viernes, 6 de enero de 2017

ATLÉTICO MINEIRO * PARTE 1

ATLÉTICO MINEIRO * PARTE 1

O Clube Atlético Mineiro (conhecido apenas por Atlético e cujo acrônimo é CAM) é um clube multi-esportivo brasileiro sediado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.[4] [5] [6] Fundado em 25 de março de 1908 por um grupo de estudantes, tem como suas cores tradicionais o preto e o branco. Contudo, o clube teve como primeiro nome Athlético Mineiro Football Club e suas primeiras cores foram verde e branco.[7] Seu símbolo e alcunha mais popular é o Galo, mascote oficial no final da década de 1930.[8] [9]
Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados no futebol. O clube é o maior campeão do Estado de Minas Gerais, com 43 títulos do Campeonato Mineiro,[10] além de ser o maior vencedor do Clássico Mineiro,[11] com uma grande vantagem contra seu rival, o Cruzeiro. A nível nacional, foi Campeão Brasileiro uma vez, em 1971, e conquistou outros quatro títulos nacionais oficiais: a Copa dos Campeões Estaduais em 1937,[12] [13] [14] [15] a Copa dos Campeões Brasileiros em 1978,[16] [17] [18] [19] o Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B em 2006,[20] e a Copa do Brasil, em 2014 [21] . Na esfera internacional, possui quatro títulos internacionais oficiais:[22] uma Copa Libertadores da América,[23] duas Copas Conmebol [nota 1] [29] e uma Recopa Sul-Americana.[30]
O Galo é um dos clubes mais populares do Brasil.[31] [32] Seu maior rival é o Cruzeiro, com quem faz um dos grandes clássicos do futebol brasileiro.[11] Em menor grau, também tem uma rivalidade com o América Mineiro.
De modalidades esportivas importantes ao longo da história atleticana, destacam-se o voleibol, onde o clube é ainda hoje, o segundo maior campeão estadual (apenas atrás do Minas Tênis Clube). O atletismo rendeu ao clube três conquistas na Corrida Internacional de São Silvestre, conquistados por João da Mata (1983) e Robert Cheruiyot (2007) no masculino, e Alice Timbilili (2007) no feminino.[33] No futsal, o Atlético Pax de Minas, através de craques como Manoel Tobias e Falcão, dominou o Brasil e o mundo, conquistando títulos como a Taça Brasil em 1985, a Liga Futsal em 1997 e 1999, e a Copa Intercontinental em 1998.

HISTORIA DO ATLÉTICO MINEIRO

O Clube Atlético Mineiro foi fundado em 25 de março de 1908 por um grupo de estudantes de classe média em Belo Horizonte.[1] Quase um ano após seu surgimento o Atlético disputou sua primeira partida oficial: em 21 de março de 1909 venceu o Sport Club Foot-Ball por 3x0. O autor do primeiro gol foi Aníbal Machado, que anos mais tarde se transformaria em um dos grandes escritores da Literatura Brasileira por meio de sua obra principal: Viagem aos Seios de Duília.[2] Alguns anos se passaram até que em 1914 a Liga Mineira de Esportes realizou a primeira competição oficial em Minas Gerais: a Taça Bueno Brandão.[3] O torneio foi patrocinado pelo governador Júlio Bueno Brandão, o Atlético foi o campeão.[4] [5] No ano seguinte, foi realizado o primeiro Campeonato Mineiro da história, também vencido pelo Atlético.[6] As duas grandes conquistas não significaram o prenúncio de uma hegemonia, pois foi o América Futebol Clube o dominador do futebol local por aqueles anos conquistando dez campeonatos estaduais consecutivos (1916 a 1925). 

Também Foi por essa época que Atlético e América passaram a protagonizar o Clássico das Multidões.
Para voltar a ser o protagonista do futebol mineiro, o Atlético reuniu uma grande equipe dirigida por Chico Neto e posteriormente por Eugênio Medgyessy e que contou com jogadores renomados como Carlos Brant,[7] Nariz,[8] Mário de Castro, Jairo e Said; sendo que os três últimos formaram uma das mais famosas linhas de ataque do período amador do futebol brasileiro: o Trio Maldito.[9] [10] Foi com esse time que o Atlético conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 1926, 1927, 1931 e 1932. O clube passou a experimentar um crescimento dentro e fora de campo: em 30 de maio de 1929 o Atlético inaugurou o Estádio Antônio Carlos,[11] o primeiro estádio de Minas Gerais a possuir iluminação para jogos noturnos.[11] A iluminação foi inaugurada em 9 de agosto de 1930 e contou com a presença do presidente da FIFA, Jules Rimet.[11] Em 1 de setembro de 1930 o Atlético disputou a primeira partida internacional realizada em Minas Gerais.[12] O time mineiro derrotou por 3 a 1 o Vitória de Portugal, campeão do Campeonato de Setúbal nas temporadas de 1927/1928 e 1928/1929, e do Campeonato de Lisboa nas temporadas de 1923/1924 e 1926/1927.
No final da década de 1930 o Atlético - que tinha Kafunga,[13] Zezé Procópio[14] e Guará[15] - conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 1936, 1938 e 1939; os primeiros na fase profissional do futebol brasileiro.[16] Por esse tempo a rivalidade entre Atlético e Cruzeiro transformou-se no Clássico Mineiro. As décadas de 1940 e 1950 foram ainda mais gloriosas para o clube: em 20 anos o time conquistou 12 campeonatos - incluindo um pentacampeonato (1952 a 1956) - graças a craques como Murilo Silva,[17] Bigode,[18] Mexicano,[19] Barbatana,[20] Zé do Monte,[21] Alvinho,[22] Nívio Gabrich,[23] Vaguinho,[24] Carlyle,[25] Orlando,[26] Ubaldo Miranda, Paulo Valentim e Lucas Miranda,[27] entre muitos. As duas décadas seguintes não foram tão prósperas: de 1960 a 1978 o Atlético conquistou apenas os títulos do Campeonato Mineiro de 1962, 1963, 1970 e 1976; no time estiveram nomes como Veludo,[28] Mussula,[29] Marcial de Mello,[30] Djalma Dias,[31] Procópio Cardoso, Grapete, Vanderlei Paiva, Ronaldo, Buglê,[32] Buião,[33] Lola, Dadá Maravilha e Tião,[34] além de técnicos como Fleitas Solich.
No entanto, de 1978 a 1989 o Atlético conquistou nada menos que 11 campeonatos em 14 anos - incluindo um hexacampeonato (1978 a 1983) - sendo comandado magnificamente por estrelas como João Leite, Vantuir, Luisinho, Nelinho, Toninho Cerezo, Elzo, Palhinha, Zenon, Renato Morungaba, Ângelo, Marcelo Oliveira, Paulo Isidoro, Ziza,[35] Éder Aleixo, Éverton Nogueira, Sérgio Araújo e Reinaldo.[36] Nas décadas de 1990 e 2000 o clube viveu momentos variados e conquistou apenas os títulos de 1991, 1995, 1999, 2000 e 2007; os destaques do período foram Carlos, Taffarel, Velloso, Cléber, Caçapa, Galván, Mancini, Paulo Roberto, Doriva, Gallo, Gilberto Silva, Robert, Belletti, Lincoln, Gérson, Euller, Renaldo, Marques e Guilherme; além de Diego Alves, Danilinho e Éder Luís, responsáveis pelo título de 2007.[37] Na presente década, o Atlético conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 2010, 2012, 2013 e 2015; tendo em seu time grandes estrelas como Victor, Bernard, , Diego Tardelli e Ronaldinho; além de técnicos de fama internacional como Vanderlei Luxemburgo.
De Minas Gerais para o Brasil
Em 1937 a FBF reuniu os campeões estaduais de 1936 para uma competição de carácter oficial.[38] Ao todo foram seis equipes de cinco estados e duas regiões do Brasil: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, estados da Região Oriental;[39] e São Paulo, estado da Região Meridional.[39] Os participantes foram: Fluminense, campeão carioca de 1936; a Portuguesa, campeã paulista de 1936; o Atlético, campeão mineiro de 1936; o Rio Branco, campeão capixaba de 1936; o Aliança, campeão campista de 1936; e a Liga Sportiva da Marinha, equipe dirigida pelo famoso técnico Nicolas Ladanyi.
O Fluminense foi apontado pela mídia esportiva da época como o candidato absoluto ao título.[40] O Tricolor Carioca possuía um time extraordinário, formado por jogadores de muita categoria como Batatais, Carlos Brant, Preguinho, Russo, Romeu Pellicciari e Hércules, entre outras estrelas. Para muitos, esse foi o melhor time da história do Fluminense:[41] foi com esse esquadrão que o clube conquistou o Torneio Aberto de 1935 e o Campeonato Carioca de 1936, derrotando na final o Flamengo de Leônidas da Silva e Domingos da Guia. A imprensa também ressaltava que o principal rival do time carioca na briga pelo título seria o Atlético,[40] que também contava com jogadores de renome nacional como Kafunga,[42] Zezé Procópio,[43] Luiz Bazzoni[44] e Guará.[45]
Como era esperado por todos, Atlético e Fluminense protagonizaram a grande rivalidade do torneio. Na primeira rodada, os cariocas derrotaram os mineiros por 6x0 no Estádio das Laranjeiras; no returno, em partida realizada no Estádio de Lourdes, o Atlético vencia por 4x1 quando o Fluminense abandonou o jogo aos 18 minutos do segundo tempo.[46] Após seis rodadas o time mineiro conseguiu quatro vitórias, um empate e sofreu apenas uma derrota, sagrando-se campeão do torneio.[46] O título teve grande repercussão nacional,[40] e vários anos depois continuou sendo bastante valorizado. Um claro exemplo foi em 1971, quando o Atlético conquistou o título do Campeonato Brasileiro e diversos meios de comunicação ressaltaram que se tratava do segundo título nacional do clube.[47] Em 2010 - quando a CBF unificou os títulos da Taça Brasil, Robertão e Brasileirão - cogitou-se a inclusão do título de 1937.[48] No entanto, o próprio Atlético rejeitou a possibilidade.
Do Brasil para o Mundo

