BELENENSES * PARTE 1
O Clube de Futebol Os
Belenenses ComC • OB é um clube português fundado em 1919, e tem sede em Lisboa, na freguesia de Belém.
Entre
outras conquistas, para além de 3 Campeonatos de Portugal e 3 Taças de Portugal, a
vitória no Campeonato Nacional, em 1945/1946, foi o momento mais significativo da sua história. Durante décadas fez
parte do quarteto dos "Grandes", juntamente com o Porto, Benfica e
o Sporting. Até 82/83, estes foram os
clubes que estiveram sempre na 1ª Divisão. Em 1933, o Belenenses era o mais poderoso clube de futebol em Portugal: tinha 3
Campeonatos de Portugal, tal como o F.C. Porto, contra 2 do Benfica, 1 do
Sporting, 1 do Olhanense e 1 do Marítimo, e era também o clube com mais jogadores presentes na Selecção Nacional desde
o início da atividade desta. Manteve esta posição até 1935, e a 2ª posição até1951. Ainda hoje é o 4º clube com mais internacionalizações, com cerca do
dobro dos 5º e 6º (Boavista e Vitória de Setúbal).
Apesar da
sua massa associativa envelhecida, tem alguns simpatizantes noutros países (ex
colónias portuguesas e comuniddades emigrantes no estrangeiro). Prova disso são
as suas casas e núcleos fora do país: Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Angola, São Tomé e Príncipe, Timor, Bélgica, Estados Unidos da América e
Canadá. O Belenenses tem ainda cerca de 50 filiais e núcleos em Portugal
continental e ilhas.
Por
exemplo, na final da Taça de Portugal de 2007, havia faixas a assinalar
presenças de adeptos de: Suíça, Canadá, Minho, Bragança, Vila Real, Porto,
Ermesinde, Vila do Conde, Espinho, Estarreja, Viseu, Repeses, Covilhã, Coimbra,
Tomar, Óbidos, Peniche, Elvas, Laranjeiro, Costa da Caparica/Trafaria, Litoral
Alentejano, Santiago do Cacém, Faro, além dos núcleos da Fúria Azul, não só da
grande Lisboa e Margem Sul, como ainda do Alentejo e de Ovar.
Ao final
da Temporada 2006/2007 o Belenenses havia conquistado 2.197 pontos em 1900
partidas, com 811 vitórias, 445 empates, 634 derrotas, 3.109 golos a favor,
2.391 contra em 68 participações na primeira divisão do Campeonato Português,
sendo este o quarto melhor retrospeto entre as equipas portuguesas, com larga
distância do 5ª (Vitória de Guimarães).
«Digamos que o Belenenses, parecendo uma
inevitabilidade, nasceu de um impulso. Mas, mais do que ter vindo ao mundo numa
maternidade ao ar livre, surpreendeu pela robustez e, sobretudo, pela
determinação dos seus fundadores que enfrentaram o dédalo formado por más
vontades, intrigas e ausência total de desportivismo de várias forças. Chegou
ao desporto português à revelia dos interesses bizantinos de muitas e boas
almas. (Homero Serpa)»
CAMISOLAS * OS BELENENSES
Ao longo
da sua história, o Belenenses defrontou e venceu algumas das mais poderosas e
conhecidas equipas do mundo: o Barcelona, o Valência, o Borussia Dortmund (na
Alemanha), o Bayer Leverkusen, o Monaco, o Olympique Lyonnais, o Vasco, o
Cruzeiro de Belo Horizonte, o Newcastle, o Deportivo de La Coruña,o Bayern de
Munique, o Sevilha, o Stade de Reims, o Dínamo de Zagreb e o Real Madrid (uma
das vezes por 3-0). Com o Real Madrid, o mais bem sucedido clube mundial do
século XX, o Belenenses teve fortes ligações: foi especialmente convidado para
inaugurar o Estádio daquele clube, e voltou a sê-lo quando o estádio fez as
bodas de prata e houve a festa de homenagem ao hexacampeão europeu, Francisco
Gento.
O
Belenenses foi o primeiro clube português a participar na Taça UEFA,
estreando-se com um empate 3-3 em casa dos escoceses do Hibernian.
Registo
ainda para o facto de o Belenenses ter sido a equipa a marcar mais golos num só
jogo de todos os campeonatos nacionais: 15-2 à Académica. Aliás, no espaço de
uma semana ganhou também por 14-1 ao Salgueiros, ou seja, marcou 29 golos em
duas jornadas. Na Taça de Portugal tem a segunda maior goleada de sempre com
17-0 ao GD Vila Franca. Entre os clubes que foram goleados pelo Belenenses,
contam-se o Sporting (9-0, 6-0 e 5-0), o Benfica (8-3 em casa e 5-0 em campo
neutro), o Futebol Clube do Porto (7-3 em casa e 6-2 e 4-0 fora) e o Sporting
Clube de Braga (9-3), ou ainda o Vitória de Guimarães (12-1), o Boavista (10-0)
e o Vitória de Setúbal (9-0), para referir alguns dos mais cotados.
Emblema
O emblema
do Belenenses é relativamente simples e pouco se alterou do original, apenas
com mudanças nas cores (e padrões) e no escudo.
