domingo, 16 de octubre de 2016

C.S.A * PARTE 1

C.S.A – PARTE 1
CENTRO SPORTIVO ALAGOANO

Centro Sportivo Alagoano, também conhecido pela sigla CSA, é uma agremiação esportiva brasileira de futebol, da cidade de Maceió, em Alagoas. Fundado em 7 de setembro de 1913 por um grupo de desportistas, o clube nasceu como Centro Sportivo Sete de Setembro, depois foi rebatizado para Centro Sportivo Floriano Peixoto e em 1918, ganhou seu nome atual. É o clube mais vencedor do estado com 37 títulos estaduais.
Nome                       Centro Sportivo Alagoano
Alcunhas                  Azulão
Azulão do Mutange
O Maior de Alagoas
Papão do Estado
Torcedor/Adepto      Azulino
Marujo
Mascote                   Azulão Marujo
Fundação                 7 de setembro de 1913 (102 anos)
Estádio                    Estádio Rei Pelé
Capacidade      17.126 [1]
MACEIO E SUAS MARAVILHOSAS PRAIAS

HISTORIA DO CSA
O Centro Sportivo Alagoano foi fundado no dia 7 de setembro de 1913 na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, quando um grupo de desportistas, liderado por Jonas Oliveira, se reuniu com o objetivo de criar a agremiação. Seus fundadores foram os seguintes: Jonas de Oliveira, Osorio Gatto, Entiquio Gomes Filho, Antenor Barbosa Reis, Francisco Rocha Cavalcante, Arestides Ataide de Oliveira, Antonio Miguel de Oliveira e Vicente Grossi.
O primeiro nome do clube foi Centro Sportivo Sete de Setembro, em homenagem a sua data de fundação, e começou a funcionar na própria sede da Sociedade Perseverança, onde ficavam guardados os seus primeiros barcos. Ali, se formou uma verdadeira academia de atletas, pois o clube dispunha de um corpo de lutadores de boxe, luta greco-romana, além de levantamento de peso, lançamento de dardo e de disco e esgrima. Os esportes náuticos só entraram na história do clube em 1917 e, durante muitos anos, seus associados usaram a Lagoa Mundaú para passeios e competições náuticas.
Não demorou muito tempo e a sede do clube foi transferida para uma das dependências do Palácio Velho, antigo Palácio do Governo. Em seguida, no ano de 1915, mais uma mudança ocorreu e a sede azulina passou a funcionar em um prédio na Praça da Independência, antiga Praça da Cadeia, pertencente ao Tiro de Guerra. Foi aí, inclusive, que o time realizou seus treinos e jogos. O primeiro jogo dos azulinos foi contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife e os azulinos venceram por 3 a 0.
Dois anos após a fundação, aconteceu a primeira modificação do nome do CSA que, de Centro Sportivo Sete de Setembro passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em 1915, numa homenagem a José Floriano Peixoto, atleta alagoano de destaque nacional. Torcedores azulinos propuseram, em assembleia geral, a mudança do nome do clube e a proposta do grupo foi aceita.
Definitivamente, no dia 13 de abril de 1918, o time mudou mais uma vez a sua razão social e foi batizado, em assembleia geral, com o nome de Centro Sportivo Alagoano, que de imediato passou a se identificar com o povo alagoano.
O Mutange
O Mutange foi inaugurado em 22 de novembro de 1922, tendo sido considerado durante muitos anos o estádio mais moderno do estado, sendo inclusive o único com condições de receber jogos noturnos pelo fato de ter refletores, tendo sediado em 1951 o primeiro jogo internacional em Alagoas, o CSA 1 x 1 Velez Sársfield. Atualmente, o Centro Sportivo Alagoano passou a disputar suas partidas no Trapichão (propriedade do governo estadual) e transformou o Mutange num centro de treinamento.
A marca da rivalidade
A marca da rivalidade. Certa vez, lá pelos anos 30, o CSA enviou ao CRB, um "Ofício-convite" para a realização de uma partida amistosa. O clube da Pajuçara aceitou o desafio, mas, em “Oficio-resposta” solicitava permissão para incluir em sua equipe alguns jogadores de outros times, já que o jogo era amistoso. O CSA, entretanto, não aceitou a proposta e nasceu daí, um desentendimento entre os dois clubes. A partir de então, as hostilidades aumentaram, tornando-se incontroláveis, sobretudo porque explorada pelas crônicas dos jornais, divulgando declarações dos dois presidentes. O Jornal “Correio da Tarde” publicava tudo que dizia Osório Gatto do CSA. O Jornal de Alagoas, por sua vez, publicava os revides de Ismael Acioli do CRB. E um simples “convite” para um jogo amistoso, se transformou numa guerra pessoal. Ao tomar conhecimento numa das crônicas, de uma ofensa direta do presidente azulino, Ismael Acioli