Em 1950 uma comissão formada sob a chancela da Federação Alemã (DFB) viajou ao Brasil para escolher um clube de futebol para realizar uma série de amistosos na Alemanha contra algumas das principais esquipes daquele país. O trauma do Maracanazo e a proximidade com a Segunda Guerra Mundial (em que Brasil e Alemanha estiveram em lados opostos) pode ter feito com que os clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo - historicamente os centros futebolísticos do país - recusassem a participação nessa turnê abrindo espaço para um convite oficial ao Atlético, que por aquele tempo possuía um grande plantel dirigido pelo técnico Ricardo Díez e que contava com craques de renome como Kafunga,[49] Barbatana,[50] Zé do Monte,[51] Nívio Gabrich,[52] Alvinho,[53] Vaguinho[54] e Lucas Miranda.[55]
A delegação atleticana chegou em Frankfurt em 27 de outubro onde foi recebida pela mídia esportiva alemã com entusiasmo, uma vez que o time mineiro era o primeiro clube brasileiro a jogar naquele país.[56] O Atlético seguiu para Munique onde realizou sua primeira partida em solo europeu: o time brasileiro enfrentou o TSV 1860 München da Oberliga Süd, e venceu pelo placar de 4x3 diante de 35.000 espectadores no Grünwalder Stadion.[56] Hamburgo foi a segunda parada, onde jogou contra o Hamburger SV da Oberliga Nord, que tinha em seu time nomes como Fritz Laband e Josef Posipal: o jogo terminou 4x0 para o Atlético diante de 20.000 pessoas no Rothenbaum, foi a primeira vez que o time alemão perdeu em casa para uma equipe estrangeira.[56]
Apenas 24 horas depois do jogo em Hamburgo e o time viajou para Bremen para jogar no mesmo dia contra o Werder Bremen, e com a presença de 26.000 pessoas no Weserstadion o Atlético foi derrotado por 3x1.[56] Após uma semana de repouso, a equipe viajou para Gelsenkirchen para enfrentar o FC Schalke 04 de Bernhard Klodt, Hermann Eppenhoff e Paul Matzkowski, entre outros grandes jogadores. O jogo também marcou a despedida de Ernst Kuzorra e Fritz Szepan. Aos vinte minutos do primeiro tempo a partida foi paralisada para que essas duas lendas do futebol alemão fossem homenageadas pelos mais de 30.000 torcedores presentes no Glückauf-Kampfbahn.[57] Reiniciada a partida o Atlético venceu por 3x1.[56] O time partiu para Viena e enfrentou o Rapid Viena diante de 60.000 pessoas no Pfarrwiese, a partida terminou 3x0 a favor dos austríacos.[58] Cabe ressaltar que o clube vienense possuía a base da Seleção Austríaca, em outras palavras, um grande time com nomes como Walter Zeman, Gerhard Hanappi, Alfred Körner, Robert Körner, Robert Dienst, Erich Probst e Ernst Happel.
O Atlético ainda foi até o Protectorado de Sarre jogar contra o 1.FC Saarbrücken, base da Seleção do Sarre que jogou as Eliminatórias da Copa de 1954: a partida terminou 2x0 para o Atlético com uma grande atuação do goleiro rival, o lendário Erwin Strempel. O Atlético seguiu para Bruxelas onde encarou no Constant Vanden Stock Stadium o RSC Anderlecht do famoso goleador Joseph Mermans: vitória por 2x1. O clube retornou à Alemanha para enfrentar o Eintracht Braunschweig da Gauliga Süd no Eintracht-Stadion, a partida terminou empatada em 3x3.[56] Nesta etapa da excursão, os jogadores alvinegros já demonstravam sinais de desgaste físico devido as rigorosas condições climáticas. O próximo destino foi o Grão-Ducado de Luxemburgo, onde time mineiro jogou com o Union Luxemburgo, novo empate em 3x3. A turnê terminou em Paris com uma partida contra o Stade Français no Parc des Princes: vitória brasileira por 2x1.[59] Outros dois jogos que já estavam agendados foram desmarcados devido ao estado de saúde dos atletas: contra o Arsenal FC em Londres, e contra o Lille em Paris.[60]
De 1950 até o presente momento, o Atlético já realizou 26 excursões pelas Américas, Europa, África e Ásia.
Um clube, duas seleções