O emblema
atual é constituido por um escudo branco (com margens azuis), duas faixas azuis
em X (com margens brancas), a Cruz de
Cristo ao centro e as iniciais do
clube (CFB) foram postas em três dos quatro espaços brancos (em preto).
Ao longo
do tempo o emblema foi gradualmente alterado até ao atual (que mesmo assim não
difere muito do inicial), o original era parecido ao atual diferindo apenas na
forma do escudo, que era mais triângular e a cor que era um azul acinzentado,
mais tarde o fundo do emblema foi arredondado e as margens do escudo e das
faixas passaram a ser douradas. Em tempos mais recentes as margens (do escudo e
das faixas) passaram a ser azuis, as inicias passaram a ser douradas e
mantiveram o escudo, as modificações seguintes iriam da origem ao emblema
atual.
Variações históricas
Talvez a
variação mais dramática do emblema em relação à evolução deste foi um emblema usado pelo Belenenses na década de 70 que consistia num escudo
branco com margens douradas, a Cruz de
Cristo ao centro e as iniciais
(CFB) dentro do escudo por cima da cruz.
Belenenses
conquistou o seu regresso á Primeira Liga do Futebol Português no dia
31/03/2013.
VASCONCELOS E SILVA CAPITAES DO MARITIMO E DE OS BELENENSES
MOCAMBICANOS BELENENSES
Palmarés Futebol
Campeonato Nacional da 1ª Divisão
·
14 vezes 3º classificado no
Campeonato Nacional da 1ª Divisão - 1939/40; 1940/41; 1941/42; 1942/43; 1944/45; 1947/48; 1948/49; 1952/53; 1955/56; 1956/57; 1958/59; 1959/60; 1975/76;1987/88;
·
9 vezes 4º classificado no
Campeonato Nacional da 1ª Divisão - 1934/35; 1935/36; 1938/39; 1946/47; 1949/50; 1951/52; 1953/54; 1957/58; 1962/63;
·
6 vezes melhor Defesa do
Campeonato Nacional da 1ª Divisão - 1939/1940; 1940/1941; 1942/1943; 1945/1946; 1946/1947; 1947/1948
·
8 vezes Invicto nos jogos
em casa - 1934/1935; 1942/1943; 1945/1946; 1951/1952; 1956/1957; 1958/1959; 1975/1976; 1989/1990
·
3 prémios de melhor
Marcador do Campeonato Nacional da 1ª Divisão ("Bola de
Prata") - 1952/1953 (Matateu, 29 golos); 1954/1955 (Matateu, 32 golos); 2005/2006 (Meyong, 16 golos)
Campeonato de Portugal
·
vezes Vice-Campeão de Portugal:
3 :- 1925/26; 1931/32; 1935/36
Taça de Portugal
·
5 vezes finalista vencido da Taça
de Portugal - 1939/40; 1940/41; 1947/48; 1985/86; 2006/07
·
13 vezes semifinalista da Taça de
Portugal - 1950/51; 1953/54; 1955/56; 1960/61; 1961/62; 1962/63; 1969/70;
1971/72; 1974/75; 1980/81; 1989/90; 2003/04; 2012/13
Outros campeonatos e taças
Torneios Internacionais
Presenças em competições continentais
·
1 presença na Taça Latina
·
3 presenças na Taça Intertoto
Estádio do Restelo :
O Estádio do Restelo foi inaugurado a 23 de setembro de 1956, tendo feito em 2006 50 anos, com o Clube a realizar uma série de eventos comemorativos. A lotação original era de 44.000 pessoas (com projeto para aumentar para 62.000), tendo esgotado pela 1ª vez em 1 de fevereiro de 1959. Hoje, tem cerca de 22.000 cadeiras, num total de lugares para cerca de 32.000. Mas a maior assistência ter-se-á verificado em outubro de 1975, quando 60.000 pessoas assistiram à vitória do Belenenses sobre o Benfica, por 4-2, alcançado os azuis a liderança do Campeonato Nacional. Geralmente considerado um dos mais belos estádios Portugueses, foi durante anos local de eleição para mostrar a ilustres visitantes estrangeiros, desde a Rainha de Inglaterra ao Imperador da Etiópia.
ESTADIO DO RESTELO EM 1956 E NA ATUALIDADE
O Estádio do Restelo foi inaugurado a 23 de setembro de 1956, tendo feito em 2006 50 anos, com o Clube a realizar uma série de eventos comemorativos. A lotação original era de 44.000 pessoas (com projeto para aumentar para 62.000), tendo esgotado pela 1ª vez em 1 de fevereiro de 1959. Hoje, tem cerca de 22.000 cadeiras, num total de lugares para cerca de 32.000. Mas a maior assistência ter-se-á verificado em outubro de 1975, quando 60.000 pessoas assistiram à vitória do Belenenses sobre o Benfica, por 4-2, alcançado os azuis a liderança do Campeonato Nacional. Geralmente considerado um dos mais belos estádios Portugueses, foi durante anos local de eleição para mostrar a ilustres visitantes estrangeiros, desde a Rainha de Inglaterra ao Imperador da Etiópia.
