícil. Na segunda fase, o
time que apesar de estar vencendo, não vinha apresentando grande futebol,
perdeu de 4-1 do Paysandu em Belém, no jogo em Manaus empatou em 1-1 e foi
eliminado. Na ocasião, o técnico que vinha em sua segunda temporada no clube
foi demitido e o Nacional chamava novamente Aderbal Lana para dirigir o elenco
para o restante da temporada.
Copa do
Brasil
A Copa do
Brasil foi o único torneio onde o clube obteve resultados a altura do
investimento que fez durante o ano. Depois de empate sem gols em Manaus, estava
eliminando o Bahia até os acréscimos do 2º tempo,
quando tomou gol irregular e foi eliminado com o resultado de 3-2. Em virtude
disso, a FAF enviou críticas à CBF e o assistente envolvido no lance sofreu
punição exemplar, indiretamente a CBF estava reconhecendo que o erro foi o
principal responsável pela eliminação do clube amazonense da competição
nacional.
Barezão
2015
O
estadual do Nacional foi a grande ilusão da torcida na temporada. O clube
apesar de não apresentar grande futebol, vinha vencendo suas partidas e bateu
seu próprio recorde de vitórias em um único estadual(10), elevando esse número
para 15 vitórias, perdendo a invencibilidade de forma surpresa na 16ª rodada
para o Nacional Borbense. No decorrer da primeira fase,
ainda perdeu para o Fast Clube por 1-0 fechando a primeira
parte do torneio com 16 vitórias e 2 derrotas.
Na
semifinal, enfrentou o Penarol Atlético Clube e o venceu em Itacoatiara por 2-0, na segunda partida, novamente derrotado,
desta vez por 3-2. Segundo o técnico Lana, o time jogou "com o regulamento
debaixo dos braços" argumentando sobre o desempenho ruim da equipe durante
a partida. Na final, venceu os dois jogos contra o Princesa do Solimões e se sagrou bicampeão amazonense. O time chegou a ser chamado de
"Nova Maquinaça" em referência ao time dos anos 70 que se manteve
invicto por mais de 20 jogos a nível estadual e foi bem no Campeonato Brasileiro de Futebol.
Série D e
Decepção.
Na Série
D de 2015 o clube teve a sua a pior campanha em competições nacionais na
história. Num grupo relativamente fácil(se considerada a sua tradição) o
Nacional acabou eliminado em 3º lugar num grupo com clubes regionais(Remo-PA, Rio
Branco-AC, Vilhena-RO e Náutico-RR), todos eles com menor potencial
financeiro e estrutural. Diante disso, o principal adversário seria o Clube do Remo de Belém, que apesar de todas as
dificuldades que vinha apresentando, ainda tinha um forte elenco. Clubes como o
Náutico e Vilhena apresentaram dificuldades dignas de amadorismo durante a
competição, o clube roraimense estreou com mais de 10 atletas irregulares e o
clube rondoniense passou a segunda parte do torneio ameaçando desistir do
campeonato, chegando a jogar sem banco de reservas.
Mesmo com
todas as dificuldades enfrentadas pelos adversários, o elenco do clube azulino
que dispunha de excelentes condições e vinha a peso de "time de Série
B" se mostrou muito abaixo do nível de Clube do Remo e Rio
Branco-AC e a
duras penas terminou a competição como 3º colocado perdendo as duas partidas
para esses dois. Em termos de custo beneficio, o elenco que custou aos cofres
do clube cerca de 400 mil foi o pior nos 102 anos de história até então. A
torcida e até mesmo a mídia regional qualificou a eliminação como vexaminosa, a
partir do ponto de vista de que se trata de um clube tradicional e um dos mais
importantes da região.
A
torcida, empolgada com o estadual, compareceu e deu ao clube a maior media da
competição até a penúltima rodada. Na última, já eliminado, levou apenas 300
torcedores para o jogo que venceu por 2-1 diante do Náutico-RR e caiu bastante na média de
público geral da competição. Na ocasião, houve manifestações contra a direção
do clube a partir de torcidas organizadas. Ao final da competição, o time foi
gerido pelo português Paulo Morgado que qualificou o time como irresponsável e que não
estava comprometido com a classificação à segunda fase.