No final da década de 1960 o Atlético protagonizou duas grandes façanhas. Em 18 de dezembro de 1968 o time mineiro representou a Seleção Brasileira em um amistoso contra a Seleção Iugoslava.[61] Os Azuis viviam uma década dourada, e naquele mesmo ano haviam alcançado o vice-campeonato da Eurocopa. O técnico Rajko Mitić escalou para o jogo um grande time: Ivan Ćurković, Andjelko Tesan, Miroslav (Rudolf Belin), Rajko Aleksiv e Dujković; Blagoje Paunović, Nenad Bjeković (Dragan Holcer), Spasovski e Vahidin Musemić (Ilija Katić); Jovan Aćimović (Fikret Mujkić) e Josip Bukal. O Atlético saiu perdendo por 2x0, com gols de Bukal (5') e Bjeković (8'); mas empurrado pelos quase 40 mil torcedores presentes no Mineirão o time buscou o empate e a virada com gols de Vaguinho (32'), Amaury Horta (45') e Ronaldo (53').
No ano seguinte o Atlético representou a Seleção Mineira contra ninguém menos que a Seleção Brasileira. A partida ocorreu no dia 03 de setembro de 1969. O técnico João Saldanha escalou para o jogo: Félix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel e Rildo (Everaldo); Wilson Piazza, Gérson (Rivelino), Pelé e Jairzinho; Tostão (Zé Maria) e Edu (Paulo Cézar Caju), time considerado o melhor da história pela World Soccer.[62] A Seleção vinha de finalizar com brilhantismo sua campanha nas Eliminatórias da Copa de 1970, quando ganhou todos os jogos que disputou. No entanto, diante de mais de 70 mil atleticanos no Mineirão foi derrotada pelo Atlético com gols de Amaury Horta (42') e Dadá Maravilha (65'), Pelé impedido fez o gol da Canarinha (50'). Um ano depois, a mesma Seleção se consagraria tricampeã mundial no México.[63]
Um clube de Série A
m dezembro de 2010 a CBF anunciou a unificação dos títulos nacionais: a Taça Brasil, o Robertão e o Brasileirão passaram a ter o status de Série A.[64] O Atlético foi o primeiro clube mineiro a disputar a Série A, e desde então transformou-se em um dos clubes mais importantes na história da competição:[65] é um dos recordistas de participações (53 presenças),[65] partidas disputadas (1.306 jogos),[65] vitórias (552 triunfos)[65] e gols marcados (1.888 tentos).[65] O clube esteve presente nas edições da Taça Brasil de 1959, 1963, 1964 e 1967 quando conquistou os títulos simbólicos da Taça Brasil Sudeste Central em 1959, 1963, 1964 e 1967 e a Taça Brasil Zona Sul em 1964. Também jogou todas as edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1967, 1968, 1969 e 1970; nesta última edição chegou às semifinais. A partir de 1971, passou a jogar o Campeonato Brasileiro tal como se conhece hoje: foi o campeão da primeira edição em 1971; vice em 1977, 1980, 1999, 2012 e 2015; sendo que em 17 ocasiões finalizou entre os quatro melhores colocados.
Para ser o campeão brasileiro de 1971 o Atlético teve que desbancar o favoritismo de times como o Santos de Pelé, o Corinthians de Rivelino, o Botafogo de Jairzinho e o São Paulo de Gérson; onde os dois últimos foram derrotados pelo time no triangular final da competição. O plantel campeão tinha nomes como Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir, Oldair, Humberto Ramos, Vanderlei, Ronaldo, Lola, Dadá Maravilha (artilheiro da competição com 15 gols), Tião, Careca, Romeu Cambalhota e Ângelo, além do técnico Telê Santana. No entanto, anos mais tarde o Atlético reuniria um time ainda mais brilhante que o de 1971: nomes como João Leite, Luisinho, Toninho Cerezo, Palhinha, Ângelo, Marcelo Oliveira, Paulo Isidoro, Ziza,[66] Éder Aleixo e Reinaldo - considerado por muitos como o melhor jogador da história do Atlético[67] - foram os responsáveis por levar o time às finais do Brasileirão de 1977 e 1980. Infelizmente, essa geração de grandes craques foi derrotada pelo São Paulo FC e pelo CR Flamengo em finais bastante polêmicas.[68] A final de 1980 é considerada até hoje a Final de Todos os Tempos,[69] onde se gerou uma grande rivalidade entre Atlético e Flamengo.[70] [71] [72] [73]
Depois de muitos anos, o Atlético - liderado por Cláudio Caçapa, Mancini, Alexandre Gallo, Belletti, Marques e Guilherme (artilheiro com 28 gols) - chegou à final do Brasileirão de 1999 sendo derrotado pelo SC Corinthians em jogos marcados pelo equilíbrio entre as duas equipes. A partir de 2003, a Série A passou a ser disputada no sistema de pontos corridos. Desde então, o Atlético alcançou o segundo lugar, e consequentemente o vice-campeonato, em duas ocasiões: em 2012 - com um time recheado de estrelas como Victor, Bernard, e Ronaldinho - e em 2015 - com nomes como Jemerson, Rafael Carioca, Jesús Dátolo e Lucas Pratto, entre outros.
Sucessos pelo continente

A primeira participação do Atlético em uma competição internacional oficial ocorreu na Copa Libertadores da América de 1972: liderado por Ladislao Mazurkiewicz o time foi eliminado ainda na primeira fase. O Atlético voltou a jogar a Copa Libertadores em 1978 - quando chegou até a fase semifinal e foi eliminado em um grupo que tinha a CA River Plate e CA Boca Juniors - e em 1981 - quando foi eliminado em uma partida extra contra o CR Flamengo que ficou marcada pela polêmica arbitragem de José Roberto Wright.[74] [75]

Foi tão somente nos anos 1990 que o Atlético conquistaria seus primeiros títulos internacionais oficiais. Em 1992 o time conquistou a primeira edição da Copa Conmebol (uma das precursoras da atual Copa Sul-Americana),[76] [77] [78] [79] [80] que foi uma competição criada pela CONMEBOL para ser o equivalente regional da Copa da UEFA. O time campeão era composto por jogadores como João Leite, Paulo Roberto Prestes, Sérgio Araújo e Aílton Delfino, entre outros; e teve que superar equipes como Fluminense FC, Júnior da Colômbia, El Nacional do Equador e na final o Club Olimpia do Paraguai. Sete anos depois, o Atlético - dirigido pelo técnico Emerson Leão e com Cláudio Taffarel, Dedê, Lincoln, Marques e Valdir Bigode como principais estrelas - conquistou seu segundo título da Copa Conmebol derrotando a times como Portuguesa de Desportos, América da Colômbia, Universitario do Perú e o CA Lanús da Argentina. Com o título de 1997 o Atlético tornou-se recordista da competição.[81]
Neste período, o Atlético foi também vice-campeão da Copa Ouro de 1993, da Copa Conmebol de 1995 e da Copa Master da Conmebol de 1996.
Crise e rebaixamento
Depois de disputar a Copa Libertadores e a Copa Mercosul, ambos no ano de 2000, com relativo destaque[82] [83] o Atlético desempenhou um ótimo papel no Brasileirão de 2001 - quando Velloso, Cicinho, Gilberto Silva, Valdo, Marques e Guilherme levaram o time até a semifinal - o Atlético passou a conviver com altos e baixos. Depois de fazer campeonatos regulares nos anos de 2002 e 2003 o time fez péssimas apresentações nos anos 2004 e 2005, sendo que nesta última edição foi rebaixado por primeira e única vez em sua historia. A recuperação foi rápida e o time voltou à Série A na primeira tentativa, conquistando o título de campeão da Série B no ano seguinte, graças a nomes como Diego Alves, Éder Luís e Danilinho.
De 2008 a 2010, na obsessão de conquistar um título de grande expressão, a direção atleticana investiu exageradamente em contrações de peso. Foram contratados neste período goleiros como Aranha, Fábio Costa e Fabián Carini; defensores como Jayro Campos, Cáceres, Pedro Benítez, Réver, César Prates e Júnior; meio-campistas como Corrêa, Ricardinho, Petković, Daniel Carvalho, Diego Souza e Édison Méndez; e atacantes como Alfredo Castillo, Diego Tardelli e Wason Rentería; e ainda técnicos badalados como Vanderlei Luxemburgo. Em 26 de março de 2008 o Atlético celebrou o seu centenário. Dentro de campo, o time teve um péssimo desempenho.
Mesmo com tantos reforços e contratações caras o Atlético foi muito mal nas principais competições que disputou entre 2010 e 2011 como o Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana; talvez o único consolo foi que o time pela primeira vez chegou à instância internacional da Sul-Americana na edição de 2010, sendo eliminado nas quartas-de-finais. Ironicamente, a virada na historia recente do clube ocorreria depois de um fato trágico. A equipe alvinegra foi humilhada por seu rival na última rodada do Brasileirão de 2011, quando saiu de campo derrotado por 6x1 na Arena do Jacaré.[84]
O ressurgimento