O
Belenenses teve nas suas fileiras alguns dos maiores jogadores portugueses de
sempre. Entre estes, destacam-se:
Artur José Pereira -
Fundador do clube. 25 anos depois de ter posto termo à sua carreira, era ainda
considerado o melhor jogador português de sempre. Como treinador, ganhou para o
Belenenses 2 Campeonatos de Portugal e 3 Campeonatos de Lisboa.
Incansavelmente, lançava e formava muitos dos grandes jogadores do Belenenses
no primeiro quartel da sua existência. O seu corpo está depositado num mausoléu
do Belenenses, no cemitério da Ajuda, juntamente com Pepe e Matateu.
Augusto Silva -
Juntamente com César de Matos, Pepe e Alfredo Ramos, fez do Belenenses o clube
mais representado na seleção portuguesa na sua primeira grande participação
internacional, nos jogos Olímpicos de Amsterdão. Augusto Silva foi um autêntico
herói em Amsterdão. Em 1934, tornou-se o jogador português com mais
internacionalizações de sempre, posição que manteve durante 16 anos. Como
jogador, ganhou, sempre ao serviço do Belenenses, 3 Campeonatos de Portugal (e
foi 2 vezes vice-Campeão) e 4 Campeonatos de Lisboa. Mais tarde, como
treinador, conduziu o Belenenses à conquista do Campeonato Nacional de 1946 -
foi o 1ª treinador lusitano a ser Campeão Nacional.
Pepe - Seu nome próprio era José Manuel Soares. Apesar
de ter morrido envenenado, aos 23 anos de idade, deixou marca no futebol,
tornando-se uma lenda e um mito do futebol português e do Belenenses. Para o
homenagear, o clube deu o seu nome ao Estádio das Salésias e erigiu-se um
monumento com um magnífico baixo-relevo, depois levado para o Estádio do
Restelo. Pepe detém ainda hoje o recorde de
golos num jogo oficial: 10. Apesar da idade em que morreu, ganhou 2 Campeonatos
de Portugal e 3 Campeonatos de Lisboa. Estreou-se no Belenenses, aos 18 anos de
idade, em 28 de fevereiro de 1926, num jogo épico, em que o Belenenses venceu o
Benfica por 5-4, quando estava a perder a 15 minutos do fim. Pepe fez o golo da
vitória, neste de um dos muitos "quartos de hora à Belenenses" que
durante muitos anos foi marca distintiva do popular clube. Na seleção Nacional,
estreou-se aos 19 anos e com tal brilho que, depois de marcar 2 golos à França,
foi levado em triunfo pelo público. Foi-lhe dado o nome ao Estádio das Salésias
e erigido uma baixo-relevo, depois transferido para o Restelo.
Mariano Amaro - Capitão da equipa Campeã Nacional em 1946, jogador genial, chamado o
"Einstein do futebol português", tornando-se durante décadas um
modelo para os médios-ala. Foi também, durante muito tempo, um dos jogadores
com mais internacionalizações. As suas disputas com o jogador Pinga, do
F.C.Porto, outro grande jogador, marcaram uma época.Além do Campeonato Nacional
de 1946, ganhou a Taça de Portugal de 1942 e os Campeonatos de Lisboa (ao tempo
quase tão importantes como os Campeonatos Nacionais) de 1943/44 e 1945/46.
As Torres de Belém - Esta
era a denominação dada a Capela, Feliciano, Vasco, Francisco Gomes (condecorado
com a Medalha de Mérito Desportivo do C.F.B. em 1946) e, em algumas
versões, Serafim das Neves. Todos foram campeões em 1946. Os três defesas e o Guarda-Redes Capela
fizeram do Belenenses, várias vezes, a defesa menos batida do Campeonato.
Destacavam-se pela sua altura, envergadura e pujança física, e ficaram célebres
os seus duelos com o ataque do Sporting, os famosos "cinco violinos".
Feliciano, em 1946, foi considerado o melhor defesa central da Europa. Serafim
das Neves foi um dos jogadores com mais internacionalizações da sua época. Era
o capitão da equipa que, em 1955, perdeu tragicamente o Campeonato a 4 minutos
do fim, quando o Sporting fez o golo do empate e ofereceu o título ao Benfica.
Foi um golpe duríssimo no clube de Belém, e um momento importante de fortuna
para o Benfica, que vivia jejum de títulos, antes da sua fama europeia dos anos
de 60. Além deste Campeonato de 1955, o Belenenses esteve perto de ser Campeão
em 1935, 1937, 1943, 1945 e 1959 - seis títulos que poderia ter juntado ao
Campeonato Nacional de 1946 e aos Campeonatos de Portugal de 1927, 1929 e 1933.
TORCIDA BELENENSE
Matateu - Foi, certamente, um dos maiores jogadores portugueses de sempre e
indiscutivelmente o melhor de todos em potência de remate e finta curta e veloz
dentro da grande área. Muitos dos que o viram jogar afirmam que era no mínimo
um jogador de tanta classe como Eusébio. Recentemente, em votação promovida
pelo jornal Record foi considerado, juntamente com Figo e Rosa Mota, o 4º
melhor desportista português de sempre. À sua frente ficaram Eusébio, Carlos
Lopes (que foi treinador um ou dois anos no Belenenses) e nos 10 primeiros
ficaram ainda António Livramento (assumido adepto do Belenenses) e Jesus
Correia (idem, pelo menos até ser um símbolo do Sporting). Porém, na votação
feita apenas pelos leitores, Matateu ficou em 1º lugar, só descendo após a
votação dos jornalistas.