se julgou ofendido e resolveu tomar satisfações pessoais. Avisado por amigos do “Correio da Tarde” das intenções de Ismael Acioli, Osório Gatto tratou de se prevenir, armando-se de um revólver. O encontro dois presidente verificou-se em plena rua do Comércio da Capital. Antes mesmo de qualquer diálogo, o presidente do CSA sacou da arma e atirou no presidente do CRB. Um dos disparou atingiu a coxa de Ismael Acioli, que caiu e, logo com a chegada de diversas pessoas, foi transportado para o Pronto Socorro. E a guerra não acabou ali. Enquanto esteve hospitalizado, Ismael Acioli recebeu o apoio irrestrito de todas as facções do clube que dirigia. Tanto que de forma unânime, toda diretoria regateana prometeu publicamente que, se Ismael Acioli viesse a falecer, nenhum membro da diretoria azulina ficaria vivo para contar a história. Ismael Acioli se recuperou gradativamente, ficou fora de perigo e voltou a vida normal. Mas ficou capengando numa das pernas e carregando a bala que o atingiu. Somente anos mais tarde, os dois desportistas, num encontro fortuito, afinal se abraçaram comovidamente. a partir dessa epoca os dois clubes são rivais eternos.
1931 - A rivalidade no aniversário do CSA
A crescente rivalidade entre CSA e CRB culminou em um fato ocorrido em 1931. Para participar da festa de seu aniversário, os azulinos convidaram o time do América de Recife para um jogo amistoso. Tininho, um habilidoso jogador do CSA, era também um verdadeiro líder dentro do clube. Muitas vezes, se transformava em treinador do time. Por todas essas qualidades, Tininho era respeitado pelos dirigentes e querido pela torcida.
Com a intenção de reforçar a equipe, Tininho convidou dois jogadores do CRB para integrar o CSA no jogo contra o América. Zequito Porto e Fonseca eram os convidados. Eles aceitaram e se sentiram honrados em vestir a camisa azulina. No dia 7 de setembro, no Mutange, antes do jogo, compareceram aos vestiários do CSA, os jogadores Zequito e Fonseca que foram recebidos por Tininho. A diretoria azulina já se encontrava nas cadeiras que ficavam nas arquibancadas do Mutange. Ao saber da novidade, os dirigentes mandaram chamar Tininho para informar que não concordavam com a presença dos jogadores do CRB. Afirmavam, inclusive, que temiam a reação da torcida. Pressionado por todos os lados, Tininho mostrou porque era líder, e decidiu – "Ou aceitam Zequito e Fonseca ou eu também não jogarei". Esta decisão aumentou a confusão. Mas, pela personalidade do capitão azulino que assumiu toda responsabilidade, os dois atletas do CRB jogaram e ajudaram o CSA a vencer o América por 4x2. Dois dos gols foram assinalados por Fonseca. Zequito Porto nunca negou que se sentiu orgulhoso ao vestir a camisa do tradicional rival. A rivalidade na época não permitia que fatos como esse pudesse acontecer. Mas, ele conseguiu quebrar esse tabu.
1945 - 22 x 0: a grande goleada
Uma das maiores goleadas do futebol brasileiro e, certamente, a maior do futebol alagoano, teve a participação do CSA. Aconteceu no campeonato alagoano de 1945 - CSA 22 x 0 Esporte.
O CSA tentou transferir o jogo para aceitar um convite e jogar em Garanhuns. O Esporte não aceitou. O mando de campo era do time de Zé Rodrigues que levou o jogo para o campo da Pajuçara. O CSA tentou levar a partida para o Mutange, chegando a oferecer toda a renda para o Esporte. O clube rubro também não aceitou. Comentou-se, na época, que dirigentes e jogadores do clube azulino fizeram um pacto para fazer o maior número de gols possíveis dentro da partida. Na semana do jogo, o Tribunal de Penas da Federação suspendeu quatro jogadores do Esporte. Eles haviam se envolvido no jogo violento da partida contra o Olavo Bilac no domingo anterior. Dirigentes do clube de Zé Rodrigues chegaram a pensar em entregar os pontos. Terminaram desistindo.
No dia 28 de janeiro de 1945, no Estádio Severiano Gomes Filho, jogaram Esporte Clube Maceió e CSA. Zé Rodrigues que tinha problemas na escalação do seu time, foi obrigado a colocar em campo quatro atletas que haviam jogado na partida preliminar: Orlando, Pé de Samba, Mudico e Laurinho. Mesmo assim, os jogadores do CSA não perdoaram. Fizeram 7 gols no primeiro tempo e 15 no segundo.
28 de janeiro de 1945                                     Esporte Clube Maceió Alagoas       0 – 22 AlagoasCSA          Estádio Severiano Gomes Filho, Maceió
                                                                                                  Caio Mario Gol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcado
Dengoso
Gol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcadoGol marcado
Montoni
Gol marcadoGol marcadoGol marcado
Sales
Gol marcadoGol marcadoGol marcado
Ariston
Gol marcado
Valdir
Gol marcado               Árbitro: Waldomiro Brêda
1952 - O Jogo do Xaxado
O clássico contra o CRB da tarde do dia 16 de setembro de 1952 entrou para a história do futebol alagoano e ficou conhecido como o "Jogo do Xaxado". Xaxado é o nome de um ritmo musical do nordeste brasileiro e, na época, era a música do momento das paradas de sucesso. Todo o Brasil dançava o xaxado com Luiz Gonzaga.
O CSA venceu seu mais tradicional adversário pelo placar de 4 a 0. A grande atuação da equipe fez a torcida azulina bater palmas e gritar, ritmicamente, a palavra "xaxado". Curiosamente, o CSA aplicou a goleada justamente no dia do aniversário do rival.
16 de setembro de 1952                                 CRB Alagoas  0 – 4                          AlagoasCSA        Estádio Severiano Gomes Filho, Maceió
Edgar Gol marcadoGol marcado
Dengoso
Gol marcadoGol marcado
Árbitro: Waldomiro Brêda
CRB: - Levino (Luiz), Helio Ramires (Ferrari) e Miguel Rosas, Netinho, Castanha e Moura, Sansão, Arroxelas (Santa Rita), Dario, Mourão (Zé Cicero) e Zeca.
CSA: - Almir, Bem e Arestides, Oscarzinho, Zanélio e Neu, Napoleão (Ié), Biu Cabecinha,
Dida, Dengoso e Edgar (Bemvindo).
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Muitos gols foram perdidos. Dida, depois de driblar toda a defesa do CRB, inclusive o goleiro Levino, quase na linha de gol, preferiu voltar e passar a bola para um companheiro.
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Lauthenay Perdigão, Diretor do Museu dos Esportes.[4]
1973 - Mané Garrincha e o CSA
O grande jogador Garrincha já vestiu a camisa do CSA. Foi somente durante noventa minutos, em partida ocorrida no dia 19 de setembro de 1973, num amistoso contra o ASA de Arapiraca, no Trapichão. Garrincha e Dida jogaram juntos com a camisa azulina. Dias depois, Garrincha jogou outra partida por um clube alagoano, o ASA de Arapiraca.
"Seu Mané" estava se despedindo da torcida brasileira. Seu futebol estava chegando ao fim. Suas pernas tortas já não corriam como antes. Seus dribles já não eram tão eficientes. Mesmo assim, Garrincha jogou e a torcida alagoana entendeu seu drama. Foi intensamente aplaudido em sua noite de despedida.
1980-1983 - Taça de Prata
1980
Era a semifinal da Taça de Prata de 1980. O jogo foi no Estádio Fonte Luminosa e o resultado de 1x0, deu ao time alagoano o direito de disputar o título de campeão da Taça de Prata contra o Londrina e, a sua inclusão, no próximo ano, na divisão de elite do futebol brasileiro.
Para ganhar da Ferroviária o CSA enfrentou muitas adversidades, desde da pressão da torcida local até a visível parcialidade do juiz que, no segundo tempo, expulsou Joca e Alberto Lequelé do clube alagoano. Mesmo com uma ajuda extra, os paulistas não chegaram a meta de Zé Luiz.
No primeiro tempo, a Ferroviária, a rigor, atacou mais que o CSA, entretanto encontrou uma verdadeira barreira na defesa azulina. O CSA, cauteloso, somente ia à frente em contra ataques rápidos e perigosos. E foi assim que aos 39 minutos, Peu lançou para Gilmar que fechava para área e o craque azulino chutou por cobertura e marcou o gol único da partida.
No segundo tempo, a Ferroviária passou a pressionar na base do desespero e teve sua grande chance do empate quando Paulo Borges perdeu uma penalidade máxima. Mesmo com dois jogadores a menos, o CSA soube administrar a vitória.
7 de maio de 1980                                          Ferroviária Alagoas                         0 – 1  AlagoasCSA          Fonte Luminosa, Araraquara
Gilmar Gol marcado
Público: 5.864 pagantes
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos
Ferroviária - Tião, Carlos (João Carlos), Sabará, Sérgio Miranda e Zé Rubens, Nande,. Zé Roberto (Bispo) e Douglas, Paulo Borges, Toninho e Lavinho.
CSA - Zé Luiz, Joca, Paulinho, Dick e Luizinho, Ronaldo Alves, Alberto Carioca e Peu (Rogério), Jorginho, Dentinho (Alberto Lequelé) e Gilmar.
11 de maio de 1980                                        CSA Alagoas   1 – 1                          Paraná Londrina           Estádio Rei Pelé, Maceió (AL)
Dentinho Gol marcado aos 76 minutos de jogo76'
Paulinho Gol marcado aos 85 minutos de jogo85'
Público: 25.659
Árbitro:
São PauloOscar Scolfaro