Veio o ano de 2012 e a diretoria do clube passou a conviver com muita pressão dos torcedores. Foi dentro desse contexto que o clube começou a reunir um time que todo torcedor brasileiro passaria a saber de cor: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre e Ronaldinho Gaúcho; Danilinho, e Bernard; técnico Cuca. Com esse grande time, o Atlético se tornou um favorito natural ao título de campeão brasileiro. Infelizmente, mesmo depois de liderar várias rodadas e conquistar grandes vitórias, o time ficou com o vice-campeonato. Por ter perdido o título o clube passou a conviver com o estigma de Cavalo Paraguaio.[85]
Classificado para a Copa Libertadores de 2013 a diretoria manteve a mesma base do ano anterior e contratou alguns jogadores experientes como Gilberto Silva, além de promover a volta do grande ídolo Diego Tardelli.[86] O time teve um excelente desempenho em campo terminando a primeira fase como o melhor time do torneio.[86] Nas quartas-de-finais o Atlético eliminou o São Paulo FC com um placar agregado de 6x2.[86] Depois do grande duelo contra os paulistas o time mineiro eliminou o Club Tijuana[86] e o Newell's[86] com bastante sofrimento. Na finalíssima contra o Club Olimpia do Paraguai o Atlético conseguiu o título ao vencer os rivais nos pênaltis.[87] A alegria só não foi maior porque a equipe não teve a mesma atuação na Copa do Mundo da FIFA no Marrocos no fim daquele ano quando teve que se conformar apenas com o 3º lugar.
Veio 2014 e o Atlético ratificou sua posição de campeão sul-americano, conquistando a Recopa contra o CA Lanús, campeão no ano anterior. Ainda em 2014, o clube finalmente pagaria uma “dívida” com sua historia na Copa do Brasil. Disputada desde 1989, o Atlético é o recordista de participações, com 23 presenças;[88] é o quarto time com mais partidas disputadas, 140;[88] é o quinto com maior número de vitórias, 72;[88] é o terceiro time que mais marcou gols, 290;[88] além de manter a maior goleada da competição, 11x0 contra o Caiçara na edição de 91. Mesmo com tantas estatísticas favoráveis, o clube jamais havia conquistado o título de campeão. Porém, a historia mudou na competição de 2014; numa campanha emocionante o time eliminou Palmeiras,[89] Corinthians[90] e Flamengo,[91] e na grande final venceu seu clássico rival para ficar com a taça.[9
Títulos oficiais

CONTINENTAIS
           Competição         Títulos  Temporadas
           Copa Libertadores da América          1          2013
           Copa Conmebol   2            1992 e 1997Cscr-featured.png
           Recopa Sul-Americana      1  2014Cscr-featured.png
NACIONAIS
           Competição          Títulos   Temporadas
           Campeonato Brasileiro       1  1971
            Copa do Brasil      1            2014
           Copa dos Campeões Estaduais          1          1937
           Copa dos Campeões do Brasil           1          1978Cscr-featured.png
           Campeonato Brasileiro - Série B       1          2006
ESTADUAIS
Competição                    Títulos  Temporadas    Campeonato Mineiro 43                     1915, 1926, 1927, 1931, 1932Cscr-featured.png, 1936, 1938Cscr-featured.png, 1939, 1941, 1942Cscr-featured.png, 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976Cscr-featured.png, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007, 2010, 2012Cscr-featured.png, 2013 e 2015
           Taça Minas Gerais             5  1975Cscr-featured.png, 1976Cscr-featured.png, 1979, 1986Cscr-featured.png e 1987
           Taça Belo Horizonte          3  1970, 1971 e 1972
           Torneio da FMF   1            1974
           Torneio Incentivo Mineiro - FMF     1          1993
           Torneio Início      8            1928, 1931, 1932, 1939, 1947, 1949, 1950 e 1954
MUNICIPAIS
           Competição          Títulos   Temporadas
           Taça Bueno Brandão         1  1914
           Copa Belo Horizonte         1  1959
OUTROS
           Competição          Títulos   Temporadas
           Troféu Cidade de Vigo      1  1977Cscr-featured.png
           Torneio de Paris   1            1982Cscr-featured.png
           Troféu Ramón de Carranza    1          1990Cscr-featured.png
           Florida Cup          1            2016Cscr-featured.png
Cscr-featured.png- Campeão Invicto
Campanhas de destaque
Clube Atlético Mineiro
Torneio  Campeão    Vice-campeão   Terceiro colocado  Quarto colocado
Mundial de Clubes da FIFA                                        1 (2013)                 
Copa Libertadores da América          1 (2013)                                            
Recopa Sul-Americana                      1 (2014)                                             —        —
Copa Conmebol       2 (1992 e 1997)    1 (1995)           2 (1993 e 1998)
Copa Mercosul         1 (2000)
Copa Ouro                                         1 (1993)                                            
Copa Master da Conmebol                                          1 (1996)                  
Campeonato Brasileiro 1 (1971) 5 (1977, 1980, 1999, 2012, 2015) 7 (1970, 1976, 1983, 1986, 1987, 1991, 1996)                        4 (1985, 1994, 1997, 2001)
Copa dos Campeões Estaduais         1 (1937)                                            
Copa do Brasil          1 (2014)                                      2 (2000 e 2002)
Copa dos Campeões do Brasi            1 (1978)                                             —
Retrospecto em competições atuais
Competições nacionais (CBF)
Competição                                Títulos     J            V       E        D       GP        GC
Campeonato Brasileiro Unificado             01         1.268 531    360    377       1.823    1.472
Copa do Brasil                           01            138       72      26      40      288       165
Competições Sul-Americanas (CONMEBOL)
Competição                                      Títulos     J       V     E      D     GP     GC
Copa Libertadores da América        01            55    23    19    13    83      63
Copa Sul-Americana                        00            16    3      3      10    15      24
Recopa Sul-Americana                    01            2      2      0      0      5        3
Competições Mundiais (FIFA)
Competição                                 Títulos     J     V    E    D    GP    GC
Mundial de Clubes da FIFA       00            2    1     0     1     4        5
J Jogos, V Vitórias, E Empates, D Derrotas, GP Gols Pró e GC Gols Contra Retrospecto do Clube Atlético Mineiro em competições oficiais atuais.[62] Última atualização: 31 de dezembro de 2013
Temporadas
Participações em 2016