Vicente - Nascido em 24 de setembro de
1935, é, talvez, a maior lenda viva do Belenenses. Além da grande carreira que
teve, e da ininterrupta ligação ao Belenenses, desde 1954 até hoje, é irmão de
Matateu. No Belenenses conquistou (e viu escapar), aliás, os mesmos títulos que
o seu irmão. Foi ele, como capitão de equipa, que recebeu e ergueu a Taça de
Portugal de 1960. Chegou a Portugal no início da época de 54/55, graças à
intervenção de grandes belenenses radicados em Moçambique, como o Capitão
Francisco Soares da Cunha. Estreou-se na festa de despedida de Feliciano (um
dos campeões de 1946 ainda vivos, juntamente com Artur Quaresma, Andrade e
Sério), marcando logo um golo ao F.C.Porto. De resto, em Moçambique jogava a
avançado; mas, em Portugal e no Belenenses, fixou-se como médio e, depois, como
defesa. Jogador fino e elegante, sempre correto, era, porém, de eficácia
tremenda na marcação a jogadores adversários de pendor atacante. Ficou lendário
por ter sido de todos os jogadores do mundo, o que melhor marcava o maior
futebolista de todos os tempos, o brasileiro Pelé - facto reconhecido por este, que lhe tributava a maior admiração,
expressa várias vezes (por exemplo, em entrevista ao jornal "Record"
em 1963). Isso mesmo aconteceu no Mundial de 1966, onde, juntamente com José
Perreira, foi um dos jogadores azuis ao serviço da Seleção de Portugal. Na
altura, o jornal Inglês Daily Mail elegeu-o o defesa mais elegante do mundo.
Envergou a camisola das quinas por 20 vezes. Em pleno apogeu da sua carreira
individual, logo após o Mundial de 1966, sofreu um acidente de viação que lhe
afetou gravemente um dos olhos, obrigando-o a pôr prematuramente termo à
carreira. Pouco tempo depois, em 22 de janeiro de 1967, foi alvo de uma
homenagem ímpar: teve lugar em todos os campos onde se jogou, então, uma
jornada dos Campeonatos Portugueses. Desde então para cá, permaneceu sempre
ligado ao Belenenses, por vezes como Treinador Adjunto e também como técnico
das escolas de jogadores com o seu nome.
José Pereira -
Defendeu as balizas do Belenenses durante quase 15 anos, desde 1953 a 1967.
Venceu a Taça de Portugal de 1960 e as Taças de Honra de 1959/60 e 1960/61; foi
Vice-Campeão Nacional em 1955. Ficou 5 vezes em 3º lugar e 2 vezes em 4º lugar.
Os seus voos elegantes, que lhe permitiam defesas espetaculares, valeram-lhe o
cognome de "O Pássaro Azul". Esteve presente no Mundial de 1966,
alinhando em todos os jogos mesmo no primeiro, e contribuindo assim para o 3º
lugar alcançado por Portugal. De resto, fora extremamente importante para
garantir a qualificação de Portugal para a fase final disputada em Inglaterra,
ao defender um penalty contra a Checoslováquia, garantindo a vitória de
Portugal, reduzido a 10 jogadores, por 1-0 em casa do adversário, num dos jogos
mais épicos da Seleção Nacional.
César de Matos - Um dos mais representativos
jogadores de sempre do Belenenses. Foi Campeão de Portugal em 1927, 29 e 33 e Campeão
de Lisboa em 26, 29, 31 e 32. Cognomimado "o médio que voa",
representou 17 vezes a Seleção (era então o 4º jogador com mais
internacionalizações), tendo estado nos Jogos Olímpicos de 1928 (ao tempo, a
grande competição internacional de seleções, pois só 2 anos depois se iniciaram
os Campeonatos do Mundo).
Stoycho Mladenov - Um dos mais famosos jogadores búlgaros, possuía uma verdadeira classe
mundial. Representou a seleção do seu país 59 vezes. Esteve presente na fase
final do Campeonato Mundial de 1986. Foi 4 vezes campeão da Bulgária e chegou a
uma meia-final da Taça dos Campeões Europeus pelo CSKA. Foi 1 vez o melhor
marcador do Campeonato Búlgaro. Esteve no Belenenses entre 1986 e 1989. Foi 3º
classificado em 87/88 e vencedor da Taça de Portugal em 89, além de ter estado
presente nas vitórias sobre o Barcelona (87) e Bayer Leverkusen (88) para a
Taça Uefa. Ao longo da sua carreira apontou 154 golos. Mladenov já foi
treinador da seleção búlgara.
Batista - Médio de classe mundial. Esteve no Belenenses na época de 87/88, já em
fim de carreira, contribuindo para o 3º lugar. Esteve presente em duas fases
finais do Campeonato Mundial (1978 e 1982) ao serviço da Seleção do Brasil.
Jogou também nos campeonatos italiano e espanhol.
Meyong - Internacional de Camarões,
representou o Belenenses em 2005/2006, tendo sido o melhor marcador do
Campeonato Português.