SIMBOLOS
Na ata de fundação do Nacional consta o seguinte:
Na ata de fundação do Nacional consta o seguinte:
“O brasão do N.F.C. será constituído por um escudo
verde e amarelo em triângulo alternado dois a dois com uma borda branca sobre o
qual estarão as iniciais NFC encarnadas e coroando o escudo uma estrela azul”.
Porém ao
se olhar o brasão do clube não se vê nada do que foi dito na ata, por exemplo a
cor verde é praticamente inexistente, enquanto o azul que sequer foi citado é a
cor que predomina como a principal na história do clube. O Nacional utiliza o
brasão que é conhecido hoje desde 1922, quando
em espirito patriótico foi adicionada a águia dourada ao escudo em comemoração
ao centenário da independência brasileira.
O brasão
nacionalino é formado por todos os símbolos citados anteriormente:
- O escudo tradicional no
atual formato.
- As 6 estrelas do hexacampeonato
amazonense(1976-77-78-79-80-81).
- A estrela azul ficando entre
as asas da águia.
- E uma águia, que já se
modificou varias vezes com o passar dos anos.
A Águia – A águia assim como o escudo
tradicional foram desenhados originalmente pelo pelo Sócio-fundador do
Nacional, Coriolano Durand. E este valeu-se da da arte de compor e interpretar
as armas e distintivos da nobreza para desenhar este brasão. A ave foi
adicionada em comemoração ao centenário da Independência Brasileira em 1922, quando
o clube tinha 9 anos de existência, com isso, o Nacional mostrava-se sempre um
clube patriota, fazendo jus ao seu nome.
O formato
da águia mudou e modernizou-se conforme o passar dos anos, sendo hoje considerado
um dos mais belos símbolos dentre clubes de futebol, o brasão é o mais
utilizado na camisa do clube desde a sua primeira utilização, principalmente na
camisa azul. Em alguns anos, por descuido e falta de conhecimento do simbolismo
nacionalino, algumas características foram esquecidas, como por exemplo, em
alguns anos a estrela azul sumiu do brasão, voltando no ano de 2010 a ser
utilizada entre as asas da águia, seu lugar.
Características
- A águia tem como cor
predominante o amarelo ouro.
- Possuía duas faixas em cada
asa na cor azul, que não aparecem nos brasões de 2012-13.
- O olho da águia é azul.
- Suas bordas estão totalmente
na cor verde, com exceção às estrelas do hexa e azul.
- A cabeça da águia é voltada para a esquerda.
O NOME NACIONAL
Curiosidades
- No brasão encontram-se
exatamente todas as cores da bandeira nacional brasileira,
mostrando-se assim um clube com patriotismo, o mais brasileiro de todos.
- Na sua primeira versão a
águia tinha praticamente o mesmo formato do brasão da Polônia, no qual seu desenho original foi inspirado.
- Este também é conhecido como
“escudo de gala”.
- Entre as asas e a estrelas
azul existiam duas "partes" ainda não compreendidas,
completamente desligadas da águia, ambas foram deixadas de lado nos
brasões mais recentes.
Em 2012, um
grupo de marketing apresentou um novo formato para o brasão, que foi contestado
por parte da torcida por ter abandonado as características históricas e
originais. Algumas destas voltaram a ser utilizadas em 2013.
Como já
foi dito o escudo do Nacional foi desenhado em 1913 por Coriolano Durand, já
tinha o formato atual, porém muito desalinhado e com o acrônimo N.F.C. dentro
do circulo azul. É um escudo de desenhos simples e sofreu poucas mudanças,
antes o escudo tinha as letras N.F.C.(sigla de Nacional Futebol Clube)
entrelaçadas, sofrendo mudanças ao longo do tempo, o escudo chegou à forma
atual apenas com o “N” dando ênfase ao nome Nacional.
O escudo
do Nacional é muito conhecido no meio esportivo da região norte, e até mesmo
copiado por outros "nacionais" pelo Brasil, como por exemplo, o
Nacional de Santa Inês no Maranhão que copiou o escudo do Nacional de Manaus. Um escudo considerado único pelo uso do
tradicional "N" inserido em dois círculos brancos sobrepostos. É o
mais adotado pelos jornais e canais de TV amazonenses, talvez pela facilidade
de sua reprodução.