Competição  Temporadas  Melhor campanha Estreia       Última    P             R
Campeonato Mineiro                      102  Campeão (43 vezes)          1915        2016
Campeonato Brasileiro 53              Campeão (1971)         1959       2016        1
 Série B                   1                     Campeão (2006)         2006       2006        1      –
Copa do Brasil         27                   Campeão (2014)         1989       2016       
 Primeira Liga         1                     Primeira Fase (20162016       2016       
Copa Libertadores da América       8 Campeão (2013)      1972       2016       
Copa Sul-Americana                      6 Quartas de final (2010)           2003        2011          
Recopa Sul-Americana                   1 Campeão (2014)      2014       2014       
Mundial de Clubes da FIFA          1 3º colocado (20132013       2013       


Ídolos
Possuir grandes jogadores, sempre foi uma tradição no Galo. O maior artilheiro do clube é Reinaldo, com a incrível marca de 255 gols, seguido por Dario (211), Mário de Castro (195), Guará (168) e Lucas Miranda (152). O atleta que mais vezes defendeu o clube foi João Leite, com 684 jogos, à frente de Vanderlei Paiva (559), Luizinho (537), Vantuir, Paulo Roberto (507) e Kafunga (504).
O Atlético também já foi comandado por treinadores de renome como Abel Braga, Barbatana, Carlos Alberto Parreira, Carlos Alberto Silva, Emerson Leão, Yustrich, Jair Pereira,Geninho , Levir Culpi, Mussula, Procópio Cardoso, Ricardo Diéz, Rubens Minelli, Telê Santana (considerado um dos maiores treinadores da história do Brasil) e Vanderlei Luxemburgo, entre outros. Campeão Brasileiro de 1971, Telê foi o técnico que mais vezes dirigiu o Galo, com 434 partidas.
Reinaldo
O maior craque do Galo foi Reinaldo,[63] [64] que por 12 anos jogou pelo time. Reinaldo ficou consagrado por sua genialidade, seus dribles desconcertantes e sua vocação para o gol. Conseguiu levar o Atlético a sete títulos mineiros em oito anos (1976, 78, 79, 80, 81, 82 e 83)[65] sendo artilheiro do time e do campeonato inúmeras vezes. Em 1977, Reinaldo estabeleceu um recorde que só foi batido 20 anos depois: o de artilheiro do Campeonato Brasileiro com 28 gols em apenas 18 partidas disputadas.[66] Pelo Atlético, o Rei - como era chamado pela massa atleticana - marcou 255 gols em 475 partidas.[67] Reinaldo abandonou os campos em decorrência das contusões que o perseguiam, frutos da violência com que era marcado pelos adversários.[67]




Os dez maiores artilheiros
Abaixo está uma lista com os dez maiores artilheiros do Atlético. Reinaldo encabeça a
Artilharia

Jogador               Gols                
Reinaldo             Gol marcado255               
Dadá Maravilha  Gol marcado211               
Mário de Castro Gol marcado195               
Guará                  Gol marcado168               
Lucas                  Gol marcado152               
Said                    Gol marcado142               
Guilherme           Gol marcado139               
Ubaldo               Gol marcado135               
Marques              Gol marcado135               
Nívio                  Gol marcado126               

Duplas de ataque
Atrávés das décadas, o Atlético vem demonstrando tradição em revelar duplas de ataque que se destacam no cenário nacional.
Maiores Duplas
Dupla de Ataque                              Década 
Aníbal Machado ↔ Mário Neves    10         
Mário de CastroSaid                  20         
GuaráZezé Procópio                   30         
CarlyleNívio                               40         
Vavá ↔ Ubaldo                               50         
LôlaRonaldo Drummond           60         
Dadá MaravilhaReinaldo           70         
GérsonSérgio Araújo                 80         
EullerRenaldo                            90         
GuilhermeMarques                    00         
TardelliRonaldinho Gaúcho      10         










                              Maiores treinadores
O primeiro grande treinador do Galo foi Floriano Peixoto, um dos primeiros estrategistas do futebol brasileiro. Floriano era chamado pelos jornalistas de Marechal das Vitórias e foi Campeão dos campeões em 1937.
O uruguaio Ricardo Diéz viveu dias de muitas glórias. Foi contratado pela primeira vez em 1950, e comandou a equipe na excursão à Europa, quando o Galo voltou consagrado como campeão do Gelo. Outro feito inesquecível no clube alvinegro foi a conquista do tricampeonato mineiro de 1952-1953-1954. Ele dirigiu o time na decisão de 1954, já no ano seguinte. O Atlético havia sido bicampeão por seis vezes, mas sempre perdia a chance de conquistar o terceiro estadual consecutivo. Na sequência, Ricardo Diéz completou o penta, com os títulos de 1955 e 1956, quando iniciou a campanha, mas deixou o clube antes do fim.
Nas décadas seguintes o Atlético teve outros ótimos treinadores como Barbatana, por vários anos funcionário do clube e Iustrich, o iugoslavo linha dura. O Atlético Mineiro apostou na década de 1970 em Telê Santana. No Galo, Telê se tornou Mestre, venceu um Campeonato Brasileiro de Futebol e alguns estaduais.
Procópio Cardoso, Émerson Leão e Levir Culpi também são reverenciados pelos torcedores pois conquistaram os últimos títulos do clube ou conseguiram contornar situações críticas nos últimos anos. Cuca também é um dos grandes queridos da Torcida do Galo, após conseguir a 1ª Copa Libertadores da história do Galo.
Mais atuantes
Técnico                  Jogos                
Telê Santana         434                   
Procópio Cardoso 328                   
Levir Culpi            288                   
Barbatana              227                   
Ricardo Diéz         168                   
Iustrich                  159                   
Cuca                      153                   


Goleiros
Na memória recente do clube, alguns nomes se destacam como: Diego; Velloso e Taffarel (goleiro do título Mundial de 94) dentre outros já consagrados no cenário esportivo mundial, grandes nomes como: Kafunga, nas décadas de 30 a 50 (Campeão do Gelo e recordista de temporadas jogadas pelo clube, 19 anos); Mazurkiewicz, na década de 70 (maior goleiro uruguaio, defendeu o que seria o gol mais bonito de Pelé) e João Leite, nas décadas de 70 e 80 (recordista de partidas pelo clube, 684 jogos, campeão da Copa Conmebol [equivalente à atual Copa Sul-Americana] em 92, campeão dos campeões do Brasil em 1978, além de Vice campeão brasileiro invicto em 77).