Marco Aurélio -
Guarda-redes brasileiro, que representou o Belenenses entre 1998 e 2007, se
aposentando nesse mesmo ano. Por suas belas defesas, foi muitas vezes
considerado o melhor ou um dos melhores guarda-redes do Campeonato Português.
Henrique Guedes da Silva, o
"Catanha" - Contratado pelo Belenenses a meio da época de 1995/96, num esforço
para garantir a presença na Taça Uefa, que escapou por um lugar (o Belenenses
ficou em 6º). Rapidamente mostrou a sua classe. Rumou a Espanha, onde
representou o Salamanca, o Málaga e o Celta. Foi o 2º melhor marcador no
Campeonato Espanhol em 2000. A sua eficácia continuou nos anos seguintes, tendo
obtido a naturalidade espanhola, e representado esta seleção. Voltou ao
Belenenses, onde esteva na 2ª metade da época 2004/05.
José António - Capitão da equipa vencedora da
Taça de Portugal em 1989. 3º lugar em 87/88. Vencedor da Taça de Honra de
89/90. Representou a seleção Nacional, tendo alinhado na fase final do
Campeonato Mundial do México, em 1986. Atuou em 6 jogos da Taça Uefa e 2 jogos da
Taça das Taças.
Jaime - Esteve no Belenenses durante 6
anos, obtendo um 3º lugar e estando presente nas finais da Taça de Portugal de
1986 e 1989. Vencedor da Taça de Honra de 89/90. 9 vezes internacional pela
seleção A.
Jorge Martins - Um dos
grandes guarda-redes da história do Belenenses. 3º lugar em 87/88, vencedor da
Taça de Portugal de 1989, finalista vencido em 1986. Esteve presente nas fases
finais do Campeonato da Europa de 1984 e do Campeonato do Mundo de 1986.
Luís Sobrinho - Esteve 4 épocas ao serviço do Belenenses, de 1985 a 1989. Ganhou
uma Taça de Portugal, foi finalista de outra e 3º classificado num Campeonato.
Representou a seleção de Portugal 8 vezes, tendo sido selecionado para a fase
final do Campeonato do Mundo de 1986.
José Mário - Extraordinário Defesa Esquerdo
brasileiro que representou o Belenenses desde 1987 a 1991. Também jogava a
defesa central ou a extremo esquerdo. As suas arrancadas desde a sua área até à
linha final ou à baliza contrária eram temíveis e ficaram famosas. Foi, por
algum tempo, o melhor defesa esquerdo do Campeonato Português. Vencedor da Taça
de Portugal em 1989 e 3º classificado em 1988.
Alfredo Quaresma - Representou o Belenenses, na categoria principal, desde 61/62 até 76/77.
Vice-Campeão em 1973, 3º lugar em 1976, 4º lugar em 1963. Vencedor da Taça de
Honra de 1969. Foi 4 vezes internacional, apontando um golo. Era costume marcar
em jogos decisivos ou importantes, quando avançou de defesa central para médio.
Por exemplo, marcou no jogo com o Real Madrid em dezembro de 1972, quando o
Belenenses foi convidado para as Bodas de Pratas do estádio dos madrilenos e
para a festa de despedida do hexacampeão europeu Paco Gento. Também brilhou nos
jogos da Taça UEFA com o Barcelona de Cruyff, Neeskens e Heredía em 76/77 (2-2
no Restelo; 2-3 em Barcelona). Já falecido, é tio-avô de Ricardo
Quaresma.
Vítor Godinho - Vindo
das camadas jovens, onde foi internacional, representou a 1ª categoria do
Belenenses desde 1961 a 1977. Vice-Campeão em 1973, 3º lugar em 1976, 4º lugar
em 1963. Vencedor da Taça de Honra de 1969. Internacional. Em 1973, a asa
esquerda do Belenenses, com João Cardoso (ou Pietra), Godinho e Gonzalez foi
considerada a melhor da Europa.
Pietra - Jogador dos anos 70.
Vice-Campeão-Nacional em 1973 e 3º classificado em 1976. Transferiu-se para o
Benfica em 76/77. 28 vezes internacional.
Fernando Freitas - Jogador dos anos 60 e 70. Vice-Campeão-Nacional em 1973 e 3º
classificado em 1976. Transferiu-se para o F.C.Porto em 76/77. Foi 9 vezes
internacional.
Alfredo Murça -
Vice-Campeão Nacional em 1973. Transferiu-se a seguir para o F.C.Porto. Foi 5
vezes internacional.
Paco Gonzalez - Jogador
paraguaio, internacional pelo seu país nos anos 70. O Belenenses foi buscá-lo
ao Real Madrid. Com um pé esquerdo extraordinário, evidenciou classe mundial.
Foi por várias vezes o melhor marcador da equipa. Exímio marcador de livres,
dos quais resultaram muitos golos.
Félix Mourinho - Pai do
treinador José Mourinho, defendeu com muita eficácia as redes do Belenenses
desde 1969 a 1974, tendo chegado a internacional. Enquanto jogador, chegou a
ser adjunto do treinador (Homero Serpa, que
serviu o clube dessa forma numa emergência). Ele foi vice-Campeão-Nacional em
1973.