18 de maio de 1980                                        Londrina Paraná                            4 – 0  Alagoas CSA         Estádio do Café, Londrina (PR)
Zé Antônio Gol marcado aos 26 minutos de jogo26'
Lívio
Gol marcado aos 33 minutos de jogo33'
Paulinho
Gol marcado aos 80 minutos de jogo80' Gol marcado aos 84 minutos de jogo84' (pen.)
Público: 36.489
Árbitro:
Rio de JaneiroJosé Roberto Wright
  • Londrina: Jorge, Toninho, Gilberto, Fernando, Zé Antônio, Vanderlei (André), Éverton, Lívio, Zé Dias (Zé Roberto) e Paulinho. Técnico: Jair Bala
  • CSA: Zé Luís, Joca, Paulinho, Dick, Luisinho, Ronaldo Alves, Alberto Carioca, Alberto Leguelé, Jorginho, Peu e Gilmar. Técnico: Laerte Dória
1982
A decisão da Taça de Prata de 1982 foi entre CSA e Campo Grande do Rio de Janeiro. A primeira partida foi no Estádio Rei Pelé no dia 11 de abril. Ficou conhecido como o "jogo da virada".
Um jogo cheio de grandes lances e a movimentação do marcador mexeu com os nervos da torcida azulina. O CSA começou bem, atacando com velocidade e explorando o lado direito do Campo Grande. Foi assim que o clube azulino chegou ao primeiro gol. Romel lançou Américo em profundidade que foi derrubado na entrada da área. O mesmo Romel cobrou de forma sensacional e abriu a contagem. A partir dos trinta minutos, o Campo Grande passou a dominar a partida e o CSA ficou sem saber o que fazer. O zagueiro Jerônimo começou a fazer bobagens. Fez um gol contra aos trinta e oito minutos. Perdeu a bola na entrada da área e permitiu que o Campo Grande marcasse seu segundo gol, e logo depois os cariocas ampliaram para três a um. Este foi o marcador do primeiro tempo. Os azulinos estavam abatidos, dominados e não demonstravam chance de reagir.
Uma conversa no intervalo, entre o técnico Tadeu e jogadores, mexeu com o ânimo dos jogadores. Zé Carlos entrou no lugar de Freitas e Dentinho substituiu Américo. Duas substituições que mudaram o panorama da partida.
A reação começou aos vinte três minutos. Dentinho sofreu uma falta perto da área. Romel cobrou com categoria: 3x2. Os azulinos jogavam bem, dominavam e os cariocas procuravam manter o resultado. Mais cinco minutos e novamente Dentinho foi derrubado dentro da área. E na área é penalti. O grande nome do jogo, Romel, perdeu a penalidade máxima. Chutou e o goleiro Ronaldo defendeu. O jogo seguiu com o CSA procurando o empate. E ele veio numa bola lançada por Zezinho para a área adversária. Romel dominou e com um leve toque deslocou o goleiro carioca. O empate ainda era bom resultado para o Campo Grande. O CSA, porém, queria mais.
O tempo passava. As oportunidades surgiam e o gol da vitória não chegava. Jorginho se contundiu e teve que sair de campo. O treinador Tadeu José da Costa Lima já tinha feita as duas substituições e o CSA ficou com menos um. Aos trinta e sete minutos uma falta em Dentinho, na entrada da área, criou um pequeno tumulto que culminou com a expulsão do zagueiro Jeronimo. O CSA passava a jogar com nove jogadores. Na cobrança, Ademir tocou para Romel que chutou na barreira. A bola subiu e quando desceu bateu no travessão e voltou para onde estava Zé Carlos, que de cabeça, mandou para as redes do Campo Grande. Estava sacramentada a vitória do CSA. Poucos acreditavam no que viam. A virada de 1x3 para 4x3 estava estampada nos torcedores presentes no Rei Pelé. Logo depois do gol, Dentinho fez falta violenta e foi expulso. Com oito jogadores, foi um sufoco para o CSA garantir o marcador.
  • Campo Grande: Ronaldo, Paulinho, Pirulito, Mauro, Ramírez, Serginho, Lulinha, Pingo (Ailton), Tuchê, Luisinho e Luís Paulo. Técnico: Décio Esteves
  • CSA: Joseli, Flávio, Jerônimo, Fernando, Zezinho, Ademir, Zé Carlos (Josenílton), Veiga, Américo (Freitas), Dentinho e Mug. Técnico: Jorge Vasconcellos
1983
Pela terceira vez o CSA foi para a final da Taça de Prata, novamente ficou com o segundo lugar.
  • Juventus: Carlos, Nelson, Deodoro, Nelsinho, Bizi, Paulo Martins, César, Gatãozinho, Sidnei, Ilo (Bira) e Cândido (Mário). Técnico: Candinho.
  • CSA: Adeíldo, Humberto, Café, Dequinha, Cícero (Veiga), Ademir, Jorginho, Romel, Américo, Josenílton e Jacozinho. Técnico: China
1999 - A Copa Conmebol
Primeira fase
O ano de 1999 foi histórico e inédito para o futebol alagoano. Pela primeira vez, um clube de Alagoas participava de uma competição internacional: a Copa Conmebol.