Outros ídolos

Desde os primórdios, vários jogadores ganharam uma importância fundamental na história do Atlético, e por isso são considerados ídolos. Desde o Trio Maldito, formado por Jairo, Mário de Castro e Said, passando pelo grande goleiro Kafunga, Guará, Nivio e Zé do Monte nas décadas de 40, 50 e 60. Já na década de 1970, a conquista do Campeonato Brasileiro de 1971 eternizou nomes como Vantuir, Grapete, Humberto Ramos, Dario e Careca. Reinaldo, João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro, Marcelo Oliveira, Luisinho, Éder, Paulo Roberto Prestes se destacaram defendendo o Atlético Mineiro nas décadas de 70 e 80. Já na década de 1990, grandes jogadores como Taffarel, Velloso, Beletti, Mancini, Gallo, Euller, Marques, Guilherme e Gilberto Silva ocuparam espaço de grande destaque nas conquistas da Copa Conmebol.[70] Ídolos recentes da torcida são os jogadores: Diego Tardelli, Bernard, Réver, Victor e Ronaldinho Gaúcho.
Ronaldinho
No dia 4 de junho de 2012, o jogador acertou com o clube mineiro. Antes mesmo do anúncio oficial da contratação, o SporTV mostrou imagens ao vivo do jogador treinando com o restante do elenco atleticano, na Cidade do Galo, centro de treinamentos do clube.[71] O contrato inicial foi válido por 6 meses (junho a dezembro) e o jogador recebeu cerca de 300 mil reais por mês, 1/4 do que o jogador recebia no Flamengo.[72]
A sua estreia foi em 10 de junho, no Pacaembu, contra o Palmeiras. No jogo, Ronaldinho teve boa movimentação, com passes precisos e boas jogadas.[73] Em 23 de junho de 2012, na vitória por 5 a 1 diante do Naútico marcou seu primeiro gol defendendo a equipe atleticana.[74] Ronaldinho marcou 10 gols pelo Atlético-MG durante o Campeonato Brasileiro de 2012, com destaque para o golaço marcado contra com arquirrival Cruzeiro no clássico disputado no dia 26 de agosto no estádio Independência, em Belo Horizonte.[75] Ainda no Brasileiro de 2012 Ronaldinho fez seu primeiro Hat-trick no time alvinegro, com excelente participação goleada de 6x0 sobre o Figueirense marcando 3 gols e dando 2 assistências, sendo um dos gols, o primeiro de falta dele pelo Galo.
Foi um dos principais responsáveis pela campanha da equipe, que terminou a competição em 2º lugar. Em 3 de dezembro de 2012, ganhou a Bola de Ouro da revista Placar.[76] Seu contrato com o Clube Atlético Mineiro foi renovado até dezembro de 2013.[77]
Ainda em 2013 Ronaldinho foi Campeão da Libertadores da América de 2013 com o Galo tendo grande participação principalmente na fase de grupos da competição.





Rivalidades
Estaduais
  • O maior rival do Atlético é o Cruzeiro, clube popular que divide a preferência dos torcedores de Minas Gerais.
  • Também chamado de Clássico Mineiro, o confronto trava a maior rivalidade do estado desde o início dos anos 1960 com a inauguração do Mineirão.
  • A primeira partida ocorreu no dia 17 de abril de 1921 em um amistoso realizado em Belo Horizonte, onde o Cruzeiro derrotou o Galo por 3 a 0. Entretanto, o Atlético carrega consigo a vantagem histórica nas estatísticas dos clássicos há décadas, além de possuir a maior vitória dos confrontos, na qual destruiu o Cruzeiro por 9 a 2 no dia 27 de novembro de 1927 no Campeonato Citadino de Belo Horizonte.
  • Em Campeonatos Brasileiros, o Atlético teve a oportunidade de eliminar o maior rival em duas oportunidades: nas quartas-de-finais de 1986 (dois empates bastaram para a classificação às semifinais) e em 1999, também nas quartas-de-finais (4 a 2 na ida e 3 a 2 na volta).
  • Na Copa do Brasil, Atlético Mineiro venceu os dois jogos contra o Cruzeiro. O primeiro, no Estádio Independência por 2x0, gols de Luan e Dátolo. E no jogo de volta, Atlético bateu o time celeste pelo placar mínimo, gol de Tardelli, assim, se sagrado campeão da Copa do Brasil.
Outros clássicos estaduais
O clássico entre Atlético e América, também chamado de Clássico das Multidões foi considerado o confronto de maior rivalidade de Minas Gerais por muitas décadas na história do futebol mineiro. A primeira partida ocorreu em 1913 após empate em 1 a 1. O Galo possui uma notória vantagem histórica nos confrontos contra o América Mineiro. No século XXI, Atlético e América travaram duas finais de Campeonato Mineiro: em 2001, vitória do América (4 a 1 na ida e 1 a 3 na volta), e em 2012, título atleticano após empate no primeiro jogo por 1 a 1 e goleada por 3 a 0 no jogo da volta.
Clássico mais antigo e aquele que envolve os dois clubes mais antigos do futebol de Minas Gerais ainda em atividade
Nacionais
O Atlético também possui uma rivalidade interestadual com o Flamengo, intensificada principalmente nos anos 1980 quando os dois clubes travaram partidas que mobilizaram milhares de torcedores no Brasil. Dentre elas, pode-se citar a final do Brasileiro de 1980, os polêmicos confrontos da Libertadores de 1981, as oitavas de final do Brasileiro de 1986 e a semifinal da Copa União de 1987. O primeiro confronto foi em 16 de junho de 1929, com vitória do Flamengo por 3 a 2.
Outros clássicos nacionais
A inesquecível conquista do título do Campeonato Brasileiro de 1971, eliminatórias da Taça Brasil e da Copa do Brasil, em um duelo entre os alvinegros mineiro e carioca, desde 1923.
Duas finais de Campeonato Brasileiro, duelos pela Copa do Brasil e pela Copa Libertadores da América, em um confronto marcado pela superioridade atleticana nas arquibancadas.
Copa dos Campeões de 1937, Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970, três eliminatórias em competições da Conmebol e uma da Copa do Brasil, além da disputa intensa do Campeonato Brasileiro de 2012, fazem parte da história de um clássico que em sua história já levou mais de 100.000 pessoas ao Mineirão e também ao Maracanã.
Internacionais
Outros confrontos internacionais
Cores e símbolos
Escudo

O escudo do Atlético é utilizado pelo clube desde 1922, tendo sofrido pequenas alterações até chegar no formato atual. A estrela amarela representa o único Campeonato Brasileiro, conquistado pelo Galo em 1971. O escudo também recebeu estrelas vermelhas em duas ocasiões: na conquista do Torneio Campeão dos Campeões, em 1978, e da 1ª Copa Conmebol, em 1992. As estrelas vermelhas foram retiradas em 1999.




Mascotes
O principal mascote do Atlético Mineiro é o Galo, que foi desenvolvido pelo chargista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, no final dos anos 1930 e redesenhado em 1945 com a justificativa de que o "O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer". A popularização do mascote se tornou forte a partir dos anos 1950 e logo após a inauguração do Mineirão, na qual os torcedores do Atlético adotaram como grito de guerra o mascote do clube. A intensa identificação entre o mascote e a torcida pôde ser vista já em 1976, quando o Atlético se tornou o primeiro clube do mundo a utilizar mascotes mirins fantasiados de Galo na entrada em campo do time. Em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2005 contra o Flamengo, outra novidade: nasce o personagem Galo Doido, o famoso mascote que acompanha os jogos do Atlético[78] .