Alfredo Ramos - Esteve
presente nos Jogos Olímpicos de 1928. o Belenenses, com 4 jogadores, foi a
equipa mais representada na seleção de Portugal. Foi 3 vezes Campeão de
Portugal e 4 vezes Campeão de Lisboa pela equipa azul.
José Simões - Outro
grande e malogrado jogador do Belenenses, pois morreu aos 31 anos. Foi titular
da Seleção Nacional entre 1936 e 1941, jogando no setor defensivo. No clube,
conquistou o Campeonato de Portugal de 32/33, a Taça de Portugal de 41/42 e o
Campeonato de Lisboa de 43/44. Foi Vice-Campeão de Portugal em 1934 e
Vice-Campeão Nacional em 1937.
Raúl Figueiredo - Defesa
dos anos 50. Capitaneou a equipa nos jogos de inauguração do Restelo.
Vice-Campeão Nacional em 54/55, 3º classificado em 52/53, 55/56, 56/57 e 58/58
e 4º lugar (a pior classificação do clube na década) em 51/52, 53/54 e 57/58.
Jogou 3 vezes na Seleção. Em 1984 foi adjunto do treinador Jimmy Meliá.
Di Pace - Jogador argentino de grande
classe, internacionalmente famoso, que representou o clube entre 1953 e 1958.
De técnica refinada, as suas fintas e passes de mestre causaram sensação. No
Belenenses obteve um 2º lugar, três 3ºs lugares e dois 4ºs lugares. Voltou à
Argentina, mas veio visitar Portugal e o "seu" Belenenses em 1984 e
2004.
Artur Quaresma - Um dos
imortais do Belenenses que está ainda entre nós, como uma verdadeira lenda
viva. Nasceu em 1917, tendo chegado ao Belenenses, vindo do Barreirense, na
época de 36/37. A sua carreira regista a conquista de 1 Campeonato Nacional
(46), 1 Taça de Portugal (42) e 2 Campeonatos de Lisboa (43/44 e 45/46). Foi
vice-campeão Nacional em 1937. Ficou ainda 6 vezes em 3º lugar e 3 vezes em 4º
lugar. Foi finalista em mais 3 Taças de Portugal. Marcou no jogo decisivo do
Campeonato de 46, no qual assinou 14 golos, apesar de não ser ponta de lança,
mas interior direito, na finbal da Taça de Portugal de 1942, e brilhou a grande
altura nos jogos com o Real Madrid em 1945 e 1947. Depois da despedida como
jogador, continuou o seu trabalho, já antes iniciado, nos escalões de formação
do Belenenses.
Rafael - Um dos campeões de 1946, marcando
aliás o jogo decisivo, contra o SL Elvas, para
onde o Benfica mandara um treinador (Valadas) tempo antes, a fim de evitar a
conquista do título pelo Belenenses. Foi 1 vez Campeão Nacional, 1 vez
vice-Campeão Nacional, ficou 6 vezes em 3º lugar, obteve 2 Campeonatos de
Lisboa, ganhou 1 Taça de Portugal e esteve em mais 2 finais, foi ainda
finalista vencido de um Campeonato de Portugal. Brilhou nos jogos com o Real
Madrid, incluindo a inauguração do estádio do gigante espanhol. Pela Seleção A,
foi internacional por 6 vezes. Na última das vezes, o Belenenses tinha 5
jogadores no Onze Nacional.
Yaúca- Jogador do fim da década de 50 e
princípio da década de 80. Vencedor da Taça de Portugal de 1960 e das Taças de
Honra de 1959 e 60. 3º Lugar nos Campeonatos de 59 e 60, 4º lugar, em 63.
Presente em jogos europeus com a Roma, o Barcelona, o Hibernian, etc., em que fez sensação. Avançado de
grande qualidade, foi o 3º melhor marcador do Campeonato de 61/62. Representou
a Seleção Nacional por 10 vezes, marcando 4 golos. Devido às tremendas
dificuldades financeiras que o Belenenses passava, foi transferido para o
Benfica em 64/65, o que, mesmo assim, provocou grande consternação e
descontentamento entre largos sectores de adeptos.
Scopelli, Tárrio e Telechia - Trio de
argentinos de grande classe, que chegaram ao Belenenses em 39/40 e introduziram
novos conceitos táticos em Portugal. Alejandro Scopelli, que particpara no
Campeonato Mundial de 1934, como jogador, ao serviço da Argentina, foi também
treinador do Belenenses, tanto no fim da década de 40, como na década de 70,
obtendo um 2º e um 3º lugar.
José Luís - Avançado e goleador que
conquistou os 3 Campeonatos de Portugal e 4 Campeonatos de Lisboa, sendo ainda
1 vez Vice-Campeão de Portugal. Internacional.
Rodolfo Faroleiro - Outro histórico do Belenenses.
Como jogador, foi 2 vezes Campeão de Portugal e 3 vezes Campeão de Lisboa. Como
treinador, conquistou a Taça de Portugal de 41/42.Em 31/32, nos 1/8 de final do
Campeonato de Portugal, o Belenenses venceu o Sporting Fora por 6-0 e em Casa
por 9-0 - Rodolfo marcou 5 dos 15 golos.
Revelações recentes
O Clube
de Futebol os Belenenes está a apostar cada vez mais forte na formação de novos
jogadores com a perspetiva de integrar a equipa sénior de futebol, como Adolfo, jovem guarda-redes que treina já com o plantel sénior, os jovens Fredy, Pelé, Abel Camará, e no juvenis "A" o jovem defesa-central Cláudio.