Em 2012 o clube
adotou um novo escudo com design moderno, que mantem as mesmas características
do antigo, sendo que um visual mais jovem. Em 2013 voltou a
possuir suas características tradicionais.
A estrela
azul
A estrela
Azul de cinco pontas é um dos maiores símbolos do Nacional, e é também citada
no hino do clube, também foi estampada por muitas vezes sobre o coração do
atleta nacionalino. É considerada o 2° maior símbolo do clube e é
tradicionalmente e utilizada no uniforme branco, sendo que foi estampada no
uniforme histórico de 1913.
Por
muitos anos ela apareceu também no brasão. No ano de 2010 a estrela voltou a
ser inserida no brasão, no meio das asas da águia. E no ano de 2011 o clube
voltou a inseri-la no uniforme branco.
Estrelas
do Hexa
As
estrelas do Hexa são seis estrelas douradas em tamanho igual encurvadas em arco
para cima, estas que simbolizam o hexacampeonato do Campeonato Amazonense de Futebol que foi conquistado nos anos de 1976-77-78-79-80-81.
Ainda hoje, depois de quase 30 anos, o Nacional ainda é o único clube a ter um
hexacampeonato consecutivo, e o feito do clube tornou-se um simbolo que desde
então é utilizado e eternizado nas camisas do clube.
Uniformes
O
Nacional historicamente utilizou muito dois modelos de uniforme: um onde a cor predominante
é o azul e o outro onde a cor predominante é o branco, usando originalmente
dois símbolos diferentes em cada um dos modelos.
Por
exemplo, em fotos antigas de 1913, quando o time ainda era chamado de Eleven
Nacional, o uniforme era branco com gola azul e meias de cores variadas, sendo
neste utilizada a estrela azul. O uniforme foi assim durante muito tempo, sendo
que o escudo tradicional só era utilizado no uniforme de goleiro; mediante
fontes fotográficas, só por volta dos anos 60 o brasão começou a ser utilizado,
porem, ainda somente no uniforme do goleiro.
Em 1964
se tem o primeiro registro fotográfico de utilização do uniforme azul, neste
período com golas e calções brancos, a meia era branca com duas faixas azuis.
Em 1969, já era utilizado o uniforme todo azul. No ano de 1971 o clube jogou
com o uniforme branco com o escudo tradicional, deixando a estrela azul.
A partir
deste momento o uniforme pouco mudou, e no ano de 2010 a parceria com a Supper
Bolla lançou dois modelos utilizando o brasão, nos anos seguintes os modelos
tradicionais voltaram a ser utilizados.
Padrão
original
Uniforme
Azul – É o
primeiro uniforme do clube, com o conjunto todo azul, nele geralmente é
estampado o brasão que sempre ficou no canto esquerdo superior. Os números são
inscritos em branco. Em algumas partidas, por falta de padrão e talvez de
desconhecimento disso, o clube combinou a camisa azul com shorts branco. Em
ocasiões excepcionais, a camisa apresentava manga e colar branco.
Uniforme
Branco – O
uniforme de camisa branca apresenta dois padrões: um todo branco e outro
combinando a camisa branca com shorts azul. A camisa geralmente é branca, com
manga e colar azuis, os números também estão em azul. Tradicionalmente nele é
estampada uma estrela azul, porém em algumas temporadas nela foi estampado o
brasão..
Uniforme
Amarelo - Em
2014 o clube resolveu explorar as demais cores do seu brasão(que como já dito,
tem todas as cores da bandeira brasileira), e em razão da Copa do Mundo no
Brasil foi um dos primeiros a idealizar o uniforme amarelo. O uniforme que
utiliza em conjunto camisa amarela e shorts e meias azuis, foi utilizado pela
primeira vez no primeiro jogo da primeira fase da Copa Verde de 2014 contra o
Plácido de Castro em Rio Branco. O uniforme ainda está em uso como terceiro
uniforme, mas não oficializado.
Uniforme
Verde - Em
razão da Copa Verde e principalmente da regionalidade amazônica, o clube lançou
em 2015 o uniforme verde. O conjunto de camisa e meias verdes com shorts branco
foi utilizado na competição regional e não se sabe de continuará para 2016.