Hino
O hino foi composto por Vicente Motta, em 1969. Já o primeiro hino oficial do clube foi composto em 1928 por Augusto César Moreira (música) e Djalma Andrade (letra).[79]
O primeiro hino
10 de fevereiro de 1928 é a data oficial de entrega do hino. Com letra do poeta Djalma Andrade e música do maestro e professor Augusto César Moreira, foi entregue em festa na residência do maestro pelo engenheiro Adhemar Moreira. Cantado por um coral de garotas, sua música encantou a todos os presentes. Ele foi dedicado pelo maestro ao nosso então presidente, Leandro Castilho de Moura Costa.
Moura Costa era baiano, seus pais vieram para Barbacena em 1889, quando ele tinha somente um ano de idade. Formou-se em Direito na cidade de Belo Horizonte e foi dono do jornal Diário de Minas. Presidente entre 1926 e 1930, Moura Costa morreu de ataque cardíaco em 1931. Ele somente vestia roupas das cores preto e branca e, devido a doença, assistia aos jogos do Galo do lado de fora do Estádio Antônio Carlos. Andava de um lado para o outro, acompanhando a partida através dos gritos da torcida alvinegra.[80]
O hino atual
* O hino heróico de um clube guerreiro
Em 1969, um mineiro natural de Montes Claros, chamado Vicente Motta, foi convidado por Alberto Perini, membro da diretoria do Galo para que compusse um novo hino para o Atlético Mineiro.
Motta, que vencera os dois últimos concursos de marchinhas de carnaval de Belo Horizonte, recebeu algumas exigências: o hino deveria exaltar a campanha vitoriosa de 1950 na Europa e a conquista do título de Campeões dos Campeões em 1937. O lado vingador do Galo também não deveria ficar de fora.
Imediatamente ele aceitou. E depois de estudar o estilo de Lamartine Babo - autor de todos os hinos dos times de futebol do Rio de Janeiro e o mestre do assunto - começou a compor o hino. Motta disse uma vez:
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Eles queriam, que o hino falasse de conquistas, como o título de Campeão dos Campeões de 1937 e da vitoriosa excursão à Europa em 1950, quando o time voltou com o título de Campeão do Gelo
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— Vicente Motta
O hino é um dos mais belos do futebol mundial e constata-se que é o mais cantado no futebol brasileiro nos estádios (um verdadeiro "hit"). Por ser cantado na 1ª pessoa do plural ("Nós somos do Clube Atlético Mineiro/jogamos com muita raça e amor"), consegue contagiar coletivamente a massa atleticana, apaixonada e fiel ao seu clube e às suas cores , apesar de ser cantado errado por boa parte da torcida confundindo alguns versos.

Uniforme
O uniforme do Atlético Mineiro é composto por faixas verticais alvinegras (pretas e brancas) com o escudo no peito acima do coração. O número na parte de trás da camisa é dourado, vermelho, preto ou branco, dependendo da coleção. O calção é preto e as meias são brancas com listras pretas na horizontal ou totalmente brancas. Os uniformes reservas podem ser compostos por camisas brancas, calções brancos e meias pretas; ou por camisas pretas e calções brancos e meias pretas. O atual fabricante de material esportivo é a marca alemã Puma.
Em 25 de novembro de 2006 durante a disputa da série B, o Atlético imortalizou a camisa 12, que representa o torcedor atleticano e portanto, não será mais utilizada por nenhum atleta. A iniciativa atleticana em homenagem à torcida foi pioneira no Brasil.
Em 23 de fevereiro de 2009, o Atlético Mineiro teve a camisa do centenário eleita como a mais bonita do mundo, segundo o site Football Shirts, da Inglaterra.[81]
Em 17 de Janeiro de 2010, a camisa do Atlético Mineiro é eleita a mais bonita do Brasil, através do "S.E.E Trivela" que fez uma pesquisa entre jornalistas e blogueiros das camisas dos times brasileiros mais bonitas de 2009.[82]
Uniforme dos jogadores
  • Uniforme principal - Preto com listras verticais em branco;
  • Uniforme reserva - Branco com detalhes e números em preto.
  • Uniforme reserva - Preto com detalhes e números em branco.
  • Patrocinadores
  • O Atlético utiliza patrocínios em suas camisas alvinegras desde 1982 quando a Credireal estampou o seu logotipo. Em 1987, a Coca-Cola se tornou a patrocinadora oficial do Galo, assim como todos os clubes envolvidos na Copa União. No dia 25 de março de 2000, aniversário de 92 anos do clube, o marketing inovou na camisa ao estampar um patrocínio master denominado "Galo". Atualmente o patrocínio Master do Atlético é do Banco BMG, enquanto que o Premium é realizado pela construtora MRV Engenharia. No início da temporada 2014 o fornecedor de material esportivo do Galo passou a ser fornecido pela empresa alemã Puma.

Sede social
A sede de Lourdes é um prédio de dois andares no bairro Lourdes em Belo Horizonte, onde funciona o setor diretivo e administrativo do C.A.M. Foi fundado em 1962, na data do aniversário do clube. Também abriga a Sala de Troféus Vilibaldo Alves e o Auditório Elias Kalil.[106]
Clube Labareda
Conjunto arquitetônico moderno, com quadras de esporte, piscinas, restaurantes e salão social panorâmico. Localizado às margens da Avenida Pedro I e ao lado da cabeceira do Aeroporto da Pampulha, com uma área de 150 mil métros quadrados.[107] https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png19° 50′ S 43° 57′ W

Loja do Galo
Em dezembro de 2001 o Clube Atlético Mineiro iniciou a parceria com a Roxos e Doentes, empresa responsável pela administração da Loja do Galo, inaugurando, assim, uma loja temática própria. Com um projeto moderno, a Loja do Galo constitui o principal canal de varejo do clube, atuando hoje com seis unidades na cidade de Belo Horizonte. Em 2003, surgiu a Galo Express, primeira loja móvel de artigos de futebol do país, e iniciou-se a comercialização de produtos oficiais através da internet, na loja virtual.
Em maio de 2007, em mais uma iniciativa pioneira, o Clube Atlético Mineiro lançou o projeto de expansão da Loja do Galo em parceria com a empresa Francap (Franchising Capital Parters), responsável pela seleção dos franqueados. Desde então, já foram criados quatro contratos de franquia. Assim, também há mais cinco lojas espalhadas pela Grande Belo Horizonte.
Centro de Treinamento: a Cidade do Galo
A Cidade do Galo é o maior e mais completo centro de treinamento e concentração da América do Sul e foi construido na cidade de Vespasiano.
Em uso desde 1999, encontram-se em execução as obras do alojamento das categorias de base, com estrutura completa inclusive para acompanhamento escolar, e capacidade para 60 (sessenta) jovens. A etapa seguinte, será a conclusão das obras da concentração da equipe profissional com vinte apartamentos duplos, restaurante, cozinha industrial, auditório completo e área de lazer com piscina e salão de jogos.
Em maio de 2010, após a realização de estudo com bases científicas rigorosas e respaldado por acadêmicos da mais alta especialização, a Cidade do Galo foi apontada o melhor centro de treinamento do Brasil.[108] [109] [110]
Em 2014, a Cidade do Galo foi o centro de treinamento da Seleção Argentina de Futebol durante a Copa do Mundo.[111]
A emissora de televisão Eurosport considerou a Cidade do Galo um dos cinco melhores centros de treinamento do Mundo, único fora da Europa.[112]
Diamond Mall
Localizado na Avenida Olegário Maciel, ao lado da sede social do clube, o Diamond Mall é um dos mais modernos e luxuosos shoppings do estado de Minas Gerais. Inaugurado em 1996, possui mais de 200 lojas, praça de alimentação e seis salas de cinema. Ocupa um quarteirão inteiro na região central de Belo Horizonte (21.386 m²),[113] dos quais quatro andares são destinados a estacionamentos.[113]
O terreno do shopping foi construído na área do Estádio Presidente Antônio Carlos[114] , antigo campo do Atlético entre 1929 e 1969, tendo sido arrendado mediante contrato[115] e acordo comercial firmados em 28 de julho de 1992 junto do consórcio MTS/IBR.[116] [117] O shopping é a segunda maior fonte de receitas para o Atlético, e segundo o contrato, a edificação pertencerá totalmente ao clube depois de 30 anos à contar da inauguração.[118]
Vila Olímpica
A Vila Olímpica foi construída em 1973 e foi palco da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1982, e do Atlético Mineiro principalmente na década de 1970. Fazem parte da sua estrutura: campo de futebol com um gramado de alta qualidade, departamento médico, salão social, moderna e confortável sauna, academia de ginástica, parque aquático e restaurantes.[119]
Estádio