Treinadores famosos (de Futebol)
Pode
dizer-se que passaram pelo Belenenses todos os mais famosos treinadores
portugueses:
·
Artur José Pereira - o grande mestre, fundador do Belenenses, o 1º cultor de táticas
Português.
·
Augusto Silva - Primeiro treinador Português a ganhar o Campeonato Nacional.
·
Cândido de Oliveira - um dos "pais" da seleção nacional e do desenvolvimento
do futebol Português.
·
José Maria Pedroto - Esteve no Belenenses nos anos 50, não como treinador, mas como
jogador. Necessitado de dinheiro para construir o Restelo (visto ter sido
despojado das Salésias), e num tempo em que as transferências internacionais
eram raras, o Belenenses viu-se obrigado a vendê-lo ao F.C.Porto, por uma verba
record. Em 1974, esteve quase a vir como treinador para o Belenenses, que nesse
mesmo ano também tentou contratar Rinus Michels, Campeão Holandês e Europeu
pelo Ajax, Campeão Espanhol pelo Barcelona e Vice-Campeão Mundial e Campeão
Europeu pela Holanda, vencedor da Taça Uefa pelo Bayer Leverkusen
(curiosamente, sendo na edição seguinte eliminado pelo Belenenses).
·
Fernando Vaz - Treinou o Belenenses em 58/59 (3º lugar) e em 63/64.
·
Artur
Jorge - Acabando a sua carreira
como jogador no Belenenses, voltou ao clube como treinador em 81/82 mas não
completando a época. O Clube viveu então momentos terríveis, com falta de
dinheiro, tendo algumas atitudes de Artur Jorge muito questionadas.
·
Carlos
Queirós - O ex-seleccionador
nacional, que foi 2 vezes Campeão Mundial Juniores, bem como técnico do Real
Madrid e adjunto de Sir Alex Ferguson no Manchester United iniciou-se como
treinador no Belenenses, em 1982, com a equipa de Juniores.
·
José
Mourinho - o "Special
One", vencedor da Taça UEFA em 2003, da Liga dos Campeões em 2004 e
treinador (2 vezes Campeão Inglês) ao serviço do Chelsea, já jogou no
Belenenses, sendo, aliás, filho do guarda-redes Félix Mourinho.
Entre os treinadores estrangeiros, destacam-se:
·
Fernando
Riera - Vice-Campeão Nacional em
54/55 (o tal título perdido a 4 minutos do fim), ficou em 3º lugar no
Campeonato Mundial de 1962, no comando do Chile.
·
Helenio
Herrera - Esteve no Belenenses em
57/58. Cognominado "o Mago". Tinha já treinado a seleção de França,
conquistado 2 campeonatos de Espanha pelo Atlético de Madrid e sido
Vice-Campeão pelo Sevilha. Depois do Belenenses, treinou o Barcelona (2 Taças
Uefa e 2 Campeonatos e 1 Taça de Espanha); o Inter (2 Taças dos Campeões, 1
Taça Intercontinental, 3 Campeonatos e 1 Taça de Itália); a Roma (1 Taça de
Itália); as selecções de Espanha e de Itália.
·
Henry Depireux - Em 1986 e 1987, fez o Belenenses regressar à final da Taça de
Portugal e às competições europeias. Foi o 1º, no final de 1985, a falar na
existência de "um sistema" em Portugal. Entre outros, treinou o Metz,
o FAR de Rabat (onde foi finalista da Taça Africana dos clubes Campeões) )e as
selecções de Camarões (ao serviço da qual foi vice-Campeão africano) e do
Congo.
·
Otto
Glória - Ganhou a Taça de Portugal
de 59/60 (ano em que o clube foi 3º no Campeonato) e as Taças de Honra de 59/60
e 60/61. Conduziu a Seleção de Portugal ao 3º lugar no Mundial de 66.
·
Abel Braga -
Treinou o Belenenses na 2ª metade da época de 91/92, em 92/93 e começo de
93/94. Esteve 23 jogos sem perder. Recentemente, foi vencedor da Taça dos
Liberdadores da América (equivalente à liga dos Campeões na Europa) e do
Mundial Inter-Clubes pelo Internacional de Porto-Alegre. Treinou equipas como o
Flamengo (tendo sido Campeão Carioca), Atlético Paranaense, Coritiba, Atlético
Mineiro e Ponte Preta, Vasco da Gama e Marselha.
Clube
de grande implantação popular, o Belenenses tem tido adeptos em todos os estratos
da sociedade portuguesa. Entre os mais conhecidos, destacam-se:
Músicos: Amália Rodrigues (sem dúvida a mais famosa cantora portuguesa
de sempre); Lucinda do Carmo; Carlos do Carmo; João Pedro Pais; Luís Represas (ex-Trovante); Frederico de Freitas(Maestro); Gonçalo da Câmara Pereira; Mirita Casimiro; Pedro Barroso; Nuno Barroso; Tony de Matos.