O regulamento da competição sul-americana naquele ano previa que os representantes brasileiros seriam os campeões de cada competição regional. Como os finalistas da Copa do Nordeste, Vitória e Bahia (campeão e vice, respectivamente), desistiram de participar da Copa Conmebol, a vaga seria destinada então ao 3º colocado do regional, o Sport. Porém, este também recusou o convite, o que levou o CSA a ficar com a vaga, já que havia chegado às semifinais da Copa do Nordeste de 1999.
Na estreia, dia 13 de outubro, o CSA enfrentou no Estádio Rei Pelé o também brasileiro Vila Nova de Goiás. A equipe venceu por 2 a 0, com dez jogadores em campo (o lateral Souza havia sido expulso no primeiro tempo), gols de Missinho e Mazinho. Na partida do dia 20, o Vila Nova delvolveu o placar de 2 a 0, porém o CSA venceu na cobrança de pênaltis por 4 a 3 e avançou à fase seguinte. Pela primeira vez em sua história, o CSA faria uma viagem internacional.
Quartas-de-final
O adversário seguinte foi o venezuelano Estudiantes de Mérida. Entretanto, a diretoria do clube foi surpreendida ao descobrir que a maioria dos seus jogadores não possuía passaporte. Após resolver o problema, a delegação embarcou no ônibus rumo à Mérida, escoltado por dois batedores.
No confronto na Venezuela, em 3 de novembro, um empate sem gols. Em Maceió, dia 9, o CSA derrotou o adversário por 3 x 1. Durante a partida, o árbitro paraguaio Bonifacio Núñez expulsou seis jogadores, sendo quatro do Estudiantes de Mérida e dois do CSA. Mimi abriu o placar logo aos 4 minutos de jogo, cobrando pênalti. O time venezuelano empataria aos 23 minutos, através de Ruberth Morán, também convertendo a penalidade. Pouco tempo depois, Márcio Pereira fez outro gol para o CSA, em cobrança de falta. A bola ainda desviou no zagueiro Gavidia, do Estudiantes de Mérida, antes de entrar. Márcio Pereira faria mais um, classificando a equipe à fase seguinte.
Semifinal
Na semifinal, outro clube brasileiro no caminho do CSA: o São Raimundo-AM. Em Manaus, derrota azulina por 1x0, dia 17 de novembro. A partida de volta foi dramática. No dia 24 de novembro, jogando em casa, o CSA abriu o marcador aos 14 do primeiro tempo, com um gol de Fábio Magrão. Para desespero dos cerca de 18 mil torcedores que lotavam o Rei Pelé, o São Raimundo igualou o placar aos 20 minutos, em falha da defesa do CSA, que Marcelo Araxá soube bem aproveitar. O resultado eliminava o Azulão. O CSA ainda empatou no último minuto de jogo, após uma falha do goleiro do São Raimundo, que deixou a bola escapar. O zagueiro Givago empurrou-a para as redes e garantiu que a decisão fosse para os pênaltis. O CSA levou a melhor na cobrança de pênaltis, alcançando um feito inédito. Nenhum outro clube do Nordeste havia conseguido estar em uma decisão de competição sul-americana.
Final
A decisão foi contra o Club Atlético Talleres, que fazia boa campanha no Campeonato Argentino daquele ano.
Na primeira partida da final, dia 1º de dezembro, o CSA surpreendeu e aplicou 4 a 2 no adversário, ficando muito perto da conquista. Missinho marcou 3 gols para o CSA, Fabio Magrão marcou outro, enquanto que Aguilar e Astudillo descontaram para o Talleres.
Na Argentina, o CSA sentiu a catimba do adversário logo no desembarque na cidade de Córdoba. Os dirigentes do CSA foram abordados por representantes do Talleres, que afirmavam ter interesse no lateral-esquerdo Williams e em outros jogadores do clube. Também não foi permitido ao CSA treinar no Estádio Olímpico de Córdoba. Eram demonstrações claras da guerra que o clube alagoano enfrentaria na grande decisão do dia 8 de dezembro.
Com apenas quatro minutos de jogo, o CSA já estava com dez em campo. O juiz paraguaio Ricardo Grance expulsou Fábio Magrão por reclamação. O CSA sentiu-se intimidado com a pressão feita pelos argentinos e o técnico Otávio Oliveira recuou o time todo. A modificação no esquema tático do time não obteve êxito: aos 39 minutos, Ricardo Silva abriu o placar para o Talleres. No segundo tempo, Gigena ampliou. E como que dando um tiro de misericórdia, Maidana de cabeça fez 3 x 0. No resultado agregado, o Talleres ficou com o título. Terminava assim o sonho do CSA de se tornar a primeira equipe do Nordeste brasileiro a conquistar uma competição internacional.
2003 e 2009- A queda do CSA para a "Segundona"
O CSA entrou em campo num domingo, no Rei Pelé, precisando derrotar o rival CRB, e dependia também do Murici não ganhar do CSE. Nenhum resultado foi favorável, e a fragilidade da equipe fez com que o CRB ganhasse a partida.