Mascotes
O
Nacional possui dois mascotes:
- Águia – Seria a mascote mais
viável ao clube, que, procurou de todas as formas prestar homenagem a
nação brasileira, pois existe uma espécie de águia que vive na Amazônia
que está ameaçada de extinção. Poucos torcedores reconhecem a águia como
uma das mascotes do clube, porem, muitas torcidas organizadas têm em seu
nome a palavra “águia”.
Vale
lembrar que a águia é um símbolo de força, e é utilizada, além do brasão do clube,
no brasão de muitos estados brasileiros, destes podemos citar Amazonas e Pará.
O LEAO DO AMAZONAS
- Leão – É o mais reconhecido pela
torcida, apesar do animal nunca ter habitado terras brasileiras, é adotado
como mascote de vários clubes brasileiros, entre eles o Nacional. Hoje em
dia o mascote entra em campo para animar as torcidas, geralmente com uma
camisa ou da Apaixonaça ou da Narraça. O Leão representa a garra e a força
do clube, o rei dos animais.
O mascote
deu ao clube alcunhas como "Leão da Vila Municipal", "Leão da
Amazônia", "Leão do Norte", "Leão de Manaus",
"Leão Azul".
Alcunhas
Naça
Naça
provem do próprio nome do clube, algo que aparentemente tenta transmitir
imponência, grandeza. É o apelido principal para a torcida, a alcunha rendeu ao
clube a famosas frases "Onde tem taça é do Naça" e "Naça
é Naça e o resto é fumaça", frases que eram famosas em Manaus nas décadas passadas.
Leão da
Vila Municipal
O
Nacional, outrora conhecido como "Leão da Saldanha Marinho", o
clube ganhou tal apelido com a mudança para o bairro do Adrianópolis, que
antigamente era conhecido pelo nome de Vila Municipal.
Leão da
Amazônia
O clube é
conhecido em Manaus e lá fora por esse apelido, justamente pela cidade origem
ser localizada no coração da mata simbolo do estado do Amazonas.
O Mais
Querido
O
Nacional sempre teve a maior torcida do Amazonas, e na década de 40 ganhou o
apelido que lhe fora dado por meios de comunicação da cidade de Manaus. Na
década de 70 foi eleito mediante votação o "Mais Querido do Amazonas"
pela revista Placar.
Rei do
Amazonas
O Leão é conhecido pelo apelido de Rei da Floresta, no
caso do Nacional, o Rei do Amazonas pelo fato de ser o maior colecionador de
títulos no estado. Era assim chamado nos anos passados, quando a população
criava os mais sortidos tipos de nomes carinhosos para com o clube de coração,
o Leão Rei do Amazonas.
Clube da
Estrela Azul
No ano de
sua fundação, o que identificava o Nacional era apenas uma estrela azul sobre o
coração de seus atletas, aquele uniforme branco ficou eternizado na história do
clube.
O Maior
do Amazonas
Apelido
gerado pela sua torcida e pela própria imprensa local nos tempos passados
quando o clube era mais hegemônico e ganhava quase todos os campeonatos
amazonenses que disputava. Ainda hoje é assim chamado, em alusão aos seus 43
títulos estaduais, à sua torcida e os grandes feitos para a história do futebol
do estado.
Curiosidades e feitos
Curiosidades
- O gol mais rápido feito pelo
Nacional foi feito por Edson Piola aos 20 segundos do 1° tempo, no jogo Nacional
1-2 Rio Negro, disputado no dia 26 de Novembro de 1967
- Paulo Onety por duas
oportunidades e Torrinha, foram os que mais marcaram gols em uma única
partida pelo Nacional, ambos fizeram 5 gols.
- O craque Rivelino jogou um amistoso pelo Nacional contra o Remo no dia 19 de Julho de 1970, com um empate de 1-1.
- O goleiro com mais tempo sem
tomar gols pelo Nacional foi o Amazonense Artur, que ficou um total de 738 minutos sem tomar
gols.
- O único clube amazonense,
que mesmo em crise jamais obteve campanhas difamáveis, jamais sofreu
grandes goleadas ou se afastou por anos de competições profissionais.