Atores, escritores, jornalistas ou figuras do Espetáculo: Albano Homem de Mello, José António Saraiva (ex-Diretor do
Expresso); Badaró; Baptista Bastos; Fernando Ferrão; Francisco Nicholson; Henrique Mendes; Homero Serpa; Humberto Madeira;Jacinto Ramos; João Villaret; Marina Tavares Dias; Pedro Homem de Mello; Raúl Solnado; João Didelet; Sónia Brazão; Sara Santos (Miss Playboy TV Portugal 2006); Filipa Paixão (vencedora do casting FHM de 2006); Hugo Sequeira (ator); Vítor Ennes (ator e modelo); Margarida Pinto Correia (Jornalista e Escritora); Cristina Areia (atriz); Hélder Agapito (ator); Pedro Barroso (ator) ;Samanta Castilho (modelo); Nuno Perlouro (jornalista da RTP).
Políticos: - Américo Tomás (ex-Presidente da República); Teixeira Gomes (ex-Presidente da República).
Nota: O facto de um Presidente da República do Estado
Novo e de um Presidente da I República terem sido adeptos e sócios do
Belenenses desde logo desmente a alegada relação privilegiada do Belenenses com
o Estado Novo. De resto, o Belenenses foi 3 vezes Campeão de Portugal antes de
Salazar se ter tornado presidente do Conselho, não se conhecendo, aliás,
qualquer simpatia clubística da sua parte. Figuras gradas do regime caído em 25
de Abril existiram nos quadros dirigentes de todos os principais clubes
portugueses. De resto, o modo como o Belenenses obteve e perdeu tanto as
Salésias como o Restelo mostram que foi preterido - e não beneficiado - em
comparação com os outros maiores clubes lisboetas (Benfica e Sporting). Também
foram seus e só seus os três jogadores que se recusaram a fazer a saudação
fascista num jogo com a Espanha: Mariano Amaro, Artur Quaresma e José Simões.3 Clube
plural, há no Belenenses pessoas de direita como de esquerda, como das
diferentes opções religiosas e filosóficas ou de distintos estratos sociais. [parcial]
Outras figuras da política: António Pinto Leite (ex-deputado pelo PSD); Baltasar Rebelo de Sousa (Ex-Ministro); Carlos Sousa (ex-Presidente
da Câmara de Setúbal e antes de Palmela pelo PCP - CDU); Idália Moniz(Secretária de Estado); João Luís Moura
(Governador Civil de Lisboa); João Pinho de Almeida (deputado da Assembleia da República pelo
CDS-PP); Luís Nobre Guedes (ex-Ministro e ex-deputado pelo CDS-PP);
Manuel Sérgio (ex-deputado da Assembleia da República pelo PSN); Marcelino
Marques (da Comissão Coordenadora que preparou o 25 de Abril); Mário Duarte(embaixador); Soares Carneiro (candidato à
Presidência da República e ex-Chefe do Estado Maior das Forças Armadas); Vale
Guimarães (Governador Civil de Aveiro); António Nunes (Presidente da ASAE);
António Filipe (Deputado na Assembleia da República pelo PCP - CDU); João
Soares (Ex-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa); Aldemira Pinho
(ex-deputada à Assembleia da República pelo PS - eleita pelo Algarve, na X
legislatura: 2005/2009)
Desporto: António Livramento (Hóquei em Patins); Filipe Gaidão (Hóquei em Patins); João Pinto (Andebol);
Paulo Simão (jogador com mais internacionalizações em Basquetebol); Salvador do Carmo(Selecionador Nacional e Presidente do
Clube); José Maria Antunes (Selecionador Nacional); Gomes da Silva
(Coordenador da Seleção Nacional no Mundial de 1966); Humberto Fraga Fernandes (Presidente do Odivelas FC); Décio de Freitas (árbitro); Jorge Coroado (árbitro internacional); Luís Santos
(ex-Presidente da Federação Portuguesa de Andebol e da Confederação Portuguesa
de Desportos); Homero Serpa (Jornalista do Jornal "A Bola"); Vítor Serpa (Diretor do jornal "A Bola"); Alexandre Pais (Diretor do jornal "Record"); Hélio Nascimento (jornalista do Jornal "Record"); Ayrton Senna (Piloto de Formula 1)4 .
JOGO DE 1915- OS BELENENSES
OS BELENENSES 1919
OS BELENENSES 1923
OS BELENENSES 1927
OS BELENENSES 1929
OS BELENENSES 1929 FINAL DE CAMPEONATO CONTRA O UNIAO LISBOA
OS BELENENSES 1929
OS BELENENSES 1933
OS BELENENSES 1935
OS BELENENSES 1937
OS BELENENSES 1937
OS BELENENSES 1939 TEMPOS DE GUERRA
OS BELENENSES 1940
OS BELENENSES 1945 EMPATE COM O REAL MADRID
OS BELENENSES 1945
BELENENSES CAMPEAO PORTUGUES DE 1946 - JORNAL A BOLA
OS BELENENSES 1946
OS BELENENSES 1946
COMEMORACAO DE OS BELENENSES CAMPEAO * ELVAS 1946
OS BELENENSES 1946
OS BELENENSES 1946
OS BELENENSES 1946
OS BELENENSES 1946
BELENENSES 1946
OS BELENENSES 1946 (serabem feliciano augusto silva vasco gomes capela armando quaresma andrade pedro flavio)