Logo no começo do jogo, o CRB marcou o primeiro gol, através de Binho, ao receber passe de Marcelinho. O CSA reagiu para empatar aos 24 minutos, num cruzamento de Ramon. Alessandro se antecipou ao zagueiro Carlão e cabeceou no ângulo esquerdo de Wanderley. Aos 39 minutos, Gaspar foi à linha de fundo e cruzou da esquerda para Marcelinho marcar de cabeça.
No segundo tempo, logo aos três minutos, Reinaldo, que entrou no intervalo no lugar de Ailton, desviou um cruzamento de Marcelinho para marcar o terceiro. O quarto gol foi quatro minutos depois, num pênalti cometido pelo goleiro Santos sobre Reinaldo. Marcelinho cobrou com perfeição. Aos 43 minutos, o zagueiro Carlão colocou a mão na bola dentro da área, sendo expulso. O pênalti foi cobrado e convertido por Nélson.
O CRB precisava vencer e venceu, 4x2, sobre o CSA, assegurando sua classificação para o quadrangular decisivo do Estadual - 2003, sendo beneficiado também pela derrota do CSE para o Murici. Os dois resultados foram ruins para o CSA, que foi rebaixado para a segunda divisão do ano seguinte só conseguindo retornar para a primeira divisão em 2005.
  • CRB – Wanderley; Saulo, Bruno, Róbson e Edílson; Carlão, Gaspar, Marcelinho (Fernando Pilar) e Eduardo Potiguar (Paulo Roberto); Binho e Ailton (Reinaldo).
  • CSA – Santos; Edmílson, Sinval (Bel), Alex Martins e Ramon; Nélson, La Bamba, Cassio (Jairon) e Da Silva (Sandrinho); Tiago e Alessandro.
  • Árbitro – Jorge Luiz da Silva.
No ano de 2009, novamente contra o seu maior rival, o CSA entra em campo precisando vencer para assim poder escapar do tão temido rebaixamento. Mas o CSA não conteve seu maior rival e perdeu a partida por 2X1, sendo o último gol feito por Da Silva, ex-jogador do CSA, que teve que amargar o rebaixamento e as vaias da torcida pelo segunda vez em sua história.
CSA elimina o Santos
Correndo o risco de ser rebaixado a segunda divisão alagoana, o CSA teria uma dura missão na Copa do Brasil. Eliminar o Santos. A situação ficou ainda mais difícil com o empate em 0x0 no Estádio Rei Pelé. Mas na segunda partida o CSA entrou determinado e derrotou o Santos na Vila Belmiro por 1x0 e assim eliminou a equipe paulista, que foi finalista do Campeonato Paulista de 2009.
2008: Campeão Alagoano
Em 2008 o CSA põe fim ao jejum de 9 anos sem títulos na primeira divisão, conquistando o Campeonato Alagoano. A equipe bateu o ASA na decisão. No primeiro jogo o azulão derrotou a equipe alvinegra por 2 x 1 no Fumeirão, em Arapiraca. Coube ao CSA jogar pelo empate no segundo jogo. O Azulão cumpriu sua missão. Com um empate por 2 x 2 no Rei Pelé o CSA garantiu o título de campeão alagoano de 2008.
2010 - Presente
No ano de 2010 o CSA foi a semifinal da Copa do Nordeste e foi campeão do Campeonato Alagoano - Série B, pela segunda vez em sua história.
Em 2012 o CSA fazia uma boa campanha na Série D, mas foi eliminado pelo Sampaio Corrêa.
Em 2013 o time azulino foi vice-campeão do Campeonato Alagoano no ano de seu centenário. A final foi contra o CRB, que venceu nos pênaltis. Na Copa do Brasil de 2013 foi eliminado em casa na primeira fase pelo Cruzeiro.
Em 2014 disputou a Copa do Nordeste, o Campeonato Alagoano e a Copa do Brasil. O CSA não teve êxito em nenhuma dessas competições. Perdeu o estadual na primeira fase, caiu nas quartas da Copa do Nordeste, e na primeira fase da Copa do Brasil.
Em 2015 foi finalista do primeiro turno do Campeonato Alagoano, mas perdeu a final para o ASA de Arapiraca nos pênaltis. No segundo turno o CSA foi semifinalista, mas foi eliminado pelo Coruripe, sendo derrotado nos dois jogos por 2x1, assim ficou sem a vaga no Campeonato Brasileiro - Série D, e sem a vaga na Copa do Brasil.
Em 2016 o CSA tinha tudo para voltar a ser campeão do Campeonato Alagoano. Dono da melhor campanha na primeira fase (10 jogos, 9 vitórias e 1 empate) e no hexagonal final (5 jogos, 4 vitórias e 1 derrota), o CSA contava com um time forte, com jogadores técnicos, e chegava à decisão como o grande favorito ao título, depois de eliminar o Murici na semifinal. Entretanto na final o time azulino não foi capaz de superar o seu rival, CRB, perdendo por 2 a 0 o primeiro jogo e por 1 a 0 no jogo de volta. O jogo de volta ficou marcado por um episódio de violência onde torcedores invadiram o campo de jogo e proporcionaram cenas de agressões.[5]
Curiosidades
  • No CSA já passaram grandes profissionais, como exemplo o ex-presidente da república Fernando Collor de Mello que já foi presidente do mesmo.
FERNANDO COLLOR DE MELLO