- Apesar de modesto, o Centro de Treinamentos Barbosa Filho, conhecido como “CT do
Nacional” é o único pertencente a um clube profissional no estado do
Amazonas, e este pode ser permutado por outro de estrutura ainda melhor no
município de Iranduba, pertencente à Região Metropolitana de Manaus.
- O único clube do Amazonas a
fazer temporada no exterior, conquistando ainda um torneio no Marrocos.
- O único clube do Amazonas a
ter feito a preliminar de um jogo da seleção brasileira, onde venceu o
então popular clube paranaense Grêmio Maringá por 1-0.
- Primeiro clube do Amazonas e
da Região Norte a disputar o Campeonato Brasileiro e a atuar no Maracanã
(junto com o Clube do Remo).
- Em 1981 o Nacional foi campeão invicto do primeiro
turno do Campeonato Amazonense, vendo isso o rival Rio Negro que sequer se classificou às finais do turno
decidiu abandonar a competição. Segundo os torcedores mais antigos o
motivo do afastamento do clube rival era o medo de sua torcida, que
ficaria irada ao ver o Nacional ser hexa-campeão amazonense.
- Em 1977, com o afastamento do Rio Negro, a CBF
tornaria inviável a realização do Amazonense, logo o então presidente
Manuel do Carmo Chaves cogitou a entrada do Nacional no Campeonato
Paraense de Futebol, possibilidade excluída com o ingresso do Libermorro
na FAF.
- O Nacional é o único clube
amazonense a ter sido campeão invicto mais de 1 vez.
- O Nacional foi campeão
também no concurso de belezas "Miss Amazonas" onde varias vezes
suas representantes venciam e representavam o estado no Miss Brasil.
Copa do
Brasil
- Único clube amazonense a
chegar nas Oitavas de Final da Copa do Brasil no atual formato(mais que 1
representante por estado), na competição de 2013.
- Único clube amazonense a
eliminar o jogo de volta da Copa do Brasil ao eliminar o Clube de Regatas Guará-DF em 2008 vencendo o
adversário por 3-1 em sua casa.
- Único clube da Região Norte
a eliminar dois clubes de primeira divisão nos formatos atuais.
Campeonato
Brasileiro - Série A
- Clube que mais enfrentou: Paysandu, foram 15 jogos com o clube paraense.
- O clube que o Nacional mais
venceu na Série A foi o América-MG com 3 vitórias nacionalinas.
- Cosme da Silva Campos, ou Campos foi o maior
artilheiro do Nacional em Campeonatos Brasileiros, o atacante fez 14 gols
em 25 jogos pelo clube.
- O zagueiro Paulo Galvão foi
o jogador que mais atuou na competição, no total o atleta amazonense
disputou 102 jogos, seguido pelo atacante Reis(97 jogos) e pelo também
zagueiro Luís Florencio (80 jogos)
Campeonato
Brasileiro - Série B
- O Nacional jogou 9 vezes
contra clubes do Pará pela Série B, o estado de
onde mais enfrentou adversários;
- O clube que mais enfrentou
foi o Clube do Remo do Pará, onde disputou 4 jogos, onde venceu 2 e
perdeu 2;
Títulos
históricos
- Campeão Amazonense do
Centenário da Independência Nacional
- Campeão Amazonense do
Centenário da Elevação do Amazonas á categoria de Província
- Campeão da primeira Taça
Internacional da Amazônia
- Campeão do ultimo campeonato
em regime amador no Amazonas.
- Campeão do primeiro
campeonato profissional Amazonense
- Tetracampeão Amazonense
(1983-1984-1985-1986)
- Pentacampeão Amazonense 2
vezes (1916-1917-1918-1919-1920) e (1968-1969-1970-1971-1972)
- Hexacampeão Amazonense
(1976-1977-1978-1979-1980-1981)
Ídolos
Grandes
Ídolos
- Pepeta (atacante) – chamado de “Menino de Ouro do
Naça”, é considerado um dos maiores jogadores amazonenses em todos os
tempos, sendo que chegou a ser contratado pelo Palmeiras na década de 1960.
- Careca (atacante) - grande artilheiro do Nacional da
década de 70, sendo bicampeão com o clube em 78-79, jogando também em
1980, porém sem muito brilho.
- Campos (atacante) - veio ao Naça como um empréstimo
do Atlético-MG, e aqui foi vice artilheiro do Campeonato
Brasileiro de Futebol de 1972 com 14 gols sendo um grande ídolo do clube.