Segundo dados da ADEMG, o Atlético é o clube que mais levou torcedores ao campo em toda história do estádio.[120]
Estádio Antônio Carlos
O extinto estádio foi construído onde hoje se localiza o Shopping Diamond Mall. Era o grande palco do Galo e foi lá que o time fez grandes apresentações. Foi demolido em 1990.
A partida de inauguração do Estádio Antônio Carlos foi Atlético 4 x 2 Corinthians, no dia 29 de maio de 1929, onde houve recorde de público. Porém, a capacidade de apenas 5 mil pessoas rapidamente passou a não comportar a torcida. Após a inauguração do Estádio Independência, em 1950, o Atlético Mineiro quase não jogou mais em Lourdes. Por muito tempo, o "Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Hoje, no local, está instalado um shopping center chamado Diamond Mall, que pertence ao Atlético Mineiro, é considerado um dos mais luxuosos de Minas Gerais.
  • Nome Oficial: Estádio Presidente Antônio Carlos
  • Capacidade: 5.000
  • Inauguração: 30/05/1929
  • Primeiro Jogo: Atlético Mineiro 4 x 2 Corinthians
  • Primeiro Gol: Valeriano (Corinthians)
  • Demolição: 1990
  • Recorde de Público: 5.000 pessoas
  • Dimensões do Gramado: 110m x 75m
  • Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1600, Lourdes.
O Mineirão
O Atlético já mandou seus jogos no Estádio do Mineirão e atualmente, o clube manda seus jogos no Estádio Independência. O Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, é o quarto maior estádio de futebol do Brasil, ficando atrás dos tradicionais Maracanã e Morumbi e do reformado Estádio Nacional de Brasília.[121]
Independência

Torcida

Segundo pesquisa IBOPE de 2014, o Atlético é considerado o clube de fora do Eixo Rio-São Paulo mais popular do Brasil.[122]
Segundo os dados do Mineirão, a Massa, como é conhecida a torcida atleticana, possui as maiores médias de público e o maior público pagante do Mineirão.
A Massa é conhecida internacionalmente por seu fanatismo, criatividade e bom humor. A torcida é, consagradamente, o maior patrimônio do clube, tendo como forma de reconhecimento a camisa 12 aposentada em sua homenagem.

Torcidas organizadas
A primeira torcida organizada que se conhece, foi fundada em Belo Horizonte, ainda nos meados dos anos de 1920. Dona Alice Neves, mãe de Mário Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o hino original foi entoado nos campos pela primeira vez. A torcida organizada mais antiga ainda em atividade é a Dragões da F.A.O. (Força Atleticana de Ocupação), que acompanha o clube desde 1969.
Atualmente a maior torcida organizada do Atlético Mineiro é a GCRTOES Galoucura. Fundada em 11 de novembro de 1984, a Galoucura é considerada uma torcida popular. Hoje ela conta com mais de 40 mil associados.
Dia do Atleticano
Em 2007 a prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do Município uma lei instituindo o dia 25 de março como o Dia do Atleticano A Lei é originária do Projeto de Lei n° 1.368/07, de autoria do Vereador Reinaldo Lima.[123]

Recordes
Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:
  • 1 - Campeão de público em dez das 43 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001)
  • 2 - Segunda maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: "É disso que o povo gosta" - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal em 2007.
  • 3 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.
  • 4 - Maior público pagante da história do Mineirão (Atlético x Flamengo - 13 de fevereiro de 1980 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.
  • 5 - Segunda maior média de público em uma única edição do Campeonato Brasileiro. (55.664 pagantes por jogo no Brasileiro de 1977).
Médias de público no Brasileirão
O Atlético foi o primeiro clube a ter alcançado a marca dos dez milhões de torcedores levados ao seu estádio no Campeonato Brasileiro, somando-se todas as suas participações desde o primeiro campeonato, em 1971. Ao final de 2006, 12.350.287 torcedores foram torcer pelo Galo na principal competição nacional.
O Atlético é o segundo colocado no ranking geral de médias de público em casa no Campeonato Brasileiro, contando todas as edições, atrás apenas do Flamengo. Possui a melhor media de público em 10 das 37 edições do campeonato brasileiro. Essas são as médias de público do Atlético ano a ano:
Relação de contemplados com a honraria máxima do Clube Atlético Mineiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aqui segue uma lista da relação de contemplados com a honraria máxima do Atlético, o Galo de Prata[1] [


Esportistas do clube
  • Ronaldinho Gaúcho - atleta e Pentacampeão do Mundo pela Seleção Brasileira
  • Bibi - Ex-atleta
  • Ângelo - Ex-atleta
  • Bibi - Ex-atleta
  • Careca - Ex-atleta
  • Cincunegui - Ex-atleta
  • Dadá Maravilha - Ex-atleta
  • Éder Aleixo - Ex-atleta
  • Fileto de Oliveira Sobrinho - Ex-atleta dos anos de 1921 a 1923
  • Gilberto Silva - atleta e Pentacampeão do Mundo pela Seleção Brasileira
  • Grapete - Ex-atleta
  • Guará - Ex-atleta
  • João Leite - Ex-atleta
  • Lauro Claurindo da Silva - Ex-atleta
  • Lola - Ex-atleta
  • Lucas Miranda - Ex-atleta
  • Mazurkiewicz - Ex-atleta
  • Mussula - Ex-atleta
  • Nelinho - Ex-atleta
  • Normandes - Ex-atleta
  • Oldair - Ex-atleta
  • Pedrilho - Ex-atleta
  • Raul Fernandes Olivera - Ex-atleta
  • Reinaldo - Ex-atleta
  • Renato - Ex-atleta
  • Ronaldinho - Atleta, eleito por duas vezes o Melhor Jogador do Mundo
  • Ronaldo - Ex-atleta
  • Spencer - Ex-atleta
  • Ubaldo Miranda - Ex-atleta
  • Zé Maria - Ex-atleta
Personalidades do Clube
  • Beto Arantes - Ex-atleta e Diretor de Futebol do Clube Atlético Mineiro
  • Dom Serafim - Cardeal
  • Joaquim José dos Santos Júnior - (in memorian) Ex-diretor e ex-secretário do Conselho
  • José Cabral - Ex-Presidente
  • José Ramos Filho - Ex-presidente
  • Mangabeira - Cartunista
  • Nelson Campos - Ex- Presidente do Clube Atlético Mineiro
  • Rodrigo Lasmar - Médico Pentacampeão do Mundo pela Seleção Brasileira
  • Ronaldo Vasconcellos Novais - Político e Vice-Presidente do Clube Atlético Mineiro
  • Telê Santana - Ex-treinador
  • Vicente Motta - Criador do hino do Clube Atlético Mineiro
Artistas






Clubes de Futebol
Esportistas




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