  • O cantor Djavan quando garoto, já jogou no clube, mas a música o tirou do futebol.
  • O técnico campeão mundial com a Seleção Brasileira Luiz Felipe Scolari foi campeão alagoano em 1981 jogando na posição de zagueiro. No ano seguinte após abandonar a carreira, começou a ser técnico no próprio CSA, onde foi campeão mais uma vez.
  • O meia luso-brasileiro Deco também já passou pela equipe. Após começar a carreira profissional no Corinthians foi transferido para o CSA, onde foi destaque e logo em seguida foi revelado para o mundo.
  • O CSA revelou grandes jogadores como por exemplo o atacante Dida que era o camisa 10 do Brasil, titular absoluto até a Copa de 1958. Uma contusão (que hoje teria uma recuperação bem rápida) o deixou no banco de reservas e abriu vaga para o jovem Pelé. Também foi revelado pelo CSA o goleiro Flávio, único jogador que ganhou todas as divisões do Campeonato Brasileiro (exceto a então inexistente Série D). Outra cria do CSA foi o atacante Pêu e os meias Souza, Cleiton Xavier e Adriano Gabiru, este último que fez um dos gols mais importantes da história do Internacional, na vitória por 1 a 0 diante do poderoso Barcelona pelo Mundial de Clubes de 2006.