- Dario "Dadá Maravilha" (atacante) -
campeão mundial em 1970 e um dos maiores atacantes do futebol brasileiro,
Dario foi destaque do elenco nacionalino no ano de 1984, do qual foi
artilheiro isolado e campeão.
- Caíca (atacante) - jogador que foi vice campeão
amazonense pelo Naça em 1959 e 1962.
- Jason (atacante) - natural do Amapá, foi um exímio
artilheiro no futebol amazonense. No Nacional ele foi campeão em duas
oportunidades em 1981 e 1983.
- Jayme Basílio (meio-campo) - ingressou no Naça em 1957 onde
ficou conhecido apenas como Jayme, no Leão este foi campeão em 63-64.
- Luis Florêncio
(lateral-esquerdo) - ótimo lateral nacionalino nas décadas de 1970 e 1980.
- Marialvo (goleiro) – foi um
dos maiores goleiros da Região Norte na época, Marialvo é lembrado até hoje
com saudosismo pela torcida azulina.
- Marinho Macapá (volante/lateral) - natural
da capital do Amapá, Marinho é o maior campeão
estadual do Amazonas com 10 títulos, sendo 8 vezes pelo Nacional.
- Murica (zagueiro) – outro grande amapaense, foi um
dos grandes zagueiros do Nacional nas décadas de 1980 e 1990.
- Paulo Galvão (zagueiro) – um dos maiores zagueiros da
Região Norte, Galvão entristeceu a torcida azulina ao encerrar a carreira
sendo campeão pelo Rio Negro.
- Procópio (goleiro) – foi ao
lado de Marialvo , um dos grandes goleiros do futebol amazonense que
defenderam o Nacional.
Jogadores de destaque
- Alcir Portela (volante), campeão em 1976.
- Alfredo Mostarda (zagueiro), depois
de atuar no Nacional voltou ao Palmeiras e atuou na Copa de 1974.
- Angelo (goleiro), campeão em
2003, atualmente é dirigente.
- Antônio Piola
(lateral-direito), atuou em 1967 e 1972.
- Arthur (goleiro), ficou 738
minutos sem levar gol no certame de 1985. Foi bicampeão 1985/86.
- Barrote (atacante), atuou
nos anos 1930.
- Bendelack (atacante), campeão
em 1979, 1980, 1981, 1983 e 1984.
- Boanerges (zagueiro),
bicampeão em 1963/1964.
- Borrachinha (goleiro),
campeão em 1976.
- Botelho (atacante), campeão
em 1986.
- Carlos Alberto Garcia
(volante), campeão em 1984.
- China (lateral-direito), foi
um dos maiores laterais direitos do futebol amazonense, quase ganhou a
bola de prata da revista Placar de 1986, perdendo a melhor média da
posição após o Nacional ter sido eliminado da competição.
- Cisco (atacante), atacante
driblador e talismã no segundo tempo dos jogos nos anos 90.
- Cláudio Barbosa (atacante),
bicampeão estadual em 1936 e 1937.
- Craveiro (atacante),
pentacampeão de 1916/17/18/19/20.
- Clodoaldo (volante), tricampeão em 1970 pela Seleção
Brasileira, fez apenas 3 jogos com a camisa do Nacional.
- Dermílson (meio-campo),
campeão em 1963 e 1964.
- Dudu (atacante), atuou em
1977.
- Edu (ponta-esquerda), campeão mundial em 1970 com
a Seleção, veio junto com Dario e foi campeão em 1984.
- Edson Piola (atacante), grande atacante do futebol amazonense,
ingressou no Nacional em 1966 estreando num Rio-Nal. Ficou apenas dois
anos fazendo 14 gols.
- Esquerdinha (meio-campo),
maestro do título de 2007
- Fernandinho (meia/atacante),
campeão em 1978, 1980, 1981 e 1983.
- Freitas (atacante), atuou em
1984, 1987 e 1990 a 1992. Atuou no São Paulo na época de Careca, Muller e
Silas.
- França (atacante),
maranhense, foi uma das principais revelações do Naça nos anos 90, o
jogador foi para o São Paulo onde obteve grande sucesso.