·         Títulos

·         Futebol Profissional

ESTADUAIS
           Competição           Títulos  Temporadas
Brasão do Estado de Alagoas.svg  Torneio Início de Alagoas   14           1927, 1928, 1929, 1930, 1933, 1935, 1940, 1946, 1949, 1957, 1961, 1965 e 1972
                                                                    
DESTAQUES
           Competição           Posição Temporadas
           Copa Conmebol     2º          1999
B Series Brazilian Championship Trophy.png     Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B  2º         1980, 1982 e 1983
                                                                    
OUTRAS CONQUISTAS
           Competição           Títulos  Temporadas
Alagoas     Campeonato Alagoano - 2ª Divisão    2          2005 e 2010
Mais jogos e gols
Pos.  Nome                          Posição                Período                         Jogos
1       BrasilCatanha                 Atacante              1993-1994 e 2010         62
2       BrasilJeferson[8]            Goleiro                 2009-2011 e 2015-presente  60
3       BrasilAnderson Canhão  Volante                2009–2010                    58
4       BrasilFlávio                    Goleiro                 2012-2013                     56
5       BrasilAlisson                  Atacante              2010-2014                     48
6       BrasilLeandro                 Zagueiro               2012-2013                     46
7       BrasilAnderson Paraíba  Goleiro                 2010-2011                     40
8       BrasilElyeser                   Volante                2013 e 2015                   38
9       BrasilPaulinho                Lateral Esquerdo 2010, 2013 e 2015         36
         BrasilSinval                    Zagueiro               2010 e 2012-2013         36
         BrasilWashington           Meia                     2012-2013                     36
Pos.  Nome                             Período                    Gols
1       BrasilCatanha                     1993-1994 e 2010     60
2       BrasilRômel[9]                    1981–1983                56
3       BrasilZé Maria                   1945-1950                55
4       BrasilPêu[10]                       1976-1981 e 1991-1994 49
         BrasilDentinho[11]              1980-1986                49
6       BrasilJacozinho[12]             1981-1985                32
7       BrasilGilmar                       1979                          26
8       BrasilAnízio                       1930-1937                25
9       BrasilFernando Ferretti[13] 1975-1976                24
         BrasilAlexsandro               2005-2007 e 2010     24
Grandes ídolos Azulinos
  BrasilArcanjo
  BrasilBandeira
  BrasilCafé
  BrasilCanhoteiro
  BrasilCão
  BrasilCarijó
  BrasilEspanhaCatanha
  BrasilDida
  BrasilFlávio
  BrasilJacozinho
  BrasilJaú
  BrasilJedir
  BrasilLino
  BrasilMisso
  BrasilNeu
  BrasilOtávio
  BrasilParanhos
  BrasilPaulo Mendes
  BrasilPêu
  BrasilPinga
  BrasilOséas
  BrasilOrizon
  BrasilSoareste
  BrasilTadeu
  BrasilTonho Lima
  BrasilWilson
  BrasilZé Galego
  BrasilZé Maria
  BrasilZé Preta

Símbolos

Escudo
O escudo[15] estilizado do CSA consiste em:
  • No canto superior esquerdo, as iniciais “CSA” entrelaçadas (CSA – Centro Sportivo Alagoano)
  • Uma faixa com o lema do clube: “União e Força”
  • Listras azuis e brancas, as cores oficiais do CSA
Mascote
Estatuto do CSA, "art. 5º, IV - o mascote é a águia (ave), denominada de Azulão
Bandeira
Bandeira oficial do CSA com listras horizontais em azul.[16]
CSA 1922 nove anos após a sua fundação Foto Museu dos Esportes de Alagoas

CSA 1923 em pé  Bráulio Alírio Murilo Odulfo e Nelcino Ajoelhados Campelo Mimi e Geraldo Sentados Hilário Mendes e Osvaldo museu dos esportes

 CSA 1931 Em pé Mendes Zequito DocaLoureiro JoãoReis Netário e Tininho Ajoelhados Fontan ArturReis e Roberto Sentados barthô e fonseca Foto museu dos esportes de alagoas

CSA 1941 

CSA 1949 - campeão em pé doquinhatécnico nivaldo castelar euclides carijó jau paulomendes e segismundo agachados luda tonheiro cão macaquinho e zé maria foto museu

CSA 1951 VERSUS VELEZ SARSFIELD DA ARGENTINA

LANCE DO JOGO : CSA 1 X 1 VELEZ SARSFIELD (ARGENTINA)

EMPATE CSA X VELEZ 1951

CSA 1951 paulomendes carijó nildo zanélio neu e edezionunesedinho biu cabecinha zémaria edgar e pitota foto museu

CSA 1952 campeão em pé neu bemvindo dengoso mogi dudu e zanélio agachados biu cabecinha edgar déo e oscarzinho

CSA 1953

CSA 1955  Campeão em pé oscarzinho tadeu jedir epaminondas nivaldo yantay e orizon agachados perereca italo davino bemvindo e zeca foto museu

CSA 1955

CSA 1955

CSA 1955

CSA 1957 

CSA 1958 

CSA 1959 em pé marreco almir chiquinho zanélio paulosantos e beto agachados santos perereca humaitá deda e tonholima foto museu



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