- Helinho (meio-campo), atuou
nos anos 1980.
- Humberto Peixoto (zagueiro),
anos 1930.
- Jairzinho (ponta-direita), mais um
tricampeão mundial de 1970, atuou em 3 partidas pelo Campeonato Brasileiro
de 1979.
- Lacinha (atacante), anos
1950 e 60.
- Leonardo (atacante),
artillheiro mais recente da história do Nacional com 35 gols marcados
entre 2012 e 2015.
- Lima (volante), revelação do
clube na década de 90, chegou a jogar no Roma-ITA, no final de carreira
voltou a Manaus para atuar no Nacional,
porém, o jogador não obteve êxito.
- Lupércio (zagueiro/volante)
- década de 30 e 40
- Marcus Paiva (goleiro),
revelado nas categorias de base do Nacional
- Mário Vieira (Motorzinho) (meio-campo), campeão em
1968, 1969 e 1972
- Mario Geraldo (volante),
atuou no Leão na década de 1970.
- Mota (goleiro), atuou na
década de 1940.
- Nilson (atacante), jogou na
década de 1970.
- Otílio Farias (meio-campo),
campeão em 1933, 1936, 1937 e 1939.
- Paulo Onety (atacante),
goleador dos anos 1940.
- Paulo Isidoro (meia), antigo ponta-direita mineiro que fez
carreira curta em Manaus, há muita divergência em considerá-lo um ídolo da
torcida azulina apesar do título de 74.
- Pedro Sena (meio-campo),
campeão em 1939, 1941, 1942, 1945 e 1946.
- Português (atacante), no
Nacional, em 1956, foi artilheiro com 11 gols. No ano seguinte,
vice-artilheiro da estadual com 30 gols.
- Pratinha (atacante), brilhou
na década de 1960 com o manto azulino.
- Raulino (atacante), campeão
em 1986.
- Reginaldo (goleiro), atuou
na década de 1980.
- Reis (atacante), atuou na década de 1970.
- Rolinha (atacante), sobrinho
de Humberto Peixoto, foi bicampeão em 1968/69.
- Robson "Garanha"
(atacante), feroz artilheiro, além de nacionalino, foi um jogador de garra
que atuou por amor à camisa do Mais Querido. Fez gols e jogos marcantes
pelo clube azulino.
- Sandoval (goleiro)
- Sarará (lateral-direito),
campeão em 1980.
- Sérgio Duarte (volante),
campeão em 1983, 1984 e 1985.
- Silvinho (meio-campo),
brilhou das categorias de base até ser revelado por Aderbal Lana.
- Sula (volante/zagueiro),
revelado pelo Sul América de Manaus, foi tetracampeão pelo Nacional na década de
1960.
- Téo (lateral), foi um dos grandes atletas que
atuaram no jogo contra o Grêmio Esportivo Maringá em 1969.
- Toninho Cerezo (volante), fez parte do elenco que disputou o
Campeonato Amazonense de Futebol de 1973 e depois do Nacional chegou a
grande estrelato internacional.
- Tupãzinho (meia), ex-jogador do Palmeiras, defendeu o clube da estrela azul no ano de
1970 e foi um grande atrativo para o público. Fez 12 jogos pelo Nacional.
- Zé Maria (goleiro), belenense, Zé Maria pertencia ao Atlético Roraima Clube quando veio a Manaus para defender o rival Rio Negro, porém, sob indicação do então governador Gilberto Mestrinho o jogador acabou por ser
contratado pelo Naça.
Principais Revelações
A última
grande revelação do Nacional foi a do jogador maranhense França que jogou inclusive na Seleção
Brasileira, este surgiu no profissionalismo do Time da Estrela Azul em 1994. Outra
grata revelação é o jogador Garanha, que se
destacou no futebol regional e inclusive tendo jogado algumas temporadas fora
do estado, apesar de ter jogado apenas em clubes de divisões inferiores do
campeonato brasileiro, chegou a ingressar no Grêmio de Porto Alegre.
Mas,
falando de revelações para o exterior é bom ser mencionado o nome de Lima, ou Pifó, amazonense vindo do
interior do estado, que jogou um bom tempo no Nacional, tendo posteriormente
ido para o São Paulo em 1996 e que
jogou brilhantemente na Europa e muitos outros que andaram
pelas bases do Naça e hoje ou recentemente atuaram por clubes grandes clubes no
Brasil e Europa.
No
passado, o Naça revelou também os jogadores Campos, Toninho Cerezo e Paulo Isidoro, que apesar de virem emprestados
do Atlético-MG, ganharam o grande
reconhecimento do clube mineiro jogando com a camisa azulina, onde iniciaram-se
como jogadores de futebol profissional, sendo que com estes ainda vieram muitos
outros jovens.
O
Nacional revelou ainda bons jogadores que hoje se destacam em âmbito estadual e
regional. Porem, há muito o Leão se caracteriza como um clube exportador, que
não investe e nem busca retornos no futebol de base.
Artilheiros nacionalinos
Jogadores
que foram artilheiros do Campeonato Amazonense representando o Nacional:
- 1973 - Walmir Coutinho, 7
gols em 6 jogos
- 1974 - Bibi, 9 gols em 7
jogos
- 1977 - Zezinho, 20 gols em
17 jogos
- 1978 - Careca, 16 gols em 20
jogos
- 1979 - Careca, 23 gols em 19
jogos
- 1981 - Jason, 13 gols em 14
jogos
- 1984 - Dário Maravilha, 12
gols em 14 jogos
- 1989 - Silvinho, 13 gols em
11 jogos
- 1993 - Alcimar, 11 gols em 8
jogos
- 1994 - Ney Fernandes, 8 gols
em 8 jogos
- 1995 - Jorge Veras, 8 gols
em 4 jogos
- 2000 - Ailton, 16 gols em 11
jogos
- 2001 - Ailton, 16 gols em 14
jogos
- 2002 - Wallace, 10 gols em
10 jogos
- 2003 - Torrinha, 10 gols em
11 jogos
- 2005 - Diego Goldin, 11 gols
em 9 jogos
- 2009 - Branco, 12 gols
- 2012 - Leonardo, 12 gols
Os que mais foram campeões com a estrela azul
- 1° - Marinho Macapá: 8
títulos
- 2° - Paulo Galvão e Murica:
7 títulos
- 3° - Lúpercio, Rodolpho
Gonçalves, Barrote e Raspada: 6 títulos
- 4° - Luís Florêncio,
Craveiro, Pedro Sena e Bendelack: 5 títulos
- 5° - Paulo Onety,
Fernandinho, Reis, Hidalgo e Otílio Farias: 4 títulos
·
Títulos
·
Principais
Nacional
Competição Títulos Temporadas
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Amazonense 43 1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1922, 1923, 1933, 1936, 1937, 1939, 1941, 1942, 1945, 1946, 1950, 1957, 1963, 1964, 1968, 1969, 1972, 1974 , 1976, 1977, 1978 , 1979, 1980, 1981, 1983, 1984, 1985, 1986, 1991, 1995, 1996, 2000, 2002 , 2003, 2007, 2012, 2014, 2015
Taça
Estado do Amazonas 21 1967, 1968, 1969, 1970, 1974, 1975, 1977, 1978, 1980, 1981, 1983, 1984, 1985, 1986, 1991, 1994, 1996, 2000, 2001, 2009, 2012
Taça
Cidade de Manaus 19 1963, 1964, 1972, 1974,1976, 1978, 1979, 1981, 1985, 1987, 1990, 1992,1995, 2001, 2002, 2003, 2007, 2011, 2013, 2014
Torneio
Início ACLEA 15 1946, 1948, 1962, 1964, 1967, 1970, 1973, 1974, 1975, 1978, 1981, 1992, 1999, 2000, 2004
·
Outros
- Copa do Rei
Fahad(de Marrocos): 1984
- Torneio
Internacional Pacto Amazônico: 1981
- Torneio
Quadrangular de Manaus: 1985
- Torneio de
Porto Velho:
1975
- Taça Amazônia: 1963
- x Copa
Amazônia: 1982
NACIONAL DE MANAUS 1912
NACIONAL DE MANAUS 1919
NACIONAL DE MANAUS 1922 GOLEADA 24 A 0 NO BRASIL SPORT
NACIONAL DE MANAUS 1934
NACIONAL DE MANAUS 1942
NACIONAL DE MANAUS 1947